sábado, 30 de novembro de 2013

Adoção de tecnologia na bovinocultura pode minimizar falta de matrizes em 2014

Adoção de tecnologia na bovinocultura pode minimizar falta de matrizes em 2014 GADO DE CORTE 30/11/2013 | 12h56 Pesquisador Cepea diz que não acredita em "apagão de bezerros" e afirma que pecuarista está utilizando mais tecnologia para aumentar produtividade da carneA oferta restrita de fêmeas para reprodução (matrizes), que se reflete em menor disponibilidade de bois gordos para o abate, pode ser minimizada pela adoção de tecnologias pelo pecuarista para aumentar a produtividade de carne bovina, diz o pesquisador Sérgio De Zen, do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea). Ele lembra que há 10 anos o índice nacional tecnológico de produtividade apontava que, na média, a proporção de animais terminados por 100 fêmeas era de 40 bois. Hoje, está em 60 cabeças para 100 vacas. – Estados como Goiás, Tocantins e São Paulo chegam a registrar uma proporção de 65 a 68 animais a cada 100 vacas – informou De Zen, no "Encontro Anual de Analistas", promovido pela Scot Consultoria. – Essa boa notícia, de que o pecuarista está investindo em tecnologia, pode minimizar ou compensar a falta de matrizes dos próximos anos, normal de ciclo. Com isso, não acredito em apagão de bezerros, como já falaram no mercado – completou. A preocupação com a falta de bezerros no mercado é devido ao aumento da participação das fêmeas no abate total do país. De acordo com dados da Scot, os abates de fêmeas aumentaram 15,7% no primeiro semestre, na comparação com o mesmo intervalo de 2012.

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