segunda-feira, 30 de setembro de 2019

USDA reduz estoques e milho dispara na Bolsa de Chicago



Publicado em 30/09/2019 14:32 e atualizado em 30/09/2019 15:30


Departamento surpreendeu o mercado que esperava maiores estoques desde 1988
Na tarde desta segunda-feira (30) o USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos) divulgou os relatórios trimestrais e anuais de estoques de grãos e a reação dos mercados foi imediata.
As cotações do milho futuro na Bolsa de Chicago (CBOT) saltaram para altas entre 10,50 e 15,25 por volta das 14h14 (horário de Brasília).
O vencimento dezembro/19 era cotado à US$ 3,86 com alta de 15,25 pontos, o março/20 valia US$ 3,98 com ganho de 14,25 pontos, o maio/20 era negociado por US$ 4,03 com elevação de 12,50 pontos e o julho/20 tinha valor de US$ 4,07 com valorização de 10,50 pontos.
Os analistas consultados pela Agência Reuters esperavam, em média, que o governo registrasse estoques de milho nos EUA em 1º de setembro em 2,428 bilhões de bushels (61,6 milhões de toneladas), que seriam os maiores estoques nesta data desde 1988.
Apesar dessas expectativas, o Departamento reportou 2,111 bilhões de bushels (53,6 milhões de toneladas) de estoques de milho em 1º de setembro, bem abaixo das estimativas publicadas. Esse total representou queda de 331 milhões de bushels (8,4 milhões de toneladas)  em relação à projeção média do mercado e uma surpreendente queda de 26 milhões de bushels (660.400 toneladas) em relação ao ano passado, segundo dados do site Barchart.
Em termos percentuais, o reporte desta segunda-feira representa 13% menos do que as estimativas, 59% menos do que o último relatório de julho de 2019 e 1% menos do que o registrado em setembro de 2018.
Além disso, o relatório semanal de Inspeções à Exportação do USDA mostrou 399.736 milhões de toneladas de milho embarcado na semana que terminou em 26 de setembro. Isso foi um salto de 69,82% em relação à semana passada, mas ainda bem abaixo do mesmo período em 2018.
Confira mais informações sobre o boletim de estoques do USDA:
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Por: Guilherme Dorigatti
Fonte: Notícias Agrícolas

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