domingo, 31 de março de 2013

'Real apreciado impede o crescimento'

No curtíssimo prazo, não é possível reanimar o crescimenNo curtíssimo prazo, não é possível reanimar o crescimento e controlar a inflação ao mesmo tempo. O Brasil cresce pouco porque o câmbio está sobrevalorizado. Se a moeda depreciar, o efeito inflacionário é pequeno, mas inevitável e prejudicaria a meta de inflação. Eu acho que o governo deveria corrigir a taxa de câmbio. O ideal seria o dólar a R$ 2,90, mas não há condições políticas, porque, além de compra de divisas e de controle da entrada de capitais, seria necessário um imposto sobre a exportação de commodities. Provavelmente o governo conseguiria levar o dólar para R$ 2,30, o que já seria alguma coisa. O câmbio é um interruptor de luz, que dá ou nega acesso à demanda. Estamos desconectando nossas empresas da demanda. Estou de acordo que é necessário destravar os investimentos, mas só é possível fazer isso criando oportunidades lucrativas para os empresários. Também é necessário uma política de concessões, mas não substitui um câmbio competitivo. Não vejo necessidade de subir os juros. Isso não interessa ao Brasil. O governo ainda tem outros mecanismos, como as medidas macroprudenciais." / R.L.to e controlar a inflação ao mesmo tempo. O Brasil cresce...

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