sábado, 31 de dezembro de 2016

31/12/2016 - 11:50

Blairo Maggi afirma ser necessário 'estar sempre provocando a expansão do mercado externo'




Da Redação - Viviane Petroli


Foto: Rogério Florentino Pereira/Olhar Direto
Blairo Maggi afirma ser necessário 'estar sempre provocando a expansão do mercado externo'
"É preciso estar sempre provocando a expansão do mercado externo, além de desburocratizar o Brasil e criar as condições necessárias para que o produtor tenha custos menores e possa permanecer no campo". A afirmação é do ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Blairo Maggi, que entre 17 de janeiro e 1º de fevereiro de 2017 parte para novas missões ministeriais na Alemanha, Bélgica e Estados Unidos. Em 2016, o Brasil conquistou grandes mercados com o da carne in natura para os Estados Unidos e cerca de US$ 2 bilhões em negócios e investimentos provenientes de países asiáticos.

A provocação da expansão da produção brasileira no mercado externo é necessária, de acordo com o ministro Blairo Maggi, há qualquer momento algum país pode deixar de comprar do Brasil, seja por questões técnicas ou por questões políticas e financeiras, como verificado hoje com a Venezuela e a Rússia que reduziram significativamente a aquisição de carne do país.


Desburocratização com Plano Agro + deve trazer ganhos de eficiência em R$ 1 bi ao ano

Maggi assumiu o comando do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) em maio deste ano e realizou diversas missões ministeriais para o exterior, seja para tratar da abertura de novos mercados ou concretizar negociações iniciadas anteriormente a sua gestão, como foi o caso das exportações de carne bovina in natura para os Estados Unidos, após quase 20 anos de debates.

"Muitas coisas nós estamos finalizando. São trabalhos que iniciaram há muito tempo atrás e outros estamos plantado agora e serão colhidos daqui a alguns anos também. Em 2017, vamos dar continuidade à estes trabalhos. Não é um trabalho que termina. Ele nunca tem fim. Ele é sempre muito estimulante e precisamos estimular ele", afirmou Blairo Maggi em entrevista ao Agro Olhar.

Segundo o ministro, ele está "tendo esse cuidado de reabrir ou de provocar novos mercados, porque sei que alguns sempre entram e outros sempre saem". Maggi observa ainda que "algum país tem mais interesse que outro país e acaba deixando você de lado".

Em 2017, um dos mercados a serem buscados é o do México. Durante a COP 13 da Biodiversidade, em Cancún, no mês de dezembro, ficou acertada a vinda do ministro da Agricultura, Pecuária, Desenvolvimento Rural, Pesca e Alimentação do México, José Calzada, para o Brasil em fevereiro ou março. "Estivemos recentemente no México e ele nunca aceitou discutir com o Brasil questões agrícolas. O México é um grande importador dos Estados Unidos. São mais de US$ 30 bilhões de dólares por ano que eles importam dos Estados Unidos e o Brasil sempre fora desse negócio".

Entre os dias 17 de janeiro e 1º de fevereiro de 2017 o ministro Blairo Maggi partirá para novas missões ministeriais. Conforme informações da coluna Radar On-Line, da revista Veja, Alemanha, Bélgica e Estados Unidos são os destinos.

Plano Agro +

Além da abertura de novos mercados e negociações, 2016 foi marcado também pelo início da desburocratização do agronegócio brasileiro com a criação do Plano Agro+, que deverá trazer ao setor privado e ao próprio governo ganho de eficiência estimado em R$ 1 bilhão ao ano com a eliminação de entraves.

O pacote de medidas foi lançado em agosto e visa tornar o agronegócio mais eficiente, mais produtivo e com maior extensão comercial.

O Plano tem dois eixos que serão trabalhados por meio de medidas de curto, médio e longo prazo: Modernização e Desburocratização e o Marco Regulatório do Plano de Defesa Agropecuária.

Em novembro, o Ministério da Agricultura e o Governo de Mato Grosso anunciaram a adesão do Estado ao Plano Agro+.

sexta-feira, 30 de dezembro de 2016

Governo estuda simplificar regime tributário do setor de petróleo e gás

Governo estuda simplificar regime tributário do setor de petróleo e gás




Governo estuda simplificar regime tributário do setor de petróleo e gás
30/12/16 - 11:39 

O governo está considerando simplificar o regime tributário do setor de petróleo e gás, bem como alterar a tributação do sistema financeiro como parte de uma reforma tributária mais ampla em 2017, informou nesta quinta-feira uma fonte do governo familiarizada com o assunto.
"Estas são ideias gerais sobre o que deve ser feito, ainda em estágios embrionários", disse a fonte, que pediu para não ser identificada porque não tem permissão para falar publicamente. "Depois da aprovação do teto de gastos e da introdução da reforma da Previdência, vemos espaço para uma reforma tributária."
Ele disse que o governo também pode considerar a simplificação do PIS-Cofins, reduzindo a burocracia sobre o sistema tributário e reestruturando o Carf, órgão de recursos do Ministério da Fazenda.

Roteiro da Uva e Vinho de Sarandi é atração para turistas no mês de janeiro

Roteiro da Uva e Vinho de Sarandi é atração para turistas no mês de janeiro





Roteiro da Uva e Vinho de Sarandi é atração para turistas no mês de janeiro
30/12/16 - 11:45 


O turismo rural é uma opção cultural, gastronômica, de lazer, religiosidade e de resgate histórico, que está conquistando cada vez mais adeptos em Sarandi. O Roteiro da Uva e Vinho, já tradicional no município, receberá visitantes de todas as regiões do Estado no dia 14 de janeiro. As inscrições para participar do Roteiro da Uva e Vinho estão abertas e podem ser feitas até o dia 07 de janeiro, na Agência de Viagens Aeroplus, na Emater/RS-Ascar ou no Departamento de Cultura e Turismo de Sarandi.
O Roteiro da Uva e Vinho envolve a gastronomia típica italiana, com café da manhã e almoço, regados com muito suco de uva e vinhos, além da colheita e degustação de uva direto do parreiral, visitação à agroindústria de sucos e vinícola, momento de história e cultura com visitação à sede da Confraria Amigos do Vinho de Sarandi e às futuras instalações do Museu do Vinho. A visita à Capela São João também faz parte do Roteiro e relembra aos turistas parte da história da comunidade local.
Esta edição do Roteiro da Uva e Vinho está sob organização da Agência Aeroplus e conta com o apoio da Emater/RS-Ascar, Sindicato dos Trabalhadores Rurais na Agricultura Familiar (Sintraf), Conselho Municipal do Turismo (Comtur) e Prefeitura, através do Departamento de Cultura e Turismo.
O trabalho da Emater/RS-Ascar envolvendo o turismo rural tem o objetivo de incentivar o desenvolvimento da atividade turística sob a ótica da sustentabilidade econômica, social e ambiental, valorizando a cultura local e promovendo a integração da comunidade, para contribuir com a consolidação da atividade como fonte de renda às famílias rurais.
De acordo com a extensionista social da Emater/RS-Ascar, Lisiane Staggemeier Mattje, os roteiros turísticos rurais são uma forma de mostrar as potencialidades das comunidades do meio rural, incentivar a permanência das famílias no campo, além de valorizar a cultura e resgatar a história dos antepassados. 
Programação do Roteiro da Uva e Vinho
Neste dia 14 de janeiro, Sarandi recebe as excursões para mais um Roteiro da Uva e Vinho. O Roteiro partirá da frente da Praça Farroupilha, no centro de Sarandi, às 8h, em direção à comunidade da Linha Cocho. No local, será servido o café da manhã típico colonial aos visitantes. Ao longo do passeio os turistas poderão conhecer um pouco mais das tradições, culturas e do meio rural de Sarandi, aprender sobre o cultivo da uva e da produção do vinho. O passeio encerra às 13h30. Interessados em participar do Roteiro da Uva e Vinho devem entrar em contato com a agência Aero Plus Viagens e Turismo, através do telefone (54) 3361-2583, ou pelo e-mail contato@aeroplus.tur.br

Mapa garante pagamento antecipado do seguro rural de 2016

Mapa garante pagamento antecipado do seguro rural de 2016




Mapa garante pagamento antecipado do seguro rural de 2016
30/12/16 - 12:56 

O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) termina o ano com o pagamento de mais de 90% das apólices subvencionadas pelo Programa de Subvenção ao Prêmio do Seguro Rural (PSR) contratadas em 2016. O valor dessas operações é de cerca de R$ 370 milhões, segundo cálculos da Secretaria de Política Agrícola (SPA).
“Antecipamos, inclusive, parcelas com vencimentos previstos para o primeiro trimestre de 2017”, disse nesta sexta-feira (30.12) o secretário de Política Agrícola, Neri Geller, acrescentando que o Mapa cumpriu o acordo feito com o setor produtivo.
Desde julho, o Mapa recebeu um total de 75 mil apólices de seguro das mais diversas regiões do país para quase 50 tipos de atividades distintas, desde grãos, frutas, olerícolas, florestas e pecuária. O montante de R$ 400 milhões de subvenção autorizados no orçamento foi integralmente utilizado pelo ministério, proporcionando o seguro de lavouras cujo valor extrapola os R$ 13 bilhões.
Lavouras protegidas contra intempéries climáticas evitam dificuldades financeiras para os produtores e renegociações de dívidas em caso de perdas, como tem ocorrido nos últimos anos.
“Demonstramos que o Mapa tem agilidade suficiente para levar esse instrumento de gestão de riscos a mais produtores, o que é preciso agora é termos um entendimento de que isso é investimento e não custo”, ressaltou Geller.
De acordo com o secretário, com R$ 1 bilhão para o seguro seria possível triplicar a base de produtores amparados de forma imediata, reduzindo a pressão do setor sobre a área econômica na eventualidade de problemas climáticos.

Brasil deve iniciar em 2017 programa de melhoramento genético do feijão fava

Brasil deve iniciar em 2017 programa de melhoramento genético do feijão fava




Brasil deve iniciar em 2017 programa de melhoramento genético do feijão fava
30/12/16 - 13:26 

O feijão fava (Phaseolus lunatus L.) é uma espécie alimentar de grande importância no Brasil, sobretudo na região nordeste. Entretanto, apesar dos inúmeros benefícios que apresenta para a nutrição, saúde e segurança alimentar, ainda é uma cultura que tem recebido pouca atenção da pesquisa a nível nacional, sobretudo no aspecto do melhoramento genético. A Universidade Federal do Piauí (UFPI) e a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) trabalham há mais de 10 anos para ampliar o conhecimento genético acerca dessa cultura agrícola, investindo em ações de coleta de variedades tradicionais em diversas regiões brasileiras, caracterização molecular e conservação em seus bancos genéticos. O conhecimento gerado aponta para a necessidade de iniciar no País um programa nacional de melhoramento genético do feijão fava, em colaboração com outras instituições nacionais de pesquisa e ensino e de países da América Latina que já possuem vasta experiência nessa área, como México e Colômbia.
A criação desse programa é uma das conclusões da 1ª Reunião internacional de pesquisa sobre feijão-fava, realizada em Teresina, PI, no período de 07 a 09 de dezembro de 2016. O evento reuniu especialistas nacionais e internacionais e discutiu estratégias para o melhoramento genético da cultura no Brasil, México e Colômbia.
A fava é muito famosa em todo nordeste brasileiro. É também uma importante fonte proteica para diversas comunidades indígenas brasileiras. Com um grão pouco maior que o do feijão, é ótima companheira do arroz, não só no sabor, como também no teor nutricional, já que é uma leguminosa rica em diversos nutrientes, como proteínas, fibras alimentares, vitaminas e minerais, além de possuir baixo teor de gordura e ser livre de gordura saturada. Por todos esses benefícios para a nutrição e saúde humana, é fundamental que essa cultura seja mais difundida no País.
Segundo a pesquisadora e chefa adjunta de Pesquisa e Desenvolvimento da Embrapa Recursos Genéticos e Biotecnologia - unidade da Embrapa localizada em Brasília, DF – Marília Burle, que participou da reunião internacional, o evento foi muito produtivo, especialmente porque possibilitou reunir experiências do Brasil, México e Colômbia com essa cultura, abrangendo todos os aspectos importantes no que se refere à pesquisa agropecuária. "O foco principal da reunião foi "o que sabemos e não sabemos sobre Phaseolus lunatus". Isso significa que tentamos esgotar todas as questões relacionadas à essa cultura, com base no estado atual do conhecimento e nas principais lacunas que precisam ser esclarecidas, incluindo: conservação, domesticação, reprodução e pragas e doenças relacionadas ao seu cultivo", explica.
Durante o evento, os especialistas presentes apresentaram a situação da pesquisa com o feijão fava em seus respectivos países. Marília falou sobre a conservação dessa espécie no Brasil; Jaime Castillo, do Centro de Investigação Científica de Yucatán (CICY), em Mérida, expôs a pesquisa no México; e Maria Isabel Sanchez, da Universidade Autônoma de Bogotá, relatou o que está sendo feito na Colômbia.
A palestra de abertura da reunião internacional foi do pesquisador da Embrapa Amazônia Oriental Francisco Freire sobre o exemplo de sucesso do feijão-caupi no Brasil. Freire foi o principal responsável pelo sucesso do programa de melhoramento genético dessa espécie de feijão no País, o que lhe rendeu inclusive o prêmio Frederico de Menezes Veiga em 2009. Esse prêmio é outorgado pela Embrapa todos os anos a cientistas que se destacam na pesquisa agropecuária na Empresa e em instituições parceiras.
Foram apresentadas também palestras de professores da UFPI sobre: perspectivas do melhoramento do feijão-fava no Brasil (Ângela Celis de Almeida Lopes e Regina Lucia Ferreira Gomes); avanços na fixação biológica de nitrogênio em feijão-fava (Ademir Sergio Ferreira de Araújo) e doenças do feijão-fava no Brasil (José Evandro Aguiar Júnior).
Cooperação técnico científica em prol do melhoramento genético da fava
De acordo com a chefe de P&D, um dos resultados da reunião será a formação de um grupo de trabalho em rede, incluindo Brasil, México e Colômbia, sobre estudos e colaboração em Phaseolus lunatus. Esse grupo ficará responsável por buscar mecanismos de intercâmbio de recursos genéticos; capacitar estudantes e pesquisadores; padronizar métodos e protocolos de análise genética e por criar o programa de melhoramento genético de feijão fava no Brasil e na América Latina, para o qual deverá prospectar financiamento local e internacional.
As ações no Brasil serão lideradas pelos professores e alunos da UFPI, que segundo Marília, constituem hoje a equipe mais atuante na pesquisa com feijão fava no País, em parceria com a Embrapa e outras instituições. "Após mais de 10 anos de pesquisa com recursos genéticos dessa espécie, é chegada a hora de se estruturar um programa nacional de melhoramento de fava. Acredito que a Embrapa tem muito a contribuir nesse futuro programa, sob a liderança ativa da UFPI", constata a pesquisadora.
Coleta de variedades de fava em parceria com o México
    

O evento derivou também na definição de ações de coleta de variedades tradicionais de fava no Maranhão, norte de Minas Gerais, Mato Grosso e em outros estados brasileiros, em conjunto com a UFPI, Universidade Federal do Maranhão (UFMA) e com pesquisadores mexicanos.
A próxima reunião será realizada no Centro de Investigação Científica de Yucatán (CICY), em Mérida, México.
Fernanda Diniz (MTB/DF 4685/89) 

Chuva desafia colheita precoce da safra recorde de soja no Brasil

Chuva desafia colheita precoce da safra recorde de soja no Brasil




Chuva desafia colheita precoce da safra recorde de soja no Brasil
30/12/16 - 14:09 

SÃO PAULO (Reuters) - A safra de soja do Brasil na temporada 2016/17 caminha até o momento para atingir um recorde superior a 100 milhões de toneladas, por condições climáticas favoráveis, mas muitos agricultores que se preparam para ligar as colheitadeiras nos próximos dias têm uma preocupação: chuvas em excesso em janeiro.
Com um plantio acelerado neste ano, um maior volume de soja do país, o principal exportador da oleaginosa do mundo, estará pronto para colheita no próximo mês, em período em que as precipitações tradicionalmente são intensas, especialmente nos Estados do Centro-Oeste, que respondem por quase metade da produção nacional.
Chuvas em excesso na colheita podem prejudicar a qualidade do grão, resultando em descontos nos preços pagos aos produtores, além de acentuar os gargalos logísticos e prejudicar o transporte do produto em estradas rurais.
"Em anos em que se planta muito rápido, a colheita pode pegar mais chuva. A safra está assegurada, em Mato Grosso está pronta. Mas nesses próximos 30 dias será muito grande a pressão sobre máquinas e equipamentos para tentar tirar a soja do campo, porque vem chuva aí", afirmou à Reuters o analista da consultoria AgRural Fernando Muraro.
A Somar Meteorologia afirmou nesta sexta-feira que são esperados entre 30 e 45 milímetros de chuvas nos próximos dias no Sul do país, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, São Paulo e sul de Goiás, e que a distribuição das precipitações permanecerá inalterada até meados da próxima semana.
A partir de quarta-feira, acrescentou a Somar em relatório, "a chuva forte migrará na direção de Minas Gerais, Goiás e Piauí, além de permanecer sobre Mato Grosso, Rondônia, Pará e Tocantins".
"Em janeiro tem chuva o mês inteiro, é isso que preocupa", acrescentou o analista da AgRural, comentando sobre o Mato Grosso, maior produtor brasileiro, que colhe cerca de 30 por cento da soja do país.
Diante do plantio mais rápido neste ano, a consultoria estima que o Mato Grosso poderia colher mais de 7 milhões de toneladas do grão até o final de janeiro, ou até 25 por cento da produção estadual, ante cerca de 2 milhões de toneladas no mesmo período da safra passada.
Isso em condições relativamente normais. Pois, quando se trata de Mato Grosso, é preciso ser "cuidadoso" em usar as palavras "colheita" e "janeiro" na mesma frase, segundo o analista da AgRural, porque muita chuva pode ser sempre um problema.
O analista lembrou que em anos de plantio antecipado a colheita já foi prejudicada em janeiro por chuvas nas safras 2009/10 e 2011/12.
Se isso se repetir, poderia frustrar planos de grandes tradings multinacionais que atuam no setor, que eventualmente fecharam negócios para exportação logo no início do ano. Baseado no plantio antecipado, muitos agentes esperam uma temporada de exportação também precoce em 2017.
Do lado do produtor, a umidade em excesso na colheita também preocupa, porque o setor veio de quebras de safras de soja e milho pela seca na temporada anterior e não pode se dar ao luxo de perder duas ou três sacas neste verão ou sofrer descontos em função da chuva.
COLHEITA NO ANO NOVO
Havia expectativa de que muitos produtores que plantaram mais cedo em Mato Grosso passassem o Natal colhendo soja este ano, mas chuvas em algumas regiões do Estado, como o oeste --onde uma parcela maior de lavouras está mais madura--, podem ter levado muitos a deixar o trabalho para o início de 2017.
"A única área que sei que começou colheita esta semana... Está chovendo bastante, na minha área já deu 600 milímetros de chuva (no mês)", afirmou o presidente Sindicato Rural de Sapezal, José Guarino Fernandes, vice-presidente da associação estadual Aprosoja para a região oeste.
Ele contou que em meados do mês a região registrou cerca de dez dias de tempo fechado; a chuva deu trégua por alguns dias, mas nesta semana as precipitações voltaram.
Situação semelhante também é verificada em outro município da região oeste de Mato Grosso, em Campo Novo do Parecis, relatou a presidente do sindicato rural da cidade, Giovana Velke.
"Sei de um produtor (que começou a colheita)... Semana passada choveu bastante... O resto (da colheita de soja) vai ser na virada, principalmente aquele produtor que vai fazer segunda safra de algodão", disse Velke. "Vi bastante lavoura com soja amarela, o produtor dessecou para fazer a colheita na semana que vem."

Salário mínimo passa a valer R$ 937 no domingo

Salário mínimo passa a valer R$ 937 no domingo




Salário mínimo passa a valer R$ 937 no domingo
30/12/16 - 14:23 

Decreto assinado pelo presidente da República, Michel Temer, com o novo valor do salário mínimo, está publicado no Diário Oficial da União desta sexta-feira (30.12). O mínimo passou  de R$ 880 para R$ 937, e começa  a valer a partir de 1° de janeiro de 2017. O novo salário mínimo foi anunciado ontem (29) pelo governo federal.  
Em nota divulgada no início da noite dessa quinta-feira, o Ministério do Planejamento, Desenvolvimento e Gestão informou que o reajuste significa um aumento de R$ 38,6 bilhões da massa salarial em 2017. Esse valor representa 0,62% do Produto Interno Bruto (PIB) e, segundo o governo, terá “efeitos positivos na retomada do consumo e do crescimento econômico ao longo do ano”.
No dia 15 de dezembro, o Congresso Nacional aprovou o Orçamento Geral da União para 2017 estabelecendo o novo salário mínimo no valor R$ 945,80. No anúncio oficial do valor, mais baixo, o governo explicou o motivo da alteração. A justificativa está no Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC), utilizado para calcular o reajuste do mínimo e que foi menor do que o previsto inicialmente.
“A estimativa para o INPC em 2016 é de 6,74% calculada pelo Ministério da Fazenda, menor do que a previsão de 7,5% realizada em outubro quando do envio da Lei Orçamentária Anual de 2017 [...]. No acumulado do ano, até novembro, o INPC está em 6,43%. Em virtude da inflação menor em 2016, o reajuste será menor do que o previsto na LOA [Lei Orçamentária Anual]. Trata-se, portanto, de aplicação estrita da legislação”.

Trigo caminha para queda anual de 13% nos EUA por pressão de produção recorde

Trigo caminha para queda anual de 13% nos EUA por pressão de produção recorde




Trigo caminha para queda anual de 13% nos EUA por pressão de produção recorde
30/12/16 - 15:51 

PARIS/SYDNEY (Reuters) - Os contratos futuros de trigo dos Estados Unidos operavam praticamente estáveis nesta sexta-feira em sessão de leves negociações de fim de ano, deixando o mercado do cereal encaminhado para um declínio anual de mais de 13 por cento em um cenário de produção global recorde.
O milho estava prestes a encerrar o ano em queda de 3 por cento após a maior colheita já registrada nos Estados Unidos manter a oferta em volumes abundantes.
Tanto o milho quanto o trigo estão no caminho de seu quarto declínio anual consecutivo.
A soja, no entanto, irá reverter uma tendência baixista dos três últimos anos. A oleaginosa deverá registrar alta anual de 17 por cento em 2016. O ganho reflete sólidas exportações dos Estados Unidos.


Mapa fecha 26 unidades técnicas para melhorar gestão e economizar recursos

Mapa fecha 26 unidades técnicas para melhorar gestão e economizar recursos





Mapa fecha 26 unidades técnicas para melhorar gestão e economizar recursos
30/12/16 - 08:52 


O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) publicará no Diário Oficial da União portaria, nesta sexta-feira (30), extinguindo 26 das 84 Unidades Técnicas Regionais (Utras). A decisão foi baseada em estudos técnicos que levaram em consideração o valor bruto de produção agropecuária, o número de estabelecimentos registrados e fiscalizados e demandas de atividades em cada unidade.

O fechamento das 26 unidades representa economia de cerca de R$ 1,1 milhão por ano, gastos atualmente apenas com a manutenção do patrimônio e do material de expediente. Os cerca de 100 servidores serão realocados em outras unidades do Ministério da Agricultura nos estados, onde há maior necessidade da mão de obra, formada principalmente por auditores.
O estudo inicial, concluído no primeiro semestre deste ano, recomendava o fechamento de 54 unidades. Nesta primeira etapa, no entanto, serão fechadas 26 unidades. As demais poderão ser extintas no segundo semestre de 2017, após nova atualização e detalhamento dos dados já levantados.
A atualização do estudo foi feita por meio de sistema de avaliação das demandas de trabalho nas áreas de inspeção e de fiscalização, em conjunto pelas Secretarias Executiva, de Defesa Agropecuária e de Política Agrícola do ministério.
O secretário-executivo do Mapa, Eumar Novacki, explicou que será possível melhorar a gestão com o aproveitamento mais eficiente da força de trabalho. Novacki assegurou que não haverá prejuízos nem descontinuidade na prestação de serviços por parte do ministério. 
De acordo com a portaria, as Utras serão extintas a partir do dia 1º de janeiro de 2017, com prazo de 30 dias para o remanejamento dos servidores e o encerramento das atividades. 
Serão fechadas as seguintes unidades: Passos, Muriaé, Governador Valadares, Almenara e Paracatu, em Minas Gerais; Barra Mansa, Nova Friburgo e Itaperuna, Bom Jesus e Macaé, no Rio de Janeiro; Blumenau, Joinville e Lajes, em Santa Catarina; Ouro Petro D’Oeste, Ji-Paraná, Cacoal, Ariquemes, em Rondônia; Campina Grande e Patos, na Paraíba; Colatina e Venda Nova do Imigrante, no Espirito Santo; Caruaru, em Pernambuco; Picos, no Piauí; Teixeira de Freitas, na Bahia, Jacarezinho, no Paraná, e Santana do Livramento, no Rio Grande do Sul. 

Milho tem leve recuperação – Análise Agrolink

Milho tem leve recuperação – Análise Agrolink




Milho tem leve recuperação – Análise Agrolink
30/12/16 - 07:57 

O preço do milho na Bolsa de Cereais de Chicago registrou na quinta-feira (29.12) alta de 1,50 centavo de Dólar nos contratos de Março/17, fechando os US$ 3,4975 por bushel. As demais posições em destaque da commodity na CBOT fecharam a sessão com leves valorizações entre 1,00 e 1,50 ponto.
Após perdas registradas em movimentos de realização de lucros, o mercado norte-americano do milho estabilizou-se e ainda exibiu ligeiros ganhos nas principais cotações dos futuros. De olho no desenvolvimento da safra na América do Sul, os investidores buscam novidades que possam direcionar os preços na abertura do próximo ano.

Agrolink
Autor: Leonardo Gottems

Soja segue em queda nos EUA – Análise Agrolink

Soja segue em queda nos EUA – Análise Agrolink




Soja segue em queda nos EUA – Análise Agrolink
30/12/16 - 07:50 

O preço da soja na Bolsa de Cereais de Chicago registrou na quinta-feira (29.12) baixa de 3,50 centavos de Dólar no contrato de Janeiro/17, fechando em US$ 10,0325 por bushel. O contrato de Março/17 desceu 3,75 centavos de Dólar, enquanto o vencimento de Maio/17 desvalorizou 3,75 centavos de Dólar.
O mercado norte-americano de soja teve mais uma sessão de perdas nas principais cotações dos futuros, resultado de novo movimento de realização de lucros. Apesar de o foco estar direcionado para a safra da América do Sul, o arrefecimento da demanda nesta última semana do ano também pressionou a oleaginosa nos Estados Unidos.

Agrolink
Autor: Leonardo Gottems

30/12/2016 - 09:06

Mato Grosso tem pior novembro e demissões passam de 9 mil postos




Da Redação - Viviane Petroli


Foto: Reprodução/Internet/Ilustração
Mato Grosso tem pior novembro e demissões passam de 9 mil postos
Mato Grosso registrou o pior novembro da série histórica quanto à geração de emprego. Costumeiro a ter saldo negativo desde 2003, o mês de novembro em 2016 registrou o fechamento de 9.037 vagas. O resultado foi puxado, principalmente, pela agropecuária com menos 3.806 postos de trabalho, seguida da construção civil com recuo de 2.376 vagas, da indústria de transformação com -1.563 e do setor de serviços com -1.501 vagas.


Mercado formal em Mato Grosso perdeu 21 mil postos de trabalho em 12 meses

Em 2016, entre janeiro e novembro, o mercado formal em Mato Grosso perdeu 5.959 postos de trabalho com carteira assinada e no acumulado de 12 meses um volume de 20.801 vagas. Os dados são do Cadastro-Geral de Empregados e Desempregados (CAGED), divulgados pelo Ministério do Trabalho.

Em novembro de 2015, Mato Grosso havia registrado a perda de 7.587 postos de trabalho no mercado formal, enquanto em 2014 haviam sido -6.201 vagas geradas. Segundo a série histórica do Caged, em 2013 o saldo negativo registrado foi de 4.539 vagas.

Os números do Caged mostram ainda que em novembro o único segmento a apresentar saldo positivo foi o comércio de 366 vagas de trabalho geradas.

Acumulado de 2016


Mato Grosso em 2016, até janeiro, acumula um saldo negativo de 5.959 postos de trabalho gerados a menos. O saldo, que é a diferença entre os setores que mais contrataram e que mais demitiram, é puxado pelos segmentos do comércio com -3.978 vagas, da construção civil com -3.396 vagas, indústria da transformação com -2.166 vagas e pelo setor de serviços com -1.115 postos de trabalho.

O saldo em 2016, até novembro, só não foi mais negativo tendo-se em vista a geração positiva de 4.617 postos de trabalho no setor da agropecuária.

30/12/2016 - 09:55

Mato Grosso eleva alíquota do boi em pé para 12%; medida prejudica produtores




Da Redação - Viviane Petroli

Foto: Assessoria Acrimat
Mato Grosso eleva alíquota do boi em pé para 12%; medida prejudica produtores
O Governo de Mato Grosso elevou de 7% para 12% a alíquota do boi em pé. O aumento, segundo o setor produtivo, não deverá tamanho reflexo para o Estado, uma vez que em torno de 4% das 5,5 milhões de cabeças abatidas ao ano são enviadas para a indústria frigorífica de outros Estados.

A mudança na alíquota do ICMS do boi em pé consta no Decreto nº 777/2016 publicado no Diário Oficial do Estado (DOE). Ao todo 14 decretos foram emitidos pelo Poder Executivo mato-grossense nesta quinta-feira, 29 de dezembro, trazendo alterações no regulamento do ICMS aprovado pelo Decreto 2.212/2014.


Frigoríficos em Mato Grosso querem alta do ICMS do boi em pé para evitar novos fechamentos

As medidas envolvem os setores do agronegócio, atacadista, comércio, entre outros.

Mato Grosso possui um rebanho de aproximadamente 29,5 milhões de cabeças de gado. Ao ano são abatidas entre 5 e 5,5 milhões de cabeças, das quais aproximadamente 200 mil deixam o Estado para serem abatidas em frigoríficos de outras unidades federativas.

Conforme a Associação dos Criadores de Mato Grosso (Acrimat), a grande maioria do boi em pé que sai de Mato Grosso com destino a outros Estados é em busca de competitividade de preço pago pela indústria frigorífica. Em algumas regiões do Estado, como a Leste, por exemplo, existe apenas um grupo frigorífico instalado, ou seja, não há outras empresas que gerem competividade.

“O aumento da alíquota do boi em pé em Mato Grosso de 7% para 12% já vinha sendo discutido com o setor produtivo. Pelo setor esse aumento traz pouco reflexo para o Estado, pois o volume de animais que saem é pequeno, e prejudica os pecuaristas em regiões onde não há competitividade frigorífica”, comentou ao Agro Olhar o presidente da Acrimat, José João Bernardes.

Ainda de acordo com Bernardes, o incremento na alíquota do ICMS do boi em pé era um pedido antigo da indústria frigorífica para o Governo de Mato Grosso, visando a redução da saída de animais para abater em outros Estados.

Bernardes pontuou ainda para a reportagem que o governador Pedro Taques garantiu para o setor produtivo da pecuária que “situações particulares serão discutidas”. “Isso já vinha sendo discutido antes mesmo do Governo falar em reforma tributária. Não fomos pegos de surpresa. É um assunto que já era discutido e seguiremos debatendo”.

30/12/2016 - 14:40

Com 10 anos de atuação, Celeiro é eleita a 4ª melhor marca de carnes do Brasil




Da Redação - Viviane Petroli

Foto: Assessoria
Em 2015, a Celeiro Carnes Especiais havia sido eleita a 5ª maior marca de carnes do Brasil
Em 2015, a Celeiro Carnes Especiais havia sido eleita a 5ª maior marca de carnes do Brasil
A Celeiro Carnes Especiais, genuinamente mato-grossense, foi eleita a 4ª melhor marca de carnes do país, ficando atrás apenas da Angus Friboi (JBS), Angus Marfrig (Marfrig Global Foods) e da Swift Black (JBS). O reconhecimento nacional é observado através da edição especial das "500 melhores marcas do Agronegócio 2016" da revista dinheiro Rural, que saiu neste mês de dezembro. Está não é a primeira vez que a Celeiro figura entre as principais marcas. Em 2015, a empresa de Rondonópolis foi classificada como a 5ª melhor.

A Celeiro Carnes Especiais foi fundada há 10 anos por Marco Túlio Duarte Soares. A empresa de Rondonópolis é especializada em cortes de animais selecionados, mais precisamente de bovinos.


Foco da Celeiro Carnes é o mercado interno e não exportações, revela proprietário

Celeiro planeja expansão e quer levar carnes especiais de MT para principais capitais do país

A classificação entre as melhores marcas de carne do país, conforme Marco Túlio, surpreendeu ao grupo, principalmente por serem dois anos consecutivos entre as cinco principais. A marca Celeiro Carnes Especiais conta hoje com cinco linhas de carnes (Euro, América, Slim, Gourmet e Cordeiro), além da linha Box com Burger Angus, Carpaccio, Espetinhos Celeiros e embutidos, como é o caso das linguiças.



"É a consolidação da nossa marca e o reconhecimento do nosso trabalho", comentou Marco Túlio a reportagem do Agro Olhar.

Segundo ele, 2017 tende a ser de muito trabalho para a empresa, que atua hoje desde a criação dos bovinos até a chegada dos cortes à mesa dos consumidores. "Após um ano de pausa, com foco apenas em Mato Grosso, vamos voltar em 2017 para o mercado nacional com distribuição para Brasília (DF), Campo Grande (MS) e São Paulo (SP)", revelou.

Hoje, a Celeiro possui uma planta frigorifica de desossa e duas lojas de carne em Rondonópolis, além de uma loja em Primavera do Leste. Em Cuiabá a empresa possui um centro de distribuição e está presente em 23 supermercados na Grande Cuiabá.

A Celeiro atende ainda os principais restaurantes e hotéis de Cuiabá, Rondonópolis, Primavera do Leste e Chapada dos Guimarães.

Em Cuiabá também foi inaugurada recentemente a "Celeiro Espetos e Mais", em parceria com os empresários Ziad Fares e Frederico Parma, uma espetaria com opções de carnes nobres. O grupo pretende ainda abrir uma "steak house".

quinta-feira, 29 de dezembro de 2016

Consea-SP mobiliza sociedade para fortalecer o conceito de segurança alimentar no Estado de São Paulo

Consea-SP mobiliza sociedade para fortalecer o conceito de segurança alimentar no Estado de São Paulo




Consea-SP mobiliza sociedade para fortalecer o conceito de segurança alimentar no Estado de São Paulo
29/12/16 - 11:26 

O Conselho Estadual de Segurança Alimentar e Nutricional do Estado de São Paulo atuou para atrair colaboradores externos e intensificar o diálogo com a sociedade civil. Ao longo do ano, representantes de entidades públicas e da sociedade civil participaram de diversas atividades para fortalecer o conceito de segurança alimentar e compras públicas de agricultores familiares para merenda escolar.
Em 2016, foram realizadas seis reuniões plenárias com todos os conselheiros do Consea-SP e com 67 das comissões regionais (CRSANS). Baixada Santista, Franca, Grande São Paulo e Registro foram as mais ativas, realizando entre seis e oito reuniões.
Durante esses encontros, as Comissões aproveitaram para aprofundar as discussões por meio de seminários e da oficina idealizada em parceria com a Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho” (Unesp) visando integrar esforços para fortalecer o Sistema de Segurança Alimentar e Nutricional (Sisan) e construir o Plano Estadual de Segurança Alimentar e Nutricional (Pesans).
Entre os assuntos debatidos nas reuniões estão a ferramenta desenvolvida pelo Instituto de Cooperativismo e Associativismo (ICA), para ajudar os pequenos agricultores a compreender e participar do Compras Públicas da Agricultura Familiar e facilitar o acesso aos programas de Aquisição de Alimento (PAA) Paulista da Agricultura de Interesse Social (PPAIS) e Nacional de Alimentação Escolar (PNAE); a importância do associativismo e cooperativismo; processo de certificação de produtos orgânicos e sistema agroflorestal (SAF).
Durante as palestras, o Consea-SP buscou detalhar as ações, programas e projetos desenvolvidos pela Secretaria de Agricultura, por meio de suas coordenadorias, institutos e departamentos, destacando aquelas que têm interface com a Segurança Alimentar, como o Centro de Segurança Alimentar e Nutricional Sustentável (Cesans) e os projetos Bom Preço do Agricultor e Hortalimento, esclarecendo que os técnicos estão disponíveis para orientação e assessoria aos interessados.
Entre os protocolos de intenções celebrados em 2016, é possível destacar, além daquele firmado com a Unesp que possibilitou a realização das oficinas para fortalecer o Sisan em território paulista, o que foi estabelecido com o Instituto Educacional Irineu Evangelista de Souza (Uniesp) visando futura parceria para a implantação de ações, projetos, pesquisas e programas em segurança alimentar e nutricional e desenvolvimento do agronegócio e agricultura sustentável e com a Federação de Hotéis, Restaurantes, Bares e Similares do Estado de São Paulo (Fhoresp) com o objetivo de promover ações conjuntas que proporcionem o desenvolvimento sustentável das cadeias produtivas do pequeno e médio produtor da alimentação saudável no Estado.
O secretário de Agricultura, Arnaldo Jardim, afirmou que o debate entre setor público e sociedade civil é importante para disseminar a alimentação saudável e fomentar os mecanismos que garantam a sustentabilidade e a saudabilidade dos alimentos. “Estamos mobilizados para desenvolver esse trabalho de saudabilidade dos alimentos, atendendo a determinação do governador Geraldo Alckmin. Nesse contexto, a agricultura é fundamental para o desenvolvimento, para que a sociedade possa ter acesso a alimentos saudáveis”, disse.
O Consea-SP é um órgão formado por representantes do poder público e da sociedade civil, que assessora o Governo na elaboração de políticas públicas relacionadas à segurança alimentar e nutricional. É formado por 36 membros, sendo 12 representantes do poder público estadual e 24 da sociedade civil, 16 dos quais são indicados pelas Comissões Regionais de Segurança Alimentar e Nutricional Sustentável (CRSANS) e os oito remanescentes provêm de entidades com contribuição na área de segurança alimentar.
A CRSANS é um órgão com representação governamental e de organizações da sociedade civil que possui atividades relacionadas à Segurança Alimentar e Nutricional Sustentável. Em abril de 2013, foram criadas 16 Comissões, com o objetivo de descentralizar a discussão e melhorar o conhecimento da realidade regional, com o objetivo de elaborar propostas construídas coletivamente, respeitando a peculiaridade local.