sexta-feira, 28 de fevereiro de 2014

28/02/2014 - 09:44

28/02/2014 - 09:44 Estradas ruins, atoleiros e pontes caídas impedem transporte de gado para frigoríficos Especial para o Agro Olhar - Thalita Araújo Foto: Reprodução/Ilustração Se na época da seca as reclamações sobre as estradas de Mato Grosso já são muitas por parte do setor produtivo, na época das chuvas, então, a situação ganha ainda mais atenção. A Associação dos Criadores de Mato Grosso (Acrimat) reclama que em algumas regiões os produtores não estão conseguindo transportar o gado para abate nos frigoríficos. Segundo a associação, as regiões Norte e Noroeste são as mais afetadas pela falta de manutenção nas estradas que ligam os municípios e, com a logística afetada, o criador sai no prejuízo com a perda de peso do gado e ainda está sujeito a gastos extras com mão de obra e manutenção e reparo nos caminhões, que muitas vezes ficam atolados no caminho. Mas, não só o produtor sai perdendo. A Acrimat comenta que a indústria também registra prejuízos. O superintendente do Sindicato das Indústrias Frigoríficas de Mato Grosso (Sindifrigo-MT), Jovenino Borges, revela, através da associação, que as plantas estão com dificuldades para fechar escala de abate por causa dos problemas causados nas vias de escoamento. Leia também: Produtores de MT apresentam a Silval prejuízo de R$ 500 mi na safra por estradas precárias e cobram ação emergencial “Na região de Nova Monte Verde, Juína, Juara a situação está complicada. Os frigoríficos estão cogitando trazer animais de outros estados porque as fazendas não estão conseguindo embarcar os animais”. De acordo com Jovenino, a escala está cada vez mais curta porque não há oferta. A Acrimat pontua que, o que era para ser um bom momento da pecuária de corte, por conta da valorização da arroba nos últimos meses, acabou sendo um momento de transtornos. Em Juara (a 640 km de Cuiabá), por exemplo, o problema maior está na MT-338, estrada que liga o município ao distrito de Paranorte, onde está localizado grande parte do rebanho da região. De acordo com o diretor de relações públicas da Acrimat, Luís Fernando Conte, os caminhões, quando não atolam, estão gastando cerca de 10 horas para percorrer o trecho de 140 km entre as duas localidades.

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