terça-feira, 31 de julho de 2018

Bolsonaro ganhou ou perdeu em sabatina no Roda Viva?



Publicado em 31/07/2018 14:57 e atualizado em 31/07/2018 17:57



Entrevista teve grande repercussão nas redes sociais chegando aos trending topics do twitter e recorde no YouTube

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Bolsonaro ganhou ou perdeu no roda viva ?
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RODA VIVA COM BOLSONARO EXPÕE VERGONHOSO DESPREPARO E ESCANCARADO VIÉS IDEOLOGICO DA MÍDIA (POR RODRIGO CONSTANTINO)

Bolsonaro engoliu os comunistas disfarçados de jornalistas. Esse foi meu resumo sucinto assim que terminou a “entrevista” de Jair Bolsonaro no Roda Viva esta segunda. Tem sido tema recorrente aqui não só o escancarado viés ideológico de nossa imprensa, como o abismo quase intransponível que se criou entre a elite “progressista” e o povo comum. O que vimos ontem foi exatamente a ilustração desse fenômeno.
Paulo Figueiredo resumiu muito bem: “Vocês viram o Bolsonaro no Roda Viva. Eu vi um brasileiro comum falando verdades a uma classe jornalística estúpida, ideológica, vagabunda, despreparada e soberba. Poucas vezes vi algo tão ilustrativo do momento em que vivemos”. São palavras duras, sem dúvida. Mas não são falsas.
Foi um show de horrores, uma vergonha alheia, parecia uma turma do DCE tentando fazer bullying com o colega de direita. Ataques do começo ao fim sem propósito, de uma turma aprisionada na década de 1960, que pelo visto não soube ainda da queda do Muro de Berlim ou do fim do império soviético.
Em vez de aproveitar a oportunidade para realmente tirar dúvidas importantes ou debater propostas com aquele que lidera as pesquisas, os jornalistas presentes preferiram, na maior parte do tempo, resgatar o clima do regime militar para colar no candidato a pecha de milico autoritário e antidemocrata. E para tanto até Wikipedia foi usada como fonte!
Ana Paula Henkel alfinetou sobre isso: “Agora o jornalista puxa WIKIPEDIA como fonte de pergunta!! Pai do Céu! Nem os professores da escola do meu filho aceitam Wikipedia como fonte pro trabalho de ESCOLA! Que nivel de jornalismo pra gente conhecer as propostas dos candidatos…”
E não foi “apenas” o uso da Wikipedia como fonte: vimos casos explícitos de Fake News também, como quando acusaram novamente Bolsonaro de ter defendido “metralhar” os bandidos da Rocinha, o que já foi negado pelo jornalista Augusto Nunes, que estava presente na ocasião em que o candidato supostamente teria dito isso. A mesma imprensa que acusa todos à direita de produzir Fake News nas redes sociais parece a maior fábrica de notícias falsas.
Não era necessário Bolsonaro se sair bem: a mídia se saiu muito mal, e o público percebeu isso. Tenho repetido, aliás, que nossa imprensa é o maior cabo eleitoral de Bolsonaro. De longe! Se os bolsominions afastam potenciais eleitores, os jornalistas atraem. Qualquer pessoa sensata fica incomodada, indignada com tamanho infantilismo e parcialidade, e sente vontade de votar no capitão nem que seja para reagir a essa postura da imprensa. Fenômeno similar ao que ocorreu nos Estados Unidos com Trump.
Guilherme Macalossi tocou no ponto certo: “Bolsonaro lidera as intenções de voto. O Brasil merece que ele seja entrevistado de forma técnica e, sobretudo, séria”. Infelizmente, não tivemos nada parecido. O mesmo Guilherme ironizou: “Estou assistindo pela segunda vez a entrevista de Bolsonaro no Roda Viva. Na segunda vez os jornalistas passam ainda mais vergonha”.
Ele também destacou um fato irônico: “Thais Oyama, que estava na bancada do Roda Viva com Jair Bolsonaro, é autora de um livro chamado A arte de entrevistar bem. O Brasil é o país da piada pronta”. De fato, fica difícil para a turma do humor trabalhar em nosso país, quando aqueles que supostamente são sérios acabam gerando situações hilariantes sem querer.
Eu havia alertado antes do programa, por exemplo, que Bernardo Mello Franco era um ultra-esquerdista e que era melhor Bolsonaro ir preparado para as pedradas. Mas quem poderia imaginar pedradas tão visíveis de alguém tão despreparado? Se estivesse o próprio Jean Wyllys ali em seu lugar, o desafeto principal de Bolsonaro na Câmara, pouca diferença faria. Jornalista? Ou cheerleader do PSOL?
Em momentos em que Bolsonaro disse coisas básicas, óbvias para a população, lá estavam os jornalistas tentando espremer a fala para extrair algo terrível contra o candidato. O slogan “América grande”, por exemplo, não tem relação alguma com tamanho de governo. Trump o usou na campanha como forma de resgatar aquilo que ele entendia ser a essência da América. “Tentar fazer disso uma ode ao estatismo é coisa de gente analfabeta”, conclui Macalossi. Mas fizeram exatamente isso quando Bolsonaro se apropriou do slogan, adaptando-o para o Brasil.
Quando perguntaram se Bolsonaro era a favor de “metralhar” os bandidos, ele partiu para o sarcasmo e disse que não, que era melhor o policial sob tiroteio oferecer flores aos marginais com fuzis. Arrancou risos da plateia. O povo entende na hora a postura do candidato. Já a bancada dos jornalistas vive dentro da bolha “progressista”, e acha que bandido é “vítima da sociedade” e que criminalidade se combate com carinho, amor e escolas.
Esse viés ideológico fica exposto do começo ao fim. Quando o assunto era cota racial, lá estava o “entrevistador” chocado com quem não aceita a ideia de segregar com base na “raça”, pois todos somos iguais, e também não se ajoelha diante do tirano Politicamente Correto para prestar homenagem ao mimimi nessa marcha das “minorias oprimidas”. Dívida histórica? Quando Bolsonaro lembrou que negros africanos venderam negros africanos como escravos, o jornalista que liderava o grupo quase surtou. Como assim, trazer um fato desses para o debate?
Nada disso faz de Bolsonaro um candidato preparado, com boas propostas. Ele venceu sem precisar ter razão, mais pelo que os jornalistas fizeram. Carlos Andreazza, que tem sido crítico duro de Bolsonaro, reconheceu: “Essa entrevista pode ser elegantemente resumida assim: Bolsonaro se saiu bem independentemente do que tenha respondido”.
Justiça seja feita, ele foi bem enfático na defesa do liberalismo econômico e afirmou sem rodeios que não há plano B fora de Paulo Guedes, ainda que confessando se tratar de um relacionamento recente em que um convence o outro de coisas de suas áreas respectivas. Ou seja, se Guedes entende de economia, Bolsonaro entende de política, e mostra ao seu assessor e possível ministro da Fazenda os limites para as reformas no Congresso.
Algum ranço estatizante ainda está presente, claro, e o capitão trai seu velho estatismo quando fala do regime militar. Tenta colocar em contexto, mas afirma que a iniciativa privada jamais construiria uma Itaipu da vida, o que não é necessariamente verdade. Vários projetos gigantescos foram tocados por empresas privadas, especialmente em países onde empreender é mais fácil. Bolsonaro, porém, acertou ao enfatizar a importância de termos menos burocracia e impostos e foi direto ao ponto: “Meu legado será uma economia liberal”.
Em suma, Bolsonaro se saiu bem, disse coisas razoáveis, mas o grande destaque mesmo foi da imprensa, só que do lado negativo. Se o candidato saiu maior do que entrou foi basicamente por ter se digladiado com anões. O objetivo estava tão claro que um dos militantes disfarçados de jornalistas que atuam no Brasil, Glenn Greenwald, do ultraesquerdista The Interpecpt, sequer esconde o intuito, mesmo fazendo um mea culpa:
Ou seja, esses “jornalistas” acham que o papel do jornalismo é “bater em Bolsonaro”, e para tanto precisam de uma boa “estratégia”. Fazer bom jornalismo, realizar uma entrevista de fato, deixar o entrevistado apresentar propostas ou responder sobre temas relevantes, isso nem pensar, nem passa pela cabeça da turma. É porque já chegaram às conclusões e “sabem” que Bolsonaro representa o fascismo em pessoa, uma reencarnação do próprio Mussolini, quiçá Hitler, que precisa ser eliminado do mapa. Com essa premissa, agem como militantes do PSOL, jamais como jornalistas.
E fora o escancarado viés ideológico, temos o despreparo mesmo. Nossos jornalistas são filhotes, afinal, das nossas universidades, fábricas de analfabetos funcionais e papagaios de slogans marxistas. Eu sou economista, mas atuo como jornalista. Ontem senti muita vergonha de dizer que sou jornalista.
Leandro Ruschel colocou a pá de cal: “Para a imprensa do Roda Viva, Jesus foi refugiado, Wikipédia é fonte confiável, negros que capturaram outros negros não podem ser responsabilizados pela escravidão porque ‘foram pagos’ e armas não protegem porque Bolsonaro foi roubado um dia mesmo estando armado”.
Leandro também tinha comparado o fenômeno com o que aconteceu aqui nos Estados Unidos: “Acontece no Brasil com Bolsonaro o que ocorreu com Trump nos EUA: o desespero da imprensa em atacar o candidato que não segue a sua agenda esquerdopata é tamanho que acabam enfiando os pés pelas mãos, revelando o seu radicalismo e jogando os eleitores nas mãos do candidato”.
André Guedes disse: “O Roda Viva com Bolsonaro confirma aquilo que já sabemos: jornalista é um bicho descolado da realidade que vive no universo do próprio wishful thinking e pensa que impressiona a audiência falando em ditadura, MST e direitos humanos”.
E fecho com o personagem Joselito Muller que, diante do lamentável show dos nossos jornalistas, achou melhor nem fazer piada, pois a piada já era o próprio programa: “Agora falando sério: que nível subterrâneo esse jornalismo! Desinformados, perguntas ridículas, temas impertinentes. Até parece que é de propósito para facilitar a vida de Bolsonaro, não é possível”. Nossa mídia, repito, é o maior cabo eleitoral de Bolsonaro.
Rodrigo Constantino

RODA VIVA É O RETRATO DE UM JORNALISMO QUE DESTRUIU O BRASIL (POR LEANDRO RUSCHELL)

Leandro Ruschel fez uma bela análise sobre a postura da mídia durante a “entrevista” com Jair Bolsonaro. Seu principal ponto é o viés esquerdista dos jornalistas, imbuídos de uma narrativa mítica, fundamental para a esquerda, de que ela lutava pela liberdade contra um regime opressor na década de 1960.
O fato de estarem presos a esta época, dedicando boa parte do tempo da “entrevista” a um assunto datado e de décadas atrás, demonstra como a esquerda precisa desse discurso, o mito fundador do esquerdismo. Sem essa visão romântica e falsa, não resta mais nada a essa turma. Vejam:
Rodrigo Constantino
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Fonte: NA + GAZETA DO POVO

Café especial: inscrições abertas para o principal concurso de qualidade do mundo



Publicado em 31/07/2018 14:59



Cup of Excellence Brazil 2018 recebe amostras de cerejas descascados até 4 de setembro e de cafés naturais até o dia 11 do mesmo mês


Estão abertas as inscrições para o principal concurso de qualidade de cafés especiais do mundo. Os produtores de grãos por via úmida, que são os cerejas descascados e ou despolpados/desmucilados, podem enviar suas amostras ao Cup of Excellence Brazil 2018 - Categoria Pulped Naturals até o dia 4 de setembro. Já os produtores de cafés naturais devem encaminhar seus lotes para o Cup of Excellence Brazil 2018 - Categoria Naturals até o dia 11 do mesmo mês. A competição é desenvolvida em parceria por Associação Brasileira de Cafés Especiais (BSCA), Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex-Brasil) e Alliance for Coffee Excellence (ACE).
 
Em 2017, foram registrados recordes expressivos nos concursos, que integram a grade de atividades do projeto setorial "Brazil. The Coffee Nation". A competição destinada aos cafés produzidos por via úmida teve o maior lance por saca da história, equivalente a R$ 55.457,60 por cada volume de 60 kg, e o maior preço médio da categoria Pulped Naturals, que correspondeu a R$ 5.431,09 por saca. O certame dos grãos produzidos por via seca registrou o maior valor pago por um café natural no mundo, de R$ 39.213,40 por saca, além do valor mais alto pago em reais na história do Cup of Excellence - Categoria Naturals: R$ 5.025,58 por saca.
 
A edição deste ano traz novidades. As inscrições são limitadas a uma por propriedade em cada categoria. Os produtores que possuem mais de uma fazenda, sítio ou chácara podem inscrever um lote por categoria de cada propriedade. O ano de 2018 também apresenta alterações em relação à qualidade. A partir de agora, o teor máximo de umidade dos cafés inscritos deverá se situar entre 11% e 12%, com as amostras que não atenderem a esse quesito sendo automaticamente desclassificadas.
 
Em 2018, a fase internacional do Cup of Excellence Brazil 2018 será realizada entre 15 e 21 de outubro no Assoxupé Club, em Guaxupé, Sul de Minas Gerais, e terá a cooperativa Cooxupé e a empresa SMC Specialty Coffees como instituições anfitriãs. A auditoria da competição fica a cargo da Agricert Brasil e a empresa FALCAFÉ será a responsável pelo envio dos lotes campeões aos compradores internacionais.
 
O concurso conta com duas modalidades de vencedores, a Cup of Excellence Winners e a National Winners, que serão conhecidos em 21 de outubro. Os cafés naturais e cerejas descascados que forem avaliados, na fase internacional, com notas entre 84 e 85,99 pontos serão eleitos “National Winners” e receberão remuneração condizente com a qualidade que possuem no leilão da modalidade. Já os “Cup of Excellence Winners” serão os cafés campeões do concurso, que terão notas iguais ou superiores a 86 pontos e serão ofertados no pregão dos vencedores. O regulamento da competição pode ser acessado no site da BSCA: http://brazilcoffeenation.com.br/contest-edition/list.
 
SERVIÇO


SOBRE O PROJETO SETORIAL
O “Brazil. The Coffee Nation”, desenvolvido em parceria pela BSCA e pela Apex-Brasil, tem como foco a promoção comercial dos cafés especiais brasileiros no mercado externo. O objetivo é reforçar a imagem dos produtos nacionais em todo o mundo e posicionar o Brasil como fornecedor de alta qualidade, com utilização de tecnologia de ponta decorrente de pesquisas realizadas no país. O projeto visa, ainda, a expor os processos exclusivos de certificação e rastreabilidade adotados na produção nacional de cafés especiais, evidenciando sua responsabilidade socioambiental e incorporando vantagem competitiva aos produtos brasileiros.
 
Iniciado em 2008, a vigência do atual projeto se dá até maio de 2020, tendo como mercados-alvo: (i) Alemanha, Austrália, Canadá, China, Coréia do Sul, Estados Unidos, Itália, Japão, Noruega, Nova Zelândia, Polônia, Reino Unido, Rússia, Taiwan (Formosa) e Turquia para os cafés crus especiais; e (ii) Argentina, China e Estados Unidos para os produtos da indústria de torrefação e moagem. As empresas que ainda não fazem parte do projeto podem obter mais informações diretamente com a BSCA, através dos telefones (35) 3212-4705 / (35) 3212-6302 ou do e-mail exec@bsca.com.br.
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Fonte: BSCA

Fundecitrus lança aplicativo para controle externo do greening



Publicado em 31/07/2018 15:07


Ferramenta vai ajudar citricultor no gerenciamento das ações realizadas fora das propriedades para combater a pior doença da citricultura

O Fundecitrus criou um aplicativo para o gerenciamento das ações de manejo do greening realizadas nos arredores das propriedades citrícolas. O Sistema de controle externo de greening (Siceg) está disponível gratuitamente para os sistemas operacionais Android e IOS. Após o download, é necessário entrar em contato com o Fundecitrus para cadastro de login e senha pelo 0800 112 155.

Considerada a pior doença da citricultura, o greening causa queda de produtividade, compromete a qualidade dos frutos e não tem cura. O engenheiro agrônomo do Fundecitrus responsável pela área de Transferência de tecnologia, Ivaldo Sala, explica que as ações externas são fundamentais para o controle da doença. “A principal fonte de contaminação de pomares comerciais bem manejados vem de fora das propriedades, de pomares abandonados ou de murtas e plantas de citros presentes em chácaras e quintais, nas zonas rural e urbana, que não recebem o controle recomendado”, afirma. “O psilídeo, inseto transmissor do greening, vive e se reproduz nessas árvores e, por conseguir percorrer grandes distâncias, migra e ameaça os pomares comerciais”, completa.

O Siceg permite o cadastro, mapeamento e georreferenciamento das plantas de citros e murtas localizadas ao redor da propriedade citrícola que estão servindo como fonte de contaminação do greening, a distância que essas árvores se encontram dos pomares e quais ações estão sendo executadas para o controle da doença (substituição por outras plantas frutíferas e ornamentais, pulverização ou liberação da vespinha Tamarixia radiata, inimigo natural do psilídeo). O aplicativo fornece ainda um relatório de todas as ações lançadas.

“O Siceg vai de encontro à intensificação das ações contra o greening lideradas pelo Fundecitrus e é uma ferramenta tecnológica extremamente importante para o gerenciamento e acompanhamento da eficiência do trabalho”, diz Sala. 
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Fonte: Fundecitrus

Feijão:Foi fogo de palha?



Publicado em 31/07/2018 15:30



Ontem, logo de manhã, os produtores começaram a receber muitas ligações e uma boa procura por amostras em todas as regiões que estão colhendo neste momento. Diversos produtores aproveitaram e passaram a pedir valores acima do praticado durante a semana passada. Foram raros os negócios e estranhamente na parte da tarde a procura cessou. Terá sido fogo de palha ou o que aconteceu? Um empacotador mineiro comentou que testou o mercado de manhã e que percebeu uma movimentação que parecia acima do normal para uma segunda-feira. Ao invés de entrar comprando e pagando mais caro, preferiu recuar e esperar para comprar durante a semana para pagar, se necessário, mais caro.
Participe do Fórum do Feijão, Pulses e Colheitas Especiais, de 15 a 17 de agosto, em Curitiba. Aproveite os valores promocionais! Faça sua inscrição: https://www.forumdofeijao.com.br/inscricao/
Fonte: IBRAFE

Exportações de açúcar caem no principal polo produtor do País



Publicado em 31/07/2018 15:04



Problemas de transporte, seca e tarifas impostas pela China refletiram diretamente nas vendas

As exportações de açúcar na região de Ribeirão Preto caíram 12% na comparação entre o acumulado de 12 meses. As vendas recuaram de US$ 934,5 bilhões (julho de 2016 a junho de 2017) para US$ 822,5 bilhões (julho de 2017 a junho de 2018). Os dados são do Boletim Comércio Exterior do Ceper/Fundace, com base nos indicadores da Comex.
A queda se deu principalmente em função das vendas para a China, que elevou as tarifas sobre a importação do produto brasileiro. Paralelamente, a produção de açúcar tem disparado na Índia e na Tailândia, agravando a pressão no mercado internacional.
“A produção de açúcar deve cair mais com maior o aumento da produção de etanol. E ainda temos outro fator preocupante para o setor que é a definição do novo governo brasileiro e de que forma será conduzido o teto dos preços internos da gasolina, o que pode tornar o etanol bem menos competitivo nas bombas”, avalia o pesquisador do Ceper Luciano Nakabashi, coordenador de estudos sobre comércio exterior, realizado em conjunto com as pesquisadoras Francielly Almeida e Armando Henrique.
Na contramão, a exportação de soja seguiu em alta na região, com aumento de 17,44% no período analisado. As vendas do grão brasileiro no mercado externo têm registrado valores substanciais ao longo de 2018, resultado da colheita recorde, da quebra de safra na Argentina e da expectativa de aumento das exportações para a China, diante da guerra comercial travada entre o país asiático e os Estados Unidos.
O destaque na região ficou com o amendoim não torrado, que registrou quase 60% de aumento nas vendas externas. O item papel e cartão apresentou queda de 6,77%, e as exportações de carne não apareceram entre os principais produtos nos últimos 12 meses, 
já que sofreram com a paralisação dos caminhoneiros e os embargos comerciais, como no caso da da União Europeia para com o frango.Os dados completos do Boletim Comércio Exterior podem ser acessados no site da Fundace:
https://www.fundace.org.br/_up_ceper_boletim/ceper_201807_00385.pdf
Sobre o Ceper – O Centro de Pesquisa em Economia Regional (Ceper) foi criado em 2012 e tem como objetivo desenvolver análises regionais sobre o desempenho econômico e administrativo regional do País. Reúne a experiência de diversos pesquisadores da FEA-RP (Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade de Ribeirão Preto) da Universidade de São Paulo em pesquisas relacionadas ao Desenvolvimento Econômico e Social em nível regional, a análise de Conjuntura Econômica, Financeira e Administrativa de municípios e Gestão de Organizações municipais, entre outros. A iniciativa de criação do Centro foi dos pesquisadores Rudinei Toneto Junior, Sérgio Sakurai, Luciano Nakabashi e André Lucirton Costa, todos da FEA-RP/USP. Os Boletins Ceper têm o apoio do Banco Ribeirão Preto, Stéfani Nogueira Incorporação e Construção, São Francisco Clínicas, Citröen Independance, Ribeirão Diesel e CM Agropecuária e Participações.
Sobre a Fundace – A Fundação para Pesquisa e Desenvolvimento da Administração, Contabilidade e Economia (Fundace) é uma instituição privada, sem fins lucrativos, criada em 1995 para facilitar o processo de integração entre a FEA-RP e a comunidade. Oferece cursos de pós-graduação (MBA) e extensão em diversas áreas. Também realiza projetos de pesquisa in company, além do levantamento de indicadores econômicos e sociais nacionais e regionais.
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Fonte: Fundace

Importação de etanol americano ameaça Renovabio



Publicado em 31/07/2018 15:54



Com a implantação do Renovabio no País, a importação de etanol americano para a região Nordeste no período de safra da cana tem preocupado o Sindicato da Indústria do Açúcar e do Álcool no Estado de Alagoas (Sindaçúcar-AL). 

O presidente Pedro Robério Nogueira atenta para o fato de que as janelas de importação se dão na entressafra, onde há um gargalo de oferta e demanda nos ciclos de produção no Sul, no Norte e no Nordeste, porém, nos últimos anos o produto americano chegou durante a safra nordestina. 

“Quando o etanol americano chega em plena moagem da cana, desestimula a produção local. O que precisa ser verificado é que o Brasil agora está voltado para o Renovabio e para a expansão da oferta de biocombustíveis, com condições de ofertar etanol tanto para o mercado interno quanto para o mercado externo”, atenta Nogueira. 

Ele explica que o Nordeste, durante a entressafra, complementa o etanol no mercado interno com produtos vindos de Minas Gerais. “Em alguns momentos, existe essa complementação. Mas não há necessidade de vir o produto do exterior durante o ciclo produtivo da cana”, afirma. 

Nos últimos anos, alguns grupos estão usando a importação de etanol americano para aumentar a margem de atravessadores comerciais. “Eles não tem compromisso com o Renovabio nem com o consumidor e podem acabar desestimulando as empresas a investir na produção de biocombustíveis”, esclarece o presidente do Sindaçúcar-AL.
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Fonte: Sindaçúcar-AL

Vazio sanitário da soja tem início no sul do Maranhão



Publicado em 31/07/2018 17:22




Aged afirma que a fiscalização será intensificada a partir da próxima semana com o reforço de fiscais de São Luís para percorrer as lavouras de todo o estado.

Inicia nesta quarta-feira (1º) o vazio sanitário da soja no sul do Maranhão. O período de ausência de plantações contribui para a quebra do ciclo de doenças como a ferrugem asiática, causada por um fungo que se espalha através do vento e chega as lavouras de soja.
Segundo a Agência Estadual de Defesa Agropecuária (Aged), a doença está sobre controle e o número de casos não passa de 3% da área total plantada. Portanto, os agricultores devem destruir todas as plantas que são hospedeiras do fungo, caso contrário, podem ser multados.
A Aged afirma que a fiscalização será intensificada a partir da próxima semana com o reforço de fiscais de São Luís para percorrer as lavouras de todo o estado.
Leia a notícia na íntegra no site do G1 MA
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Fonte: G1 MA