sexta-feira, 30 de janeiro de 2015

Madeireiras são condenadas a pagar R$ 1 milhão no Pará

Manifestantes tentaram impedir fiscalização em 2008
A Justiça Federal condenou cinco madeireiras de Tailândia, no situado no nordeste do Pará, ao pagamento de indenizações que somam mais de R$ 1 milhão por danos ambientais. As empresas foram as primeiras a serem processadas logo após os tumultos que tentaram impedir ação de fiscalização ambiental no município em 2008. O juiz federal Arthur Pinheiro Chaves decidiu que a Tailaminas-Plac terá que pagar R$ 41 mil; a Taiplac R$ 523 mil; a GM Sufredini R$ 60 mil; a Serraria Primavera R$ 187 mil; e a Indústria e Comércio de Madeira Catarinense R$ 257 mil. A ação judicial que levou à decisão é de autoria do Ministério Público Federal (MPF/PA) e do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) e refere-se a operação deflagrada em 19 de fevereiro de 2008. O MPF/PA lembra que a operação foi interrompida quando já tinham sido apreendidos 12,7 mil metros cúbicos de madeira ilegal. Manifestantes incentivados por madeireiros e pelo próprio município colocaram em risco a vida dos fiscais, realizando violentos protestos, fechando as saídas da cidade e tentando impedir a retirada da equipe do Ibama. Segundo o MPF/PA, na operação realizada em seguida - a Arco de Fogo, que durou de 26 de fevereiro a 4 de abril de 2008 – o Ibama aplicou mais de R$ 23 milhões em multas e apreendeu 23 mil metros cúbicos de madeira ilegal. Na ocasião, todos os estabelecimentos madeireiros e de carvoaria do município foram vistoriados, dos quais 13 foram embargados e quatro desmontados. Cerca de 1.200 fornos de carvão foram destruídos, 100 autos de infração foram lavrados, houve embargo de 52 empreendimentos e a expedição de 74 termos de apreensão e depósito. Data de Publicação: 30/01/2015 às 16:00hs Fonte: Globo rural

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