terça-feira, 31 de janeiro de 2017

Soja: mesmo com vendas travadas, preços no interior perdem até 6% 31/01/2017 18:14

O mercado internacional da soja fechou com estabilidade a sessão desta terça-feira (31) e com oscilações bastante tímidas entre as principais posições negociadas na Bolsa de Chicago. Os principais contratos terminaram a sessão com pequenos ganhos de pouco mais de 1 ponto, levando o março/17 a US$ 10,24, e o maio, que é referência à safra brasileira, a com US$ 10,34 por bushel. Dessa forma, o dia fechou também, praticamente, sem negócios no Brasil com os produtores ainda sem efetivar novas vendas.
E apesar dos pequenos ganhos em Chicago, os preços no mercado nacional recuaram de forma expressiva nesta terça e as baixas nas principais praças de comercialização ficaram entre 0,69% a até 6,45%, como foi o caso de Tangará da Serra, em Mato Grosso, com a última referência em R$ 58 por saca, perdendo o patamar dos R$ 60, como aconteceu em demais praças mato-grossenses. Em Rio Verde, Goiás, a baixa passou de 3% e o preço foi a R$ 63 e em Pato Branco, no Paraná, R$ 65,60, com queda de 0,76%.
A chegada da oferta dessa nova safra ajuda a pesar sobre as cotações neste momento, bem como as altas muito acentuadas dos fretes, e uma menor disputa, nesse momento, por esse produto, como explica o analista de mercado e economista da Granoeste Corretora de Cereais, Camilo Motter. Na rota Sorriso Rondonópolis, por exemplo, a alta do frete já exibe uma alta de 35%, de R$ 80 a R$ 108 por tonelada, e, no Oeste do Paraná, passando de R$ 4 para R$ 7 por saca, até Paranaguá, nos últimos 20 a 30 dias.
Nos portos, em contrapartida, os indicativos conseguiram registrar algum avanço, acompanhando os ganhos - também tímidos - do dólar. Assim, no terminal de Rio Grande, a alta foi de 1,35% para R$ 75 na soja disponível e de 1,05% para R$ 77 no mercado futuro, referência para junho. Em Paranaguá, as duas referências encerraram os negócios com R$ 74 e ganho de 0,68%.
A moeda americana, nesta sexta, terminou os negócios cotada a R$ 3,1510 e, somente em janeiro, segundo informa a Reuters, acumula uma perda de 3,04%, em seu segundo mês consecutivo de recuo. A alta registrada hoje frente ao real foi reflexo de uma nova intervenção do Banco Central brasileiro.
Os prêmios em Paranaguá têm registrado boa valorização nos últimos dias e, mesmo em plena colheita, seguem positivos. Os compradores, afinal, como explicam consultores e analistas, tentam garantir alguns volumes via prêmio e, em Paranaguá, as principais posições de entrega têm, nesse momento, entre 40 e 65 cents de dólar sobre os valores praticados na Bolsa de Chicago.
E parte dessa força dos prêmios, ainda segundo Motter, vem dessa retração dos produtores brasileiros e, como explica o analista, é este cenário que pode resultar em melhores oportunidades para o sojicultor brasileiro que precisa voltar à comercialização.

Fonte: Notícias Agrícolas

MPT quer proibir jornada de 12 horas para motoristas de transporte de cargas em Mato Grosso 31/01/2017 16:58

O Ministério Público do Trabalho (MPT) em Rondonópolis ajuizou uma ação civil pública com pedido de liminar contra as principais entidades representativas de empresas e profissionais do setor de transporte de cargas de Mato Grosso. O MPT quer proibir a celebração de nova convenção ou acordo coletivo que permita a prorrogação da jornada de trabalho dos motoristas em até quatro horas diárias. O MPT pede, ainda, em caso de decisão favorável da Justiça, fixação de multa de R$ 500 mil por dia de descumprimento da obrigação.
Na ação, o MPT questiona a constitucionalidade do artigo 235-C da CLT, alterado em 2015 pela Lei 13.103 (Lei do Motorista), e a validade das convenções e acordos coletivos que nele se baseiam para permitir que motoristas profissionais trabalhem até 12 horas por dia.
A Constituição Federal estabelece jornada de trabalho de oito horas diárias e 44 semanais, admitindo que apenas a sua redução, e não o seu aumento, ocorra mediante acordo ou convenção coletiva. Salienta o procurador do Trabalho Bruno Choairy que qualquer lei ou instrumento de negociação coletiva que autorize a prorrogação da jornada de trabalho normal para além de duas horas extras diárias é inconstitucional.
O procurador explica que há, na Constituição, um núcleo normativo que não pode ser relativizado por lei ou norma coletiva, pois corresponde a um patamar mínimo civilizatório que inclui a limitação da jornada de trabalho, o direito à saúde e segurança no trabalho, o salário mínimo, o valor social do trabalho e a dignidade humana.
A ação é movida contra uma federação de trabalhadores, um sindicato patronal e três sindicados laborais, que abrangem 50 municípios de Mato Grosso, sobretudo no sul, leste e norte do Estado. São eles: Sindicato das Empresas de Transporte de Cargas de Rondonópolis e Região – SETCARR, Federação dos Trabalhadores em Transporte Rodoviário do Estado de Mato Grosso, Sindicato dos Trabalhadores em Empresas de Transporte Terrestre de Rondonópolis e Região - STTRR, Sindicato dos Trabalhadores de Transporte Rodoviário e Motoristas Profissionais de Barra do Garças e Região – SINTTRO, e Sindicato dos Motoristas Profissionais e Trabalhadores em Empresas de Transporte Terrestre de Cuiabá e Região.
A permissão para prorrogação da jornada de oito horas do motorista profissional em até 50%, ou seja, em mais quatro horas por dia, já consta na convenção coletiva da categoria atualmente em vigência. Considerando que o instrumento é válido até abril deste ano e que é iminente a celebração de nova convenção, entende o MPT que há urgência no desfecho do caso para impedir a continuação e a reiteração dos atos ilícitos.
Pontua Choairy que a limitação da jornada de trabalho tem relação direta com as normas de saúde e segurança no trabalho, assumindo, então, caráter de normas de saúde pública. O procurador explica que a possibilidade da jornada do motorista chegar a 12 horas diárias também viola, entre outros princípios, a regra constitucional expressa que impõe a segurança viária. “Isso na medida em que a prática de tal jornada amplia desarrazoadamente as possibilidades de acidentes, tomando como premissa que acidentes ocorrem, em muito, por conta do sono e da fadiga de que padecem motoristas ao trafegarem por longas jornadas”.  

Fonte: Só Notícias/Agronotícias

Presidente da Associação Mato-grossense dos Produtores de Algodão integra nova diretoria do IPA 31/01/2017 16:24

O presidente da Associação Mato-grossense dos Produtores de Algodão (Ampa), Alexandre Schenkel, integra a nova diretoria do Instituto Pensar Agropecuária (IPA), eleita para a gestão 2017/18. O novo Conselho de Administração, que tem Schenkel como 1º vice-presidente, será presidido por Fábio de Salles Meirelles Filho da Federação de Agricultura e Pecuária do Estado de São Paulo (Faesp).
A nova diretoria é integrada ainda por Marcos da Rosa como vice-presidente secretário, representando a Associação dos Produtores de Soja do Brasil (Aprosoja Brasil). Eduardo Leão de Souza (Única) e Gil Pereira (ABCZ) complementam o Conselho Administrativo como vice-presidente tesoureiro e 2º vice-presidente tesoureiro, respectivamente.
O Conselho Fiscal é composto por: Ismael Perina Junior (Orplana), Tânia Regina Zanella (OCB) e Marcelo Weyland Barbosa Vieira (SRB) como titulares; e Luiz Antônio Cornacchioni da (Abag), Carlos Galant (Abifumo) e Silvia de Toledo Fagnani (Sindiveg) como suplentes.

Fonte: Só Notícias/Agronotícias

Comissão rejeita mudança de critérios para compensação da reserva legal 31/01/2017 15:57

A Comissão de Agricultura, Pecuária, Abastecimento e Desenvolvimento Rural rejeitou o Projeto de Lei 5262/16, do deputado licenciado e atual ministro do Meio Ambiente Sarney Filho, que estabelece novos critérios para a compensação da reserva legal.
A compensação é uma das alternativas de regularizar a situação do proprietário de imóvel rural que detinha, em 22 de julho de 2008, área de reserva legal. As outras opções previstas no Código Florestal (Lei 12.651/12) são recompor a reserva ou permitir a regeneração natural da vegetação na área.
Hoje, o código prevê que a compensação da reserva legal pode ser feita em áreas que obedeçam os seguintes critérios: ser equivalentes em extensão à área da reserva legal a ser compensada; estar localizadas no mesmo bioma da área de reserva legal a ser compensada; se fora do estado, estar localizadas em áreas identificadas como prioritárias pela União ou pelos estados.
O projeto altera esses critérios prevendo que a compensação da reserva legal possa ser feita em áreas que: sejam equivalentes em importância ecológica e em extensão à reserva legal a ser compensada; pertençam ao mesmo ecossistema e sejam localizada na mesma microbacia hidrográfica da reserva legal a ser compensada.
Sarney Filho destaca que a previsão atual de que a compensação ocorra, indistintamente, no âmbito do bioma, é equivocada e precisa ser ajustada. Porém, o parecer do relator na comissão, deputado Valdir Colatto (PMDB-SC), foi contrário à proposta. Para Colatto, um dos avanços do Código Florestal foi “exatamente a solução jurídica que se conseguiu formular para o impasse em que se transformou a exigência da composição da reserva legal nas propriedades rurais”.
“Previu-se a compensação da reserva legal em áreas distintas, localizadas em outras propriedades rurais, de tal forma que a propriedade que, ao longo dos anos, por razões as mais diversas, não dispusesse de área suficiente, poderia nomear e reservar a cobertura florestal localizada em outra propriedade e no mesmo bioma”, apontou o parlamentar. Na visão de Colatto, esses critérios, estabelecidos após amplo debate, não devem ser alterados.
Tramitação
De caráter conclusivo, a proposta será analisada ainda pelas comissões de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável; e de Constituição e Justiça e de Cidadania.

Fonte: Só Notícias/Agronotícias

Compra institucional da agricultura familiar deve crescer 430% 31/01/2017 15:32

Órgãos da administração pública devem investir R$ 260 milhões na compra de alimentos da agricultura familiar em 2017. O valor corresponde ao crescimento de 430%, comparado ao valor investido em 2016, de R$ 61 milhões. “Estamos incentivando universidades e institutos federais e as Forças Armadas a comprarem cada vez mais da agricultura familiar. Nossa previsão é, com essas aquisições, chegar a R$ 260 milhões com esse tipo de compra”, estima o secretário nacional de Segurança Alimentar e Nutricional do Ministério do Desenvolvimento Social e Agrário, Caio Rocha.
As aquisições serão feitas por meio da modalidade Compra Institucional do Programa de Aquisição de Alimentos (PAA), coordenado pelo ministério. A atual legislação determina que órgãos da administração pública federal comprem, no mínimo, 30% dos gêneros alimentícios dos agricultores familiares.
A compra institucional promove uma alimentação mais saudável, uma vez que a oferta dos alimentos está mais próxima dos consumidores. Os órgãos adquirem produtos mais frescos e diversificados, além de colaborarem com o desenvolvimento da economia na região.
O Ministério da Defesa, um dos principais compradores da modalidade, fez a maior aquisição em um único edital em outubro do ano passado e investiu mais de R$ 13 milhões na obtenção de 102 tipos de alimentos. Os produtos atenderam demandas da administração central do ministério e das unidades do Exército Brasileiro, Marinha do Brasil e Força Aérea Brasileira no Distrito Federal.
Na compra institucional, os alimentos são adquiridos com recursos próprios do órgão público e não há necessidade de procedimento licitatório. Cada família agricultora pode comercializar R$ 20 mil por ano por órgão comprador.
Para os empreendimentos da agricultura familiar, o valor é de R$ 6 milhões por ano por órgão comprador.
O MDSA disponibilizou o portal de Compras da Agricultura Familiar para apoiar compradores e fornecedores. A ferramenta reúne informações sobre como vender produtos, modelos de chamadas públicas e contratos de compra e venda. Estão disponíveis também orientações gerais sobre a legislação para aquisição de alimentos para órgãos da União, estados, Distrito Federal e municípios, incluindo o Programa Nacional de Alimentação Escolar (Pnae).

Fonte: Só Notícias/Agronotícias

Empaer faz análise de solo e recomendações para aplicação de calcário e adubo. 31/01/2017 15:13


Para garantir a fertilidade do solo e segurança na produção, o primeiro passo recomendado pelos técnicos da Empresa Mato-grossense de Pesquisa, Assistência e Extensão Rural (Empaer) é fazer a análise da terra para detectar possíveis problemas nutricionais. O Núcleo de Laboratórios da Empaer realiza, por dia, 50 análises e mais de 15 mil por ano. O responsável químico pelo laboratório de solos e nutrientes, José Alcântara Filgueira, informa aos agricultores familiares que a empresa faz a análise do solo e também as recomendações quanto à aplicação de calcário e adubo.
Ele explica que é feita análise física para verificar a textura do solo e conferir o teor de argila, areia e silte (solo intermediário com argila e areia), e a química avalia a capacidade de produção ou fertilidade do solo. O preço da análise varia de R$ 24 a R$ 56. O produtor retira o resultado em no máximo quatro dias úteis. Caso as amostras sejam do interior do estado, o resultado é enviado via e-mail para o produtor ou escritório da Empaer.
Já em caso de perfuração do solo para construção de tanques de piscicultura, é feita a análise da terra a uma profundidade de até 1,8 metros para verificar se a camada do solo é arenosa ou argilosa. Conforme Filgueira, o teor de argila para segurar a água no tanque tem que ser no mínimo 25%, caso contrário, não é possível fazer a criação de alevinos naquela área. “É importante verificar o solo para criação de peixe e conferir se a atividade poderá ser realizada ou não”, enfatiza.
O Laboratório de Análises de Solos conta com equipamentos para executar também análises de tecido foliar, sal mineral, ração, silagem, sebo, farinha de carne, osso, água, calcário, rocha, e adubo. José Alcântara frisa que para garantir uma alimentação saudável ao rebanho bovino, é muito comum realizar as análises de ração e sal mineral. “O produtor poderá ter em sua propriedade animais sadios e produtivos”, declara.
Para coletar o solo, é importante acompanhar alguns passos: Não retirar o material perto de casas, galpões de adubos, e locais de queimadas; coletar as amostras de maneira uniforme e em zig-zag; e retirar os diferentes tipos de solos. De preferência, segundo o químico responsável pelo laboratório, deve-se procurar um técnico da Empaer ou um profissional para auxiliar a coleta. Uma coleta feita de forma inadequada dará um resultado errado e poderá complicar a aplicação de adubo e calcário no solo.

Fonte: Só Notícias/Agronotícias (foto: assessoria/arquivo)

Entidades iniciam ações para bloquear BR-163 em protesto por ferrovia Sinop-Pará 31/01/2017 14:59

Empresários e voluntários com auxílio de uma retroescavadeira e caminhões iniciaram a limpeza de uma área às margens da rodovia federal para estacionar veículos e realizar a montagem de barracas. A previsão é a de que o bloqueio ocorra nesta quarta-feira (1º de fevereiro), a partir das 8h, nas proximidades de um trevo na cidade paraense de Novo Progresso (596 quilômetros de Sinop). Segundo uma fonte de Só Notícias, o tráfego de veículos será impedido por tempo indeterminado.
O movimento é organizado por representantes dos sindicatos dos produtores rurais, garimpeiros, madeireiros, associação comercial, Ordem dos Advogados do Brasil, membros de igrejas, clubes de serviços, conselho de pastores e lojas maçônica do município que cobra a revisão ou até mesmo a revogação da medida provisória que alterou os limites de quatro Unidades de Conservação (UCs) e criou uma nova no sudoeste do Pará visando a viabilidade do traçado e construção da ferrovia “Ferrogrão”.
Eles são contra a Medida Provisória 756/2016, que criou uma Área de Proteção Ambiental (APA), no Parque Jamanxim, em Novo Progresso, e pretende alterar os limites do Parque Nacional do Rio Novo e da Floresta Nacional (Flona). Na última quinta-feira, vários comerciantes fecham as portas, percorreram algumas ruas em forma de apoio ao protesto.
Segundo informações de um dos líderes do movimento, a alteração prejudicará a economia local, já que o projeto visa apenas atender a construção da ferrovia, que liga Sinop ao Porto de Miritituba, no Pará. A medida foi assinada pelo presidente Michel Temer, no dia 20 de dezembro.
“Devido a passagem da Ferrogrão foi ‘barganhada’ uma área do parque por uma área produtiva do município. Devido a isso, haverá falência do principal setor que movimenta o comércio. Ficarão apenas 3,9% das áreas do município para produção agrícola. Ou seja, mais de 230 mil hectares de terras produtivas vão virar Área de Preservação Ambiental e não existe nenhum projeto para beneficiar os produtores, agricultores e a cidade”
O governo federal anunciou, em setembro, a primeira rodada do programa de concessões em infraestrutura, durante reunião do conselho do Programa de Parcerias de Investimentos (PPI). No total, 25 projetos serão objeto de concessão, entre eles, a ferrovia que ligará Sinop (Mato Grosso) a Miritituba (Pará), a chamada “Ferrogrão”. A previsão do governo é lançar tanto o edital quanto o leilão no 2º semestre deste ano.
Com investimentos estimados em R$ 10 bilhões, o governo federal poderá conceder a Ferrogrão por até 60 anos como forma de atrair empresas interessadas. Estudos de viabilidade, apresentados no ano passado, teriam demonstrado que, para ser viável, a concessão da ferrovia deveria durar aproximadamente 65 anos. O modelo de concessões do governo federal, no entanto, prevê, até agora, um tempo máximo de 35 anos para repasse das vias.

Fonte: Só Notícias/Agronotícias

31/01/2017 - 15:52

Agro-Sol Sementes e francesa InVivo criam 'joint venture' e visam ampliar atuação no mercado


Da Redação - Viviane Petroli



Foto: Assessoria
Agro-Sol Sementes e francesa InVivo criam 'joint venture' e visam ampliar atuação no mercado
A mato-grossense Agro-Sol Sementes e a InVivo, maior grupo de cooperativas agrícolas francesas, se uniram após pouco mais de um ano de negociações e constituíram uma joint venture. A parceria visa investimentos no mercado brasileiro de sementes de soja.

Hoje, o mercado mato-grossense de sementes de soja é o maior do Brasil, com demanda de mais de 520 mil toneladas por ano. O Estado produz em torno de 60% das sementes de soja utilizadas para semear as suas lavouras e a expectativa do setor sementeiro, como o Agro Olhar comentou recentemente, é que haja um crescimento de aproximadamente 10% na produção de sementes para o ciclo 2017/2018.


Japonesa Zen-Noh compra participação em joint venture da Amaggi e Louis Dreyfus

Conforme o diretor administrativo da Agro-Sol Sementes, Eduardo Caramori Dallastra, espera-se com a parceria ampliar a atuação no mercado colocando à disposição do agricultor produtos e serviços de excelência. "Temos um plano de crescimento de longo prazo, revisado e respaldado pelo Grupo InVivo, que iniciou as negociações conosco ainda em 2015".

O diretor de operações da Agro-Sol Sementes, Gladir Tomazelli, a empresa consolidou-se "no mercado com um posicionamento focado na qualidade. Só comercializamos sementes que usaríamos em nossas próprias lavouras. Ainda em 2015 iniciamos a ampliação da capacidade de beneficiamento e de armazenagem e investimos em resfriamento e controle de umidade nas unidades armazenadoras".

Conforme o CEO do Grupo InVivo, Thierry Blandinières, criou-se " uma parceria duradoura entre as duas empresas para que a InVivo se torne um participante nacional no mercado brasileiro de semente de soja".

A parceria, pontua Blandinières, irá reforçar "a posição do Grupo InVivo no Brasil, já presente através de sua companhia de Nutrição e Saúde Animal, a Neovia".

O diretor da Semences de France (a empresa especializada em sementes da InVivo Agriculture), Philippe Hamelin, afirma que o grupo de cooperativas francesa viu na Agro-Sol "as qualidades e potencial de crescimento que buscávamos. Procurávamos o melhor parceiro para entrarmos no mercado brasileiro de sementes de soja, por sua relevância e potencial, e encontramos em Mato Grosso e na Agro-Sol o cenário ideal".

A parceria com a Agro-Sol, segundo o diretor geral da InVivo Agriculture, Laurent Martel, permitirá que a cooperativa francesa expanda no mercado de produção e comercialização de sementes

31/01/2017 - 14:03

Piracema termina com R$ 563 mil em multas e sete toneladas de pescado irregular são apreendidas



Da Redação - Viviane Petroli

Foto: Reprodução/Internet/Ilustração
Piracema termina com R$ 563 mil em multas e sete toneladas de pescado irregular são apreendidas
O período de defeso da pesca em Mato Grosso, ou seja, a Piracema encerra nesta terça-feira, 31 de janeiro. Em quatro meses foram aplicados mais de R$ 563 mil em multas e sete toneladas de pescado irregular apreendidas. O volume apreendido supera, inclusive, em 160% as 2,6 mil toneladas no período 2015/2016.

O período proibitivo da pesca em Mato Grosso, mais conhecido como Piracema, teve início em 1º de outubro. Das sete toneladas de pescado apreendidas, 1.632 kg foram capturados pela equipe de fiscalização da Secretaria de Estado de Meio Ambiente (Sema), enquanto 5.448 kg pela Polícia Militar de Proteção Ambiental (BPMPA).


Piracema começa neste sábado e multa pode chegar a R$ 100 mil

Conforme o balanço divulgado pela Sema e pela BPMPA, mais de 15,5 mil pessoas foram orientadas, além de 2.314 veículos vistoriados e 38 embarcações.

Durante os quatro meses de pesca proibida foram aplicados, ainda , 185 autos de infração envolvendo diferentes produtos proibidos, como rede (382), tarrafa (131), barco (71), vara de pescar (103), molinete (123), motor de popa (2), freezer (2) e espinhel (159).

A multa para quem desrespeitar o período de defeso dos peixes pode variar de R$ 1 mil a R$ 100 mil, com acréscimo de R$ 20 por quilo de peixe encontrado, além de equipamentos apreendidos, de acordo com a legislação vigente.

Conforme o coordenador interino de fiscalização de Fauna e Flora da Sema, Fabiano Santos Bernini, mesmo com o fim da Piracema "a população deve estar consciente de que a legislação da pesca traz inúmeras regras para os pescadores profissionais e amadores em Mato Grosso".

Os trabalhos de fiscalização foram desenvolvidos em parceria entre a Sema e BPMPA, Juizado Volante Ambiental (Juvam), Delegacia Especializada do Meio Ambiente (Dema), Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais (Ibama) e Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio).

Segundo a Sema, no decorrer dos três meses de Piracema nas bacias Araguaia-Tocantins, do Paraguai e Amazonas, as equipes de fiscalização realizaram diversas ações, principalmente nos oito municípios onde historicamente é observado o maior índice de pesca predatória: Barrão de Melgaço, Barra do Graças, Cuiabá, Santa Terezinha, Poconé, Santo Antônio, Rosário Oeste e Lucas do Rio Verde.

31/01/2017 - 10:53

Energisa investe R$ 5 mi em troca de transformador em subestação de Cuiabá



Da Redação - Viviane Petroli

Foto: Assessoria Energisa
Energisa investe R$ 5 mi em troca de transformador em subestação de Cuiabá
A Energisa aplicou R$ 5 milhões para a troca de um transformador de 25 MVA para um com capacidade de R$ 45 MVA, além de um novo alimentador (linha de distribuição de energia de média tensão) na subestação do Barro Duro, localizada em Cuiabá. A subestação é a maior e mais antiga da distribuidora de energia em Mato Grosso.

As obras duraram cerca de seis meses e foram concluídas ao final de 2016. De acordo com a distribuidora de energia elétrica, as obras possibilitam uma melhor distribuição de cargas nas regiões atendidas.


Energisa instala compensador de R$ 33 mi para atuar na estabilidade da energia na região do Araguaia

A Energisa destaca que a perspectiva é que o tempo e a quantidade de interrupções para os clientes com a troca do transformador, bem como a construção do o novo alimentador, diminua.

O investimento contempla, principalmente, os bairros Recanto dos Pássaros, Santa Cruz I e II, Jardim Universitário, Condomínio Belvedere e regiões próximas.

“Além da melhor distribuição de cargas, o novo alimentador aumenta as possibilidades para as equipes realizarem manobras ou interligações em casos de situações emergenciais”, pontua o coordenador de Planejamento da Operação da Energisa Mato Grosso, Ricardo Rubira Carpi.

Sistema de segurança

No local foi implantado ainda um sistema de segurança inédito na área energizada da subestação. Foram instalados no local pilares de 1,5 metros de altura nas áreas de risco de choques elétricos que emitem efeito sonoro de alerta para quem se aproximar.

“Algumas ações planejadas demandam um tempo maior para implementação por causa da característica das obras do setor elétrico. Como a rede ficou um tempo sem investimentos antes da chegada da Energisa, estamos trabalhando intensamente para retirar esse passivo, modernizá-la e, com isso, oferecer um serviço de excelência para a população de Mato Grosso”, afirma o diretor-presidente da Energisa Mato Grosso, Riberto José Barbanera.

31/01/2017 - 10:35

Obras de duplicação Estrada da Guia terá mais de R$ 30 mi do Pró-Turismo



Da Redação - Viviane Petroli

Foto: Sinfra
Duplicação MT-010, mais conhecida como Estrada da Guia
Duplicação MT-010, mais conhecida como Estrada da Guia
A duplicação da Rodovia Arquiteto Helder Cândia (MT-010), mais conhecida como Estrada da Guia, terá mais de R$ 30 milhões em recursos do Pró-Turismo investido. As obras serão lançadas na quarta-feira, 1º de fevereiro, pelo governador Pedro Taques, juntamente com o início da construção da trincheira de 365 metros entre o entroncamento entre a Estrada da Guia e a rodovia Emanuel Pinheiro (MT-251), conhecida como Estrada da Chapada.


Obras da duplicação da MT-010 são garantidas, após PGE conseguir liminar no STJ

Na última semana, após conseguir junto ao Superior Tribunal de Justiça (STJ) liminar de suspensão de segurança que garante a execução das obras, o governador Pedro Taques autorizou a Secretaria de Estado de Infraestrutura e Logística (Sinfra) a executar as obras de duplicação de 4,9 quilômetros do perímetro urbano da Rodovia Arquiteto Helder Cândia (MT-010).

A obra será realizada por meio do programa Pró-Estadas, da Sinfra, com recursos do Pró-turismo, programa gerido pela Secretaria de Estado de Desenvolvimento Econômico (Sedec-MT).

A previsão é que a duplicação seja concluída em 2018.

O governador Pedro Taques lançará o empreendimento na quarta-feira, 1º de fevereiro, a partir das 14h, em frente ao Colégio Plural.

A duplicação da Estrada da Guia será entre o entroncamento com a Estrada de Chapada (MT-251) e o trevo de acesso ao Rodoanel, que terá em 2017 a obra licitada.

Trincheira de 365 metros quadrados a ser construção (Foto: Sinfra)

Além de lançar a duplicação, o Governo de Mato Grosso dará início a construção de uma trincheira de 365 metros de cumprimento entre o entroncamento da Estrada da Guia com a Estrada da Chapada.

Serão investidos mais de R$ 25 milhões na obra e a previsão é entregar no final de 2018.

31/01/2017 - 08:02

Secretário de Turismo afirma que o investimento na Copa é uma das causas da crise no setor hoteleiro



Da Redação - Isabela Mercuri

Foto: Rogério Florentino Pereira / Olhar Direto
Luiz Carlos Nigro no lançamento da FIT 2017
Luiz Carlos Nigro no lançamento da FIT 2017
A situação da rede hoteleira em Mato Grosso é crítica. Só entre 2016 e início de 2017, três empreendimentos fecharam as portas na Grande Cuiabá: Slaviero, Mangabeira e Global Garden. O primeiro, inclusive, vendeu até mesmo seus móveis e eletrodomésticos. Para o secretário adjunto de turismo do estado, Luiz Carlos Nigro, essas ainda não consequências da Copa do Mundo de 2014.

Entre 2012 e 2016 a rede hoteleira na Grande Cuiabá reduziu em torno de 35% a 40% o número de postos de trabalho. Hoje, o segmento trabalha com uma ociosidade de aproximadamente 60%, com hotéis de pequeno e médio porte sendo os mais afetados pela crise ao qual o setor passada desde o fim dos jogos da Copa do Mundo de 2014. Segundo a Associação Brasileira da Indústria de Hotéis em Mato Grosso (ABIH-MT), novos fechamentos de hotéis não estão descartados.


Rede hoteleira na Grande Cuiabá reduziu em 40% o número de funcionários; mais hotéis podem fechar
“Foi uma série de fatores que levaram ao fechamento. Tivemos a Copa do Mundo, e vários empresários investiram pesado, acreditando que o mundial de futebol traria uma quantidade imensa de turistas para Cuiabá, mas infelizmente não tivemos sucesso nas ‘obras da copa’, que iam trazer também uma visibilidade grande pro turismo. Somado a isso temos a crise que abateu o país. Essa foi uma das maiores dos últimos 50 anos, então estamos numa situação difícil, e não só no setor de hotelaria”, afirmou Nigro, durante o lançamento da Feira Internacional de Turismo do Pantanal (FIT).

Para Nigro, no entanto, a feira será uma oportunidade de crescer, inclusive para os empresários de Cuiabá. “Esse é um dos principais objetivos da feira, a promoção dos atrativos turísticos do estado. E necessariamente, pra entrar no estado as pessoas têm que passar por Cuiabá. E também, quando você fomenta os atrativos turísticos no entorno, você tem condições de atrair eventos pra Cuiabá, e no final do evento ela pode aproveitar para conhecer os atrativos próximos”.

A situação complicada do setor hoteleiro foi lembrada, também, pelo presidente da ABIH-MT, Bruno Delcaro, em entrevista ao Agro Olhar no último dia 25 de janeiro. Ele contou que a ocupação atual é de cerca de 45%, e que os hoteleiros estão “trabalhando para pagar as contas”.

A Grande Cuiabá, formada por Cuiabá e Várzea Grande, possui em torno de 100 hotéis entre pequeno, médio e grande porte. Em um ano três anunciaram o fechamento de suas portas, sendo o Mangabeira em Várzea Grande e o Slaviero em Cuiabá no ano de 2016, e recentemente a Rede de Hotéis Mato Grosso anunciou que não renovaria o contrato de arrendamento do Global Garden Hotel, após oito anos, na Capital.

“A situação não está boa para nenhum segmento econômico. Abriu-se muito hotel para a Copa e pouco resultado foi obtido. Esperamos que as obras da Orla do Porto e do Parque das Águas auxiliem a atrair o turismo. O setor aposta no turismo regional para sair da crise”, comentou Bruno.

Por outro lado, o secretário incentivou o trade: “Não podemos chorar, temos que correr atrás pra poder tentar reverter essa situação”, finalizou. 

31/01/2017 - 07:27

Adesão ao Simples Nacional termina nesta terça-feira para micro e pequenas empresas



Da Redação - Viviane Petroli

Foto: Rogério Florentino Pereira/Olhar Direto
Adesão ao Simples Nacional termina nesta terça-feira para micro e pequenas empresas
O prazo para micro e pequenas empresas que desejam se reenquadrar ou optar pela primeira vez ao Simples Nacional em 2017 termina nesta terça-feira, 31 de janeiro. O resultado final da opção, de acordo com a Secretaria de Estado de Fazenda (Sefaz-MT), será divulgado a partir de 15 de fevereiro no portal do Simples Nacional.

Conforme a Sefaz, o Simples Nacional beneficia também o Micro Empreendedor Individual (MEI).


Refis-MT já negociou mais de R$ 60 milhões e prazo é estendido para abril

As micros e pequenas empresas que optarem em se reenquadrar ou aderir devem entrar no site do Simples Nacional. O registro é liberado automaticamente, com efeito retroativo a 1º de janeiro de 2017, caso não tenha irregularidade.

“A principal vantagem é a simplificação e a redução da carga tributária, oferecendo ao MEI, micro e pequenos empreendedores privilégios, como na participação de licitações, onde ele é priorizado em relação aos outros empresários”, explica o secretário adjunto de Receita Pública da Sefaz, Último Almeida.

Os contribuintes que foram excluídos por débito em 2016 poderão realizar uma nova opção e observar as regras e prazos através da Portaria 223/2016.

Todos os contribuintes optantes ou que realizarem opção em 2017 recolherão o ICMS e ISS no Simples Nacional.

31/01/2017 - 07:54

Refis já arrecadou R$ 225 mi e regulamento é alterado para agilizar processos



Da Redação - Viviane Petroli

Foto: Rogério Florentino Pereira/Olhar Direto
Refis já arrecadou R$ 225 mi e regulamento é alterado para agilizar processos
Até a primeira semana de janeiro foram arrecadados R$ 225,9 milhões com o Programa de Recuperação de Créditos (Refis). O Governo de Mato Grosso publicou na segunda-feira, 30 de janeiro, alterações no regulamento do programa que visam agilizar a análise dos processos de parcelamento. Para contratos com valor inferior a R$ 386,01 (300 UPFs) o contribuinte fica dispensado de apresentar o Termo de Confissão e Parcelamento de Débito, por exemplo.


Refis-MT já negociou mais de R$ 60 milhões e prazo é estendido para abril

A alteração do regulamento do Refis consta no Decreto 833/2017, publicado no Diário Oficial do Estado, que circulou na segunda-feira, 30 de janeiro. Além de mais agilidade na análise dos processos, o Decreto dispensa alguns contribuintes da obrigação de apresentar à Secretaria de Estado de Fazenda (Sefaz-MT) o Termo de Confissão e Parcelamento de Débito.

Assim como para contratos com valor inferior a R$ 386,01 (300 UPFs) o contribuinte fica dispensado de apresentar o Termo de Confissão e Parcelamento de Débito, a situação se aplica também nos casos em que o contrato tiver valor inferior a R$ 6.433,50 (5.000 UPF) e o pagamento seja realizado em cota única.

De acordo com a Secretaria de Estado de Fazenda, em casos em que o contribuinte possuía certificado digital, o Termo de Confissão de Débito e Pedido de Parcelamento poderá ser apresentado apenas via e-Process. Neste caso, o documento para ter validade precisa ser assinado com o certificado digital da empresa ou dos sócios constantes no Cadastro de Contribuintes e protocolizado no e-Process em até 30 dias, a contar do pagamento.

A Sefaz ressalta que os contribuintes que não se enquadram nas mudanças apresentadas pelo Decreto 833 continuam obrigados a apresentar o Termo de Confissão de Débito e Pedido de Parcelamento.

O documento deve ser encaminhado para a Gerência de Conta Corrente Fiscal da Sefaz, para a regularidade do benefício. A Secretaria de Estado de Fazenda salienta que o envio pode ser online, por meio do e-Process, via Correios ou por protocolo em qualquer Agência Fazendária.

Caso o Termo de Confissão de Débito e Pedido de Parcelamento não seja enviado no prazo estipulado ou da inadimplência de parcelas superior a 90 dias o contrato celebrado será considerado descumprido e o contribuinte sujeito a denuncia por ato de ofício do Fisco.

Já caso o contribuinte não efetue o pagamento da cota única ou da primeira parcela dentro do prazo estipulado, o pedido de parcelamento será cancelado automaticamente.

SENAR-MT investe na formação sequencial para o campo

SENAR-MT investe na formação sequencial para o campo




SENAR-MT investe na formação sequencial para o campo
31/01/17 - 09:10 

O protagonismo do homem do campo para o desenvolvimento das atividades agropecuárias em Mato Grosso foi um dos principais focos de atuação do Serviço Nacional de Aprendizagem Rural de Mato Grosso (SENAR-MT) em 2016. A formação do produtor, desde a infância até a idade adulta, foi consolidada pela instituição com o encadeamento de cinco programas voltados para faixas etárias específicas. Ao longo de todo o ano, foram atendidas mais de 120 mil pessoas por meio de todas as atividades realizadas pelo SENAR-MT.
Na linha de projeção dos programas, o mais novo criado foi o "Jovem Protagonista", elaborado para propiciar o engajamento em inovação no agronegócio a pessoas de 12 a 18 anos. Antes dele, crianças a partir dos 8 anos podem participar do “Filhos no Campo”, quando são introduzidas no universo da agropecuária para entender os processos mais básicos de produção. Após os 18 anos, os jovens são convidados a ingressar no "Futuro Produtores do Brasil", que propõe a ampliação do leque de possibilidades de trabalho no setor.
De 24 a 30 anos, com o programa "CNA Jovem", os empreendedores do agronegócio têm a chance de solucionar desafios das realidades regionais a serem apresentados em etapas locais e nacionais. E, a partir dos 30 anos, consolida-se o processo de formação do líder agropecuário por meio da Academia de Liderança, programa criado visando à defesa da classe do produtor rural e ao enfrentamento das adversidades do setor, bem como à ampliação da rede de representantes.
"Em 2016, tivemos alguns programas muito interessantes. Um deles, o Jovem Protagonista, foi criado para desenvolver, encorajar os jovens a inovarem no agronegócio. A gente tem trabalhado para construir esse modelo de progressão dos cursos, de linha de conhecimento das pessoas aqui no SENAR, para mostrar que podem sair especialistas seguindo uma carreira de cursos dentro da nossa instituição. É isso que temos preparado dentro do nosso novo planejamento, trazer soluções integradas para os nossos clientes", esclareceu o superintendente do SENAR-MT, Otávio Celidonio.
Formação Profissional - Atuação prioritária da instituição, os cursos de qualificação, treinamentos e capacitações voltados para 15 cadeias produtivas ocorreram em 3.911 eventos de formação profissional rural ao longo de 2016, para um público de 55.745 inscritos, completando mais de 128 mil horas de execução. Destaques nessas formações são aqueles focados em maquinário, implementos agrícolas e Normas Regulamentadoras (NR). Esta área, junto da assistência técnica, totalizaram um investimento de aproximadamente R$ 36 milhões no ano passado.
Outras novidades de 2016 foram os 20 treinamentos inéditos no portfólio, dentre eles os de brigadista, gestão de propriedades rurais, operação de veículo aéreo não-tripulado (drone) e a Semana Interna de Prevenção ao Acidente de Trabalho (Sipat). "Também tivemos o lançamento do "Boas Práticas Agropecuárias", muito interessante para oferecer assistência técnica com treinamento, que é o que a gente realmente acredita que seja o futuro no modelo de educação do Senar em Mato Grosso", acrescentou Celidonio, destacando os mais de 250 cursos ofertados pela entidade no Estado de forma gratuita.
A quantidade de eventos realizados pelo SENAR-MT no ano passado superou os 4,7 mil entre promoção social e formação profissional rural, atingindo o número recorde de atendidos (120 mil). A expectativa neste ano é ter um resultado ainda maior em virtude do bom momento agropecuário de Mato Grosso, que deve ter uma safra recorde neste ano.
"Em 2017, a gente acredita que deve, mais uma vez, superar os números, ultrapassar o número de treinamentos e pessoas atingidas. Acreditamos que este será um ano bom para agropecuária, quando vamos produzir mais soja, mais milhos, mais algodão, mais carne. Tenho certeza de que estamos no caminho para construção da educação para o campo no nosso Estado. A gente já tem mais de 5 mil eventos planejados e teremos, acredito, muito mais demanda, devendo chegar a 6 mil eventos até o final de 2017". A previsão de investimento em treinamentos e assistência técnica para o ano é de R$ 44 milhões, cerca de 23% superior ao de 2016.
Neste mês, em conjunto com os Sindicatos Rurais, já são 208 ações educacionais do SENAR-MT em 65 municípios. Para fevereiro, estão programadas 357 ações e, para março, 478. "O segredo para essa ampliação é o avanço junto dos Sindicatos Rurais e das freiras agropecuárias, para as quais temos levado uma série de vitrines, oficinas e programas especiais que dão uma formação inicial e atraem o público para cursos mais complexos depois. Assim, fica muito mais interessante apresentar nossos produtos", finalizou o superintendente.

Mulheres do MT são maioria nos cursos da EaD SENAR

Mulheres do MT são maioria nos cursos da EaD SENAR




Mulheres do MT são maioria nos cursos da EaD SENAR
31/01/17 - 09:06 

As mulheres são o principal público de Mato Grosso interessado nos treinamentos ofertados na modalidade de Ensino a Distância (EAD) pelo Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (SENAR). Nos últimos seis anos, elas representaram 54% das mais de 11,4 mil pessoas do estado que concluíram algum dos cursos realizados pelo site da instituição.
De 2011 a 2016, o total de inscritos de Mato Grosso nos cursos EAD do SENAR foi de 23.243. A metade dos interessados concluiu os treinamentos, que vão desde inclusão digital à agricultura de precisão, com destaque para as áreas de empreendedorismo e gestão de negócios e sustentabilidade no campo de acordo com dados do SENAR Central.
Com um portfólio que compreendeu programas com cursos gratuitos ofertados em 2.751 turmas no período, os cursos a distância do SENAR tiveram a preferência do público jovem de Mato Grosso, já que o maior percentual dos concluintes (37%) tinha de 18 a 25 anos e o segundo maior, de 26 a 35 anos (33%), entre 2011 e 2016.
Pessoas com suas carreiras já definidas também são as mais atraídas para realizar algum curso EAD pelo SENAR no Estado. Aqueles com nível superior completo representaram 51,5% de todos que concluíram algum treinamento nos últimos seis anos, seguidas dos interessados com nível médio (23,9%).
Esse perfil é exatamente o da pedagoga Juliana Silva, de 28 anos, que já realizou cinco cursos de EAD pelo portal do SENAR. Moradora de Várzea Grande, a aluna identificou na modalidade uma forma de se manter atualizada, sobretudo quanto aos cursos voltados para a inclusão digital, e também de se inserir no universo das atividades agropecuárias, tendo em vista que trabalha em uma empresa relacionada ao setor.
"Quando comecei a trabalhar na empresa, senti a necessidade de conhecer, de me ambientar no meio rural. A forma mais fácil de fazer isso foi por meio de um curso de ensino a distância do SENAR, já que conseguia acompanhar fora do horário de trabalho", comentou. Juliana Silva se referiu ao curso "Negócio Certo Rural", com o qual conheceu as estruturas de uma fazenda e como a administração pode contribuir para o sucesso do empreendimento. "Foi um curso de 40 horas, mas bem lúdico, com vídeos, não só texto, o que tornou o conteúdo mais dinâmico", completou.
A pedagoga também se insere no perfil relacionado à atividade profissional daqueles que optaram pelo EAD do SENAR entre 2011 e 2016 em Mato Grosso. Embora a maioria (18%) fosse estudante em área relacionada ao setor rural, no segundo lugar do ranking estavam aqueles que trabalham em empresa ou entidade do meio rural (12%).
"Eu utilizo as informações que adquiri nos cursos o tempo todo no trabalho. Além disso, estou sempre de olho nas atualizações. São cursos rápidos, práticos e você já consegue imprimir o seu certificado assim que conclui", destacou Juliana Silva, lembrando que formações na modalidade a distância também agregam valor ao currículo no momento em que são pleiteados progressão de carreira em determinadas áreas profissionais.
Atualmente, o o portal de EAD do SENAR oferece 49 cursos divididos em vários programas. Para 2017, as sete primeiras ofertas já estão disponíveis no site da entidade, todas voltadas para a área de inclusão digital. Basta acessar o seguinte endereço digital: http://ead.senar.org.br/cursos/inclusao-digital/

Desempenho de frango, boi e suíno vivos no primeiro mês de 2017

Desempenho de frango, boi e suíno vivos no primeiro mês de 2017




Desempenho de frango, boi e suíno vivos no primeiro mês de 2017
31/01/17 - 08:55 

Os dados, mesmo preliminares, adiantam que, na produção animal, o frango vivo é o único a encerrar janeiro de 2017 enfrentando retração de preço (-4,30%), já que o boi em pé mantém-se em relativa estabilidade (nominalmente, +0,62% em relação a janeiro/16) e o suíno registra incremento de 9,54% - efeito da melhor adequação da oferta à demanda atual, particularmente a externa.
É verdade que a queda de preço das duas principais matérias-primas do frango minimizam as perdas por este enfrentadas: o preço do milho recuou quase 15%; o do farelo de soja, mais de 22%. Mas o aparente ganho é falacioso. 
Pelo menos em relação ao milho. Pois, em dois anos, para um incremento de preço de 14,38% no frango vivo, o milho acumula variação da ordem de 32%. Pior ainda em relação a janeiro de 2014. Porque, neste caso, o frango vivo valorizou-se – nominalmente, ressalte-se – não mais que 8%, enquanto a valorização do milho ficou próxima de 35%.
Destaque, neste caso, ao comportamento do farelo de soja, cujos preços, neste ano, vêm sendo inferiores aos alcançados em janeiro dos últimos três anos.
Por fim, comparativamente à inflação (IPCA do IBGE), observa-se que, no momento, só o suíno supera o índice acumulado nos últimos 12 meses. Mas isso é absolutamente relativo, porque em relação ao registrado dois anos atrás os três perdem, o suíno com maior intensidade. 
Já em relação à inflação acumulada em três anos – por ora estimada em 25% - frango e suíno registram desvalorização bastante significativa. Pois o incremento de preço do frango vivo não vai muito além de 8%. E o do suíno não passa de 2%. Ou seja: somente o boi em pé, com ganho de 31,57% tem valorização que supera a inflação acumulada nos últimos 36 meses.