quinta-feira, 31 de agosto de 2017

Pesquisa desenvolve capim-azevém que produz 5% mais e 20 dias mais cedo



Para atender uma demanda dos produtores que utilizam o sistema Integração Lavoura-Pecuária (ILP), a Embrapa desenvolveu o azevém de ciclo precoce BRS Integração


O material produz 5% mais com 20 dias a menos de ciclo em comparação à BRS Ponteio, variedade lançada em 2007 também pela Embrapa e que hoje ocupa 60% da produção nacional de sementes de azevém. A precocidade possibilita a ressemeadura natural ou colheita das sementes antes do estabelecimento de culturas de verão, como a soja, permitindo, como o próprio nome da variedade indica, a Integração Lavoura-Pecuária. A BRS Integração acaba de ser lançada durante a 40ª edição da Expointer, em Esteio (RS).
A variedade apresenta alta produtividade – cerca de oito toneladas por hectares – e bom vigor inicial. O estabelecimento da pastagem é rápido, girando em torno de 50 dias se bem manejada, segundo afirma a pesquisadora da Embrapa Gado de Leite (MG) lotada na Embrapa Clima Temperado (RS), Andréa Mittelmann, uma das responsáveis pela novidade. “O mais interessante em termos de produtividade é que ela ganha do BRS Ponteio e das outras cultivares plantadas no Brasil atualmente”, explica. Os pesquisadores também verificaram índices de proteína em torno de 18% nos materiais avaliados.
FiguraPlanilha
Além disso, a BRS Integração tem boa adaptação às regiões de clima temperado e a algumas regiões de altitude, no sudeste do País, por ter sido desenvolvida a partir de populações com origem na Serra Gaúcha. O que, portanto, resulta em maior sanidade da variedade a campo. “As importadas são menos tolerantes às doenças que temos aqui”, justifica Andréa.
Outra característica é a tolerância ao acamamento, aspecto importante para produção de silagem pré-secada e sementes. “Se a planta cair, não é possível colher as sementes com a máquina, por exemplo. Para o usuário final, talvez isso não tenha tanta importância, porque nem todo mundo vai colher. Mas, para nossos parceiros que realizam o passo intermediário, que é a produção de sementes, isso é bem importante”, ressalta.
A BRS Integração apresenta folhas grandes e mais largas do que a maioria das cultivares. Já o colmo mais grosso dá suporte para um porte mais ereto, facilitando o corte mecânico e, consequentemente, o trabalho dos produtores que produzem forragem conservada, como silagem pré-secada ou feno. “É um material excelente tanto para pastejo quanto para silagem conservada”, completa Mittelmann.
Alta capacidade de rebrote e ressemeadura natural
No fim do ciclo produtivo, as sementes do azevém podem ser colhidas para plantio na próxima safra, ou caem no solo e entram em dormência, voltando a produzir no próximo ano, quando as condições climáticas retornam ao ponto ideal para desenvolvimento da planta. É a chamada ressemeadura natural. Mas, em áreas de cultivo integrado, o estabelecimento de culturas de verão nem sempre ocorre após o fim do ciclo do azevém, impedindo a ressemeadura e fazendo com que o produtor tenha que comprar sementes no próximo ano caso queira implantar a pastagem novamente.
O ciclo precoce da BRS Integração, no entanto, permite que as sementes caiam no solo antes do preparo das áreas para as culturas anuais da estação quente. De acordo com Mittelmann, a nova cultivar deve ser plantada em abril para ser utilizada a partir de junho, caso o produtor respeite as épocas corretas. Por isso, até setembro, a variedade tem condições de produzir bastante e ser bem aproveitada pelo sistema produtivo. “A produção de sementes vai ocorrer a partir de outubro. Mas, como as plantas do BRS Integração têm grande capacidade de rebrotar após o pastejo, a pastagem pode durar tanto quanto a da variedade BRS Ponteio. Vai depender bastante do manejo, envolvendo pastejos e adubações”, afirma a pesquisadora.
Melhoramento genético do azevém
A BRS Integração foi desenvolvida pelo Programa de Melhoramento de Azevém da Embrapa – com participação das Unidades Clima Temperado, Gado de Leite, Pecuária Sul (RS) e Trigo (RS) – no âmbito da parceria com a Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) e a Associação Sul-Brasileira para o Fomento e a Pesquisa de Forrageiras (Sulpasto). Os experimentos e as recomendações com relação ao manejo foram desenvolvidos em parceria com a Universidade Federal de Pelotas (UFPel).
Em 2007, a Embrapa lançou sua primeira cultivar de azevém, a BRS Ponteio, a qual atende à demanda por variedades de ciclo mais longo. Hoje, a cultivar responde por 60% do mercado brasileiro de azevém, a principal gramínea de inverno utilizada na alimentação do gado no Rio Grande do Sul.
O desenvolvimento da BRS Integração, por sua vez, se deu com o surgimento de novas demandas de pastagens – como o ciclo mais curto e a possibilidade de ressemeadura. Para lançamento do material, o trabalho de seleção e melhoramento teve início há 15 anos, em 2002. “É um tempo bastante demorado. Prevê avaliação em muitos ambientes, em diferentes anos, para que a gente possa saber que o material vai ter um bom desempenho e vai realmente auxiliar no sistema produtivo”, finaliza Andréa.
Comercialização
A multiplicação e comercialização da variedade são de responsabilidade da Sulpasto. O cultivo das primeiras unidades está ocorrendo agora. A ideia é que as sementes da BRS Integração sejam disponibilizadas em dezembro deste ano, para plantio na próxima safra de inverno, entre os meses de março e abril.



Data de Publicação: 31/08/2017 às 18:20hs
Fonte: Embrapa Clima Temperado

Declaração de ITR deve ser efetuada até 29 de setembro



Atualizações sobre o procedimento foram repassadas durante treinamento da FAESC aos Sindicatos Rurais



O Imposto Territorial Rural (ITR) incide sobre imóveis localizados fora das áreas urbanas dos municípios. Devem declarar o ITR toda pessoa física ou jurídica que seja proprietária, titular do domínio útil ou possuidora de qualquer título, inclusive a usufrutuária, de imóveis rurais”, explicou o palestrante Serem Baum, durante o treinamento realizado com profissionais dos Sindicatos Rurais de Santa Catarina.
Cerca de 64 funcionários e presidentes de Sindicatos Rurais do Estado participaram da capacitação que ocorreu em São José e Chapecó e teve como objetivo prepara-los para emitir a Declaração de ITR e Ganho de Capital. Baum salientou que, de acordo com a Instrução Normativa 1.715 RFB/2017, a declaração deve ser efetuada, impreterivelmente, até o dia 29 de setembro, através do site da Receita da Fazenda. “Caso não seja declarada os proprietários rurais ficam sujeitos a penalidades com multa de 1% por mês”.
O presidente do Sindicato Rural de Chapecó Ricardo Lunardi salientou a importância de estar em dia com o ITR para os produtores rurais. “A declaração garante a certidão negativa do imóvel que é exigida para acesso a créditos rurais e outras atividades de financiamentos rurais. Portanto, é fundamental estar em dia com a documentação para garantir acesso a esse e outros benefícios”.
De acordo com o presidente da FAESC, José Zeferino Pedrozo, o Cadastro Rural está integrado às bases da Receita Federal e Incra e o contribuinte, cujo imóvel rural já esteja inscrito no Cadastro Ambiental Rural (CAR), deverá informar na declaração o número do recibo de inscrição. “O cadastro deve estar atualizado junto à Receita Federal e ao Incra. Caso contrário o proprietário poderá não conseguir emitir a certidão negativa e o Certificado de Cadastro de Imóvel Rural, documento que comprova a regularidade do imóvel”.
SAIBA MAIS
É considerado imóvel rural, para fins do ITR, a área contínua, formada de uma ou mais parcelas de terras confrontantes, do mesmo titular, localizada na zona rural do município, ainda que, em relação a alguma parte da área, o contribuinte detenha apenas a posse. A expressão “área contínua” tem o sentido de continuidade econômica, de utilidade econômica e de aproveitamento da propriedade rural. Sendo assim, para efeito de apuração do imposto, considera-se área contínua a área total do prédio rústico, mesmo que fisicamente dividida por ruas, estradas, rodovias, ferrovias ou por canais ou cursos de água.
A DITR correspondente a cada imóvel rural será composta pelos seguintes documentos: Documento de Informação e Atualização Cadastral do Imposto sobre a Propriedade Territorial Rural (DIAC), mediante o qual devem ser prestadas à Secretaria da Receita Federal do Brasil (RFB) as informações cadastrais correspondentes a cada imóvel rural e a seu titular; e Documento de Informação e Apuração do Imposto sobre a Propriedade Territorial Rural (DIAT), mediante o qual devem ser prestadas à RFB as informações necessárias ao cálculo do Imposto sobre a Propriedade Territorial Rura e apurado o valor do imposto correspondente a cada imóvel rural.

Data de Publicação: 31/08/2017 às 17:20hs
Fonte: MB Comunicação Empresarial/Organizacional


Estudo aponta que 25% da agricultura da Argentina está ameaçada para 2017/18



Os dados foram divulgados pela Confederação de Associações Rurais de Buenos Aires e La Pampa (Carbap), a partir de um levantamento de imagens de satélite da última semana e com dados de produção divulgados por Pablo Ginestet, especialista que integra o conselho da entidade


As inundações que incidem sobre boa parte do Pampa úmido na Argentina afetam quase um terço da produção agropecuária: concretamente, 25% da agricultura e 26% do gado do país. No caso particular da província de Buenos Aires, 60% da produção leiteira está, hoje, em regiões inundadas ou alagadas.
Os dados foram divulgados pela Confederação de Associações Rurais de Buenos Aires e La Pampa (Carbap), a partir de um levantamento de imagens de satélite da última semana e com dados de produção divulgados por Pablo Ginestet, especialista que integra o conselho da entidade.
O informe alerta que uma parte importante da produção está comprometida, tendo em vista que a nova safra começará no próximo mês com o milho e continuará em outubro, com a soja. Quanto ao trigo, as inundações podem fazer com que 150.000 hectares não sejam plantados, além de já existir a perda concreta de 80.000 hectares em lotes que já estavam plantados, segundo a Bolsa de Cereais de Buenos Aires.
A Carbap analisou uma superfície de mais de 21,7 milhões de hectares, que envolvem as províncias de Buenos Aires, La Pampa, Córdoba e Santa Fe.
A situação é dramática na maior parte da denominada Bacia do Salado. Parte dessa zona, como o partido de General Villegas, em Buenos Aires, enfrenta problemas há mais de 15 meses. Do volume de hectares analisados, 5,5 milhões estão inundados ou alagados, ou seja, 26% da região.
Ainda foi identificado que algumas áreas possuem um excesso de umidade tão grande no solo que não será possível fazer nenhum tipo de cultivo, superfície que soma 2,5 milhões de hectares.


Data de Publicação: 31/08/2017 às 17:00hs
Fonte: La Nación

Concurso escolhe os melhores queijos Minas Artesanal do estado



Evento foi promovido pelo Governo de Minas Gerais durante o Festival Cultura e Gastronomia de Tiradentes


O principal concurso do Queijo Minas Artesanal do estado já tem os vencedores de 2017. Este ano a competição foi promovida pela primeira vez no Festival Cultura e Gastronomia de Tiradentes. Foram escolhidos os melhores queijos das sete regiões produtoras de Minas Gerais: Araxá, Campo das Vertentes, Canastra, Cerrado, Serra do Salitre, Serro e Triângulo Mineiro.
Trinta e um queijos participaram com concurso que chegou a sua 10ª edição. O julgamento e o anúncio foram realizados no último sábado (26). Os queijos foram avaliados de acordo com os critérios de apresentação, cor, textura, consistência, paladar e olfato. O Concurso Estadual do Queijo Minas Artesanal foi promovido pelo Governo de Minas Gerais, por intermédio da Emater-MG, vinculada a Secretaria de Estado de Agricultura, Pecuária e Abastecimento, em parceria com o Projeto Fartura Gastronomia.
“O Queijo Minas Artesanal é um símbolo de Minas Gerais, pois representa muito da nossa mineiridade, o que nós somos. Trazer este concurso para o Festival de Tiradentes é reconhecer o trabalho dos produtores e dar visibilidade para o queijo”, disse o presidente da Emater-MG, Glenio Martins.
Todos os produtores que participaram da disputa têm suas queijarias cadastradas no Instituto Mineiro de Agropecuária (IMA) e foram classificados após vencerem os concursos regionais do Queijo Minas Artesanal, promovidos pela Emater-MG ao longo do ano. Nas duas regiões onde não foram realizados concursos (Campo das Vertentes e Triângulo Mineiro), os produtores cadastrados no IMA foram convidados a participar do evento estadual. “O governo está avançando na legislação e em pesquisa. É um setor que movimenta a economia de 30 mil famílias. Uma atividade que gera renda, oportunidade para os produtores”, afirmou o secretário de Estado de Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Pedro Leitão.
Após a divulgação do resultado, os vencedores da Categoria Ouro foram recebidos, em Tiradentes, pelo governador Fernando Pimentel e pela presidente do Servas, Carolina de Oliveira Pimentel. O produtor Antônio Lima Rosa foi o campeão da região do Cerrado e estava emocionado com o resultado obtido no concurso. “Este prêmio é um reconhecimento dos mineiros pelo trabalho do produtor rural. Estou muito feliz. E agradeço a Emater que nos ajuda com todo este trabalho”.
Já a produtora Lúcia Maria Resende foi a vencedora da região do Campo das Vertentes. Ela conta que o trabalho de produção de queijo é feito com a família e que todos estavam com muita expectativa sobre o concurso. “É muita emoção, uma satisfação enorme. Tivemos aqui o reconhecimento de um trabalho árduo, mas que é feito com muito carinho, muita dedicação. Todos na família trabalham juntos. É a agricultura familiar”, comemorou após receber o prêmio.
Vencedores
Confira abaixo a lista dos vencedores da 10ª Edição do Concurso Estadual do Queijo Minas Artesanal:
Categoria Ouro:
Região Araxá
  • Reinaldo Antônio de Lima – município de Araxá
Região Campo das Vertentes
  • Lúcia Maria Resende – município de Tiradentes
Região Canastra
  • Onésio Leite da Silva – município de São Roque de Minas
Região Cerrado
  • Antônio Lima Rosa – município de Patrocínio
Região Serra do Salitre
  • José Baltazar da Silva - município de Serra do Salitre
Região Serro
  • Aguimar Antônio Barbosa – município do Serro
Região Triângulo Mineiro
  • Gilson Fernandes Cruz – município de Monte Carmelo
Categoria Prata
Região Araxá
  • Joel Urias Leite – município de Sacramento
Região Campo das Vertentes
  • José Orlando Ferreira Júnior – município de Carrancas
Região Canastra
  • Reginaldo Miranda de Andrade – município de Medeiros
Região Cerrado
  • Marcos João Bispo – município de Rio Paranaíba
Região Serra do Salitre
  • Willian José Moreira - município de Serra do Salitre
Região Serro
  • José Helidey Ferreira de Oliveira – município de Santo Antônio de Itambé
Região Triângulo Mineiro
  • Jales Clemente de Oliveira – município de Monte Carmelo
Categoria Bronze
Região Araxá
  • Alexandre Honorato – município de Araxá
  • Antônio Onofre dos Passos – município de Ibiá
  • Carolina Bavaresco Guaritá – município de Sacramento
Região Campo das Vertentes
  • Eurico Taroco – município de São João del Rei
Região Canastra
  • Miguel Marcélio de Faria – município de São Roque de Minas
  • Valter Caetano Leite – município de Medeiros
Região Cerrado
  • Geraldo José Brandão – município de Carmo do Paranaíba
  • José Maria de Oliveira – município de Rio Paranaíba
  • Wellington Carlos Vieira – município de Cruzeiro da Fortaleza
Região Serra do Salitre
  • Geraldo Moreira da Silva - município de Serra do Salitre 
  • Vanderlino dos Reis Moreira - município de Serra do Salitre
  • Mário Henrique da Silva Sobrinho - município de Serra do Salitre
Região Serro
  • Vismar Ênio Pimenta – município de Alvorada de Minas 
  • Anésio Barroso – município de Sabinópolis
  • Ernandes Ferreira do Carmo – município do Serro
Região Triângulo Mineiro
  • José Eustáquio Moreira Jordão – município de Uberlândia
  • Dário Peixoto de Oliveira – município de Araguari
O Queijo
O Queijo Minas Artesanal mantém as características de produção artesanal, a partir de mão de obra familiar, com produção em baixa escala e utilização de leite cru (não é permitido leite pasteurizado). Outra exigência é que ele precisa ser maturado entre 14 a 22 dias, dependendo da região. O modo de fazer do queijo é um conhecimento passado entre gerações e foi registrado como patrimônio cultural imaterial brasileiro pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN). E, para preservar essa tradição e garantir a qualidade do queijo, existem leis e normas que regulamentam a produção.
Na fabricação do Queijo Minas Artesanal, o processamento deve ser iniciado até noventa minutos após o começo da ordenha. O leite não poderá passar por nenhum tratamento térmico. Só podem ser utilizados como ingredientes culturas lácticas naturais como pingo, soro fermentado (ou soro-fermento), coalho e sal. Dentro da queijaria as fases são as seguintes: filtração, adição de fermento natural e coalho, coagulação, corte da coalhada, mexedura, dessoragem, enformagem, prensagem manual, salga seca e maturação.
Os queijos das sete regiões produtoras possuem características próprias que lhes conferem uma identidade regional, em função da altitude, temperatura, tipo de solo, pastagens e umidade relativa do ar. São aspectos que favorecem o desenvolvimento de determinados micro-organismos no processo biológico de sua produção e maturação. As condições naturais e o saber fazer característico de cada região dão ao Queijo Minas Artesanal uma identidade própria, de acordo com o local onde é fabricado.
Programa Queijo Minas Artesanal
O Governo de Minas Gerais, por intermédio da Secretaria de Estado de Agricultura, Emater-MG e Instituto Mineiro de Agropecuária (IMA), desenvolve o programa do Queijo Minas Artesanal. O Estado trabalha com número estimado de 30 mil produtores de queijos artesanais, sendo que, desse total, 9 mil estão nas sete regiões tradicionais, caracterizadas e reconhecida. A produção aproximada dessas regiões é de 50 mil toneladas por ano.
A Emater-MG orienta os produtores em boas práticas de fabricação, para garantir a segurança alimentar e facilitar o cadastramento das queijarias no Instituto Mineiro de Agropecuária (IMA), órgão responsável pela inspeção sanitária. O Programa contempla a organização dos produtores, padronização de produtos, melhoria de embalagens, qualificação dos produtores e técnicos, comercialização e, finalmente, a melhoria da qualidade dos queijos.


Data de Publicação: 31/08/2017 às 16:40hs
Fonte: Assessoria de Comunicação – Emater-MG

Abertura da Colheita do Arroz 2018 valoriza programação técnica



Evento que será realizado novamente em Cachoeirinha vai oportunizar mais conhecimento ao produtor



A vigésima-oitava edição da Abertura Oficial da Colheita do Arroz terá uma programação ainda mais técnica do que a de eventos anteriores, com o objetivo de levar um maior conhecimento ao produtor. O evento preparado pela Federação das Associações de Arrozeiros do Rio Grande do Sul (Federarroz), em parceria com o Instituto Rio Grandense do Arroz (Irga), será entre os dias 21 e 23 de fevereiro de 2018, ou seja, de quarta a sexta-feira, diferentemente das outras edições. O local será novamente a Estação Experimental do Arroz do Irga, em Cachoeirinha (RS), que servirá pela quarta vez como sede do evento, como em 2008, 2009 e 2017.
O lançamento da próxima edição foi realizado nesta segunda-feira, 28 de agosto, durante a Expointer, e contou com a presença do governador do Rio Grande do Sul, José Ivo Sartori. O diretor jurídico da Federarroz, Anderson Belolli, destaca que o objetivo de um evento mais técnico é dar ao produtor condições de fazer uma gestão cada vez mais competente, buscando sustentabilidade econômica/financeira e ambiental. "A própria mudança no calendário da Abertura da Colheita colabora com a realização de agenda com natureza técnica, na medida em que potencializa a realização de eventos com essa característica", observa.

Conforme Belolli, as palestras e ações previstas para o evento terão diversos temas já trabalhados ao longo de 2017, como securitização, seguro, comércio exterior, logística, infraestrutura, tributação estadual e federal, além de questões ambientais e técnicas ligadas ao manejo, doenças, entre outros. "Tendo em vista a dificuldade que é o avanço de uma política agrícola efetiva para o setor, é cada vez mais importante que o produtor tenha que trabalhar por si só e busque uma gestão cada vez mais competente, justamente pela dificuldade que encontra fora da porteira", sinaliza.

A programação contará, em todos os dias do evento, com as já tradicionais vitrines tecnológicas que visam difundir informações aos produtores. Nos espaços das vitrines as empresas voltadas ao agronegócio apresentam palestras demonstrativas por intermédio da sistemática de dia de campo. No último dia do evento, como de praxe, autoridades e produtores poderão acompanhar o trabalho das colheitadeiras na lavoura de arroz preparada especialmente para a ocasião.

Na edição de 2017 da Abertura Oficial da Colheita do Arroz, um grande público se fez presente. Mais de 50% dos produtores de arroz do Rio Grande do Sul compareceram, além de produtores de dez estados brasileiros e representantes de dez países, assim como de universidades, instituições financeiras, seguradoras e traidings. O evento deste ano também contou com 40 caravanas de produtores e colaboradores do Estado gaúcho e de Santa Catarina. 

Durante o lançamento, foi fechada uma parceria entre a Federarroz e Pesa, representante Caterpillar no Rio Grande do Sul, com o objetivo de oferecer as soluções da empresa aos associados da entidade. Os arrozeiros terão condições especiais aos produtos da Caterpillar a partir deste momento.


Data de Publicação: 31/08/2017 às 16:20hs
Fonte: Assessoria de Comunicação da Federação das Associações de Arrozeiros do Rio Grande do Sul (Federarroz)

Sicredi participa de encontro sobre agricultura familiar e reforça a parceria com pequenos produtores

Da Redação - Fabiana Mendes
31 Ago 2017 - 17:30





O Sicredi Centro Norte participa do 1º Encontro da Agricultura Familiar de Mato Grosso, realizado nos dias 30 e 31 de agosto, no Hotel Fazenda Mato Grosso, em Cuiabá. Promovido pelo governo do Estado, por meio da Secretaria de Agricultura Familiar e Assuntos Fundiários (Seaf) e do Conselho Estadual de Desenvolvimento Rural Sustentável (CEDRS), o evento tem o objetivo de debater, construir consensos e propor caminhos concretos para a atividade desenvolvida pelos agricultores familiares.
 
Considerado um dos principais parceiros dos pequenos produtores, o Sicredi se apresenta no evento como alternativa aos agricultores para contratação de recursos para custeio, investimento e comercialização. Para este ciclo agrícola, a previsão é que as contratações atinjam R$ 300 milhões.


Encontro da Agricultura Familiar deverá fortalecer construção de políticas públicas para pequenos produtores


A parceria com os pequenos agricultores, e o Sicredi na região Centro Norte, abrange os estados de Mato Grosso, Pará, Rondônia e Acre, pretende incrementar as liberações de crédito em quase 50% na safra 2017/2018, na comparação com a safra 2016/2017. Na temporada passada, a instituição financeira cooperativa liberou R$ 204,260 milhões em crédito para a agricultura familiar na região por meio do Programa de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf).
 
Segundo informações da assessoria de imprensa, a abertura do Encontro contou com a presença do governador Pedro Taques, do vice-governador e secretário de Estado de Meio Ambiente, Carlos Fávaro, do secretário de Agricultura, Suelme Fernandes, do presidente do Sicredi Centro Norte, João Spenthof, de representantes de entidades ligadas à agricultura familiar e deputados.
 
 
“O Sicredi é o 3º principal agente de crédito rural do país e foi o número 1 em Pronaf investimentos pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) na última temporada. Está na nossa missão promover qualidade de vida e desenvolvimento aos nossos associados e à região onde eles atuam. Nas nossas agências, o atendimento e o relacionamento são diferenciados, pois eles são nossos sócios. E apoiar a agricultura familiar está em nossas prioridades”, declarou o presidente do Sicredi Centro Norte, João Spenthof, durante a cerimônia de abertura do 1º Encontro Estadual da Agricultura Familiar.
 
Ele informou que a instituição financeira cooperativa também trabalha com recursos do Fundo Constitucional de Financiamento do Centro-Oeste (FCO) e se coloca à disposição da comunidade para levar desenvolvimento e progresso, aplicando os recursos em projetos que acredita e que geram emprego e renda à região, pois o resultado das operações da cooperativa volta ao fim do exercício anual em forma de sobras, rateadas entre os associados na proporção das aplicações feitas por eles ao longo do período. “Nosso compromisso é ser protagonista do desenvolvimento da agricultura familiar. A agricultura empresarial já está consolidada e agora precisamos apoiar os pequenos produtores, estimulando o cooperativismo, ganhando escala na comercialização e na compra de insumos para a produção”, acrescentou Spenthof.
 
Durante a abertura do 1º Encontro da Agricultura Familiar de Mato Grosso foi oficializada a implementação do Plano Estadual da Agricultura Familiar (Peaf), baseado em cinco eixos estratégicos que são: produção sustentável, agregação de valor e comercialização, assistência técnica e extensão rural (Ater), regularização ambiental e fundiária, e governança e controle social. Segundo o secretário da Seaf, Sulme Fernandes, não é admissível o governo trabalhar com “paliativismo”, sem organização e metas. Por isso, o Plano Estadual foi desenvolvido, depois de uma longa discussão com representantes do setor incluindo agentes públicos nas esferas municipal, estadual e federal, entidades representativas de classe e os próprios agricultores.
 
“Agora temos um plano para nortear as ações e os trabalhos. Vamos incentivar a agricultura familiar e dar condições para que ela se desenvolva no nosso Estado. Este ano já entregamos veículos para 55 prefeituras e vamos chegar a 60 no ano que vem. No ano passado atendemos 50 mil produtores e isto é só o começo”, declarou o secretário ao emendar que a regularização fundiária também será um dos focos para que os produtores tenham acesso ao título e possam contratar crédito para incrementar a produção.
 
O governador Pedro Taques informou que os atacadistas de Mato Grosso importam R$ 1 bilhão ao ano em hortifrutigranjeiros (frutas, legumes e verduras), valor que poderia ser movimentado no Estado se a cadeia produtiva da agricultura familiar estivesse mais estruturada e produzisse em maior escala. “Temos potencial para transformar a agricultura familiar. Temos orgulho da agricultura empresarial, mas não adianta ter um Estado só de grandes produtores, pois são os pequenos que põem na nossa mesa os alimentos que consumimos. Precisamos mudar esta realidade”.
 
Taques acrescentou que é preciso trazer tecnologia, inovação e equipamentos para a Empresa Mato-grossense de Pesquisa, Apoio e Extensão Rural (Empaer) que é quem tem contato direto com os produtores. “E com relação ao crédito, temos o Desenvolve MT que oferece crédito a juros baixos e o Sicredi, que está aqui conosco e que disponível para receber os produtores”.
 
E é justamente o acesso ao crédito que dificulta a prosperidade dos pequenos produtores. O agricultor Ailton Meira, de Nova Mutum, afirma que a dificuldade de acesso ao crédito trava o desenvolvimento dos produtores familiares, assim como a pouca assistência técnica existente. “Precisamos de apoio, condições diferenciadas de negociação de insumos, pois como compramos em pequenas quantidades temos dificuldades em negociar os preços, e isso encarece a produção”.

Sefaz suspende cobrança de preços mínimos para suínos

Da Redação - Fabiana Mendes
31 Ago 2017 - 16:13




Em decreto publicado na quarta-feira (30.08) no Diário Oficial, o Governo do Estado suspendeu em caráter excepcional, a lista de preços mínimos que serve como base para a cobrança do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) nas vendas interestaduais de suínos vivos e produtos oriundos da suinocultura.

A cobrança do preço de pauta que foi suspensa inicialmente no dia 18 de maio, e terminaria hoje (31), foi estendida até o dia 31 de dezembro deste ano.


ICMS para comercialização de suínos em pé será reduzido pela metade em Mato Grosso

O presidente da Associação dos Criadores de Suínos de Mato Grosso (Acrismat), Raulino Teixeira, avalia como positiva a decisão. "A prorrogação do prazo da cobrança do preço de pauta é vista com bons olhos por nós suinocultores, já que o custo de produção aumentou, mas a nossa intenção é a extinção da cobrança”, afirmou Raulino.
 
PRÓXIMO PASSO – Devido o alto custo de produção os suinocultores mato-grossenses solicitam ainda a redução da alíquota de ICMS na comercialização estadual e interestadual de suínos vivos de 12% para no mínimo 6%, assim como é feito com o boi. "Outros Estados, como o Paraná e Santa Catarina, já tomaram essa medida para aliviar o setor dos impactos da elevação do custo de produção", ressalta.

Calor faz mato-grossenses baterem recorde de consumo de energia no país

Da Redação - Lázaro Thor Borges
31 Ago 2017 - 10:51



As altas temperaturas e a falta de chuvas nos últimos meses fez com que Mato Grosso registrasse o maior aumento de consumo residencial de energia no mês de junho, conforme estudo elaborado pela Empresa de Pesquisa Energética (EPE). De acordo com os dados, o estado teve aumento de 15,3% no consumo de energia no mês.


Descoberta de manganês em Mato Grosso pode beneficiar indústria metalúrgica e de fertilizantes


A pesquisa também verificou que houve aumento na abertura de novas unidades consumidoras em um ritmo quase duas vezes maior do que o que ocorreu no ano passado. Nos primeiro seis meses de 2017, Mato Grosso teve crescimento percentual de 3,2% em novas UC’s. No ano passado, o crescimento foi de 1,7%.

Um dos principais motivos para o aumento do consumo no período, segundo o relatório da EPE, foi o calor excessivo que atingiu Mato Grosso. O centro-oeste, aliás, foi a única região do país que registrou aumento, com crescimento de 8%. Parte do resultado foi provocado pela alta na intenção de consumo dos trabalhadores da região.

Dados do Caged/MT também aponta que a abertura de novas vagas de emprego tem sido mais intensa na região, com crescimento de 2,82% em Mato Grosso nos meses de janeiro a junho, e 3,2% em Goiás, contra 0,18% no conjunto do país.

Consumo Comercial

Mato Grosso também registrou o maior aumento de consumo de energia comercial. Diferente do consumo residencial, a compra de energia na classe comercial teve alta em todas as regiões do país. O Centro Oeste mais uma vez registrou o maior aumento, que com crescimento expressivo de 5,1% respondeu por 28,8% do incremento no país.

Nela, a maior alta foi observada no Mato Grosso (+11,4%), seguido de Goiás (+6,5%) e Mato Grosso do Sul (+6,4%), enquanto no Distrito Federal houve queda de 1,6%.

Novo empreendimento é inaugurado em meio à natureza e Rio Cuiabá

Da Redação - Fabiana Mendes
31 Ago 2017 - 16:08




Um novo empreendimento em meio à natureza e "perto de tudo" foi inaugurado na última quarta-feira (30), na Avenida Beira Rio. Com duas torres com nomes sugestivos, Lírios e Orquídeas, é o desejo de todos aqueles que desejam ter qualidade de vida em meio ao crescimento urbano com toda a agitação do dia a dia.

 
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O Jardim Beira Rio do Grupo São Benedito possui ambientes inspiradores, que vão ao encontro com o bem estar, e com a nova concepção de moradia; qualidade de vida aliados ao lazer e segurança. O paisagismo abundante deste empreendimento indiscutivelmenteo elege como único em meio à extensa flora, banhada por um dos recursos hídricos mais importantes do Estado. 

“O Jardim Beira Rio é uma repaginação dos projetos arquitetônicos dos empreendimentos verticais do Grupo. As duas torres, Lírios e Orquídeas, tem uma privilegiada área verde de aproximadamente 30 mil m², sendo 10.000 m2 destinados a (A.P.P.) Área de Preservação Permanente, um compromisso com a conservação do rio Cuiabá. Para que toda esta área tivesse um aproveitamento de excelência, empregamos no projeto de paisagismo um renome neste segmento, o arquiteto Guilherme Takeda”, explica Lenin Cesar Pinto da Silva, arquiteto do Grupo São Benedito.

O espaço família foi disposto na laje que comporta as duas torres. Nele, foi criado uma piscina e um espaço gourmet para pequenos eventos familiares. Ainda na laje, as torres foram interligadas por pérgola e permeadas por um grande espelho d’água. Estas soluções ajudam a amenizar o calor local, além de seu belo efeito arquitetônico no espaço.
 
As áreas comuns e o acesso a muito verde possibilitam inúmeras atividades de lazer, descontração e relaxamento. “São muitos os espaços arquitetados para um cotidiano harmonioso, que os moradores vão se sentir em um SPA. A qualidade de vida em um condomínio do Grupo São Benedito é indescritível, permite usufruto de múltiplas formas sem sair do lar”, define Lenin. O condomínio tem quadras de esportes, trilhas, áreas de piscinas, fitness ao ar livre, playground, pet play e horta.
 
A Atmosfera cheia de vida trás encanto ao Jardim Beira Rio, um cuidado todo cheio de estilo e charme deste empreendimento é a grande alameda que permite acesso dos moradoresa uma passarela que corta um espelho d’água com esguichos, esta inovação também ganhou a vitalidade do verde, com palmeiras que marcam o trajeto da passarela.
 
Para alcançar um ambiente assim tão agradável é que o Grupo São Benedito investe pesado em um paisagismo de impacto e inteligente, ao aproveitar de maneira eficiente às áreas de uso comum nos condomínios. O empreendimento tem duas opções de plantas; 81,89m² e 78,44 m², todos com 3 quartos sendo 1 suíte, sala para dois ambientes, churrasqueira na varanda, 2 vagas de garagem e 4 elevadores privativos por torre.