terça-feira, 31 de julho de 2018

Crise do frango frusta expectativa de faturamento de cooperativa



Publicado em 31/07/2018 07:55



Uma cidade de 17 mil habitantes, no oeste do Paraná, é a sede da cooperativa Copacol, que faturou no ano passado nada menos que R$ 3,5 bilhões. A cooperativa, criada em 1963 com incentivo de um padre, hoje é a 5ª maior do Paraná e a 7ª no Brasil. A expectativa é faturar R$ 3,6 bilhões em 2018. Apesar da alta de 3% em relação ao ano passado, o resultado é 40% menor que o projetado pelo planejamento estratégico, traçado em 2014. 
Valter Pitol, presidente da Copacol, explica que a crise no preço do frango, em 2016, forçou o adiamento de um investimento de R$ 350 milhões na ampliação da Central Unitá, na cidade de Ubiratã. Nesta unidade, operada em conjunto com outra cooperativa, a Coagru, são abatidas por dia 180 mil aves. Com os investimentos, a capacidade no ano que vem será de 380 mil aves. “A crise na avicultura atrasou nossos investimentos. 2016 foi uma pauleira”, lamenta Pitol. “Mas esperamos faturar R$ 4 bilhões em 2019, com a duplicação dessa produção.”
Não é por acaso que esse investimento é muito esperado. O frango corresponde a 58,8% do faturamento da cooperativa, que exportou no ano passado 171 mil toneladas do produto, para mais de 50 países. Buscando ampliar mercado, especialmente no Oriente Médio, em junho a cooperativa inaugurou um escritório em Dubai, nos Emirados Árabes. Considerando a produção de óleo de soja e farelo de soja, produzidos em indústrias da própria cooperativa, a Copecol obteve no ano passado recursos de R$ 322 milhões com as exportações. “35% das nossas exportações vão para o Oriente Médio. E criamos o escritório em Dubai com funcionários da cooperativa para acompanhar melhor os clientes daquela região”, explica Pitol.
Leia a notícia na íntegra no site do Globo Rural.
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Fonte: Globo Rural

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