sexta-feira, 8 de maio de 2020

AGRADECIMENTOS

Rondonópolis Mato Grosso Brasil 8 de maio de 2020


Eu,Elena Aparecida dos Santos venho agradecer alguns países que sempre estiveram comigo no meu Blogger dando atenção do mesmo durante 7 anos era com grande satisfação que eu repassava todos os dias noticias Agricolas do Brasil para varios países do mundo.

Mas por falta de tempo estou encerrando este Blogger quem sabe no futuro posso voltar.

Um grande abraço a todos pelo carinho vou ter sempre vocês comigo


Elena Aparecida dos Santos

terça-feira, 5 de maio de 2020

Epamig testa matéria prima para melhoria da qualidade do húmus disponível no mercado

Publicado em 05/05/2020 10:32

A Empresa de Pesquisa Agropecuária de Minas Gerais (Epamig) realiza testes com matérias primas para trazer qualidade ao húmus disponível no mercado. Também conhecido como Vermicompostagem, é a matéria orgânica depositada no solo, que resulta da decomposição de animais, plantas, folhas ou é produzido por minhocas. O húmus fornece nutrientes para as plantas, regula as populações de micro-organismos e torna os solos férteis, além de outros benefícios.
O projeto intitulado “Produção de Húmus de Minhoca com Aditivos Orgânicos e Químicos” é desenvolvido em parceria com a Emater-MG e surgiu de demandas como a da produtora e comerciante de minhoca e húmus, Ana Lúcia Lara. “Notei a necessidade de um trabalho de pesquisa que proporcionasse o aproveitamento dos resíduos que são descartados de forma incorreta. Além disso, atualmente, trabalhamos com a questão da alimentação saudável e o húmus é um produto orgânico puro que atende as exigências nutricionais das plantas”.
Para a pesquisadora da Epamig, Marinalva Woods, o projeto é uma forma de direcionar resíduos e transforma-los em material fertilizante para uso na propriedade ou comercialização, configurando como alternativa de renda e favorecendo a redução de possíveis impactos ambientais.

A primeira etapa, já realizada, consiste no sistema de vermicompostagem no qual foram realizados cinco tratamentos para a produção do húmus de minhoca, foram utilizados esterco com a adição de borra de café, bagaço de cana, pó de ardósia termofosfato e esterco puro, todos os materiais de fácil acesso para o produtor. A próxima etapa será a análise do húmus produzido e ensaio em estufa com produção de algumas espécies de plantas medicinais e hortaliças em vasos. Após as análises e realizações dos ensaios no Campo Experimental da Epamig em Santa Rita, os resultados serão divulgados e disponibilizados à comunidade em geral.
A Epamig, assim como a Emater-MG, é vinculada à Secretaria de Agricultura, Pecuária e Abastecimento de Minas Gerais (Seapa).
Fonte:
 Sec. de Agricultura de MG

Dólar ronda estabilidade ante real com política interna compensando otimismo no exterior; investidores aguardam Copom

Publicado em 05/05/2020 10:44


O dólar rondava a estabilidade contra o real nesta terça-feira, um dia antes da divulgação da decisão de política monetária do Banco Central, com os ruídos políticos domésticos compensando o dia de maior apetite por risco no exterior.
Às 10:41, o dólar avançava 0,05%, a 5,5249 reais na venda. O contrato mais líquido de dólar futuro caía 0,40%, a 5,5345 reais.
Nesta sessão, os mercados internacionais voltavam as atenções para países como a Itália e alguns Estados norte-americanos, que começam a relaxar medidas de isolamento em casa a partir desta semana.
A esperança de reabertura da economia elevava as expectativas de aumento da demanda por petróleo, o que melhorava o sentimento e colaborava para apostas mais arriscadas entre os investidores estrangeiros.
Divisas emergentes ou ligadas a commodities, como rand sul-africano, peso mexicano e dólar australiano, pares do real, registravam ganhos contra a moeda dos EUA nesta terça-feira.
No entanto, o clima doméstico no Brasil segue incerto após semanas de tensões entre os poderes e a saída de Sergio Moro do cargo de ministro da Justiça.
"No mercado local, informações de que o ministro Celso de Melo, do STF, poderá levantar ainda hoje o sigilo do depoimento do ex-ministro Sérgio Moro têm potencial para manter os agentes econômicos na defensiva e manter o viés de valorização do dólar ante o real", disse em nota Ricardo Gomes da Silva, superintendente da Correparti Corretora.
Uma fonte com conhecimento do depoimento prestado por Moro à PF e ao Ministério Público Federal disse na segunda-feira que o ex-ministro citou, em depoimento no sábado, ministros do governo que presenciaram o presidente Jair Bolsonaro pressionando-o em relação à troca do comando da Polícia Federal.
"Já vamos continuar convivendo com dados macro ruins (...), e, no caso brasileiro, acrescenta-se ainda o cenário político", disse à Reuters Denilson Alencastro, economista-chefe da Geral Asset, sobre os movimentos do câmbio. "Os rumos são difíceis de prever após a saída do ex-ministro Sergio Moro."
Enquanto isso, os investidores ainda esperam o resultado da reunião de política monetária do Copom, que será divulgado na quarta-feira. Segundo pesquisa da Reuters, a expectativa é de mais um corte da Selic, a nova mínima histórica de 3,25%.
Os cortes sucessivos da taxa têm sido fator de pressão sobre o real, uma vez que reduzem os rendimentos de investimentos atrelados aos juros básicos, tornando o Brasil menos atraente quando comparado a países com juros maiores e nível de risco semelhante.
No ano de 2020, o dólar acumula alta de cerca de 37% contra a moeda brasileira.
Na segunda-feira, a moeda norte-americana à vista teve alta de 1,55%, a 5,5224 reais na venda.
O Banco Central ofertará nesta sessão até 10 mil contratos de swap cambial tradicional para rolagem, com vencimento em setembro de 2020 e janeiro de 2021.
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Ibovespa avança com exterior benigno e foco em reabertura de economias; Itaú sobe

Publicado em 05/05/2020 10:29


A bolsa paulista ensaiava melhora nesta terça-feira, após duas quedas consecutivas, encontrando respaldo em notícias sobre reabertura de economias no exterior, enquanto investidores repercutem números do primeiro trimestre do Itaú Unibanco.
Às 10:22, o Ibovespa subia 1,48%, a 80.041,53 pontos.
Na visão da equipe da Guide Investimentos, o viés benigno em mercados acionários globais encontra apoio na continuidade no movimento de reabertura econômica ao redor do mundo, conforme relatório a clientes enviado mais cedo.
No velho continente, governadores regionais da Alemanha vão definir medidas para aliviar mais as restrições impostas pela pandemia de coronavírus em teleconferência com a chanceler Angela Merkel na quarta-feira, disseram à Reuters duas pessoas familiarizadas com o assunto na segunda-feira.
Nos EUA, por sua vez, a Califórnia anunciou na segunda-feira os primeiros passos para reativar a economia do Estado, dando uma luz verde para as lojas abrirem esta semana, embora com restrições.
Em Londres, o FTSE 100 subia 1,7%, enquanto, em Nova York, o futuro do S&P 500 avançava 1,3%.
"Há uma sensação crescente de que o pior para a economia global é agora, enquanto os confinamentos estão ocorrendo e os tratamentos contra o coronavírus não são comprovados... A partir daqui só melhora, conforme os confinamentos serão amenizados e tratamentos, encontrados", afirmou o analista Jasper Lawler, chefe de pesquisa do London Capital Group.
Da cena brasileira, o noticiário corporativo destaca o balanço do maior banco do país, o Itaú Unibanco, que ampliou fortemente a provisão para perdas esperadas com calotes devido aos desdobramentos do coronavírus. As ações do banco subiam 1,28%.
No panorama político-econômico, a Câmara dos Deputados concluiu na noite de segunda-feira a aprovação em primeiro turno da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) do Orçamento de Guerra, que separa o orçamento dos gastos destinados ao combate à pandemia do Orçamento Geral da União.
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Fonte:
 Reuters

A Europa precisa de uma união fiscal temporária

Publicado em 05/05/2020 10:23


Sem uma, a pandemia ameaça seus membros mais fracos com um desastre econômico

Em uma recente reunião de líderes da União Européia, o presidente da França, Emmanuel Macron, disse que a emergência do coronavírus levou a UE a um momento de verdade. Ele não estava exagerando. A Europa, como entidade única, em oposição a uma parceria de nações separadas, não estava preparada para a crise. Para o bem ou para o mal, sua resposta poderá definir o caminho do sindicato nos próximos anos.
A principal fraqueza estrutural da UE é aparente há anos: é uma união monetária sem união fiscal. Quando países individuais sofrem pressão econômica, não podem adaptar a política monetária para atender às suas necessidades particulares; ao mesmo tempo, diferentemente dos estados dos EUA, eles não podem contar com o apoio fiscal automático de partes do sindicato que não estão enfrentando dificuldades. A pandemia está colocando esse ponto de fraqueza fundamental sob enorme estresse novo.
A resposta é criar uma ferramenta fiscal grande e corajosa o suficiente para funcionar nessas circunstâncias extraordinárias, mas limitada o suficiente para conter os temores de uma nova "união de transferência" permanente - uma que colocaria economias como a Alemanha no controle dos excessos fiscais de países como a Itália. Essa combinação de grande e temporário não deve ser impossível. No entanto, o progresso em direção a esse plano tem sido  lento.
Até agora, a ênfase está em falar em etapas menores. A presidente da Comissão Européia, Ursula von der Leyen, propôs um fundo de recuperação de um trilhão de euros ( US $ 1,1 trilhão ) ou mais, mas esse grande número parece prever investimentos privados acionados por garantias e apoio oficial na forma de empréstimos. A UE precisa reunir muito mais dinheiro público do que um trilhão de euros e precisa emitir doações definitivas, não empréstimos. Os países sob maior pressão não podem planejar com segurança continuar a tomar empréstimos e empréstimos.
O Banco Central Europeu ofereceu algum espaço para respirar , prometendo apoiar o sistema do euro com um grande e novo programa de compra de títulos. Mas até que ponto o BCE pode seguir essa política sem ser criticado por exceder seus poderes (fortemente circunscrito pelos tratados da UE) não é claro. O tribunal constitucional da Alemanha voltou a expressar fortes reservas e disse ao banco central para justificar seus programas. Não se deve contar com o BCE para fazer o que for necessário pelo tempo que for necessário. Um grande novo componente fiscal será necessário.
Talvez, portanto, este seja o momento de lançar a próxima grande fase da integração política europeia? Se não agora, quando? O problema é que é improvável que seja possível. Mesmo tentar seria contraproducente. O ceticismo popular da integração política estava em alta na UE antes do surgimento do novo coronavírus e com certeza não está diminuindo por causa disso. Pressionar uma agenda acelerada de união cada vez mais estreita sob essas condições inflamaria o sentimento anti-UE, a última coisa que a Europa precisa.
É por isso que uma resposta estritamente temporária faz mais sentido. Um veículo da UE novo ou existente deve ter o poder de emitir, digamos, 2 trilhões de euros de títulos de emergência para pandemia, para serem atendidos conjuntamente pelos estados membros da UE proporcionalmente à sua população e produto interno bruto. Esse veículo desembolsaria doações aos Estados membros usando uma fórmula baseada na gravidade do choque pandêmico - medida pela queda na produção e / ou pelo aumento do desemprego.
Não se engane, enquanto durar, isso é uma união de transferência. Um sistema desse tipo enfrentaria, portanto, um desafio legal, embora os tratados da UE permitam apoiar os membros que enfrentam dificuldades excepcionais . (As dificuldades na escala dessa pandemia não estavam previstas.) O essencial é projetá-lo e explicá-lo aos eleitores, como uma resposta ousada, mas temporária, a um evento excepcional. Uma união de transferência, sim. Mas não um para as idades.
Haveria resistência política, bem como debate constitucional, e essas objeções não devem ser alegremente anuladas. Por exemplo, aqueles que se opõem a uma reforma desse tipo costumam citar o argumento de "risco moral" contra transferências - a idéia de que uma união fiscal desencorajaria a disciplina orçamentária. Os advogados dizem que esse argumento não se aplica, porque a pandemia foi um ato da natureza que não tinha nada a ver com a política orçamentária.
Infelizmente, isso é apenas parcialmente verdade, e os céticos têm razão. Os governos que foram disciplinados fiscalmente antes da emergência podem se emprestar mais agora que realmente precisam; os governos que se sobrecarregaram há anos têm menos opções. É verdade que essa crise em particular era imprevisível, mas os governos optaram por criar capacidade fiscal para lidar com uma emergência, se surgir. Mesmo uma união fiscal apenas para pandemia muda os incentivos para políticas futuras.
No entanto, se a solidariedade europeia significa alguma coisa, certamente deve se estender a uma assistência mútua generosa em circunstâncias tão escandalosas quanto essas. E para que essa assistência funcione, ela deve ter uma escala (grande) e uma forma (doações) adequadas ao teste.
Depois de um momento de hesitação, o BCE viu a necessidade e está fazendo tudo o que pode. Enquanto durar essa emergência, os governos da Europa devem prometer fazer nada menos.
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Fonte:
 Bloomberg

Legislação da UE e Tribunal Superior da UE têm primazia sobre a lei nacional alemã, diz Comissão Europeia

Publicado em 05/05/2020 10:19


BRUXELAS (Reuters) - A legislação da União Européia tem primazia sobre a Constituição Alemã e as decisões do Tribunal Superior da UE também estão acima do tribunal constitucional alemão, informou a Comissão Europeia nesta terça-feira.
A Comissão estava respondendo à decisão de uma corte constitucional alemã de que o banco central do país deve parar de comprar títulos do governo ou o esquema de estímulo de longo prazo do banco central europeu dentro de três meses, a menos que o BCE possa provar que as compras são necessárias.
A decisão alemã veio após a decisão do Tribunal Superior da UE de 2018, que programa de compra de títulos do BCE estava em conformidade com a legislação da UE.
"Apesar da análise dos detalhes da decisão do Tribunal Constitucional Alemão hoje, reafirma a primazia da legislação da UE e o fato de que as decisões do Tribunal de Justiça Europeu são obrigatórias para todos os tribunais nacionais", afirmou a Comissão.
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Fonte:
 Reuters

Aumento dos custos de produção inflaciona preço dos alimentos

Publicado em 05/05/2020 10:11

O país vive um período de deflação (queda geral de preços), mas o aumento dos custos de produção vem impulsionando para cima o preço dos alimentos. A culpa não é dos produtores rurais, mas dos insumos usados na produção de alimentos de origem vegetal e animal, mostra o vice-presidente da Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de Santa Catarina, Enori Barbieri.
A deflação geral da economia foi apurada pelo IBGE no levantamento do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo-15 (IPCA-15) que recuou 0,01% em abril, após avançar 0,02% em março. No setor de alimentos, a inflação também foi apurada pelo IBGE no índice “alimentação e bebidas” que subiu 2,46% em abril, ante 0,35% em março e exerceu o maior impacto sobre o IPCA-15. A alta é decorrência da corrida das famílias aos supermercados para formar estoques e enfrentar o isolamento.
Os itens de alimentação no domicílio (adquiridos em supermercados) subiram 3,14%. Mesmo com muitos estabelecimentos fechados, a alimentação fora de casa também acelerou, de 0,03% em março para 0,94% em abril, influenciada pela alta do lanche (3,23%): o delivery ganhou maior participação.
Barbieri explicou a origem da elevação de preços dos principais produtos.
O aumento no preço do feijão se deve à seca e a redução da área plantada, mas a terceira safra anual será colhida em breve e os preços devem se normalizar a partir deste mês de maio.
Ainda muito impactante na composição da inflação, o arroz subiu porque o Brasil colheu uma safra pequena de 10,5 milhões de toneladas, enquanto o normal seria 12 milhões de toneladas. Os rizicultores estavam há cinco anos com prejuízos e, agora, terão algum lucro. Os preços devem se manter elevados até a próxima safra, em 2021. Santa Catarina colheu 1 milhão de toneladas e, o Rio Grande do Sul, 8 milhões de toneladas.
O segmento do leite amargava há quatro anos praticamente com o mesmo preço. Os produtores estavam muito mal remunerados e a oferta andava maior que consumo desde o ano passado. A seca em novembro e dezembro mudou o cenário de oferta e procura.
“Com a estiagem, a qualidade das pastagens cai e a produtividade das vacas também. Utilizar ração industrial na nutrição dos animais não é possível, porque se torna um custo que não pode ser coberto pela remuneração do criador. Metade da produção brasileira está concentrada no Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul, os estados mais castigados pela seca”, detalha Barbieri.
Por outro lado, grandes laticínios estão transformando o leite fluido em leite em pó para exportação, visando aproveitar a excelente condição cambial para venda no exterior (dólar em alta).
Tudo isso criou escassez no mercado interno. “O preço do leite precisa mesmo subir para compensar o produtor rural que está há quatro anos sem reajuste e ameaça abandonar a atividade. Necessitamos de um reenquadramento de custo de produção, porque os preços precisam subir mais ainda,” expõe o dirigente.
Produto essencial na produção de proteína animal, o milho está fortemente influenciado pelo câmbio e os negócios acompanham a cotação da Bolsa de Chicago. No ano passado, o Brasil colheu a maior safra da história, com 101 milhões de toneladas, mas exportou 44 milhões de toneladas. Como consome 70 milhões, precisa importar.
Estão sendo importados 3 milhões de toneladas enquanto se aguarda a safrinha, que deve render entre 77 milhões e 80 milhões de toneladas. O problema é que parcela de 77% dessa produção já está vendida para o exterior. Assim, as agroindústrias de aves e suínos terão um fim de ano apertado no que tange ao fornecimento de milho para nutrição animal.
A soja, outro insumo básico para a cadeia produtiva, “tem preço que aumenta todo dia” influenciados pelas cotações internacionais. É uma situação semelhante ao milho: País vai colher 120 milhões de toneladas e mais de 70% já está sob contrato de venda para o exterior. A cotação em dólar mantém preço alto.
A base da alimentação animal é constituída por 70% milho e 30% farelo de soja, influenciados por preços internacionais. O dólar valorizado também impacta nos fertilizantes e em 70% dos outros insumos importados, fazendo subir o custo das lavouras e, por consequência, dos grãos, hortigranjeiros, frutas, carnes,  leite etc.
As previsões para os insumos importados – para os próximos meses –  são de preços em alta. O dólar ficará no patamar dos R$ 5 reais, a saca de milho não baixará de R$ 50 reais para a agroindústria e a saca de soja estacionará em torno de R$ 100 reais.
Enori Barbieri assinala que o produtor rural não tem controle sobre esse fatores que aumentam o preço final dos alimentos para o consumidor.
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Fonte:
 Faesc

Copom inicia hoje terceira reunião do ano para definir taxa Selic

Publicado em 05/05/2020 10:09

O Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central (BC) inicia hoje (5), em Brasília, a terceira reunião de 2020 para definir a taxa básica de juros, a Selic, atualmente em 3,75% ao ano. Amanhã (6), após a segunda parte da reunião, será anunciada a taxa.
A mediana (desconsidera os extremos nas estimativas) das projeções das instituições financeiras consultadas pelo BC prevê redução de 0,50 ponto percentual, para 3,25% ao ano, o menor nível da história.
O Copom reúne-se a cada 45 dias. No primeiro dia do encontro são feitas apresentações técnicas sobre a evolução e as perspectivas das economias brasileira e mundial e o comportamento do mercado financeiro.
No segundo dia, os membros do Copom, formado pela diretoria do BC, analisam as possibilidades e definem a Selic.

Taxa de juros

O Banco Central atua diariamente por meio de operações de mercado aberto comprando e vendendo títulos públicos federais para manter a taxa de juros próxima ao valor definido na reunião.
A Selic, que serve de referência para os demais juros da economia, é a taxa média cobrada em negociações com títulos emitidos pelo Tesouro Nacional, registradas diariamente no Sistema Especial de Liquidação e de Custódia.
Ao manter a Selic no mesmo patamar, o Copom considera que as alterações anteriores nos juros básicos foram suficientes para chegar à meta de inflação, objetivo que deve ser perseguido pelo BC.
Ao reduzir os juros básicos, a tendência é diminuir os custos do crédito e incentivar a produção e o consumo. Para cortar a Selic, a autoridade monetária precisa estar segura de que os preços estão sob controle e não correm risco de ficar acima da meta de inflação.
Quando o Copom aumenta a Selic, a finalidade é conter a demanda aquecida, e isso causa reflexos nos preços porque os juros mais altos encarecem o crédito e estimulam a poupança.
A meta, definida pelo Conselho Monetário Nacional, é 4% em 2020, com intervalo de tolerância de 1,5 ponto percentual para cima ou para baixo. Ou seja, o limite inferior é 2,5% e o superior, 5,5%.
Para 2021, a meta é 3,75%, também com intervalo de 1,5 ponto percentual para cima ou para baixo.
As instituições financeiras consultadas pelo BC projetam inflação menor que o piso da meta. A projeção para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) é 1,97%, este ano. Para 2021, a estimativa é 3,30%.
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Fonte:
 Agência Brasil

Exportações do setor agropecuário registram aumento de 17,5% no primeiro quadrimestre de 2020

Publicado em 05/05/2020 10:02


As vendas externas da agropecuária brasileira tiveram um crescimento de 17,5% pela média diária nos quatro primeiros meses do ano, comparando com igual período do ano anterior. Apesar da pandemia do Novo Coronavírus, o trabalho de abertura de mercado para os produtos agropecuários brasileiros continua trazendo bons resultados para o país. Houve aumento das exportações para a Ásia, com destaque para a China.
A participação do agro no total das exportações passou de 18,7% em 2019 para 22,9% em 2020.
Os produtos que tiveram aumento no período foram: soja (+ 29,9%, de US$ 8.968,3 milhões para US$ 11.653,7 milhões), algodão em bruto (+ 69,5%, de US$ 659,2 milhões para US$ 1.117,6 milhões), madeira em bruto (+ 28,9%, de US$ 26,1 milhões para US$ 33,6 milhões), mel natural (+ 17,2%, de US$ 18,4 milhões para US$ 21,6 milhões), especiarias (+ 3,2%, de US$ 85,7 milhões para US$ 88,5 milhões).
Segundo dados divulgados nesta segunda-feira (4) pelo Ministério da Economia, no mês de abril de 2020 as exportações brasileiras somaram US$ 18,312 bilhões e as importações, US$ 11,611 bilhões, com saldo positivo de US$ 6,702 bilhões e corrente de comércio de US$ 29,923 bilhões. No ano, as exportações totalizam US$ 67,833 bilhões e as importações, US$ 55,569 bilhões, com saldo positivo de US$ 12,264 bilhões e corrente de comércio de US$ 123,402 bilhões. Diferentemente do quadro mundial, o Brasil manteve sua balança praticamente estável.
Alguns produtos do agronegócio bateram recordes históricos mensais de exportações em volume no mês de abril, como soja, com 16,3 milhões de toneladas; farelo de soja, com 1,7 milhão de toneladas; carne bovina fresca, refrigerada ou congelada, com 116 mil toneladas; carne suína, com 63 mil toneladas e algodão bruto, com 91 mil toneladas. Por outro lado, tiveram queda: trigo, centeio e milho não moído, exceto milho doce, café não torrado, animais vivos, frutas e nozes.
Ásia
As exportações brasileiras (de todos os setores) para a Ásia subiram 15,5% no primeiro quadrimestre do ano, na comparação com o mesmo período de 2020. O mercado asiático passou a representar 47,2% do total de nossas exportações.
Apesar do impacto da pandemia sobre a economia chinesa, as exportações brasileiras para a China cresceram 11,3% no período, com destaque para a soja (+ 28,5%), carne bovina fresca, refrigerada ou congelada (+ 85,9%), carne suína fresca, refrigerada ou congelada (+153,5%) e algodão em bruto (+ 79,%).
Os números do primeiro quadrimestre mostram que, em dólares, a China comprou do Brasil o triplo do importado pelos Estados Unidos e o dobro demandado pela União Europeia.
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Fonte:
 MAPA

Maçã: Em meio às incertezas, preço sobe no 1º quadrimestre

Publicado em 05/05/2020 09:57



Com atraso na colheita e redução no volume da safra 2019/20, a oferta de maçãs brasileiras esteve menor no primeiro quadrimestre deste ano, resultando na valorização da fruta. Destaca-se que o aumento de preço ocorreu principalmente para as graúdas, que estão em menor concentração nesta campanha, uma vez que o clima seco durante o período de "enchimento" refletiu na maior participação de miúdas – perfil cujas cotações se elevaram de forma mais contida.
Assim, enquanto o preço da gala calibre 110 Cat 1 foi de R$ 84,92/cx de 18 kg na média das regiões classificadoras entre janeiro e abril, valor 24% superior ao do mesmo período do ano passado, a gala calibre 165 Cat 3 foi vendida por R$ 43,24/cx, alta de apenas 7% na mesma comparação. Além da maior disponibilidade de miúdas, o ocorrido também é resultado da demanda impactada pela pandemia da covid-19, especialmente a partir do calibre 180, devido à paralisação das atividades em escolas, cozinhas industriais, restaurantes e afins.
Para os próximos meses, a formação de preços da maçã nacional continua envolta por incertezas. Ainda não se sabe, ao certo, como ficará a demanda e, com o maior controle dos estoques no período de quarentena, alguns calibres (principalmente os miúdos) deverão ter bons volumes. Vale lembrar que, em anos típicos, a tendência era de valorização da fruta no segundo semestre, devido à menor oferta.
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Fonte:
 Cepea/Hortifruti

Hortifruti: Atemoia - do Brasil para o mundo!

Publicado em 05/05/2020 09:55


A atemoia tem como grande apelo a tendência por alimentos "exóticos", principalmente no mercado externo, onde a rentabilidade é mais atrativa. No mercado interno, produtores consideram a rentabilidade satisfatória (principalmente a partir de agosto, com ênfase em setembro e outubro – para a fruta temporã/fora de época). E são por estes e outros motivos que a atemoia está entre os seis hortifrútis super-heróis na edição de abril da revisa Hortifruti Brasil.
Dentre os desafios, o maior entrave à produção é a falta de registro de certos defensivos – há produtos que são proibidos em alguns países (limitando a exportação). Além disso, há oscilações na produção devido a problemas climáticos (como frio mais intenso) e à maior incidência de algumas pragas.
Para o mercado interno, a dificuldade está na exigência de mão de obra qualificada, já que a colheita e as podas devem ser realizadas com equipamentos corretos e com os devidos treinamentos (para evitar danos à fruta).
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Fonte:
 Cepea/Hortifruti