sexta-feira, 29 de novembro de 2013
29/11/2013 - 17:47
29/11/2013 - 17:47
Raízen projeta oito usinas de etanol de segunda geração em dez anos
G1
A empresa do setor sucroenergético Raízen, que tem produção anual de 2 bilhões de litros de etanol e comercializa perto de 22 bilhões de litros de combustíveis por ano (25% do mercado brasileiro), planeja colocar em operação oito usinas de etanol de segunda geração até 2024. As obras da primeira fábrica do chamado "2G" da companhia foram apresentadas nesta quinta-feira (28).
A planta é construída em Piracicaba (SP), será integrada à Unidade Costa Pinto, também do grupo, e terá capacidade para fazer 40 milhões de litros do produto anualmente. A fabricação deve começar em outubro ou novembro de 2014, segundo o vice-presidente executivo de Etanol, Açúcar e Bioenergia da Raízen, Pedro Mizutani.
O etanol de segunda geração é produzido a partir do bagaço, da palha e outros resíduos e a expectativa da empresa é um ganho de ao menos 40% na produtividade, sem ampliar a área de canavial. Ao final dos dez anos, com as oito plantas em atividade, o grupo pretende despejar nas bombas 1 bilhão de litros do 2G.
A Raízen não revelou onde serão as próximas fábricas do novo etanol. "Não divulgamos ainda porque isso pode mudar. Nem todas as unidades vão precisar ser integradas à usina já existente, como no caso de Piracicaba", afirmou o diretor de Bioenergia e Tecnologia da empresa, João Alberto Abreu. Ele adiantou apenas que todas as novas plantas serão no estado de São Paulo.
Para o consumidor
Pelo menos de início, o etanol de segunda geração da Raízen não deve representar mudanças para os consumidores. O preço do 2G será o mesmo do produto comum e o novo combustível, por ser álcool do tipo anidro, será usado na mistura da gasolina, segundo Abreu.
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