sexta-feira, 28 de fevereiro de 2014

Conab identifica desvio de 13 mil toneladas de milho em Sinop

Conab identifica desvio de 13 mil toneladas de milho em Sinop 28/02/2014 14:30 As ações de fiscalização de estoques públicos da Companhia Nacional de Abastecimento foram concluídas nesta sexta-feira (28/02). Nesta primeira etapa, foram vistoriados 118 armazéns dos estados de Mato Grosso, Minas Gerais, Paraná, São Paulo e Tocantins. Os fiscais da Companhia identificaram um desvio, no Mato Grosso, de 13,7 mil toneladas de milho. O produto, estimado em R$ 3,7 milhões estava depositado em uma unidade armazenadora privada no município de Sinop. Os fiscais da Companhia identificaram um desvio, no Mato Grosso, de 13,7 mil toneladas de milho. O produto, estimado em R$ 3,7 milhões estava depositado em uma unidade armazenadora privada no município de Sinop. A Conab já informou o desvio ao Ministério Público e à Polícia Federal e trabalha com os órgãos estaduais e federais para rastrear o produto. A armazenadora que praticou o desfalque está impossibilitada de operar com a Conab por dois anos e terá que restituir o estoque inicial em dinheiro ou em produto. Também no Mato Grosso, foi verificada perda de 5,3 mil toneladas de produtos. O registro de perda durante o armazenamento, ou seja, uma redução do estoque, é natural. A perda pode ser quantitativa, quando é detectada a queda de peso do produto em função da atividade respiratória e da diminuição do teor de umidade dos grãos, ou qualitativa, quando ocorre a depreciação das características iniciais do produto. Cerca de 22 profissionais estiveram envolvidos na primeira etapa de fiscalização. Até o final deste ano, outras sete rodadas de fiscalizações estão programadas, além das operações especiais conforme demanda dos programas operados pela Companhia. Fonte: Só Notícias/Agronotícias com assessoria (foto: Só Notícias/arquivo

Superávit primário do setor público para janeiro é o menor em três anos

Superávit primário do setor público para janeiro é o menor em três anos 28/02/2014 17:30 O superávit primário do setor público em janeiro foi o menor para o mês dos últimos quatro anos, informou o Banco Central (BC). No mês passado, União, estados, municípios e estatais economizaram R$ 19,921 bilhões. O valor é 34,1% menor do que o registrado em janeiro do ano passado e o mais baixo para o mês desde 2011. O Governo Central (Tesouro Nacional, Banco Central e Previdência Social) economizou R$ 12,549 bilhões. Os governos regionais obtiveram superávit primário de R$ 7,241 bilhões, dos quais R$ 6,076 bilhões corresponderam aos estados e R$ 1,165 bilhão aos municípios. Embora estejam desobrigadas de contribuir com o esforço fiscal, as estatais economizaram R$ 131 milhões. O superávit primário é a economia de recursos para pagar os juros da dívida pública. O esforço fiscal permite a redução, no médio e no longo prazo, do endividamento do governo. No primeiro mês do ano, o Governo Central economizou 51,8% a menos que em janeiro do ano passado. O esforço fiscal dos estados e municípios, no entanto, subiu 71,9% na mesma comparação e atingiu o maior valor para todos os meses desde o início da série histórica, em 2001. Segundo o chefe adjunto do Departamento Econômico do Banco Central, Fernando Rocha, o recorde dos governos regionais foi influenciado pelo aumento das transferências do Tesouro Nacional aos estados e municípios em janeiro. Ele ressaltou que os repasses maiores para as prefeituras e os governos estaduais não interferiu no esforço fiscal total do setor público. Afetou apenas a composição do superávit primário. Os números do Banco Central diferem dos valores divulgados nesta manhã pelo Tesouro Nacional por dois motivos. Em primeiro lugar, o resultado do BC considera o esforço fiscal dos estados, municípios e das empresas estatais. Segundo, os números da autoridade monetária são calculados com base numa metodologia diferente, que leva em conta a variação do endividamento dos entes públicos, em vez dos gastos no orçamento. Para 2014, a meta cheia de superávit primário, incluindo estados e municípios, é R$ 167,4 bilhões (3,1% do PIB). Somente para o Governo Central, a meta é menor e soma R$ 116,1 bilhões (2,2% do PIB). No entanto, na semana passada, o ministro da Fazenda, Guido Mantega, anunciou que o objetivo fiscal de todo o setor público, neste ano, totaliza R$ 99 bilhões (1,9% do PIB), o mesmo percentual registrado em 2013. A redução da meta de superávit primário foi possível por causa do mecanismo que permite o abatimento, do esforço fiscal, de até R$ 58 billhões dos gastos com o Programa de Aceleração do Crescimento (PAC). Além disso, desde o ano passado, o governo federal não está mais obrigado a cobrir o desempenho fiscal dos estados e municípios, caso os governos regionais economizem abaixo da meta. Fonte: Agência Brasil

Arroba do boi gordo seque acima de R$ 100 em Mato Grosso

Arroba do boi gordo seque acima de R$ 100 em Mato Grosso 28/02/2014 16:58 Apesar da lentidão nos negócios verificada nesta manhã de sexta-feira, nove praças pecuárias registraram alta para a arroba do boi gordo. Em São Paulo, a referência do animal terminado está em R$120,00/@, à vista. Nas ofertas de compra abaixo deste valor os negócios têm travado. Além da baixa disponibilidade de animais terminados, a necessidade dos frigoríficos em antecipar as compras da semana do carnaval colaborou com a firmeza do mercado. Para os próximos dias, novas altas não estão descartadas. Existe dificuldade em adquirir animais, especialmente em grandes lotes. Em Mato Grosso do Sul, valorização nas três praças. A pressão compradora dos frigoríficos paulistas vem colaborando com as altas. No mercado da carne, ligeira alta no preço do boi casado, puxada pelo dianteiro. Apesar de as vendas não serem abundantes, o melhor escoamento desta peça tem dado sustentação aos preços. Expectativa de firmeza nas cotações em curto prazo. Boi Gordo - Scot ConsultoriaFonte: Scot Consultoria (*Preços para descontar o Funrural) - (**Região de Cuiabá inclui Rondonópolis) - (***prazo de 20 dias) Município Boi Gordo - (R$/@ - à vista) Boi Gordo - (R$/@ - prazo 30 dias) Vaca Gorda (R$/@ - à vista) SP Barretos 120,00 121,00 110,00 SP Araçatuba 120,00 121,00 110,00 MG Triângulo 108,00 110,00 99,00 MG B. Horizonte 103,00 105,00 96,00 GO Goiânia 108,00 110,00 100,00 GO Reg. Sul 109,00 111,00 103,00 MS Dourados 114,00 115,00 107,00 MS 114,00 115,00 105,00 MS Três Lagoas 113,00 114,00 105,00 RS Oeste (kg)* 4,10 4,15 3,90 RS Pelotas (kg)* 4,10 4,15 3,90 Bahia Sul 100,00 102,00 96,00 MT Norte 100,00 102,00 92,00 MT Sudoeste 105,00 107,00 96,00 MT Cuiabá** 107,00 108,00 99,00 MT Sudeste 102,00 104,00 96,00 Paraná Noroeste 118,00 119,00 110,00 SC Oeste*** 120,00 122,00 115,00 PA Marabá 105,00 107,00 95,00 PA Redenção 104,00 106,00 95,00 PA Paragominas 106,00 108,00 99,00 RO Sudeste 109,00 110,00 100,00 TO Sul 101,00 103,00 94,00 TO Norte 103,00 105,00 93,00 Rio de Janeiro 107,00 109,00 98,00 Fechamento: 28/02/2014 Fonte: Assessoria

Soja fecha com forte alta em Chicago e no mercado brasileiro

Soja fecha com forte alta em Chicago e no mercado brasileiro 28/02/2014 16:47 Os fundamentos prevaleceram e os futuros da soja negociados na Bolsa de Chicago encerraram o pregão regular desta sexta-feira (28) com forte alta. Os primeiros vencimentos fecharam o dia com mais de 20 pontos positivos e o maio/14, referência para a safra brasileira e vencimento mais negociado atualmente, valendo US$ 14,14. No mercado brasileiro, mesmo em época de colheita, os preços também seguem bem sustentados e registram uma semana positiva nas principais praças de comercialização do país. De acordo com um levantamento da Safras & Mercado, em Cascavel/PR, a saca de soja subiu de R$ 61,00 para R$ 67,00; em Rondonópolis/MT, de R$ 56,00 para R$ 61,00 e em Passo Fundo/RS de R$ 66,00 para R$ 71,00. No Porto de Rio Grande, a soja terminou a semana valendo R$ 75,00, subindo 4,17% em relação ao fechamento anterior. De um lado, as condições climáticas desfavoráveis na América do Sul. Alguns estados continuam amargando perdas em suas safras em função da recente e severa estiagem. Um levantamento da consultoria Safras & Mercado, divulgado nesta sexta, reduziu sua projeção para a colheita brasileira de soja para 86,14 milhões de toneladas, contra sua estimativa inicial de 86,14 milhões de toneladas. Ao mesmo tempo, as perdas têm sido ainda mais graves em função do excesso de umidade no estado do Mato Grosso, maior produtor brasileiro. As chuvas constantes têm prejudicado a qualidade dos grãos a serem colhidos, além de atrasarem os trabalhos de campo e, consequentemente, a chegada da safra matogrossense ao mercado. A Safras reduziu sua projeção para a produção do estado de 27,55 milhões para 26,72 milhões de toneladas. O problema se estende para outras localidades como Uruaçu, Goiás, por exemplo, onde antes o problema era a seca. Não só o Brasil, mas também Argentina e Paraguai seguem amargandos prejuízos por conta das condições climáticas adversas. Segundo informações de um produtor de Santa Rosa Del Monday, no Paraguai, as perdas já se aproximam de 40% em sua região nas lavouras mais tardias. Os problemas com a oferta não vêm só da América do Sul e, a cada dia, a escassez de produto nos Estados Unidos ganha mais atenção dos investidores e foco dos negócios, principalmente no mercado internacional. A atual projeção do USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos) é de que o país exporte na safra 2013/14 41,1 milhões de toneladas. No entanto, o volume de soja comprometido já passa de 43 milhões de toneladas e os embarques efetivos já somam mais de 35 milhões de toneladas e o ano comercial se encerra somente em agosto. O departamento norte-americano anunciou a venda de 120 mil toneladas para o Egito, com entrega na safra 2014/15 e a notícia também foi positiva para o mercado nesta sexta-feira. Fonte: Notícias Agrícolas

Rally Soja Livre entrega caminhonete e cestas básicas em Lucas do Rio Verde

Rally Soja Livre entrega caminhonete e cestas básicas em Lucas do Rio Verde 28/02/2014 16:30 A comissão organizadora do 2º Rally Soja Livre de Regularidade entregou em Lucas do Rio Verde, as chaves de uma pick-up Montana com valor estimado em R$ 39 mil, cujo sorteio contemplou Lauro e Roberto, que já retirou o prêmio e afirmou que será vendido. A solenidade aconteceu na quarta-feira (26), no entanto, o rally foi realizado entre os dias 17 de 18 de janeiro, com objetivo aprimorar o conhecimento dos produtores através de uma competição divertida e muito saudável. Também entregues 28 cestas para o município. “Esta ideia de levar os produtores para conhecer outras regiões e apresentar os resultados de cultivares de soja é excelente. Eu já tinha participado do primeiro rally e com certeza estarei na próxima edição”, ressaltou Lauro. No total, foram arrecadadas 83 cestas, distribuídas proporcionalmente nas cidades dos participantes. O destino dos alimentos será de responsabilidade da Secretaria Municipal de Cidadania e Habitação do município. “Este tipo de evento com cunho social nos agrada muito, pois conseguimos ver a mobilização dos produtores para com as causas sociais. As cestas adquiridas, serão destinadas a famílias com maior vulnerabilidade social da própria cidade”, diz a Coordenadora do CRAS, Gisele Belloti. O sucesso das duas edições e a animação dos produtores que a cada ano participam do rally, são alguns dos motivos para a continuidade da realização do Rally Soja Livre, promovido Programa Soja Livre. “Nossa equipe vai planejar um novo trajeto com mais aventura e conhecimento técnico. A expectativa é realizar o rally em um único dia, para não atrapalhar a rotina dos produtores que precisam cuidar dos afazeres na propriedade, e deste modo esperamos a participação de mais agricultores”, disse José Henrique Hasse, diretor executivo da Coodeagri. Rally- Em sua segunda edição, o Rally Soja Livre contou com um percurso de 750 km, desde Sinop até Campo Novo do Parecis. Os produtores percorreram áreas plantadas com soja convencional, além de muitos quilômetros em estradas de chão, o que rendeu aventura e adrenalina de sobra aos competidores. Fonte: Assessoria

Agentes da cadeia leiteira conhecem tecnologias para a melhoria da produção

Agentes da cadeia leiteira conhecem tecnologias para a melhoria da produção 28/02/2014 16:19 A vontade de conhecer as tecnologias da Embrapa Rondônia (Porto Velho, RO) para o aprimoramento da cadeia leiteira no estado foi mais resistente que a forte chuva que caiu sobre a capital rondoniense na manhã dessa quarta-feira, 24/02. Sob a chuva que não dava trégua, cerca de 170 produtores, estudantes e profissionais participaram do Dia de Campo de Sistema de Produção de Leite, no Campo Experimental de Porto Velho. Os participantes percorreram quatro estações, nas quais os pesquisadores e analistas da Embrapa apresentaram soluções para recuperação e manejo de pastagens, suplementação alimentar, controle da mastite e boas práticas reprodutivas. De acordo com o chefe de Transferência de Tecnologia da Embrapa Rondônia, Samuel Oliveira, o evento foi uma vitrine para a capital e o estado das tecnologias ofertadas pela Embrapa e, ao mesmo tempo, uma forma de mostrar a disponibilidade e o compromisso da Unidade para com toda a cadeia produtiva do leite. Samuel Oliveira avaliou a presença forte do público com grata surpresa, considerando as condições adversas de tempo e a cheia histórica do rio Madeira, que tem isolado bairros e distritos da capital e municípios de Rondônia. “A resposta do público, com expressivo comparecimento, revela a grande demanda para o sistema produtivo do leite também na região de Porto Velho, em especial, em relação às tecnologias para agricultura familiar que atua na produção de leite. Para nós é motivo de muito orgulho e também aumenta nossa responsabilidade, em fornecer respostas à sociedade”, reforçou Oliveira. Essa percepção para as necessidades da agricultura familiar, analisa Samuel, mostra a sintonia da Embrapa com a representação da cadeia produtiva do leite em Rondônia. No dia de campo, a maioria do público de produtores, era oriunda da agricultura familiar e não por acaso, pois o setor leiteiro tem forte impacto econômico e social no estado e está entre os principais meios de sobrevivência da população rural de Rondônia, estando presente em aproximadamente 83% dos estabelecimentos rurais, em sua maioria de cunho familiar, de acordo com dados do IBGE. Fonte: Assessoria

Safra recorde de grãos e fibras garante crescimento de 7% da agropecuária

Safra recorde de grãos e fibras garante crescimento de 7% da agropecuária 28/02/2014 15:55 O bom desempenho da safra de grãos e fibras, com produção recorde de 186,7 milhões de toneladas, garantiu o crescimento de 7% do Produto Interno Bruto (PIB) da agropecuária em 2013. O setor foi o principal responsável pela expansão de 2,3% do PIB do país no ano passado, segundo dados divulgados nesta quinta-feira (27/2) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Segundo análise da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), os produtos que mais contribuíram para a expansão da agropecuária foram a soja, que também registrou safra recorde (81,4 milhões de toneladas), e o milho primeira e segunda safra, que juntos alcançaram 80,2 milhões de toneladas, e a cana-de-açúcar, cuja produção totalizou 588,9 milhões de toneladas. No quarto trimestre de 2013, o setor teve elevação de 2,4% em relação ao mesmo período de 2012. Na comparação com o terceiro o terceiro trimestre do ano passado, o crescimento foi nulo, em razão da entressafra na maioria das culturas, provocando uma desaceleração sazonal nos últimos três meses do ano, confirmando as estimativas divulgadas no final do ano passado, explica a CNA. Para 2014, a expectativa é de que a agropecuária mantenha o mesmo ritmo observado em 2013. No entanto, alerta a entidade, “as irregularidades climáticas observadas desde o início do ano terão efeito negativo sobre a produtividade das lavouras”. De acordo com a CNA, a escassez de chuvas tende a afetar as lavouras de grãos no Paraná, Rio Grande do sul, Goiás e oeste da Bahia. Já em Mato Grosso, o excesso de chuvas pode prejudicar a produtividade e reduzir também a qualidade dos grãos em áreas onde a colheita ainda não foi feita, além de comprometer o plantio da safrinha de milho e o desenvolvimento da safra de algodão. Fonte: Assessoria (foto: Assessoria) « Mais notícias INÍCIO | NOTÍCIAS | COTAÇÕES | Vídeos | Artigos | contato | Login / Cadastro | SÓ NOTÍCIAS Todos os direitos reservados

Vereador pede ao DNIT modernização nos trevos na BR-163 em Sinop

Vereador pede ao DNIT modernização nos trevos na BR-163 em Sinop 28/02/2014 15:39 O vereador Fernando Assunção (PSDB) solicitou ao Departamento Nacional de Infraestrutura e Transportes (DNIT) que faça um estudo de modernização na BR-163. O pedido é para que os engenheiros do órgão federal analisem os trevos de acesso à cidade pela rodovia no entroncamento com as avenidas Tarumãs e Jatobás, onde cruzam com as ruas Ênio Pipino e João Pedro Moreira de Carvalho. Conforme o parlamentar, é grande o fluxo de veículos nos acessos que levam aos bairros como Botânico, Paraíso, Jacarandás, entre outros, e o objetivo é reduzir os riscos de acidentes. “Devido ao alto índice de ocorrência, grande grau de acidentes e modernidade do trânsito nos locais citados”, justificou lembrando que a instalação de lombadas eletrônicas, que também foram solicitadas, ajudará na redução de acidentes. Fonte: Só Notícias/Agronotícias com assessoria

Projeto em MT incentiva filhos de agricultores continuarem no setor

Projeto em MT incentiva filhos de agricultores continuarem no setor 28/02/2014 15:19 Depois do sucesso do ano passado, a Federação da Agricultura e Pecuária de Mato Grosso (Famato) e o Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar-MT) darão continuidade ao projeto “Futuros Produtores do Brasil” em 2014. A novidade é que neste ano, o projeto será dividido em duas turmas: uma de iniciantes, cujos participantes serão escolhidos pelos Sindicatos Rurais de Mato Grosso, e a segunda com os jovens que participaram da primeira edição do projeto em 2013. Os encontros ocorrerão entre maio e setembro e a programação completa será divulgada em breve. Com foco em incentivar os jovens, filhos de produtores rurais e empresários do agronegócio, a continuarem na atividade agropecuária, o projeto Futuros Produtores do Brasil busca preparar os herdeiros para assumir os negócios da família. De acordo com o presidente do Sistema Famato, Rui Prado, o resultado da primeira turma do projeto foi animador. "Ficamos muito contentes em ver o desenvolvimento e o crescimento dos jovens participantes da primeira edição ao longo dos encontros. O entusiasmo pelo setor foi despertado em muitos daqueles que não pensavam ou tinham dúvidas em dar continuidade aos negócios da família no campo", afirma Prado. A primeira turma, composta por 30 jovens com idades entre 16 e 24 anos e que devem estar cursando o ensino médio ou até o segundo ano da universidade, será formada por participantes indicados pelos Sindicatos Rurais de Mato Grosso com foco em ampliar a visão do agro. Serão quatro encontros em propriedades rurais consideradas referência na produção de grãos e pecuária. Além disso, os participantes visitarão uma cooperativa, a Bolsa de Valores de São Paulo BM&F Bovespa e ao Porto de Santos. A segunda turma, composta pelos jovens que participaram do projeto no ano passado, receberá noções sobre desenvolvimento de carreira, empreendedorismo, desenvolvimento interpessoal entre outros. Neste caso, os encontros serão realizados entre maio e setembro em Cuiabá, São Paulo e Brasília. Fonte: Assessoria

Produquímica participa da Expodireto Cotrijal para ampliar vendas em 30%

Produquímica participa da Expodireto Cotrijal para ampliar vendas em 30% 28/02/14 - 14:35 “A região de Não-me-Toque, no Rio Grande do Sul, é estratégica para a Produquímica, uma vez que é reconhecida como uma zona de alta adoção de tecnologia e altos níveis de produtividade”. A afirmação é de Leo Ely, Gerente Comercial Sul e Mercosul da Produquímica. A empresa participa, de 10 a 14 de março, da Expodireto Cotrijal, e oferece condições especiais para quem visitar o estande. “A feira irá contribuir e muito para o aumento das vendas da linha Kellus e de toda a linha da Produquímica. Com a nossa participação na Expodireto Cortrijal, estamos estimando um crescimento de 30% em 2014 na região”, explica Ely. Durante o evento, a empresa fará, em seu estande, o lançamento oficial da linha Kellus e irá realizar uma série de palestras para produtores e distribuidores, com o objetivo de demonstrar as vantagens e benefícios de utilizar a linha Kellus nas lavouras de soja, milho, feijão, trigo e cevada. Outro tema das conversas será o Programa Nutricional Produquímica. “Esta iniciativa tem trazido incrementos de produtividade na ordem de 15 % para agricultores que adotam 100 % esta tecnologia”, destaca o Gerente Comercial Sul e Mercosul da Produquímica. Além do lançamento oficial da linha Kellus e das palestras, a Produquímica também fará, durante a Expodireto, o lançamento da Campanha de Vendas Sulfurgran, que irá oferecer o melhor preço do ano para agricultores e distribuidores que adquirem o produto. Agrolink com informações de assessoria

PIB e a segunda Revolução Verde

PIB e a segunda Revolução Verde 28/02/14 - 14:31 Ao se festejar a recuperação da economia em 2013, é oportuno refletir sobre o papel decisivo da produção agropecuária para crescimento do País. No ano passado, a economia brasileira cresceu 2,3%. O anúncio do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, IBGE, nesta quinta-feira, 27, deram imediato combustível para declarações entusiasmadas das autoridades governamentais e, de outro lado, considerações mais cautelosas de líderes da oposição. Como lembrou bem a nota oficial da Central Única dos Trabalhadores, o resultado superou o desempenho de países desenvolvidos em 2013, como Estados Unidos e do Reino Unido, que cresceram 1,9%; maior do que o crescimento do PIB da Alemanha, que ficou em 0,4%, maior do que o do Japão, que cresceu 1,6%, e bem melhor do que nos países da Zona do Euro, onde a economia encolheu 0,4%. Já na leitura do senador Aécio Neves (MG), presidente nacional do PSDB, “o desempenho brasileiro é, no acumulado de três anos, o menor entre as principais economias emergentes". De todo modo, o fato que qualquer das frentes políticas hão de concordar é a participação vital para a economia do País, do seu competitivo agronegócio. Entre os setores da economia que contribuíram para a alta, o destaque foi, mais uma vez, a agropecuária, com a impressionante alta de 7% sobre o ano passado. O setor de Serviços teve alta de 2% e a Indústria 1,3%. O crescimento em volume do valor adicionado da agropecuária decorreu do comportamento de várias culturas importantes da lavoura que registraram aumento na estimativa anual de produção e ganhos de produtividade, com destaque para soja (24,3%), cana de açúcar (10%), milho (13%) e trigo (30,4%). Em 2012, o país não resistiu mais aos efeitos deletérios da recessão, e amargou o magro PIB de 0,9%. Se a economia brasileira praticamente estagnou, 2012 foi mais um ano em que o agronegócio carregou nos ombros a balança comercial do País. Em 2013, alavancou a possível retomada do crescimento. Na verdade, a contribuição do campo é expressiva mesmo quando se traça uma linha do tempo bem mais longa. Entre 1992 e 2011, por exemplo, o saldo comercial do agronegócio cresceu 574%; o superávit continuou expressivo mesmo entre 1995 e 2000, quando o conjunto dos demais setores foi deficitário. Portanto, ao se festejar a recuperação da economia em 2013, é necessário reafirmar, com políticas estratégicas e duradouras, o papel decisivo da produção agropecuária para crescimento do País. Resta, aos líderes dentro do governo, e na sociedade civil como um todo, pensarem os rumos econômicos do país de modo a remover antigos entraves que ainda prejudicam a agropecuária de modo a estimular investimentos no setor – dos produtores, das instituições de pesquisa e empresas. De seu lado, esses elos do agronegócio que vêm protagonizando a segunda Revolução Verde continuarão a provar que o crescimento sustentado brasileiro passa, necessariamente, pelas modernas e competitivas lavouras do País afora. *Por Eduardo Daher- economista pela FEA-USP, pós-graduado em administração de empresas pela FGV-SP e diretor-executivo da Associação Nacional de Defesa Vegetal, Andef. Agrolink com informações de assessoria

Produtor deve aproveitar perspectivas de bons preços da soja

Produtor deve aproveitar perspectivas de bons preços da soja 28/02/14 - 13:49 lavouras semeadas com variedades precoces registraram perdas severas e nem mesmo a chuva dos últimos dias é capaz de recuperar, pois coincidiu com o final da floração e abortou parte das vagensAprosoja Brasil Na quinta-feira (27), a Aprosoja Brasil visitou o município de Cruz Alta, no noroeste do Rio Grande do Sul. As lavouras semeadas mais cedo e com variedades precoces registraram perdas severas e nem mesmo a chuva dos últimos dias é capaz de recuperar, pois coincidiu com o final da floração e abortou parte das vagens. Além disso, por causa do tempo seco e das altas temperaturas, os grãos formados perderam qualidade e peso. Já as que foram plantadas mais tarde sofreram menos, mas também tiveram perdas. Na propriedade que visitamos a expectativa era colher 60 sacas, mas o produtor não vai colher mais 20 sacas por hectare. Segundo Décio Teixeira, presidente da Aprosoja-RS, a produtividade na região de Cruz Alta não deve passar de 45 sacas contra uma expectativa inicial de 55 sacas por hectare. Em todo o Estado ele acredita que as perdas podem chegar a 20%. “Em quase 50 anos de lavoura nunca passamos por um período de tempo tão quente como vivemos neste ano. O excesso de calor queimou as folhas. Na minha lavoura eu espero colher entre 40 e 45 sacas por hectare”, conta Teixeira. E o que fazer em um ano de frustração de safra? Para Teixeira, as quebras localizadas da safra 2013/14 dificultam uma ação conjunta das entidades porque são casos específicos. “Uma ação que temos batalhado todo ano é para melhorar o seguro agrícola brasileiro. Precisamos com urgência de um seguro de renda e não apenas que cubra parte dos custos do produtor”, reitera. Ainda segundo o presidente, o produtor gaúcho vai ter uma rentabilidade menor nesta safra por causa dos custos mais altos, mas ele não acredita que a dívida vá aumentar. “As perspectivas de preço são boas, então o produtor precisa aproveitar”, afirma. Aprosoja Brasil

BASF inicia distribuição direta de produtos de proteção de cultivos na Austrália

BASF inicia distribuição direta de produtos de proteção de cultivos na Austrália 28/02/14 - 13:33 Amplo portfólio de soluções melhorará produtividade e qualidade, bem como controle de água e plantas daninhas Mais de dez novos ingredientes ativos serão lançados na Austrália nos próximos dez anos. A BASF, empresa química líder mundial, comemorou ontem a sua entrada no mercado de proteção de cultivos da Austrália. O evento de lançamento contou com a presença de parceiros, agricultores e executivos da BASF e destacou a importância da Austrália como um contribuinte de peso para a agricultura global e para os planos de expansão da BASF na região. “Como produtor e exportador agrícola, a Austrália é um dos mais importantes mercados do agronegócio no mundo,” disse Markus Heldt, presidente mundial da Divisão de Proteção de Cultivos da BASF. “Nossa estratégia é desenvolver soluções para a agricultura sustentável em conjunto com os nossos clientes, que para a Austrália significa parceiros no setor de varejo e agricultores. Acreditamos que podemos atingir melhor este objetivo quando trabalhamos diretamente com nossos parceiros nos mercados locais.” Nos próximos dez anos, a empresa espera lançar mais de dez ingredientes ativos diferentes no mercado australiano. Além do portfólio de fungicidas, herbicidas e inseticidas que a BASF oferece atualmente, os agricultores australianos também terão acesso a soluções para a eficiência na produtividade, no manejo de água e maior qualidade do cultivo. “Estamos fazendo um investimento significativo no setor agrícola da Austrália com uma equipe local especializada dedicada a desenvolver pesquisa e desenvolvimento personalizada e soluções customizadas para os nossos parceiros e agricultores”, afirmou Tony Moskal, responsável pela Divisão Agrícola da BASF na Austrália e Nova Zelândia. “Estamos absolutamente comprometidos em assegurar que os nossos clientes continuem a ter acesso a um portfólio de produtos de nível superior e amplo.” As soluções do portfólio atual da empresa para o mercado australiano incluem fungicidas inovadores que oferecem um excelente controle de doenças e proporcionam uma maior produtividade, tolerância ao estresse e qualidade do cultivo. Para as plantas daninhas de difícil controle, as soluções da BASF incluem o sistema de produção inovador Clearfield® Plus para os cultivos de trigo, assim como o herbicida Sharpen® para o controle de plantas daninhas de folhas largas. A unidade global criada recentemente, Functional Crop Care, também disponibilizará as soluções para os agricultores australianos. O portfólio de produtos desta unidade inclui soluções convencionais e biológicas para sementes, produtos para o melhor manejo de nutrientes e da água, bem como tecnologias para melhorar a saúde e a vitalidade das plantas. “Nós também investiremos em desenvolvimento de outros produtos e serviços, que incluem uma densa rede de ensaios localizados, além de uma equipe de especialistas dedicados ao campo e uma fazenda AgSolution da BASF para respaldar esse compromisso,” disse Moskal. A fazenda AgSolution estará localizada na região nordeste de New South Wales e demonstrará aplicações realistas dos produtos da empresa para os agricultores e os varejistas. Além disso, a BASF disponibilizará uma equipe de especialistas em campo para fornecer treinamento e desenvolvimento de produtos personalizados para os agricultores e os varejistas. A equipe de campo dará assessoria sobre todos os aspectos de desenvolvimento de cultivos e facilitará a troca de experiências e informações entre varejistas, agricultores e especialistas da indústria. Além das soluções da empresa para o setor agrícola, a BASF fornecerá soluções para o controle de pestes urbanas, incluindo Termidor®, indicado para o controle de cupins, e produtos inovadores para a eficiência de recursos e o controle eficaz de insetos. “Nós percebemos grandes oportunidades para o setor agrícola dinâmico da Austrália e queremos ajudar os agricultores a terem mais sucesso em suas operações. É por esta razão que estamos empolgados com a nossa entrada no mercado australiano, que nos permitirá desenvolver em parceria com agricultores e principais varejistas as suas necessidades diárias, além de oferecermos soluções inovadoras que atendam e superem as expectativas da proteção de cultivos,” disse Heldt. As atividades de mercado direto da BASF para a agricultura australiana iniciarão oficialmente em 01 de março de 2014. Agrolink com informações de assessoria

Concluída primeira etapa de fiscalização de estoques públicos

Concluída primeira etapa de fiscalização de estoques públicos 28/02/14 - 14:53 As ações de fiscalização de estoques públicos da Companhia Nacional de Abastecimento foram concluídas nesta sexta-feira (28/02). Nesta primeira etapa, foram vistoriados 118 armazéns dos estados de Mato Grosso, Minas Gerais, Paraná, São Paulo e Tocantins. Os fiscais da Companhia identificaram um desvio, no Mato Grosso, de 13,7 mil toneladas de milho. O produto, estimado em R$ 3,7 milhões estava depositado em uma unidade armazenadora privada no município de Sinop. A Conab já informou o desvio ao Ministério Público e à Polícia Federal e trabalha com os órgãos estaduais e federais para rastrear o produto. A armazenadora que praticou o desfalque está impossibilitada de operar com a Conab por dois anos e terá que restituir o estoque inicial em dinheiro ou em produto. Também no Mato Grosso, foi verificada perda de 5,3 mil toneladas de produtos. O registro de perda durante o armazenamento, ou seja, uma redução do estoque, é natural. A perda pode ser quantitativa, quando é detectada a queda de peso do produto em função da atividade respiratória e da diminuição do teor de umidade dos grãos, ou qualitativa, quando ocorre a depreciação das características iniciais do produto. Cerca de 22 profissionais estiveram envolvidos na primeira etapa de fiscalização. Até o final deste ano, outras sete rodadas de fiscalizações estão programadas, além das operações especiais conforme demanda dos programas operados pela Companhia. CONAB - Companhia Nacional de Abastecimento Autor: Flávia Agnello

28/02/2014 - 18:13

28/02/2014 - 18:13 Prefeitura discute com Estado e população ações para fortalecimento da zona rural de Cuiabá Da Redação - Laura Petraglia Com intuito de desenvolver a agricultura familiar na zona rural da capital, a Prefeitura municipal de Cuiabá tem unido esforços com o governo do Estado no sentido de firmar parcerias para a execução dessas ações. Segundo informações da Prefeitura, dentre as ações em planejamento estão o fortalecimento da piscicultura, através da ampliação do projeto de construção de viveiros de peixes e disponibilização de assistência técnica aos pequenos produtores, a construção de poços artesianos, açudes e reservatórios de água e a implantação de sistema de irrigação das produções. “Estamos trabalhando para promover o desenvolvimento da piscicultura e da agricultura familiar na zona rural e a melhoria das condições de vida da população que reside no local. Para isso, a parceria com o Governo do Estado será fundamental”, declarou o secretário de Trabalho e Desenvolvimento Econômico de Cuiabá, Elias Alves de Andrade. Governo de MT desapropria fazenda de dois mil hectares para assentamento A intenção é ampliar a participação dos produtores da região no abastecimento do Município. “Queremos que os produtores tenham toda estrutura necessária para fornecer suas produções aos mercados locais e às escolas públicas, para a produção de merenda escolar. Dessa forma, todos ganham. Os produtores, que ampliarão sua renda, e as crianças, que terão uma alimentação mais saudável”, acrescentou Elias. A Prefeitura de Cuiabá já construiu 48 viveiros de peixes na zona rural de Cuiabá desde que as obras foram iniciadas, em outubro de 2013. Cada tanque possui 750 m², sendo 50 metros de comprimento, 15 metros de largura e 2,5 metros de profundidade. A iniciativa faz parte do projeto Nosso Peixe, que prevê a construção de 120 tanques e a recuperação de outros 117 que já existem. Além de perfurar os tanques, a Prefeitura também auxilia os piscicultores, orientando-os sobre como manter seus viveiros, quais as especificações dos peixes que devem ser criados no espaço, análise da água, tipo de ração, e depois garantindo a comercialização de seus produtos, através do Caminhão do Peixe.

28/02/2014 - 15:25

28/02/2014 - 15:25 Produção de soja, milho e cana de açúcar impulsiona PIB agropecuário De Sinop - Alexandre Alves Análise da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) aponta que soja, milho e cana de açúcar são os principais responsáveis pelo crescimento de 7% do Produto Interno Bruto (PIB) da agropecuária em 2013. O bom desempenho da safra de grãos e fibras, com produção recorde de 186,7 milhões de toneladas, elevou o PIB agropecuário para R$ 234,6 bilhões, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Os produtos que mais contribuíram para a expansão da agropecuária foram a soja, que também registrou safra recorde de 81,4 milhões de toneladas; milho primeira e segunda safra, que juntos alcançaram 80,2 milhões de toneladas e a cana-de-açúcar, cuja produção totalizou 588,9 milhões de toneladas. O setor agropecuário foi o principal responsável pela expansão de 2,3% do PIB do país no ano passado, segundo dados divulgados nesta quinta-feira (27) pelo IBGE. Enquanto o PIB do agro aumentou 7%, o da indústria cresceu 1.3% e, dos serviços, 2%. Contudo, em valores absolutos, o setor de serviços lidera com R$ 2.8 trilhões, seguido da indústria, R$ 1.021 trilhão. PIB do agronegócio cresce 7% em um ano e chega a R$ 234.6 bilhões ALL apresenta crescimento operacional de 8,4% na geração de caixa em 2013 Trimestres No quarto trimestre de 2013, o setor agropecuário teve elevação de 2,4% em relação ao mesmo período de 2012. Na comparação com o terceiro o terceiro trimestre do ano passado, o crescimento foi nulo, em razão da entressafra na maioria das culturas, provocando uma desaceleração sazonal nos últimos três meses do ano, confirmando as estimativas divulgadas no final do ano passado, explica a CNA. Para 2014, a expectativa é de que a agropecuária mantenha o mesmo ritmo observado em 2013. No entanto, alerta a entidade, “as irregularidades climáticas observadas desde o início do ano terão efeito negativo sobre a produtividade das lavouras”. De acordo com a CNA, a escassez de chuvas tende a afetar as lavouras de grãos no Paraná, Rio Grande do sul, Goiás e Oeste da Bahia. Já em Mato Grosso, o excesso de chuvas pode prejudicar a produtividade e reduzir também a qualidade dos grãos em áreas onde a colheita ainda não foi feita, além de comprometer o plantio da safrinha de milho e o desenvolvimento da safra de algodão. As informações são da CNA.

28/02/2014 - 15:25

28/02/2014 - 15:25 Valtenir esquece aliança e pressiona Dilma por investimento em Mato Grosso Da Redação - Jardel P. Arruda Apesar de ser aliado de primeira hora da presidente Dilma Rousseff (PT), o deputado federal Valtenir Pereira, presidente regional do PROS, usou a tribuna da Câmara dos Deputados para tecer críticas a falta de investimento do Governo Federal na infraestrutura de Mato Grosso. Para ele, a União deveria ser grato ao estado pela contribuição de MT ao equilíbrio econômico do país. “Um completo caos foi instalado: filas quilométricas nos dois sentidos da rodovia, motoristas estressados, população com medo de acidentes e caminhões quebrados. Apenas meia pista está funcionando. Somente estando lá para saber do que estou relatando aqui. Tudo que falarmos será pouco para descrever a gravidade da situação”, lamentou Valtenir, em relação a situação calamitosa da BR-364, nas proximidades do município de Juscimeira. Usuário freqüente da rodovia, o deputado reclamou dos buracos que tomaram conta da rodovia. Segundo ele, cerca de 10 mil caminhoneiros que passam por ali, começaram a utilizar a rua marginal, paralela à rodovia, e que serve ao fluxo de veículos da cidade. Segundo assessoria de imprensa do parlamentar, Valtenir alertou que o DNIT precisa urgentemente recuperar esse trecho da estrada que afeta diretamente a vida dos moradores dos municípios de Jaciara, Juscimeira, Santa Elvira e São Pedro da Cipa. “Se esses custos baratearem, o Brasil ganha competitividade no mercado global de commodities. Os preços dos produtos agrícolas deixarão de subir, contribuindo para manter a inflação dentro da meta estabelecida pelo governo. Mas mesmo com tudo isso, apesar de reconhecer os esforços da presidenta Dilma, Mato Grosso é penalizado com uma estrutura logística arcaica, ultrapassada e insuficiente para dar conta do escoamento de sua estupenda produção agropecuária”, disse Valtenir. Valtenir também descreveu em seu discurso, o caos instalado no trecho de 28 km, no entorno da grande Cuiabá, na Rodovia dos Imigrantes, que foi federalizada recentemente, por onde passam 10 mil caminhões por dia, levando a produção do Norte e Oeste de Mato Grosso para os portos do sul do País, onde os caminhoneiros levam 3 horas para percorrer.

Aumento de apagões leva a acúmulo de prejuízos no setor rural

Aumento de apagões leva a acúmulo de prejuízos no setor rural 28/02/2014 09:59 Com a interrupção de energia elétrica, o agricultor não pode irrigar e a produtividade da lavoura cai; o produtor de leite não pode fazer a ordenha mecânica e o produto já estocado estraga por falta de refrigeração; o avicultor perde animais pela falta de ventilação nos galpões; e o dono do armazém fica sem o sistema de esteiras para movimentar os grãos. Esses são alguns dos problemas causados pelos apagões, que provocam acúmulo de prejuízos ao setor rural, relatados nesta quinta-feira (27) durante audiência pública na Comissão de Agricultura e Reforma Agrária (CRA). "A situação está se agravando por falta de investimentos nas linhas de transmissão, pois não basta produzir energia, se não se leva essa energia ao consumidor. E por problemas de manutenção das linhas existentes", frisou a senadora Ana Amélia (PP-RS), que sugeriu a realização do debate. Para o representante da Confederação Nacional da Agricultura e Pecuária (CNA), Cristiano Palavro, a expansão de atividades, como irrigação e beneficiamento de produtos, já estaria comprometida por falta de energia elétrica. "Apesar de existir crédito do governo federal para incentivo a pivôs centrais e armazéns, os projetos ficam parados nas instituições financeiras, aguardando a liberação de carga elétrica por parte das concessionárias, o que gera imensa estagnação dessas atividades e prejuízos à economia do país como um todo", disse. Além da perda de produção, os agricultores enfrentam problemas pela queima dos equipamentos, decorrente de oscilações na rede quando do retorno do fornecimento de energia elétrica após os apagões. "Quem é que indeniza?", questionou Ana Amélia, ao observar que ao prejuízo com o equipamento danificado se soma à perda de produção. Cobranças- No debate, Marco Olívio de Oliveira, da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), reclamou da demora de repasses de recursos do Fundo de Desenvolvimento Energético às cooperativas de eletrificação rural, que atendem diversas propriedades rurais, principalmente na Região Sul. Conforme relatou, o governo estaria pagando agora em fevereiro valores esperados desde novembro pelas cooperativas. Após ouvir o relato, Ana Amélia observou que a situação agrava os problemas de abastecimento de energia nas pequenas localidades. Ao destacar a importância do agronegócio para a economia do país, Cyro Miranda (PSDB-GO) lembrou que as frequentes interrupções de energia nas áreas mais produtivas do país afetam não apenas a produção agropecuária, mas também a indústria a ela associada. Para buscar medidas que acelerem os repasses às cooperativas e que permitam a reparação pelo dano causado aos produtores rurais afetados pelos frequentes apagões no campo, Ana Amélia informou que a comissão realizará audiência pública específica com a Aneel. Representante da agência era esperado no debate desta quinta-feira, mas não compareceu alegando problema de agenda. Distribuição- Para Wady Charone, da Eletronorte, as causas dos frequentes cortes de energia estão na distribuição, e não nos sistemas de transmissão. "Em Rondônia, em 2012, tivemos 1.019 desligamentos pelas distribuidoras de energia elétrica. Pela transmissão da Eletronorte, foram 86 desligamentos no ano, com tempo médio de 45 minutos sem energia elétrica", exemplificou. Apesar de não dispor de dados para todo o país, ele acredita que a ênfase deveria recair na busca de soluções para problemas de distribuição. Para Ivo Cassol (PP-RO), a causa dos problemas está na interrupção de obras públicas devido à burocracia e a dificuldades na obtenção de licenciamentos. Ele defendeu ainda estímulos a empreendimentos como as pequenas centrais hidrelétricas (PCHs). Também José Guilherme Nascimento, da Associação Brasileira de Geração de Energia Limpa, defendeu fontes de energia com maior capilaridade local, que facilitem a distribuição e sejam alternativas a grandes projetos, podendo ainda diminuir o peso sobre as termelétricas. Para ele, as PCHs deveriam ser mais valorizadas, pois estão inseridas em contextos locais, produzem energia renovável e usam tecnologia nacional. José Guilherme Nascimento cobrou do governo a adoção de preços que estimulem a contratação das pequenas centrais. Fonte: Assessoria

Famato MT se diz satifeita com reunião que definiu recuperação de estradas

Famato MT se diz satifeita com reunião que definiu recuperação de estradas 28/02/2014 10:59 O Governo de Mato Grosso se comprometeu em disponibilizar cinco milhões de litros de óleo diesel aos municípios do Estado para ajudar na recuperação das estradas prejudicadas pelas chuvas. Além disso, a partir do período da seca, serão firmadas parcerias entre o governo, prefeituras e produtores rurais para manutenção, pavimentação e conservação de 22 mil quilômetros de estradas. O compromisso foi feito, ontem, durante reunião solicitada por representantes da Federação da Agricultura e Pecuária de Mato Grosso (Famato) e dos Sindicatos Rurais de Sorriso, Nova Ubiratã e Barra do Bugres, no palácio Paiaguás. "Foi uma reunião positiva. Com o apoio do governo em disponibilizar óleo diesel e o apoio dos produtores, que estão identificando os locais mais críticos e emergenciais, acredito que vamos conseguir colher a safra. No período da seca vamos fazer um trabalho junto ao governo do estado para manutenção, conservação e pavimentação das estradas", avaliou o presidente da Famato, Rui Prado. Segundo o governador do Estado, Silval Barbosa, além do apoio com o óleo diesel, cada município conta com um conjunto de máquinas para auxiliar neste momento. "A defesa civil também está atenta para mapear os pontos emergenciais. Colocamos à disposição dos municípios a estrutura de todas as patrulhas mecanizadas para arrumar os trechos mais críticos", informou Barbosa. O presidente do Sindicato Rural de Sorriso, Laércio Pedro Lenz, avaliou o resultado da reunião positivo. "Em relação a Sorriso, o governador falou que está acatando todas as situações de emergência da região e se, em função das chuvas, o produtor perder muito e tiver que fazer renegociação de dívida, tendo a situação de emergência, é mais fácil fazer uma negociação", opinou Lenz. Em Nova Ubiratã, o presidente do sindicato, Cláudio Bratz, informou que em apenas dois dias choveu 200 milímetros no município. "Também solicitamos situação de emergência junto com Sorriso, Ipiranga do Norte, Tapurah, Lucas do Rio Verde e Nova Mutum. Em Nova Ubiratã registramos problemas em pontes e estradas. Tiveram caminhões parados durante dois dias em atoleiros. O município tem três mil quilômetros de estradas vicinais, estaduais e federais e a maioria está com problemas", destacou, avaliando que o auxílio com o diesel e maquinário será importante neste momento emergencial. Também participaram da reunião o diretor de Relações Institucionais da Famato, Rogério Romanini, o diretor Executivo, Seneri Paludo, e a Assessora Parlamentar, Aylla Kipper. Fonte: Assessoria (foto: Assessoria)

Mercado da soja opera com volatilidade em Chicago

Mercado da soja opera com volatilidade em Chicago 28/02/2014 13:18 O mercado internacional da soja reverteu a direção dos preços, que mais cedo recuavam por conta de um movimento de realização de lucros, e, voltou a operar em campo positivo na Bolsa de Chicago. Durante a sessão regular, por volta das 11h50 (horário de Brasília), as posições mais negociadas subiam entre 4,50 e 9,75 pontos, porém, operando com volatilidade, o mercado voltou a apresentar ligeiras baixas e perto de 12h40, pequenas baixas eram registradas. A boa e crescente demanda pela soja norte-americana aliada aos problemas de clima na América do Sul mantém o quadro de fundamentos ainda bastante positivo e, portanto, como o principal fator de suporte para as cotações. No entanto, apesar de nenhuma alteração entre os fundamentos, após as fortes altas registradas nas últimas cinco sessões, o mercado ainda observa a presença da realização de lucros que foi vista mais cedo nos preços. No pregão desta quinta-feira (27), o vencimento maio/14, referência para a safra brasileira, chegou a subir 50 pontos e bater nos US$ 14,45 por bushel. Nesta sexta-feira (28), o USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos) anunciou a venda de 120 mil toneladas para o Egito, com entrega na safra 2014/15 e a notícia também foi positiva para o mercado nesta sexta. No quadro da demanda, os negócios estão voltados para a escassez de soja nos Estados Unidos, a qual foi sentida pelo mercado nesta temporada mais cedo do que tradicionalmente acontece. A atual projeção do departamento norte-americano é de que o país exporte na safra 2013/14 41,1 milhões de toneladas. No entanto, o volume de soja comprometido já passa de 43 milhões de toneladas e os embarques efetivos já somam mais de 35 milhões de toneladas e o ano comercial se encerra somente em agosto. Paralelamente, os analistas seguem afirmando a continuidade do grande apetite da nação asiática, inclusive pelo produto americano frente aos problemas de oferta na América do Sul. Depois dos prejuízos causados pela seca intensa que atingiu importantes estados produtores como Rio Grande do Sul, Goiás, Minas Gerais, Paraná e Mato Grosso do Sul, as perdas agora são causadas pelo excesso de chuvas no Mato Grosso. A umidade excessiva tem prejudicado os trabalhos de colheita e já tem provocado perdas de produtividade e de qualidade dos grãos que já deveriam ter sido colhidos. Diante dessas informações e também das baixas causadas pela recente estiagem, consultorias já têm revisados seus números para baixo e algumas estimam perdas de até 5 milhões de toneladas na safra brasileira. Fonte: Notícias Agrícolas

Agricultura empresarial contrata R$ 98,2 bilhões em financiamentos

Agricultura empresarial contrata R$ 98,2 bilhões em financiamentos 28/02/2014 13:40 Os financiamentos da agricultura empresarial apresentaram alta de 48,2% nestes primeiros sete meses do Plano Agrícola e Pecuário 2013/14, em relação ao mesmo período da safra passada, alcançando R$ 98,2 bilhões. Os produtores rurais contrataram R$ 71,1 bilhões pelas modalidades de custeio e comercialização e R$ 27,08 bilhões pelas de investimento. Ao analisar os resultados, o secretário de Política Agrícola do Ministério da Agricultura, Neri Geller, destacou os avanços dos recursos disponibilizados pelo plano de construção e ampliação de armazéns (PCA), que já obteve R$ 2,18 milhões aplicados, um desembolso relativo a 62,5% dos recursos programados. Segundo o secretário, isto demonstra os avanços do setor com o intuito de buscar o apoio do governo em assegurar os produtos a serem armazenados. Ao todo, a agricultura empresarial contratou R$ 2,79 bilhões dos R$ 4,5 bilhões em recursos disponibilizados para ampliação e reforma de armazéns privados – outros R$ 500 milhões foram alocados para a agricultura familiar. Entre as linhas de crédito para custeio e comercialização, o Programa Nacional de Apoio ao Médio Produtor Rural (Pronamp) chegou a um total de R$ 6,27 bilhões em empréstimos – alta de 6,8% sobre os meses de julho a janeiro da safra passada. Entre os programas referentes aos investimentos, outro destaque vai pra o Programa de Sustentação de Investimento (PSI-BK), que financia máquinas e equipamentos, em que se observou maiores níveis de aplicação nesses sete primeiros meses do Plano Agrícola e Pecuário. Foram aplicados R$ 9,2 bilhões, 57,8 % a mais que o volume observado em igual período do ano passado. “Os produtores estão cada vez mais preocupados em modernizar suas propriedades para obterem resultados ainda melhores em relação à produtividade no campo”, destacou Geller. A avaliação, atualizada mensalmente, das contratações do crédito agrícola é realizada pelo Grupo de Acompanhamento do Crédito Rural, coordenado pela Secretaria de Política Agrícola (SPA/Mapa). Fonte: Assessoria -------------------------------------------------------------------------------- Deixe seu comentário para "Agricultura empresarial contrata R$ 98,2 bilhões em financiamentos" « Mais notícias INÍCIO | NOTÍCIAS | COTAÇÕES | Vídeos | Artigos | contato | Login / Cadastro | SÓ NOTÍCIAS Todos os direitos reservados

Umidade compromete produção do algodão em Sorriso

Umidade compromete produção do algodão em Sorriso 28/02/2014 07:03 O excesso de chuvas pode comprometer a produção do algodão em Sorriso. O vice-presidente da Associação Mato-grossense dos Produtores de Algodão (Ampa) afirmou que as precipitações vem comprometendo o stand das plantas de algodoeiro e impedindo a realização dos tratos culturais (aplicações de defensivos para o controle de pragas e doenças). Segundo vice, em dois dias, o volume de chuvas foi de 100 milímetros no município, "Caso continue a chover na mesma intensidade, poderá haver perdas da ordem de 10 a 20% na produtividade da safra 2013/14 no Núcleo Regional Norte", comentou, por meio de assessoria. No início da semana o prefeito Dilceu Rossato (PR), decretou estado de emergência, principalmente por conta das condições das estradas na região. Uma equipe da Defesa Civil estadual, composta por três servidores, vai auxiliar as prefeituras da cidade e também, Ipiranga do Norte, Tapurah e Nova Ubiratã a reunirem toda a documentação necessária para que o decreto possa ser encaminhado o mais rápido possível ao governo federal e, consequentemente, ocorra a liberação de recursos. Fonte: Só Notícias/Agronotícias/Weverton Correa (foto:assessoria)

Candidato a instrutor do Senar-MT deve cadastrar currículo até dia 7

Candidato a instrutor do Senar-MT deve cadastrar currículo até dia 7 28/02/2014 08:46 Termina no próximo dia 7 de março o prazo para envio de dados profissionais e pessoais dos candidatos a instrutores interessados em se credenciarem junto ao Serviço Nacional de Aprendizagem Rural de Mato Grosso (Senar-MT). Como parte do processo, os classificados passarão por um treinamento metodológico entre os dias 24 a 28 de março de 2014 no município de Cáceres (222 km de Cuiabá). "Estamos realizando o processo em regiões diferenciadas para dar oportunidades para candidatos de todas as regiões e até dia 7 será a vez dos candidatos da região de Cáceres", informa a analista da Equipe de Pedagogia do Senar-MT, Rosana Rocha. "São esses profissionais que ministram os treinamentos da instituição em todo o Estado, colaborando para a qualificação dos produtores e trabalhadores rurais", completa. Os interessados devem acessar a página do Senar-MT (www.sistemafamato.org.br/portal/senar/cadastrar_instrutor.php), ler o edital, aceitar as condições e preencher o cadastro de currículo. A seleção dos candidatos para a entrevista e capacitação metodológica será feita por meio dessa ferramenta. Pela primeira vez a instituição está selecionando profissionais que atuam na construção civil rural. "É uma área que estamos precisando de profissionais qualificados que tem o oficio de pedreiro. Esse profissional irá atuar como instrutor orientando de que forma é realizada a construção para o meio rural", citou Rosana. Outras áreas demandadas são: Piscicultura; Secagem de grãos; Manutenção de colhedora de açúcar; Cultivo de plantas medicinais; Inseminação artificial de bovino; Irrigação; Beneficiamento de pescado; Beneficiamento de frango; Beneficiamento de caprino; Beneficiamento de suíno; Segurança no trabalho; Agente sanitário; e Inclusão digital. Este é o segundo processo de credenciamento de novos instrutores do ano. "O primeiro ocorreu na região de Cuiabá em janeiro. Nos próximos meses estão previstos processos em outras regiões do Estado, como Rondonópolis, Campo Novo do Parecis e Sorriso". Fonte: Assessoria

Candidato a instrutor do Senar-MT deve cadastrar currículo até dia 7

Candidato a instrutor do Senar-MT deve cadastrar currículo até dia 7 28/02/2014 08:46 Termina no próximo dia 7 de março o prazo para envio de dados profissionais e pessoais dos candidatos a instrutores interessados em se credenciarem junto ao Serviço Nacional de Aprendizagem Rural de Mato Grosso (Senar-MT). Como parte do processo, os classificados passarão por um treinamento metodológico entre os dias 24 a 28 de março de 2014 no município de Cáceres (222 km de Cuiabá). "Estamos realizando o processo em regiões diferenciadas para dar oportunidades para candidatos de todas as regiões e até dia 7 será a vez dos candidatos da região de Cáceres", informa a analista da Equipe de Pedagogia do Senar-MT, Rosana Rocha. "São esses profissionais que ministram os treinamentos da instituição em todo o Estado, colaborando para a qualificação dos produtores e trabalhadores rurais", completa. Os interessados devem acessar a página do Senar-MT (www.sistemafamato.org.br/portal/senar/cadastrar_instrutor.php), ler o edital, aceitar as condições e preencher o cadastro de currículo. A seleção dos candidatos para a entrevista e capacitação metodológica será feita por meio dessa ferramenta. Pela primeira vez a instituição está selecionando profissionais que atuam na construção civil rural. "É uma área que estamos precisando de profissionais qualificados que tem o oficio de pedreiro. Esse profissional irá atuar como instrutor orientando de que forma é realizada a construção para o meio rural", citou Rosana. Outras áreas demandadas são: Piscicultura; Secagem de grãos; Manutenção de colhedora de açúcar; Cultivo de plantas medicinais; Inseminação artificial de bovino; Irrigação; Beneficiamento de pescado; Beneficiamento de frango; Beneficiamento de caprino; Beneficiamento de suíno; Segurança no trabalho; Agente sanitário; e Inclusão digital. Este é o segundo processo de credenciamento de novos instrutores do ano. "O primeiro ocorreu na região de Cuiabá em janeiro. Nos próximos meses estão previstos processos em outras regiões do Estado, como Rondonópolis, Campo Novo do Parecis e Sorriso". Fonte: Assessoria

Milho: Ciclo da cultura está se encaminhando para o final

Milho: Ciclo da cultura está se encaminhando para o final 28/02/14 - 10:47 Segundo dados divulgados pela Emater-RS, a cultura do milho se encaminha para o final do ciclo, restando apenas 17% ainda começar o processo de formação de grãos. Com a ocorrência das recentes chuvas, pode-se dizer que a safra está praticamente definida, não devendo ocorrer maiores prejuízos daqui para diante. Em que pese casos de perdas pontuais (severas em algumas situações) as produtividades têm se mantido, na média geral, dentro do esperado, dando a perspectiva de uma boa safra. Sua quantificação, entretanto, deverá demorar um pouco mais que nos anos anteriores, uma vez que, devido às oscilações climáticas ocorridas durante esta safra, os cenários que se apresentam também oscilam em termos de potencial produtivo, dificultando o trabalho de acompanhamento da produção. Em relação à comercialização do produto a semana não apresentou maiores novidades com o preço médio da saca de 60 kg oscilando dentro dos mesmos patamares praticados nas semanas anteriores, ficando em R$ 23,54. Agrolink Autor: Aline Merladete

Aumento da produção puxa índice agrícola

Aumento da produção puxa índice agrícola 28/02/14 - 10:27 O aumento na produção e os ganhos de produtividade em culturas importantes foram os fatores para o crescimento de 7% no setor agropecuário no ano passado na comparação com 2012. A avaliação é do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). "O crescimento em volume do valor adicionado da agropecuária decorreu do comportamento de várias culturas importantes da lavoura que registraram aumento na estimativa anual de produção e ganhos de produtividade", disse. De acordo com o IBGE, destacaram-se no comparativo anual as culturas da soja, com crescimento de 24,3%, cana-de-açúcar ( 10%), milho ( 13%) e trigo ( 30,4%). De outro lado, o IBGE registrou queda nas produções de café (-4,7%), algodão (-31,4%), laranja (-14,8%) e mandioca (-9,5%). Ao todo, o PIB da Agropecuária no ano passado foi de R$ 234,6 bilhões. O crescimento de 7% em relação a 2012 foi o maior entre os setores avaliados pelo IBGE. A indústria registrou avanço de 1,3% e os serviços de 2%. Considerando só o quarto trimestre de 2013, o setor agropecuário ficou estável em relação ao trimestre anterior. Já em relação ao quarto trimestre de 2012, registrou-se um crescimento de 2,4%, enquanto a indústria cresceu 1,5% e serviços, 1,8%. DCI - Diário do Comércio & Indústria

MT enfrenta caos rodoviários e perdas de R$ 500 milhões; cansados, movimento fechará BR

MT enfrenta caos rodoviários e perdas de R$ 500 milhões; cansados, movimento fechará B 28/02/14 - 10:05 Entra ano e sai ano e nada muda: a história se repete. A BR-364 será paralisada nesta sexta-feira, 28, em razão a um manifesto programado pelo movimento “Pró Rodovia” em Juscimeira, no Sul do Estado. Os manifestantes reivindicam soluções para melhorias na estrutura da BR. O movimento faz um apelo para que todos os moradores e comerciantes fechem as portas e coloquem um pano preto, que será entregue durante esta quinta-feira, 27, pelos organizadores do movimento, em sinal de protesto e que participem do Movimento Pacífico. Representantes do movimento afirmam que a manifestação só terá fim com a presença do responsável do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT) para uma posição a População. Os manifestantes irão se reunir no posto Simarelli às 13h e contam com a participação das cidades vizinhas e Distritos – Jaciara, São Pedro da Cipa, Placa de Sto Antônio, Santa Elvira e demais localidades. Nesta quinta-feira, a Federação da Agricultura e Pecuária de Mato Grosso (Famato) se reuniu com o governador do Estado, Silval Barbosa. O objetivo foi pedir ações do Governo para resolver os problemas de infraestrutura e logística ocasionados pelo excesso de chuvas no Estado. Representantes dos sindicatos rurais que fazem parte dos municípios próximos à BR-163, região mais crítica, também participaram do encontro. Segundo o presidente da Famato, Rui Prado, Mato Grosso já contabiliza perdas de 1,8% da produção total do Estado e 30% em algumas propriedades. "Fizemos uma avaliação junto ao Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea) e estimamos que já perdemos aproximadamente R$ 500 milhões em função das chuvas e das dificuldades para escoar a produção pelas estradas” – disse. Esta semana, a infraestrutura acabou, a exemplo do que ocorre na saúde pública, sendo judicializada. O juiz Valter Fabrício Simioni da Silva, da 2ª Vara da Comarca de Paranatinga (MT), deu 30 dias para o governo do Mato Grosso iniciar obras de recuperação emergencial da MT-130 no trecho entre Paranatinga e Primavera do Leste. Ele acolheu o pedido de antecipação de tutela em Ação Civil Pública apresentada pelo Ministério Público do Mato Grosso e fixou bloqueio judicial de R$ 20 mil por dia de descumprimento. O estado de conservação do trecho é péssimo, com falta de sinalização, asfalto deficiente em diversos pontos e sem a proteção lateral necessária. Com tais problemas, vários acidentes ocorrem neste trecho e fica prejudicado o escoamento da produção de soja, milho e algodão. O Governo reconheceu a necessidade de reparos na rodovia, iniciando licitação em julho de 2013, mas nada ocorreu após o anúncio da abertura do processo. Esse fato motivou a ação civil pública pelo Ministério Público, segundo o juiz, necessária para “garantir aos usuários da rodovia condições mínimas de segurança e trafegabilidade, reduzindo o número de acidentes”. No médio Oeste do Estado, quem trafega pela MT-358 reclama da precariedade da estrada que é considerada uma das mais importantes. No trecho entre Tangará da Serra e Campo Novo dos Parecis, por exemplo, há muitos buracos que dificultam o trânsito pela rodovia. Carros entram na contramão para escapar de “crateras”. No Norte do Estado, entre as cidades de Lucas do Rio Verde e Sorriso, a BR-163 está operando em meia pista. A interdição de outra parte aconteceu no sábado, 22, quando uma represa rompeu e a água transbordou sobre a rodovia. A água chegou a cobrir a via por aproximadamente 800 metros e um carro foi arrastado pela enxurrada. O motorista do veículo ficou agarrado em uma árvore, até ser socorrido pelo Corpo de Bombeiros. A vítima foi resgatada de barco após cerca de três horas em cima da árvore. 24 Horas News

Safra de grãos em Goiás tem produção estável

Safra de grãos em Goiás tem produção estável 28/02/14 - 10:00 As projeções atuais para a safra de grãos em Goiás mostram estabilidade na produção e área plantada este ano, que, até o momento e segundo dados oficiais, não será prejudicada com o período de estiagem que passou pelo Estado nos últimos dias. A soja colhida em janeiro deste ano apresentou alta de 7,5% com um total de 9,6 milhões de toneladas, o que supera em quase 667 mil toneladas o total registrado até dezembro de 2013. A área plantada foi 4,6% superior, somando mais de três milhões de hectares, segundo dados do Levantamento Sistemático da Produção Agrícola do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Já no milho, o levantamento apresenta quedas de 18,7% na produção, que somou 2,28 milhões de toneladas -redução de 524 mil toneladas- e de 19,6% na área plantada, esta que somou menos de 300 mil hectares em janeiro, contra mais de 370 mil em dezembro do ano passado. No total, a produção de grãos goiana cresceu 0,7% e 0,9% em área cultivada, pressionada, por retrações nas produções de algodão (20,6%) e de arroz de sequeiro (5,1%), além da queda do milho. A safrinha, ou safra de verão, ainda está no campo e se recupera da estiagem de até 30 dias em algumas regiões do Estado, com a retomada das chuvas. Com isso, a estimativa de fevereiro, que deverá ser apresentada na primeira quinzena de março, deve mostrar um resultado estável. A aposta em uma segunda safra de soja não foi confirmada em Goiás e poucos produtores optaram pelo grão, em vez do milho. Quem se manteve na tradição e cultivou milho deverá ter vantagem com uma valorização de 26,6% no preço da saca de 60 quilos do grão, até esta quarta-feira, dia 26, chegando a R$ 33,74, segundo dados do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada. A soja também apresenta valorização, porém menor (6,79% no mês) e a saca está cotada em R$72,83% em Paranaguá (SP). Goiás Agora

Citros: Chuva ainda não tranquiliza citricultor

Citros: Chuva ainda não tranquiliza citricultor 28/02/14 - 11:29 Desde meados da semana passada, tem chovido em boa parte das regiões produtoras de citros do estado de São Paulo. Contudo, o relato de produtores consultados pelo Cepea é de que as precipitações têm sido bastante esparsas e, por vezes, não atingem nem mesmo todas as áreas de um município. Houve relatos, inclusive, de chuvas significativas nos arredores das propriedades, mas em baixos níveis nas lavouras. Ainda assim, alguns citricultores que haviam interrompido a colheita conseguiram retomar a atividade. Segundo pesquisadores do Cepea, até a semana passada, a qualidade das laranjas estava baixa, com frutas chegando a murchar, mas a umidade já começou a favorecer. Em algumas praças, as tardias voltaram a ser comercializadas, inclusive sendo priorizadas, visto que, caso a chuva não persista, a qualidade pode ser depreciada. Na cidade de Araraquara, segundo a Somar Meteorologia, as chuvas de janeiro e fevereiro (até dia 26) estiveram 77% abaixo da média climatológica para esse período. Em Limeira, o volume de chuva esteve 71% menor. Nas regiões paulistas de Bebedouro e Avaré, a quantidade de precipitações em janeiro e fevereiro esteve, respectivamente, 66% e 72% abaixo da média. Cepea/Esalq

Produção brasileira de alimentos para animais deve subir em 2014

Produção brasileira de alimentos para animais deve subir em 2014 28/02/14 - 11:27 A indústria de alimentação animal no Brasil espera aumentar sua produção para cerca de 67 milhões de toneladas, sendo 64,4 milhões tons de rações e 2,2 milhões tons de sal mineral. A projeção é do Sindicato Nacional da Indústria de Alimentação Animal (Sindirações). “A expectativa é voltar a crescer em 2014, em resposta ao impulso das previsões otimistas de demanda por carnes, ovos, leite e organismos aquáticos, e impor um avanço de 3% à marca de 64,6 milhões de toneladas de rações e suplementos produzidos em 2013”, explica Ariovaldo Zani, vice-presidente executivo da entidade. A demanda da avicultura de corte recuou 1,5% e consumiu 30,3 milhões de toneladas em 2013, apesar de o custo da alimentação ter diminuído. A demanda por rações é estimada em 31,3 milhões de toneladas para este ano – um incremento da ordem de 3,4%. Já a produção de ração de postura cresceu 5,1% e somou 5,5 milhões de toneladas em 2013, e neste ano deve crescer quase 4% e alcançar 5,7 milhões de toneladas. Apesar de a alimentação industrializada representar, em média, 25% do custo de operação do confinamento e pesado menos no orçamento, a demanda por rações para gado de corte alcançou 2,52 milhões de toneladas em 2013, ou seja, um retrocesso de 1,9%. A previsão é produzir 2,59 milhões de toneladas de rações em 2014 - um crescimento de aproximadamente 3%. Para o gado leiteiro, o setor produziu em 2013 cerca de 5 milhões de toneladas - um avanço de 4,1% na demanda. Já neste ano, a previsão de crescimento é de 3%, chegando a 5,5 milhões de toneladas de rações. O setor de rações para suínos recuou 1,5% e somou 14,9 milhões de toneladas. “Diante da contínua e ininterrupta consolidação dos independentes e a hipótese da oferta de carne suína continuar extremamente ajustada à demanda, é possível estimar que a quantidade de rações produzidas em 2014 deverá se manter praticamente estável, ou seja, 14,9 milhões de toneladas”, prevê Zani. Já as rações para peixes e camarões cresceram quase 14%, atingindo 740 mil toneladas. O estímulo lançado pelo Plano Safra de incentivo à produção aquícola e a tendência de harmonização nos requisitos para concessão de licenças ambientais manteve o dinamismo apurado nas respectivas cadeias produtivas e permitiu a produção de 661 mil toneladas de rações para peixes e 79 mil toneladas de rações para camarões. A previsão é produzir mais de 840 mil toneladas de rações para peixes e camarões em 2014. A produção de alimentos para cães e gatos cresceu 5,3%, alcançando aproximadamente 2,4 milhões de toneladas em 2013, impulsionada pela classe média emergente que já representa mais da metade da população brasileira. “Os animais de companhia são considerados membros das famílias desses proprietários que se estabeleceram no mercado de trabalho formal, tiveram sua renda aumentada e encontraram mais crédito ao seu alcance. Esse poder de consumo aumentado tem permitido exercitar a posse responsável através do oferecimento de alimentação industrializada, visita ao veterinário e desfrute dos serviços especializados em estética e acessórios”, explica Zani. A preocupação crescente com a saúde/bem estar dos pets deve manter alavancado o interesse pelo alimento industrializado e a demanda pode alcançar quase 2,5 milhões de toneladas, um avanço de mais 5% em 2014. Agrolink Autor: Leonardo Gottems

Frango: Valores sobem com força, mas ainda estão abaixo dos de 2013

Frango: Valores sobem com força, mas ainda estão abaixo dos de 2013 28/02/14 - 11:13 As cotações do frango vivo e da carne têm subido com força neste final de fevereiro, impulsionadas principalmente pela oferta restrita e pelo ligeiro aquecimento na demanda. Pesquisadores do Cepea indicam, no entanto, que os atuais patamares de preços ainda estão abaixo dos verificados no mesmo período do ano passado, em termos nominais. Vale lembrar que, em fevereiro/13, o volume ofertado no mercado doméstico era ainda menor, resultado de um desestímulo na produção por conta dos altos preços dos insumos (milho e farelo de soja) observados desde 2012. De qualquer forma, a inversão do movimento de queda das cotações da primeira para a segunda quinzena de fevereiro trouxe certo alívio ao setor. Segundo colaboradores do Cepea, o suporte vem principalmente da menor oferta de animais terminados, resultado de uma possível redução do alojamento em meados de janeiro. Em relação à demanda, uma melhora do consumo, embalada pelos altos valores da carne bovina, deram a tônica do mercado. Cepea/Esalq

ABCCC: Uma história de paixão e expansão que completa 82 anos

ABCCC: Uma história de paixão e expansão que completa 82 anos 28/02/14 - 11:11 Uma história que começou com 22 e hoje é escrita por milhares. Há 82 anos era fundada a entidade que viria a ser um marco para a raça Crioula no país e na América do Sul. Foi da visão de fazendeiros e estancieiros do Rio Grande do Sul que em 28 de fevereiro de 1932 nasceu a Associação Brasileira de Criadores de Cavalos Crioulos (ABCCC). O objetivo daqueles homens reunidos em Bagé (RS) era reerguer e padronizar o cavalo Crioulo no país, difundindo a raça crioula junto ao público em geral e conquistando novos criadores era através das exposições e feiras agropecuárias. Mesmo com todas as dificuldades de logística da época, os criadores foram mais fortes e desbravaram o país levando a raça Crioula de sul a norte. E nos anos de 1970 vieram as provas funcionais, que começaram a cair no gosto dos criadores, sendo aprimoradas ao longo do tempo. Em 1982 foi criada a competição mais consagrada e cobiçada da ABCCC: o Freio de Ouro, que contribuiu para a aceleração do crescimento e expansão da raça em todo território nacional. De Bagé para Pelotas, para o Rio Grande do Sul e o Brasil, a cada ano que passa a raça Crioula vem apresentando números galopantes de crescimento. Com um plantel que passa dos 300 mil animais, o faturamento sobe ano a ano, tendo alcançado um recorde de R$ 183 milhões em vendas em uma atividade que movimenta R$ 1,28 bilhão por ano e geramais de 240 mil empregos, segundo pesquisa recente da Esalq/USP. E a história continua sendo escrita por estes homens e mulheres que fazem a raça Crioula. O ano de 2014 já começou com uma grande conquista: o contrato de concessão da área de 7,5 hectares no Parque de Exposições Assis Brasil, em Esteio (RS) por 25 anos, que vai permitir a ampliação do local reservado ao cavalo Crioulo com a construção de uma arena que vai abrigar as mais diversas atividades da ABCCC. Uma arena do tamanho que esta comunidade merece. Agrolink com informações de assessoria

RS deve ter perdas de até 20% na soja

RS deve ter perdas de até 20% na soja 28/02/14 - 11:05 Foram consideradas “severas” as perdas na soja gaúcha da safra 2013/14, principalmente em função da estiagem prolongada e das altas temperaturas registradas no estado. A Associação Brasileira dos Produtores de Soja (Aprosoja Brasil) esteve essa semana o município de Cruz Alta, no noroeste do Rio Grande do Sul, e constatou uma quebra de até 20%. “As lavouras semeadas mais cedo e com variedades precoces registraram perdas severas e nem mesmo a chuva dos últimos dias é capaz de recuperar, pois coincidiu com o final da floração e abortou parte das vagens. Além disso, por causa do tempo seco e das altas temperaturas, os grãos formados perderam qualidade e peso. Já as que foram plantadas mais tarde sofreram menos, mas também tiveram perdas. Na propriedade que visitamos a expectativa era colher 60 sacas, mas o produtor não vai colher mais 20 sacas por hectare”, afirma o site da entidade. De acordo com Décio Teixeira, presidente da Aprosoja-RS, em todo o estado ele acredita que as perdas podem chegar a 20%. “Em quase 50 anos de lavoura nunca passamos por um período de tempo tão quente como vivemos neste ano. O excesso de calor queimou as folhas. Na minha lavoura eu espero colher entre 40 e 45 sacas por hectare”, conta Teixeira. A expectativa inicial era de 55 sacas por hectare. “Uma ação que temos batalhado todo ano é para melhorar o seguro agrícola brasileiro. Precisamos com urgência de um seguro de renda e não apenas que cubra parte dos custos do produtor”, diz ele. O dirigente acredita que o produtor gaúcho vai ter uma rentabilidade menor nesta safra, por causa dos custos mais altos, mas ele não acredita que a dívida vá aumentar: “As perspectivas de preço são boas, então o produtor precisa aproveitar”. Agrolink Autor: Leonardo Gottems

Colheita de feijão se aproxima do final

Colheita de feijão se aproxima do final 28/02/14 - 11:04 Conforme dados da Emater-RS, a colheita se aproxima do final, mantendo na lavoura apenas alguns pontos do feijão do tarde e faltando apenas a região da Serra para finalizar a 1ª safra do Estado. Nas regiões do Noroeste Colonial, Alto Jacuí e Celeiro, a cultura do feijão, aos poucos, está mudando de característica de plantio, sendo deslocada para as grandes propriedades que possuem irrigação e, esse fato, vem elevando a produtividade da cultura nessas regiões. Na região da Serra, especialmente nos Campos de Cima da Serra, no entorno do município de Vacaria, essa situação já vem acontecendo. A safrinha continua a ser semeada na várias regiões, mas mantendo a tradição de se posicionar perto dos 30% da área da 1ª safra. A germinação e o desenvolvimento são normais, pois as condições de solo e clima são boas para cultura, no momento. Os produtores continuam ofertando bons volumes do produto da colheita da 1ª safra, mantendo pequena tendência de queda de preço no mercado. A cotação média da semana, no RS, foi de R$ 132,30/saca de 60 kg do feijão preto, caindo mais 1,20% em relação à anterior. Agrolink Autor: Aline Merladete

Mercado do frango firme neste final de mês

Mercado do frango firme neste final de mês 28/02/14 - 10:59 A demanda melhorou nesta semana e a menor disponibilidade nas granjas gerou valorizações no mercado do frango vivo. Segundo levantamento da Scot Consultoria, em São Paulo, o animal terminado foi vendido por R$2,50/kg. O preço da ave subiu 4,2% em sete dias. Mesmo com a alta, o produtor viu a relação de troca com o insumo recuar novamente, em função da do milho mais caro. Em Campinas-SP, o avicultor compra 4,50 quilos de milho com a venda de um quilo de frango, 1,4% menos frente à semana passada. No atacado e varejo, as negociações estão melhores. Devido ao feriado de Carnaval a demanda tende a se aquecer, com isso, novas altas não estão descartadas. O preço da carcaça teve valorização de 2,9% na semana e está cotada em R$3,17 por quilo no atacado em São Paulo. Scot Consultoria

Alimento biofortificado rende mais que a média nacional, apesar da seca

Alimento biofortificado rende mais que a média nacional, apesar da seca 28/02/14 - 08:40 Pequenos agricultores rurais do município de Magé, que receberam da Embrapa Agroindústria de Alimentos ramas de batata-doce biofortificada para plantio, obtiveram colheitas acima da média, apesar da estiagem que se estendeu por cerca de 40 dias na região, no início deste ano. O cultivar enriquecido pode representar nova opção de renda para esses agricultores. Fazendo uma projeção pela área que foi plantada “e pelo rendimento” alcançado, o pesquisador da Embrapa Agroindústria de Alimentos, José Luiz Viana de Carvalho, disse à Agência Brasil que o resultado “deu acima da média nacional”, que são oito toneladas por hectare, de acordo com a Embrapa Hortaliças. Segundo Viana, se plantada em uma escala maior, a produtividade atingiria em torno de dez toneladas. “É sinal que, se a gente der um tratamento, um carinho na criança, a gente vai conseguir, e muito, melhorar o que fez”, externou. O município de Magé integra o grupo de cidades do Rio de Janeiro que recebem cultivares biofortificados, dentro da Rede BioFORT. Os outros municípios fluminenses parceiros do projeto são Pinheiral e Itaguaí. A biofortificação é um processo de cruzamento de plantas da mesma espécie, também conhecido como melhoramento genético convencional, que gera cultivares mais nutritivos. O objetivo é diminuir a desnutrição e propiciar maior segurança alimentar por meio de maiores níveis de ferro, zinco e pró-vitamina A na dieta da população, sobretudo a mais carente. A Rede BioFORT abrange 59 municípios de nove estados: Maranhão, Piauí, Minas Gerais, Pernambuco, Espírito Santo, Rio de Janeiro, Bahia, Rondônia e Pará. Os alimentos cujo valor nutricional vêm sendo enriquecido pelos técnicos da Embrapa Agroindústria de Alimentos englobam hortaliças, grãos e raízes. Ao todo, são oito culturas no Brasil: arroz, feijão comum e feijão-caupi (fradinho), milho, trigo, batata-doce, mandioca e abóbora. Para ser viabilizado, o projeto deve contar com a participação de outros atores, além da Embrapa Agroindústria de Alimentos, destacou Carvalho. No caso de Magé, por exemplo, o plantio da batata-doce biofortificada pôde se tornar realidade graças a acordo firmado entre a unidade da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) e a prefeitura de Magé, por meio da secretaria municipal de Agricultura Sustentável e da Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Estado do Rio de Janeiro (Emater-RJ). Carvalho acredita que Magé tem todas as condições para apoiar a agricultura familiar. A cidade já é um polo produtor de hortaliças. Ele disse que a ideia é continuar atuando para melhorar a produtividade de alimentos enriquecidos na região. O secretário municipal de Agricultura Sustentável de Magé, Aloísio Sturm, quer dar continuidade à parceria com a Embrapa Agroindústria de Alimentos nesse projeto de biofortificação. “Tudo que a Embrapa trouxer para nós é bem-vindo, porque a gente conhece a Embrapa, sabe da importância de suas pesquisas, e a gente está aqui para multiplicar os resultados que a Embrapa faz acontecer”, manifestou Sturm. Ele disse que, para os pequenos produtores, novidades como essa podem significar oportunidades boas de mercado; inclusive quanto à merenda escolar, porque "o nosso foco com essa batata biofortificada é a merenda escolar”. A batata-doce biofortificada tem polpa de cor alaranjada e casca vermelho-arroxeada, de superfície lisa. O agricultor Matheus Cardoso Teixeira, que participou do projeto em Magé, na Fazenda Pau Grande, disse que “a batata-doce é muito boa porque, com as 15 ramas que recebi da prefeitura, em convênio com a Embrapa, plantei o equivalente a 2 metros de canteiro e colhi 8 quilos”. Se tivesse plantado uma batata-doce comum, Matheus informou que não teria colhido mais que 4 quilos do alimento. O produtor Laerte Luiz da Rosa, de 54 anos, dedicou toda a sua vida à agricultura familiar e quis participar do projeto. Ele colheu 15 quilos de batata-doce enriquecida na primeira vez que plantou. ”Achei a batata-doce biofortificada muito boa”, disse ele, e adiantou que na segunda safra, que deve colher no início de março, espera retirar em torno de 60 caixas para comercializar no mercado. Em relação ao paladar, foi categórico: “É muito bom. Está aprovado”. Agência Brasil Autor: Alana Gandra / Edição: Stênio Ribeiro

28/02/2014 - 09:58

28/02/2014 - 09:58 Câmara de Negociações Agrícolas Internacionais é reativada após mais de 5 anos sem atividades Especial para o Agro Olhar - Thalita Araújo Foto: Reprodução/Ilustração Depois de ficar por mais de 5 anos sem atividades, a Câmara Temática de Negociações Agrícolas Internacionais foi reativada na última quarta-feira, segundo informa o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa). O principal objetivo da Câmara é discutir e analisar as exportações brasileiras do agronegócio. E, apesar de estas discussões já existirem no governo, a proposta é incluir nos debates a iniciativa privada. Segundo informa o Mapa, o 15º encontro do grupo ocorreu contou com cerca de 100 pessoas, entre elas o secretário de Relações Internacionais do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), Marcelo Junqueira, do presidente da Conab, Rubens Rodrigues, de dirigentes de entidades privadas, entre outros. “As exportações agrícolas e agroindustriais requerem de todos nós uma atenção especial. A câmara deve nos conduzir aos planos de trabalho que permitam o acesso a mercados novos, a manutenção e expansão de mercados conquistados e a diversificação da pauta”, divulgou através de sua assessoria o Ministro Antônio Andrade.

28/02/2014 - 09:44

28/02/2014 - 09:44 Estradas ruins, atoleiros e pontes caídas impedem transporte de gado para frigoríficos Especial para o Agro Olhar - Thalita Araújo Foto: Reprodução/Ilustração Se na época da seca as reclamações sobre as estradas de Mato Grosso já são muitas por parte do setor produtivo, na época das chuvas, então, a situação ganha ainda mais atenção. A Associação dos Criadores de Mato Grosso (Acrimat) reclama que em algumas regiões os produtores não estão conseguindo transportar o gado para abate nos frigoríficos. Segundo a associação, as regiões Norte e Noroeste são as mais afetadas pela falta de manutenção nas estradas que ligam os municípios e, com a logística afetada, o criador sai no prejuízo com a perda de peso do gado e ainda está sujeito a gastos extras com mão de obra e manutenção e reparo nos caminhões, que muitas vezes ficam atolados no caminho. Mas, não só o produtor sai perdendo. A Acrimat comenta que a indústria também registra prejuízos. O superintendente do Sindicato das Indústrias Frigoríficas de Mato Grosso (Sindifrigo-MT), Jovenino Borges, revela, através da associação, que as plantas estão com dificuldades para fechar escala de abate por causa dos problemas causados nas vias de escoamento. Leia também: Produtores de MT apresentam a Silval prejuízo de R$ 500 mi na safra por estradas precárias e cobram ação emergencial “Na região de Nova Monte Verde, Juína, Juara a situação está complicada. Os frigoríficos estão cogitando trazer animais de outros estados porque as fazendas não estão conseguindo embarcar os animais”. De acordo com Jovenino, a escala está cada vez mais curta porque não há oferta. A Acrimat pontua que, o que era para ser um bom momento da pecuária de corte, por conta da valorização da arroba nos últimos meses, acabou sendo um momento de transtornos. Em Juara (a 640 km de Cuiabá), por exemplo, o problema maior está na MT-338, estrada que liga o município ao distrito de Paranorte, onde está localizado grande parte do rebanho da região. De acordo com o diretor de relações públicas da Acrimat, Luís Fernando Conte, os caminhões, quando não atolam, estão gastando cerca de 10 horas para percorrer o trecho de 140 km entre as duas localidades.

quinta-feira, 27 de fevereiro de 2014

27/02/2014 - 12:11

27/02/2014 - 12:11 Técnicos lutam contra o Rio Madeira para reabrir o terminal de carga de RO Globo Rural Técnicos estão trabalhando para reforçar a estrutura do porto flutuante de Porto Velho, para permitir a retomada dos embarques de soja. Mesmo sob chuva, o trabalho anda em ritmo acelerado. Cinco mergulhadores de Manaus têm a missão de amarrar cabos de aço da proa do cais ao dolf, pilar que fica a mais de 20 metros de profundidade no Rio Madeira. O trabalho exige bastante dos profissionais porque a correnteza do rio que antes da cheia era de quatro nós, agora está em nove, o equivalente a 17 quilômetros por hora, e a visibilidade é zero. Todo este trabalho está sendo feito para que o terminal de Porto Velho volte a operar. Um rebocador dá sustentação a plataforma flutuante. O engenheiro mecânico Pedro Albuquerque é especialista em sistemas portuários. Foi ele quem planejou todo o porto da capital, há 30 anos. Pedro veio do Amazonas para coordenar os trabalhos. As atividades no terminal flutuante do porto foram suspensas na terça-feira (25) porque a água do Rio Madeira encobriu a ponte que dá acesso a plataforma, oferecendo risco a estrutura. Com os reforços, o terminal deverá voltar a escoar a safra de soja nesta quinta-feira (27). Por dia, mais de 18 mil toneladas do grão vêm de Rondônia e Mato Grosso. Enquanto o porto não é liberado, em Mato Grosso já há fila de caminhões nos armazéns. Parte da safra está sendo transportada pelas rodovias, só que o custo aumenta. Em um armazém em Campo Novo do Parecis, a fila de carretas impressiona, os caminhoneiros aguardam para carregar com soja. Em outro armazém, 10 caminhões já seguiram viagem para o Porto de Santos. O armazém tem capacidade para 54 mil toneladas de soja e 45 mil já estão estocadas. A estimativa é que em uma semana chegue ao limite do recebimento, ou seja, se continuar assim, os grãos que chegam da lavoura não poderão mais ser descarregados no local. Em um terceiro armazém, todos os caminhões já foram carregados e estão seguindo para os Portos de Santos e Paranaguá. Parte deles iria para Rondônia e a principal preocupação é o prazo, que corre o risco de não ser cumprido.