quarta-feira, 31 de janeiro de 2018

Nove cooperativas da agricultura familiar brasileira participarão da Biofach

Biofach

Nove cooperativas da agricultura familiar brasileira participarão da Biofach


A Biofach é uma grande oportunidade para os agricultores familiares apresentarem seus produtos ao mercado exterior.
Por:  
Publicado em 30/01/2018 às 22:41h.
A agricultura familiar além de responsável pela produção de 70% dos alimentos que chegam à mesa dos brasileiros, atravessa o Oceano Atlântico, apresentando sabores típicos do Brasil. Com o intuito de ampliar o mercado consumidor, a Secretaria Especial de Agricultura Familiar e do Desenvolvimento Agrário (Sead), levará nove empreendimentos que foram selecionados por meio de chamada pública para a Biofach 2018. O evento acontecerá entre os dias 14 e 17 de fevereiro, em Nuremberg, na Alemanha.
A Biofach é considerada a maior e mais importante feira de orgânicos do mundo. O evento acontece anualmente e encontra-se na 29ª edição. Este ano será a 15º participação da Sead e a feira será uma vitrine da agricultura familiar do Brasil para o mundo. Os expositores poderão mostrar os produtos, as formas de gestão e as histórias das cooperativas no estande Brasil - Family Farming.
No estande Brasil - Family Farming estarão presentes nove empreendimentos brasileiros: Cootap, Coopfam, Cooperacre, Coodapis, Fazenda Bacuri, Reca, Weber Haus, Frutiperola, Coopercuc. Os participantes da feira poderão conhecer um pouco dos sabores da agricultura familiar do Brasil. Estarão presentes produtores de arroz, café, castanha-do-brasil, mel, geleias, licores, polpas e cachaças.
 
A Biofach é uma grande oportunidade para os agricultores familiares apresentarem seus produtos ao mercado exterior. O principal objetivo é ampliar o acesso dos agricultores familiares a novos mercados e realizar negócios. A frente da missão brasileira na ocasião, o secretário especial da Sead, Jefferson Coriteac, destaca a importância da participação brasileira no evento para o setor. “Na Biofach podemos mostrar que a agricultura familiar do Brasil é prestigiada, é bem divulgada, e difundida. Logo, nós temos muito interesse em investir no setor para podermos ter produtos cada vez melhores, obtermos melhores condições de trabalho e bons produtos na mesa dos brasileiros. E quem sabe na mesa dos outros países do mundo?”
Coriteac adiciona que “a Biofach oferece aos produtores a oportunidade de fecharem negócios de exportação, além de adquirirem novas tecnologias através do contato com outros países. Eventos como a Biofach, só me fazem ter mais certeza que o crescimento do país passa pela agricultura familiar. ”
O coordenador de Assuntos da Agricultura Familiar e Cooperação Internacional da Sead, Hur Ben Corrêa da Silva, ressalta a importância da participação das cooperativas brasileiras. “A Biofach é a maior feira orgânica do mundo. E a Sead leva empreendimentos da agricultura familiar para prospectar mercados e para conhecer o mercado exterior, que está  em ascensão. E é um trabalho que oportuniza as organizações da agricultura familiar, encontrar caminho no comércio exterior, e também se adaptar ao que é o mercado. E se mostram com grande potencial, porque a agricultura familiar tem vocação para a produção de orgânicos.”

Resultados
Em 2017, a secretaria apoiou a participação na Biofach de seis empreendimentos de diferentes estados do Brasil (Coodapis, Coopfam, Weber Haus, Copotran e Coopersulca). Os produtos apresentados foram arroz; castanha-do-Brasil; cacau em amêndoas, cafés, cachaças, geleias, licores; manteiga; e mel.
Com a participação na feira, os agricultores realizaram 224 contatos comerciais, e o volume de negócios fechados e prospectados foi de USD 3.326.000,00 (dólares), o equivalente a mais de R$10,2 milhões pelo câmbio na época. Vale ressaltar que a Alemanha, é o segundo maior país em mercado de orgânicos do mundo, e movimenta anualmente cerca de EUR 8.6 bilhões (euros) no setor.

Soja do Mato Grosso está pronta. O problema é tirá-la do campo

Soja

Soja do Mato Grosso está pronta. O problema é tirá-la do campo


No Médio-Norte mato-grossense, os produtores rurais estão animados com os índices de produtividade
Por:  - Gabriel Azevedo 
Publicado em 30/01/2018 às 22:46h.
Ao perguntar para qualquer produtor brasileiro o segredo para uma boa colheita, as respostas podem variar um pouco, mas dificilmente algum vai deixar de citar tecnologia, qualidade do solo e, principalmente, o clima. E, nos últimos ciclos, é o último que tem determinado o tamanho da safra. No ano passado foi espetacular. Não importa o estado, é difícil encontrar um agricultor que não elogie São Pedro. Não é para menos: o clima neutro, sem influência de nenhum fenômeno, possibilitou que o Brasil obtivesse o melhor desempenho da história no campo.
Mas e agora? Bom, o jogo não virou, mas também não está perfeito. Na região Médio-Norte do Mato Grosso, maior produtor de grãos do Brasil, o plantio começou atrasado em relação à safra passada por causa de uma estiagem severa. É preciso lembrar, no entanto, que o Mato Grosso corresponde a 10% do território nacional, ou seja, uma cidade pode viver uma realidade completamente diferente da vizinha.
Em Sorriso, município que mais produz soja na região, 25% dos 700 mil hectares dedicados à oleaginosa já foram colhidos. A produtividade média lá gira em torno de 60 sacas por hectare. Situação bem diferente de Nova Mutum, localizada a apenas 159 km ao Sul de Sorriso, onde apenas 8% dos 410 mil hectares foram colhidos. “A diferença está no clima. Em algumas cidades, o tempo permitiu um plantio precoce e que a colheita fosse feita antes”, conta gerente regional da C.Vale no Mato Grosso, Jaime Jairo Radtke. A cooperativa paranaense conta com 14 unidades em Mato Grosso.
Neste momento, está chovendo muito na região. Segundo Radtke, para os produtores que plantaram soja de ciclo indeterminado, elas são benéficas. As lavouras estão saudáveis, sem grandes incidências de pragas e doenças ao longo da BR-163, nas cidades em que a cooperativa atua. Mas acende o sinal amarelo para os produtores com plantas de ciclo determinado. “Tem lavouras dessecadas prontas para serem colhidas. Se forem só pancadas, tudo bem. O tempo abre e em quatro horas as máquinas estão colhendo. Mas se for uma chuva contínua, aí é possível ter problema. É justamente o que preocupa, já que a previsão indica chuvas por mais alguns dias”, diz Amarildo Mancini, gerente da unidade da C.Vale em Nova Mutum.
O produtor João Marcelo Verrísmo, que semeou 1.200 hectares na cidade, diz que colheu 330 hectares, com uma produtividade média de 60 sacas/ha. “Precisei da ajuda dos vizinhos, colocamos várias colheitadeiras para dar conta de colher o que já estava dessecado”. Ele espera que o tempo colabore para que o trabalho na lavoura continue.
Os agricultores Irineu e Irivelton Becker, pai e filho, também. Até agora, eles colheram 60 dos 650 hectares plantados com soja. Por enquanto, a média está em 71 sacas por hectare, perto do recorde obtido no ano passado, de 73 sc/ha em alguns talhões. “No fim fechamos em 61 sacas, o que está de bom tamanho”, conta Irivelton. Segundo o pai, a expectativa é boa, mas a colheita está apenas começando. “Ainda tem muita água para rolar. O forte da colheita ainda não começou”, alerta Irineu.
O ânimo com os índices de produtividade não compensam a frustração com o preço. Em janeiro do ano passado, a saca de 60 quilos da oleaginosa estava cotada a R$ 60. Neste ano, a R$ 53. “Isso aumenta nosso custo de produção”, diz Irineu Becker, que comercializou 25% da safra antecipadamente. “Os custos aumentaram 15%, em média. O preço não está dos melhores”, desafaba Veríssimo.
Nesta terça-feira (31), a equipe da Expedição Safra visita o IMEA, em Cuiabá. Acompanha a live no Facebook do AgroGP.

Uso de pó de rocha aumenta nutrientes do solo

FERTILIZANTE

Uso de pó de rocha aumenta nutrientes do solo


Com a liderança do pesquisador da Embrapa Cerrado
Por:  -Leonardo Gottems 
Publicado em 31/01/2018 às 07:48h.
Com a liderança do pesquisador da Embrapa Cerrados Éder de Souza Martins, agricultores baianos, vão pesquisar a eficiência do pó de rochas silicáticas moídas na liberação de potássio no solo como fonte de baixo custo dos nutrientes para plantas. Segundo o especialista, o uso adequado de agrominerais simula processos naturais de renovação do solo e podem fornecer potássio, cálcio, magnésio, silício e outros micronutrientes, além da produção de argilominerais e acúmulo de matéria orgânica. 
 “Temos dois fornecedores de mineralizador próximos à região, em Dianópolis (TO) e Formosa do Rio Preto (BA), que podem atender a demanda local. Mas antes vamos testar se as rochas têm potencial de uso agrícola nos solos da região. E, para isto, faremos os testes em casas de vegetação e no campo experimental da Fundação Bahia, em Luís Eduardo Magalhães, para comprovar a eficiência e potencialidade do pó de rocha para liberar nutrientes”, afirma Martins.
Há 18 anos o pesquisador da Embrapa conduz os estudos sobre diversos remineralizadores de rochas silicáticas moídas oriundos de fontes abundantes no Brasil – amparadas pela legislação vigente sobre o assunto no País. De acordo com o especialista, os resultados reforçam a eficiência agronômica desses vários tipos de rochas.
Para o presidente da Abapa, Júlio Cézar Busato, é importante avançar no uso da tecnologia em todos os processos que envolvem a produção agrícola: “Pelos resultados já alcançados na prática, temos certeza que depois dos estudos específicos para a nossa região, o uso dos remineralizadores poderá ser uma realidade para trazer mais produtividade com menor custo para o produtor”.
As pesquisas são realizadas por meio da Fundação Bahia, Associação Baiana dos Produtores de Algodão (Abapa) e Associação dos Agricultores e Irrigantes da Bahia (Aiba). 

Fim do Nafta seria caro para agricultura americana

MENOS MERCADO

Fim do Nafta seria caro para agricultura americana


Americanos podem perder seu maior mercado de grãos, carnes e lácteos, o México
Por:  -Leonardo Gottems 
Publicado em 31/01/2018 às 08:36h.
Um colapso do Tratado de Livre Comércio da América do Norte (Nafta), o qual o presidente americano Donald Trump ameaça termina, poderia criar uma profunda disruptura de produtores de grãos, carnes e lácteos que tem seus produtos finais vendidos a Canadá e México.
Blake Erwin, um produtor de terceira geração que cria gado, milho e soja em Dixon, Nebraska, afirmou não está acompanhando de perto as negociações, mas espera que o resultado seja um apoio aos produtores dos Estados Unidos que estão sofrendo com preços baixos de commodities, maiores custos para medicar-se e altos impostos de propriedade.
“Um acordo tem que ser justo com os Estados Unidos, mas também queremos que as exportações sigam indo ao produtor. Não devemos mexer no que está funcionando”, afirmou Erwin, de 34 anos.
O produtor conversou no final de semana com a Reuters no momento enquanto negociadores dos Estados Unidos, Canadá e México se encontraram em Montreal para renegociar o pacto firmado em 1994. Os produtores e exportadores dos Estados Unidos estão lutando para preservar as exportações, ao passo que o Canadá buscando novos mercados. Ambos enfrentam as relações tensas entre Estados Unidos e México, um grande comprador de milho, trigo, carne bovina, porco e lácteos americanos.
“Os Estados Unidos estão se comportando tão mal que vão criar oportunidades para a agricultura canadense”, disse o economista da Universidade Estadual de Iowa Dermot Hayes durante uma visita a Winnipeg.
Os Estados Unidos permanecem dominando de longe o mercado de alimentos mexicano. Mas os fluxos de comércio já mudaram. O México importou 583 mil toneladas de milho do Brasil em 2017, um salto de 980% em relação ao ano anterior.

Novas cultivares de Panicum, desenvolvidas pela Embrapa para rebanhos de corte, têm bons resultados na pecuária de

Leite

Novas cultivares de Panicum, desenvolvidas pela Embrapa para rebanhos de corte, têm bons resultados na pecuária de leite


Embrapa Gado de Leite testou as cultivares BRS Zuri e BRS Quênia
Por:  
Publicado em 31/01/2018 às 09:37h.
Pesquisadores da Embrapa Gado de Leite vêm testando, em rebanhos leiteiros, duas cultivares de gramíneas da espécie Panicum maximum desenvolvidas pela Embrapa Gado de Corte: a BRS Quênia e a BRS Zuri. As cultivares estão sendo submetidas às condições de pastejo rotacionado na Região da Mata Atlântica, em Minas Gerais. Segundo o pesquisador Carlos Augusto Gomide, ambas apresentaram bom potencial para a produção de leite, podendo suportar de nove a 11 vacas em um hectare.
“A gramínea permite a produção de 13 a 15 litros de leite por dia em um rebanho de vacas mestiças, com a adição de quatro quilos de ração concentrada por vaca”, diz Gomide. Essa produção foi obtida durante o período chuvoso, que na Região Sudeste e Centro-oeste ocorre de novembro a março. As gramíneas necessitam de uma boa adubação. Além da incorporação de fósforo e potássio, de acordo com a análise do solo, são necessários de 350 a 400 quilos de nitrogênio para a boa recuperação do pasto após o pastejo.
O pesquisador diz que a adubação adotada tem sido equivalente a 50kg de nitrogênio por hectare após a saída das vacas do piquete. “Com essa adubação e condições favoráveis de chuva, o período de descanso dos piquetes é de 15 a 18 dias, o que resulta numa redução da área de pasto necessária para o manejo do rebanho e, consequentemente, no aumento da produção por área”, afirma Gomide.
Veja algumas das características das cultivares:
- Quênia - De porte intermediário e fácil manejo, a cultivar híbrida BRS Quênia, lançada em 2017, possui folhas macias e colmos tenros, oferecendo uma forragem de alta qualidade. É recomendada para o cultivo em solos de média e alta fertilidade, exigindo precipitação mínima de 800 mm em períodos de, no máximo, seis meses, não apresentando resistência a solos encharcados.
- Zuri - Lançada em 2015, a cultivar BRS Zuri possui maior grau de resistência ao fungo Bipolaris maydis, além de resistência mediana à carie-do-sino, causada por Tilletia ayresii, o que pode comprometer a produção de sementes em condições ambientais favoráveis à doença. Suas principais características são a elevada produção e o alto valor nutritivo, além da resistência à cigarrinha-das-pastagens.
Dinapec – A Embrapa Gado de Leite irá apresentar os resultados dos testes realizados com as duas cultivares durante a 13ª edição da Dinapec (Dinâmica Agropecuária), que ocorre entre os dias sete e nove de março, em Campo Grande – MS. O evento deste ano tem como tema central “Agropecuária de Baixo Carbono”. A Dinapec acontece na Avenida Rádio Maia, 830, zona rural, saída para Aquidauana. O evento é uma realização da Embrapa, em parceria com a Federação de Agricultura e Pecuária de Mato Grosso do Sul (Famasul) e tem o apoio do Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar-MS), da Agência de Desenvolvimento Agrário e Extensão Rural de MS (Agraer), da Agência Estadual de Defesa Sanitária e Vegetal (Iagro/MS), das Fundações MS e Chapadão e do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae-MS).

Brandt leva novas tecnologias para soja, milho e feijão no dia de campo da Agropedrinho, em Canoinhas (SC)

Grãos

Brandt leva novas tecnologias para soja, milho e feijão no dia de campo da Agropedrinho, em Canoinhas (SC)


O dia de campo da Agropedrinho será realizado ao lado do Restaurante Colonial, na BR 280, em Canoinhas (SC)
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Publicado em 31/01/2018 às 09:48h.
A Brandt do Brasil participa da primeira edição do dia de campo da Agropedrinho, de Canoinhas (SC). A empresa é parceira dessa iniciativa e apresentará sua linha de fertilizantes foliares para o tratamento de sementes de soja, milho e feijão. O evento objetiva expor as mais recentes novidades tecnológicas para a produção agrícola e acontecerá no dia 02 de fevereiro, a partir das 14h30, em Canoinhas (SC).
“Participaremos com condições especiais aos produtores da região, com ótimo retorno em produtividade. A expectativa é receber cerca de 800 agricultores. A Agropedrinho é uma grande parceira e o seu dia de campo é uma boa oportunidade para fortalecer os negócios”, explica Felipe Lopes, representante técnico de vendas da Brandt do Brasil.
A Brandt reforça SMART TRIO, que aumenta a saúde vegetal, corrige deficiências de nutrientes e torna mais eficientes as aplicações foliares, ajudando a mitigar o estresse das plantas causados por herbicidas pós-emergentes, entre outros benefícios; a Linha ACTION de melhoradores de calda para pulverização, anti deriva, anti espuma e dispersante de gota; e MANNI-PLEX B MOLY, que contém dois micronutrientes-chave: o Boro (B) e Molibdênio (Mo), os quais ajudam as plantas a converter o nitrogênio em amônia e assim melhoram o metabolismo do mesmo, com resultado na nodulação dos grãos, melhor florescimento, frutificação e aumento de produtividade.

Queda nas exportações de carne suína pressiona os preços no mercado interno


Suínos

Queda nas exportações de carne suína pressiona os preços no mercado interno


Caso este ritmo continue, o volume deverá ficar próximo de 42,0 mil toneladas
Por:  
Publicado em 31/01/2018 às 11:08h.
As exportações brasileiras de carne suína in natura iniciaram o ano em ritmo lento.
Até a terceira semana do mês, o país embarcou 26,7 mil toneladas do produto, segundo o Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços.
A média diária exportada foi de 1,9 mil toneladas, queda de 23,0% na comparação com o embarcado diariamente em janeiro de 2017.
Caso este ritmo continue, o volume embarcado no acumulado no mês deverá ficar próximo de 42,0 mil toneladas.
Este menor ritmo nas exportações tem colaborado com a pressão de baixa no mercado interno. Desde o início de janeiro nas granjas paulistas, o animal terminado desvalorizou 8,1% e a carcaça no atacado teve queda de 11,3%

Mercado de suínos paulista encerra mês com preços preocupantesç

Suínos

Mercado de suínos paulista encerra mês com preços preocupantes


Queda nos preços de comercialização preocupa produtores
Por:  
Publicado em 31/01/2018 às 11:16h.
Diante das últimas quedas nos preços, o mercado de suíno vivo no estado de São Paulo demonstra preocupação. De acordo com a Associação Paulista dos Criadores de Suínos (APCS), em 30 dias o preço da arroba suína teve uma queda de R$ 8,00/@, que representa uma queda de 10,667%.
“A luz de alerta aparece com ênfase no segmento da produção primária da cadeia produtiva da carne suína”, divulgou em nota oficial a associação. Para a associação, se o cenário se mantiver dessa forma, as previsões para este ano precisarão ser reavaliadas. “O setor num todo tem uma previsão de crescimento nominal para 2018 de 3%. Com atual situação e sua permanência, provavelmente os números serão revistos para baixo”.
"No momento a especulação e o ambiente negativista faz a diferença. Cabe ao criador resistir e exigir uma melhor relação entre as partes. Os atuais preços já estão abaixo do custo de produção", alerta Valdomiro Ferreira, presidente da APCS.
Relação de troca
A associação explica que a relação de troca com os principais ingredientes que formam o custo de produção vem apresentando uma perda significativa para o suinocultor:
- Relação Suíno X Farelo de Soja: Um quilo de suíno vivo compra 3,57 quilos de farelo de soja. O ideal para o criador é de 5,65.
- Relação Suíno X Milho: Um quilo de suíno vivo compra 6,49 quilos de milho. O ideal para o criador é de 9,00.
Em comparação ao salário mínimo, esclarece a APCS, uma arroba suína equivale a 7,02% do salário mínimo. “O ideal seria 9,60% pelo menos”. Em comparação com o boi, a distorção é ainda maior. “Hoje o preço da arroba suína equivale a 46,14% do preço da arroba do boi. O ideal para o suinocultor é entre 75% a 80%”, concluí Ferreira.

Janeiro encerra com queda na comercialização do animal vivo

Suínos

Janeiro encerra com queda na comercialização do animal vivo


Em algumas praças, preços registrados do animal vivo estão abaixo do custo de produção
Por:  
Publicado em 31/01/2018 às 11:18h.
O final de janeiro não está nada animador para os suinocultores que, preocupados com a especulação do mercado, amargam preços abaixo do custo de produção. Pesquisadores observam que a demanda tem ficado abaixo das médias desde dezembro, o que pressiona os valores.
De acordo com a Associação Paulista de Criadores de Suínos (APCS), o mercado paulista teve queda nas cotações do suíno vivo desta semana, definindo em R$ 67@ a R$ 71@ (3,57 a R$ 3,79/kg vivo ante R$ 3,73 a R$ 3,84/kg vivo).
A Bolsa de Suínos de Minas Gerais também registrou queda nos valores do suíno vivo esta semana, após semanas de manutenção de valores. Segundo dados da Associação dos Suinocultores do Estado de Minas Gerais (ASEMG), a definição da bolsa foi para o valor de R$ 3,80 kg/vivo ante R$ 4,20 kg/vivo registrados nas ultimas semanas.
Para o mercado gaúcho as quedas foram de R$ 0,06 em relação à semana passada, com valores sendo cotados em R$ 3,59/kg vivo ante R$ 3,65, os dados são da Associação de Criadores de Suínos do Rio Grande do Sul (ACSURS).
Em Santa Catarina, os valores do mercado de suínos foram fechados em R$ 3,50/kg vivo, uma queda de R$ 0,30 ante os valores de R$ 3,80, segundo a Associação de Criadores de Suínos de Santa Catarina. Para o Paraná, a queda de valores foi de R$ 0,05, fechando a semana em R$ 3,50/kg vivo ante o valor de R$ 3,75/kg vivo registrados na semana passada, segundo os dados da Associação Paranaense de Suinocultores (APS).
Em Mato Grosso, as cotações foram definidas em R$ 3,36/kg vivo, registrando queda nos valores frente aos RR$ 3,55 registrados na semana anterior, segundo os dados da Associação de Criadores de Suínos do Mato Grosso (Acrismat).

ntecipação de custeio agrícola contribui para estruturar safra 2018/2019

Pré-custeio

Antecipação de custeio agrícola contribui para estruturar safra 2018/2019


Afirmação foi feita por Blairo Maggi durante anúncio do BB de liberação de R$ 12,5 bi
Por:  
Publicado em 31/01/2018 às 11:24h.
Em evento que reuniu o presidente da República, Michel Temer, e ministros do governo para lançamento do pré-custeio agrícola do Banco do Brasil, o ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Blairo Maggi, disse que os R$ 12,5 bilhões anunciados “ajudam produtores rurais a comprar insumos em melhores condições de negociação. E isso já estrutura nossa Safra 2018/2019”. O anúncio foi feito nesta terça-feira (30) pelo presidente do BB, Paulo Caffarelli, em Rio Verde (GO), região onde, segundo o presidente Temer, “se vê prosperidade, como em outras regiões agrícolas do país”.
O custeio antecipado permite a produtores rurais condições diferenciadas de negociação com fornecedores de insumos (sementes, herbicidas, inseticidas). As operações se destinam a financiar lavouras de soja, milho, arroz, algodão e café, com taxas de juros de 7,5% ao ano a 8,5% a.a., pelo prazo de até 14 meses. O financiamento pode ser acessado via mobile.
O ministro Blairo Maggi aproveitou para alertar Michel Temer sobre inciativa no Congresso Nacional de retirada da Lei Kandir. A lei isenta de ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços) produtos destinados à exportação. “Estão querendo taxar o agronegócio em Goiás, no Mato Grosso, no Pará, no Rio Grande do Sul. Não façam isso, não mexam com o agricultor, porque é ele que dá sustentação ao país. Portanto, fica presidente um alerta a vossa excelência, também ao ministro da Fazenda (Henrique Meirelles). Minha posição é contrária a qualquer taxação ou criação de qualquer novo imposto sobre o setor que mais dá certo no Brasil”.
Maggi se mostrou preocupado com a renda do produtor rural. “Infelizmente, nos últimos anos, ao mesmo tempo em que o produtor vem crescendo em produtividade e eficiência, em uso de tecnologia, as suas margens têm ficado cada vez menores. É um sinal de alerta que está acendendo e deve chamar a atenção dos governos estaduais, municipais, do Ministério da Agricultura”.
Maggi lembrou do encontro que teve com o presidente, na última semana em Davos, onde aconteceu o Fórum Econômico Mundial, “quando o presidente teve a oportunidade de mostrar um Brasil que está voltando à cena econômica. Nós vamos, presidente, continuar a dar o apoio necessário ao Brasil para se tornar uma grande potência”, afirmou.
Dirigindo-se aos produtores, Maggi observou que “não temos porque ter medo de debater com qualquer um, dentro ou fora do Brasil. E de dizer: somos agricultores, pecuaristas, temos orgulho do que fizemos e contribuímos para o meio ambiente, para manter e melhorar o clima na terra”.

Expedição retorna a Mato Grosso para avaliar colheita

Rally da safra

Expedição retorna a Mato Grosso para avaliar colheita


Na região do médio norte e oeste de MT a avaliação é de uma safra com boas produtividades
Por:  
Publicado em 31/01/2018 às 12:05h.
O Rally da Safra 2018, maior levantamento da safra de grãos do País, volta a Mato Grosso nesta quinta-feira, para percorrer lavouras de soja na região sudeste do Estado. A Equipe 1 da expedição já avaliou as regiões médio norte e oeste, passando pelos municípios de Sinop, Sorriso, Cláudia, Feliz Natal, Ipiranga do Norte, Vera, Campo Novo do Parecis, Sapezal e Campos de Júlio, entre outros. Agora, o Rally volta ao Estado com a Equipe 3 para percorrer lavouras de Alto Araguaia, Rondonópolis, Primavera do Leste e Campo Verde, finalizando essa etapa em Cuiabá, no dia 3 de fevereiro. 
A equipe coletará informações sobre áreas de soja de ciclo precoce, além de promover rodadas com produtores e visitas com objetivo de coletar informações detalhadas sobre a safra e levantar as expectativas na região de Rondonópolis e Primavera do Leste. 
A expectativa pré Rally da Safra, a ser confirmada em campo, é de uma produção de 114,1 milhões de toneladas de soja em todo Brasil. Para o Mato Grosso, a produção é estimada em 31,1 milhões de toneladas, mantendo o mesmo volume da safra passada. Já a área plantada poderá crescer 2%, passando de 9,32 milhões de hectares no período 2016/17 para 9,52 milhões de hectares. 
Na região do médio norte e oeste do Estado, onde os técnicos já passaram, a avaliação é de uma safra com boas produtividades e lavouras com bom potencial de produção, segundo Fabio Meneghin, sócio-analista da Agroconsult, que percorreu a região na equipe 1. Como aponta, as lavouras estão muito boas e já em fase adiantada de colheita e a expectativa dos produtores é de uma produção na soja de ciclo precoce igual ou superior se comparada com o período anterior. 
Nesta 15ª edição do Rally serão 12 equipes em campo, das quais nove avaliarão as lavouras de soja até o mês de março. Outras três vão a campo entre maio e junho para verificar as áreas de milho segunda safra. O levantamento acontecerá em 500 municípios nos 13 principais estados produtores que correspondem a 95% da área de soja e 72% da área de milho: Mato Grosso, Paraná, Mato Grosso do Sul, Goiás, Distrito Federal, Minas Gerais, São Paulo, Santa Catarina, Rio Grande do Sul, Bahia, Maranhão, Piauí e Tocantins. 

Dinamarqueses querem alimentação de grama

ALTERNATIVA

Dinamarqueses querem alimentação de grama


Pesquisadores conseguem extrair proteína da grama e pregam alimentação porque é prática sustentável
Por:  -Leonardo Gottems 
Publicado em 31/01/2018 às 12:08h.
A grama é algo fácil e barato de produzir na Dinamarca. O cultivo é feito em todo o país em grandes quantidades e é comercializado. A grama fixa nitrogênio nas raízes e ajudar a prevenir que os nutrientes do solo de filtra-se vias fluviais. Até agora, o cultivo tem sido usado principalmente para alimentar gado. Na busca por alimentos mais sustentáveis, que poderia alimentar a crescente população global, pesquisadores do Instituto Nacional de Alimentos da Universidade Técnica da Dinarmarca desenvolveram um método de extrair proteína da grama e então pode ser usada como fonte de alimento. A composição de aminoácidos da proteína é similar a outras fontes de proteína como soja, ovo e soro de leite. No entanto, a produção de proteína de grama tem um impacto consideravelmente menor no meio ambiente e no clima.
O primeiro passo envolvendo a extração da proteína é uma prensa de parafuso, que age como um espremedor. Ela separa a matéria-prima em uma fração fibrosa, seca e contendo proteína. Um tratamento subsequente da fração líquida separa a proteína, que é secada e vira um pó.
A proteína extraída pode buscar um preço por quilo, que é aproximadamente 10 vezes mais alto se a matéria-prima fosse vendida como ração. A fração seca poderia ser vendida como ração para gado, o que aumenta a lucratividade e sustentabilidade do conceito.
O Instituto Nacional de Alimentos da Dinamarca conseguiu produzir os produtos como barras de proteína que contém até 10% de grama sem que as pessoas tapem o nariz para sentir o cheiro. Isso é feito através de uma remoção do sabor de grama acrescentando ingredientes aromáticos como amendoim, mel ou gengibre. O próximo passado é remover ainda mais o sabor e cor do pó da proteína e testar as propriedades em uma grande variedade de produtos.
O trabalho é parte do projeto de inovação BioVAlue das Universidades de Copenhague, Aarhus e Aalborg com um grande número de empresas para encontrar formas inovadoras de melhor utilizar a biomassa.

Paraná repassa máquinas para recuperação de estradas rurais

Recuperação

Paraná repassa máquinas para recuperação de estradas rurais


O Governo do Estado está investindo cerca de R$ 43 milhões na compra de 16 patrulhas
Por:  
Publicado em 31/01/2018 às 12:29h.
O governador Beto Richa e o secretário da Agricultura e Abastecimento, Norberto Ortigara, assinaram nesta segunda-feira (29), no Palácio Iguaçu, um convênio para o repasse de máquinas da patrulha rural para municípios da região Central do Paraná. O maquinário será utilizado pelo Consórcio Intermunicipal para o Desenvolvimento Sustentável Rural e Urbano, integrado por Boa Ventura de São Roque, Campina do Simão, Cantagalo, Goioxim, Marquinho e Santa Maria do Oeste.
“É mais um exemplo da forte parceria que o nosso governo tem com todos os municípios paranaenses. Sabemos das dificuldades das prefeituras para fazer a manutenção destas estradas, que são municipais e essenciais para a população que mora no campo”, disse o governador.
Ele lembrou que as máquinas e equipamentos que formam as patrulhas são utilizados em adequação, readequação, manutenção e melhorias de estradas rurais, por onde escoa a produção agrícola e também passa o transporte escolar. “A readequação de estradas é muito importante, ainda mais neste momento de fortes chuvas, em que a deterioração é bem maior”, afirmou Richa.
O Governo do Estado está investindo cerca de R$ 43 milhões na compra de 16 patrulhas. Deste total, nove já foram adquiridas, dentro do programa Pró-Rural, executado pelo Governo do Paraná com financiamento do Banco Mundial. Outras sete estão em processo de licitação para serem compradas com recursos próprios do Estado.
O convênio com o Consórcio para o Desenvolvimento Sustentável Rural e Urbano faz parte do primeiro lote, do programa Pró-Rural. O repasse das máquinas é feito por meio de termo de cessão de uso, válido por um período de dois anos.
O governador ressaltou que, em sua primeira gestão, 3,2 mil quilômetros de estradas rurais foram readequados por meio do programa Patrulha do Campo. “Com o sucesso, retomamos o programa e de uma maneira ainda melhor, com a aquisição das máquinas que disponibilizamos aos consórcios”, explicou.
APOIO – O secretário Norberto Ortigara explicou que, além de ceder os maquinários ao consórcio, o Governo do Estado também vai contribuir com a compra de combustível e manutenção dos equipamentos. “Os nove consórcios que fazem parte do Pró-Rural temos a possibilidade de disponibilizar recursos a fundo perdido para contribuir com parte das despesas dos maquinários”, disse.
De acordo com o secretário, o Paraná tem mais de 200 mil quilômetros de estradas rurais, que são de responsabilidade das prefeituras. “Nossa contribuição é no suprimento de equipamentos modernos que são entregues aos municípios organizados em consórcio”, afirmou.
BOA HORA - O prefeito de Cantagalo, Jair Rocha da Silva, que preside o consórcio, explicou que cada um dos seis municípios vai executar aproximadamente 20 quilômetros de readequação. “É uma forma mais justa de divisão. Se tivéssemos programado um tempo específico para cada município, se acabasse chovendo não seria possível fazer muito serviço”, disse. “A patrulha vem em boa hora, porque estamos com muita necessidade de readequar nossas estradas, que foram muito prejudicadas com os danos causados pelas chuvas.
MÁQUINAS E CAPACITAÇÃO – A Patrulha Rural é composta por dez máquinas: um caminhão comboio, quatro caminhões caçamba, escavadeira hidráulica, motoniveladora, rolo compactador, retroescavadeira e um trator de esteira.
O convênio prevê que os municípios cumpram várias etapas antes das obras de adequação e readequação de estradas rurais, como a capacitação de técnicos para elaboração dos projetos, gestão da malha rodoviária municipal, capacitação de operadores de máquinas e motoristas de caminhões, elaboração de planos de gestão e mapeamento. Após cumprir essas etapas, os municípios podem iniciar a execução dos serviços nas estradas rurais.
PRESENÇAS - Participaram da solenidade o chefe da Casa Civil, Valdir Rossoni; os secretários de Estado da Justiça, Trabalho e Direitos Humanos, Artagão Júnior, e do Planejamento e Coordenação Geral, Juraci Barbosa Sobrinho; os presidentes da Codapar, Tino Staniszewski; da Emater, Rubens Niederheitmann; e do CPRA, João Carlos Zandoná; e os deputados estaduais Bernardo Ribas Carli e Rubens Recalcatti.
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Programa Pró-Rural atende áreas mais pobres do Estado
O Pró-Rural (Programa de Desenvolvimento Econômico e Territorial – Renda e Cidadania no Campo) é uma ação do Governo do Paraná executada nas áreas mais pobres do Estado, que apresentam dificuldades e desafios socioeconômicos semelhantes. É uma das ações do Projeto Multissetorial para o Desenvolvimento do Paraná, cofinanciado pelo Banco Mundial e que conta com projetos em diferentes secretarias de Estado.
O objetivo do Pró-Rural é aumentar a competitividade, de forma sustentável, dos agricultores familiares que vivem nos oito territórios que envolvem a região Central do Paraná e o Vale do Ribeira, para diminuir as desigualdades regionais.