sexta-feira, 28 de fevereiro de 2014
Mercado da soja opera com volatilidade em Chicago
Mercado da soja opera com volatilidade em Chicago
28/02/2014 13:18
O mercado internacional da soja reverteu a direção dos preços, que mais cedo recuavam por conta de um movimento de realização de lucros, e, voltou a operar em campo positivo na Bolsa de Chicago. Durante a sessão regular, por volta das 11h50 (horário de Brasília), as posições mais negociadas subiam entre 4,50 e 9,75 pontos, porém, operando com volatilidade, o mercado voltou a apresentar ligeiras baixas e perto de 12h40, pequenas baixas eram registradas.
A boa e crescente demanda pela soja norte-americana aliada aos problemas de clima na América do Sul mantém o quadro de fundamentos ainda bastante positivo e, portanto, como o principal fator de suporte para as cotações. No entanto, apesar de nenhuma alteração entre os fundamentos, após as fortes altas registradas nas últimas cinco sessões, o mercado ainda observa a presença da realização de lucros que foi vista mais cedo nos preços. No pregão desta quinta-feira (27), o vencimento maio/14, referência para a safra brasileira, chegou a subir 50 pontos e bater nos US$ 14,45 por bushel.
Nesta sexta-feira (28), o USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos) anunciou a venda de 120 mil toneladas para o Egito, com entrega na safra 2014/15 e a notícia também foi positiva para o mercado nesta sexta.
No quadro da demanda, os negócios estão voltados para a escassez de soja nos Estados Unidos, a qual foi sentida pelo mercado nesta temporada mais cedo do que tradicionalmente acontece. A atual projeção do departamento norte-americano é de que o país exporte na safra 2013/14 41,1 milhões de toneladas. No entanto, o volume de soja comprometido já passa de 43 milhões de toneladas e os embarques efetivos já somam mais de 35 milhões de toneladas e o ano comercial se encerra somente em agosto.
Paralelamente, os analistas seguem afirmando a continuidade do grande apetite da nação asiática, inclusive pelo produto americano frente aos problemas de oferta na América do Sul. Depois dos prejuízos causados pela seca intensa que atingiu importantes estados produtores como Rio Grande do Sul, Goiás, Minas Gerais, Paraná e Mato Grosso do Sul, as perdas agora são causadas pelo excesso de chuvas no Mato Grosso.
A umidade excessiva tem prejudicado os trabalhos de colheita e já tem provocado perdas de produtividade e de qualidade dos grãos que já deveriam ter sido colhidos. Diante dessas informações e também das baixas causadas pela recente estiagem, consultorias já têm revisados seus números para baixo e algumas estimam perdas de até 5 milhões de toneladas na safra brasileira.
Fonte: Notícias Agrícolas
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