quinta-feira, 31 de janeiro de 2019

Milho: Preços deixam estabilidade de lado e fecham quinta com quedas de até 4,75 pontos na Bolsa de Chicago



Publicado em 31/01/2019 17:55 e atualizado em 31/01/2019 18:29



Após operar durante todo o dia apresentado estabilidade, os preços internacionais do milho encerraram a quinta-feira (31) registrando quedas na Bolsa de Chicago (CBOT). As principais cotações apontaram desvalorizações entre 4 e 4,75 pontos. O vencimento março/19 era cotado a US$ 3,76 e o maio/19 valia US$ 3,85.
Segundo análise Bryce Knorr da Farm Futures, os preços do milho são pouco alterados após outra sessão silenciosa durante a noite. Os futuros de março testaram o topo do canal de dois meses, mantendo-se acima das médias móveis de 50 e 100 dias. As vendas de exportação às 7:30 CST para o milho para a semana encerrada em 20 de dezembro podem ser decentes, aproximando-se de 50 milhões de bushels de acordo com as estimativas do comércio. Se os dados são muito antigos para serem úteis é outra questão.
Mercado Interno
Já no mercado interno, a maioria das cotações permaneceram estáveis e sem movimentações nesta quinta-feira. Em levantamento realizado pela equipe do Notícias Agrícolas, apenas as praças de Tangará da Serra/MT e Campo Novo do Parecis/MT registraram valorizações de 4,35% e 4,76% com preços de R$ 24,00 e R$ 22,00 respectivamente.
De acordo com a Agrifatto Consultoria, o último indicador do CEPEA corrigiu 0,28% para baixo, com o leve recuo passando a referência para R$ 39,64/sc. Mas apesar do ajuste, o indicador da Esalq conseguiu avançar 2,50% nos últimos 7 dias, equivalente a valorização próxima a R$ 1,00/sc.
E a alta do CEPEA nesta semana afastou os preços de SP dos outros estados, com movimentação seguindo a tendência histórica neste início de 2019. E se o viés dos últimos anos continuar sendo seguido, a perspectiva é de ampliação do basis nas próximas semanas – possivelmente até meados de fevereiro. Este cenário pode gerar oportunidades de originação nas próximas semanas.
Olhando para prazo mais longo, as vendas antecipadas da safrinha se registram em patamares levemente mais altos. As negociações para entrega em agosto no MT que antes aconteciam ao redor de R$ 21,00/sc, agora se mostram mais próximas a R$ 23,00/sc.
Por fim, os mapas climáticos apontam para menor pluviosidade nos próximos dias – resultado de bloqueio atmosférico causado por massa de ar quente. Já a partir da 2º semana de fevereiro este cenário mais seco pode mostrar alívio.
Confira como fecharam as cotações nesta quinta-feira:
>> MILHO
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Por: Guilherme Dorigatti
Fonte: Notícias Agrícolas

STF volta aos trabalhos com pauta crucial ao governo Bolsonaro



Publicado em 31/01/2019 17:57



Por Ricardo Brito
BRASÍLIA (Reuters) - O Supremo Tribunal Federal (STF) volta do recesso forense nesta sexta-feira e terá em 2019 uma série de pautas que abordam assuntos econômicos, criminais e de costumes de grande interesse do governo Jair Bolsonaro (PSL), cujo presidente e pessoas próximas dele fizeram principalmente durante a campanha críticas duras à cúpula do Poder Judiciário.
Bolsonaro, que poderá indicar durante seu mandato ao menos 2 dos 11 ministros, chegou a defender um aumento para 21 no número de integrantes da corte como forma de ter uma corte, na avaliação dele, menos parcial. Depois recuou. O filho e deputado federal reeleito Eduardo Bolsonaro (PSL-SP) falou, em um vídeo que veio à tona durante a campanha, que "basta um soldado e um cabo" para fechar o STF". Eduardo acabou sendo advertido pelo pai.
Desde a eleição, porém, Bolsonaro e futuros aliados dele moderaram as falas e fizeram gestos de aproximação com o Supremo. O presidente eleito escolheu para ministro da Defesa o general Fernando Azevedo e Silva que antes assessorava o presidente do STF, Dias Toffoli, na corte.
Essa aproximação de Toffoli com o governo tem sido vista com reservas por outros ministros nos bastidores do tribunal, disse uma fonte do Supremo.
Bolsonaro não vai comparecer à solenidade de abertura do ano do Poder Judiciário no STF nesta sexta por estar se recuperando de uma cirurgia de retirada de uma bolsa de colostomia. Será representado pelo vice-presidente, Hamilton Mourão.
ECONOMIA
Na área da economia, a corte deve decidir sobre a adoção da tabela do frete rodoviário, caso que gerou uma greve geral em maio passado no país. Em junho do ano passado, o ministro Luiz Fux concedeu liminar suspendendo ações que questionavam a tabela, mantendo sua validade. Mas recentes liminares concedidas por instâncias inferiores têm suspendido a aplicação dela.
Esse caso, que já foi objeto de audiência pública na corte, ainda não tem data para entrar na pauta do plenário do Supremo. 
Outro assunto que ficou para 2019 e não há prazo para ser apreciado, apesar de importante para o plano de desestatização do governo e especialmente da Petrobras, é o referente à liminar concedida pelo ministro Ricardo Lewandowski que proíbe o Executivo de fazer privatizações sem o aval do Congresso. Essa liminar também foi dada em junho do ano passado e também objeto de audiências públicas. Bolsonaro criticou essa decisão da corte na campanha.
Um terceiro assunto com impacto financeiro no governo Bolsonaro foi a liminar, também dada por Lewandowski, que suspendeu os efeitos de uma medida provisória editada ano passado pelo então presidente Michel Temer que havia adiado para 2020 aumento para servidores federais que entrariam em vigor este ano. Essa medida gera um custo fiscal extra de 4,7 bilhões de reais em 2019 e ainda terá de ser apreciada pela corte. 
No dia 27 de fevereiro, a corte marcou o julgamento de ações sobre a flexibilização da Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF) e que permitiriam, por exemplo, a governadores reduzir a jornada de trabalho dos servidores com a consequente diminuição dos salários.
Um ministro do STF disse que essa ação deverá ser aceita pela corte ao justificar que somente com medidas como essa é que os Estados voltarão a ter fôlego fiscal --ele lembra que seis novos governadores decretaram calamidade fiscal desde o início do ano.
"Estamos fingindo o quê? Há Estados que não estão pagando nem o salário dos seus servidores", disse esse ministro, que prefere falar sob a condição do anonimato porque o julgamento ainda vai ocorrer.
O tribunal ainda deve analisar a medida provisória editada pelo governo Bolsonaro que extinguiu o Ministério do Trabalho e nos bastidores da corte também é dado como certa a judicialização da reforma da Previdência que deverá ser enviada pelo Executivo ao Congresso em fevereiro.
Em encontros fechados e agendas públicas nos últimos meses, o atual presidente do STF, Dias Toffoli, já mandou sinais positivos em relação às pautas do Bolsonaro.
Toffoli --que foi indicado para a corte pelo ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, desafeto de Bolsonaro--- já defendeu um pacto pelas reformas previdenciária, tributária e fiscal.
CRIMINAL
Um assunto que tem preocupado o governo é a situação do filho do presidente eleito senador, Flávio Bolsonaro (PSL-SP). Durante o recesso de janeiro, a pedido da defesa de Flávio, o então presidente em exercício do STF, Luiz Fux, suspendeu a investigação sobre movimentações financeiras atípicas do ex-assessor de Flávio.
Fux usou como principal justificativa para a decisão o fato de que o Ministério Público do Rio de Janeiro (MP-RJ) teria pedido informações ao Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf) de dados bancários sigilosos sobre o filho do presidente mesmo após ele ter sido eleito senador. Ou seja, teria usado um "atalho" para investigá-lo, segundo os advogados.
A expectativa é que o ministro Marco Aurélio Mello --que reassume a relatoria do caso com o fim do recesso-- dê logo uma liminar para garantir que o MP do Rio retome essas investigações criminais, segundo uma fonte do STF. Marco Aurélio já deu indicativos em entrevista de que vai liberar essas apurações. Flávio já é investigado pelo MP do Rio na esfera cível.
Outro assunto, tido como bandeira de campanha de Bolsonaro, é o julgamento da possibilidade de se determinar a prisão de condenados em segunda instância sem direito a recurso. Toffoli --que divulgou em dezembro a pauta do primeiro semestre de 2019-- agendou esse caso para o dia 10 de abril.
O atual entendimento do Supremo, firmado em 2016, permite a prisão dos presos condenados por órgão colegiado de tribunais com trânsito em julgado. Contudo, não se sabe se a corte mudará esse entendimento diante de mudanças em sua composição e de o caso nunca ter sido apreciado numa ação de constitucionalidade em plenário.
No final de dezembro, Toffoli derrubou liminar que havia sido concedida por Marco Aurélio que mandava soltar todos os condenados em segunda instância, medida que poderia liberar da prisão Lula. Marco Aurélio vinha se queixando de a ação que relata do assunto nunca ter sido colocada na pauta do plenário.
COSTUMES
O STF também agendou para o primeiro semestre assuntos da chamada pauta de costumes. No próximo dia 13, a corte incluiu na pauta o julgamento de duas ações que pedem a criminalização da homofobia --esse tipo de tema não avança no Congresso diante da resistência da bancada religiosa, próxima à gestão Bolsonaro. 
Outro julgamento, previsto para ocorrer no dia 5 de junho, é o que vai analisar a possibilidade de descriminalização do porte de drogas para uso pessoal. Bolsonaro já se posicionou contra a legalização de drogas durante a campanha.
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Fonte: Reuters

Juan Guaidó denuncia invasão de sua casa por militares na Venezuela



Publicado em 31/01/2019 18:01



O presidente da Assembleia Nacional da Venezuela, Juan Guaidó, que se autoproclamou presidente interino do país no último dia 23, denunciou hoje (31) a invasão de sua casa por militares. Em sua conta pessoal no Twitter, ele afirma que a invasão foi promovida por agentes da Força de Ação Especial da Polícia Nacional Bolivariana (FAES).

Leia a notícia na íntegra no site InfoMoney
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Fonte: InfoMoney

Bolsa de Buenos Aires aumenta estimativa para produção de milho: 45 mi t



Publicado em 31/01/2019 18:10 e atualizado em 31/01/2019 18:57


Com 96,8% da área de milho plantada, a Bolsa de Cereais de Buenos Aires (BCBA), em seu Panorama Agrícola Semanal (PAS), aumentou sua estimativa para a safra do cereal com destino comercial.
A projeção da Bolsa é de uma safra de 45 milhões de toneladas, 2 milhões de toneladas a mais do que a estimativa inicial.
Se espera que, nas próximas duas semanas, os trabalhos sejam concluídos. Faltam apenas algumas áreas no Noroeste e no Nordeste Argentino.
A expectativa de rendimento das áreas mais precoces está acima das safras anteriores.
Por: Izadora Pimenta
Fonte: Notícias Agrícolas

Suíno Vivo: queda de -5,26% em MG e GO



Publicado em 31/01/2019 18:17


Nesta quinta-feira (31), a cotação do suíno vivo anotou queda em Minas Gerais e Goiás, ambas de -5,26%, a R$3,60/kg.
O Indicador do Suíno Vivo Cepea/Esalq, referente a ontem (30), teve como variação mais expressiva a queda de -0,63% em Santa Catarina, a R$3,14/kg.
O Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea) da Esalq/USP ressaltou que o movimento de queda dos suínos no mercado brasileiro se intensificou na segunda quinzena do mês.
As principais influências foram a retração da indústria frigorífica na compra do animal vivo e o enfraquecimento da demanda interna pela carne.
Por: Izadora Pimenta
Fonte: Notícias Agrícolas

Plantio de milho 2ª safra ainda está em aberto em Goiás, diz Comigo



Publicado em 31/01/2019 18:37



Por José Roberto Gomes
RIO VERDE, Goiás (Reuters) - O tamanho da área a ser ocupada com milho de segunda safra ainda não está definido no sudoeste goiano, e a expansão no plantio na região neste ano pode não ser tão expressiva após problemas climáticos com a soja, avaliou à Reuters o presidente da cooperativa Comigo.
Segundo Antonio Chavaglia, desde a década de 1980 à frente da Cooperativa Agroindustrial dos Produtores Rurais do Sudoeste Goiano (Comigo), receios sobre as condições climáticas deixam os produtores com um pé atrás sobre expandir a área plantada com o chamado milho safrinha.
Há incertezas especialmente sobre o milho plantado mais tarde, sujeito a perdas em caso de tempo seco em fases importantes da cultura durante o outono, acrescentou ele.
"A área não está bem especificada... O pessoal está pensando não mais plantar em março... Não quer arriscar", disse ele.

A expectativa da Comigo era de que seus cooperados ampliassem em 5 por cento a área plantada com o cereal de segunda safra, para mais de 600 mil hectares, cerca de metade do total plantado na safrinha no Estado.
Mas o próprio Chavaglia disse não esperar "muito aumento".
O milho safrinha é semeado logo após a colheita de soja. Algumas áreas já estão sendo plantadas, com a retirada mais acelerada da oleaginosa do campo após a seca.
Conforme Chavaglia, produtores já colheram 18 por cento do total plantado com soja, versus 10 por cento na comparação anual.
PERDAS NA SOJA
O tempo adverso no Estado desde dezembro tornou-se um motivo de preocupação, com impacto na soja.
Na área de atuação da Comigo, a produtividade média projetada para a soja está na casa de 56 sacas de 60 kg de soja por hectare, queda de quase 10 sacas na comparação com o ano anterior.
Com sede em Rio Verde, no sudoeste goiano, a Comigo é uma das mais tradicionais cooperativas agrícolas do Brasil e tem em seu quadro 7,7 mil cooperados, faturando 3,3 bilhões de reais em 2017.
Os cooperados da Comigo plantam em 1,3 milhão de hectares com soja, o que representa em torno de 40 por cento de toda a área com a oleaginosa no Estado.
Para Chavaglia, a soja dos cooperados apresenta perdas, principalmente aquela mais precoce.
"Mas as de ciclo médio e tardio podem ter boas produtividades, precisa de um volume maior de chuva", afirmou.
(Por José Roberto Gomes)
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Fonte: Reuters


Faemg fará reunião com produtores rurais de Brumadinho na semana que vem



Publicado em 31/01/2019 16:57



A Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de Minas Gerais (Faemg) fará uma reunião na próxima semana no Sindicato de Produtores Rurais de Brumadinho, “com o objetivo de levantar as necessidades e buscar soluções” após o rompimento da barragem da mineradora Vale. Em nota, a Faemg informou que está se mobilizando junto aos sindicatos regionais para oferecer apoio e assessorias técnica, ambiental e jurídica aos produtores rurais atingidos direta ou indiretamente pelo acidente na Mina do Córrego do Feijão, ocorrido na última sexta-feira, 25.
Leia a notícia na íntegra no site da IstoÉ Dinheiro
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Fonte: IstoÉ Dinheiro