quinta-feira, 27 de fevereiro de 2014

Fundação Procafé atesta eficiência da Adubação Biológica no café

Fundação Procafé atesta eficiência da Adubação Biológica no café 27/02/14 - 10:04 A qualidade sustentável da produção do café, seja orgânico ou convencional, tanto ao tipo arábica como ao conillon, depende dos tratos culturais ao longo da sua vida útil. A adubação biológica é a solução saudável para devolver a vida ao solo após anos de utilização intensiva e desgaste do solo. A adubação biológica realiza a reestruturação do solo, que permite as plantas realizarem um desenvolvimento pleno, aproveitando os recursos naturais e artificiais com maior eficiência. “O produto Microgeo® é um substrato que alimenta os micro-organismos do conteúdo ruminal bovino em Compostagem Líquida Contínua (CLC®). Conforme os trabalhos apresentados sobre o produto, para aplicação na lavoura de café este substrato é trabalhado em tanque com água e esterco bovino onde ocorrerá a multiplicação de bactérias, actinomicetos, fungos e outros micro-organismos, capazes de promover ações benéficas para a decomposição e mineralização da matéria orgânica; associações biológicas benéficas, entre outros benefícios”, informa estudo da Fundação Procafé em que atesta o uso da compostagem com Microgeo. O trabalho da Procafé foi iniciado em outubro de 2012, no município de Varginha (MG), em uma lavoura da cultivar Acaiá IAC 474/19 com 17 anos de idade, no espaçamento 4,0 m por 0,7 m, a 1.100 m de altitude. O delineamento experimental foi blocos ao acaso com parcelas constituídas de 36 plantas, divididas em três ruas de 12 plantas cada, para efeito de bordadura dupla. O experimento é constituído de um fatorial 4 x 2 sendo quatro doses de fósforo (0; 40; 80 e 120 kg/ha de P2O5) na presença e ausência do Microgeo. A fonte de P utilizada foi o Super Fosfato Simples, com 18% de P2O5. “Diante do elevado poder de fixação do fósforo no solo e da atividade dos micro-organismos oriundos da adubação biológica, este trabalho foi desenvolvido com o objetivo de avaliar os seus efeitos biológicos sobre a dinâmica do nutriente fósforo no sistema solo planta do cafeeiro, e também sobre variáveis nutricionais, vegetativas e produtivas da planta. Resultados Procafé A análise de variância identificou diferença significativa nos teores de fósforo do solo, em função da interação entre doses de P2O5 fornecidas e presença do Microgeo, e também para as épocas de avaliação. Nestes resultados iniciais foi possível observar que o adubo biológico produzido com Microgeo, aumentou a disponibilização do fósforo no solo quando foram fornecidas as dosagens acima de 80 kg/ha de P2O5. Considerando o histórico da área com fornecimento deste nutriente, e fato do aumento ter ocorrido somente para as maiores dosagens, é possível afirmar que nestas condições o Microgeo reduziu a fixação do fósforo fornecido via super fosfato simples. Já nos teores foliares a presença do adubo biológico aumentou os teores na planta independente das dosagens fornecidas, indicando haver disponibilização para todos os tratamentos, inclusive onde não foi fornecido o fertilizante (Figura 3). Este efeito indica que além de reduzir a fixação do P, o Microgeo aumentou a disponibilização do P já existente no solo para a planta. “No primeiro ano agrícola o Microgeo interferiu na dinâmica do fósforo no sistema solo planta, com redução de fixação deste nutriente ao solo quando aplicado antes do fornecimento com o adubo fosfatado, aumentando assim a eficiência deste importante nutriente”, de acordo com análise da Fundação Procafé promovida pelo engenheiro agrônomo André Luiz Garcia. “É uma evolução verde. Hoje, há necessidade de reestruturação do solo na agricultura em geral. Com uma adubação biológica podemos reestabelecer ganhos para a agricultura brasileira, seja orgânica ou convencional”, afirma Leandro Suppia, diretor comercial da Microgeo, empresa pioneira no sistema de produção com uso de adubação biológica. “o produtor rural está reestruturando o seu solo através da ação dos microrganismos que atuam no perfil do solo e raízes de plantas”, reforça. Agrolink com informações de assessoria

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