quinta-feira, 24 de maio de 2018

Anvisa quer banir o glifosato e, por consequência, atingir sementes transgênicas, como as Intactas



Publicado em 24/05/2018 12:24



A reavaliação dos defensivos pode exigir a mudança nos sistemas de plantio do Brasil. No momento a Anvisa analisa (e pode banir) o carbofuram, a abamectina e o paraquate. De 15 produtos, 10 já estão proibidos e sem substitutos.
Reginaldo Minaré - Consultor em Tecnologia da CNA

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Entrevista com Reginaldo Minaré - Consultor em Tecnologia da CNA sobre o projeto de lei dos defensivos
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O consultor em tecnologia da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), Reginaldo Minaré, conversou com o Notícias Agrícolas nesta quinta-feira (24) para destacar dois movimentos que ocorrem simultaneamente: a reavaliação de alguns princípios ativos pela Anvisa e a tramitação da Lei dos Defensivos em Comissão Especial do Congresso Nacional.
Segundo ele, a CNA não é contra a reavaliação, desde que esta seja feita com embasamento científico e transparência adequada. A Anvisa reavaliou 15 produtos, dos quais 10 foram proibidos e alguns foram mantidos com restrição. Ainda há mais quatro produtos em reavaliação.
O principal desses produtos ainda pendentes é o glifosato. Minaré diz esperar que esse processo seja feito dentro de um "padrão de elevada qualidade científica", já que este é um herbicida muito utilizado por haver diversas plantas tolerantes ao seu uso. Para criar novas plantas tolerantes não é simples - exigiria muito tempo.
Ele acredita, porém, ser "ingênuo pensar que não corremos risco", já que há pressão de grupos contrários e do Ministério Público (MP). Para ele, seria interessante consultar fontes acadêmicas a respeito do assunto.
Lei dos Defensivos
Minaré ressalta que o foco da nova Lei dos Defensivos, que já deveria ter ocorrido há mais de 10 anos, segundo ele, vem para melhorar, tirar a burocracia das aprovações e dar uma maior transparência.
Ele salienta que "o uso de defensivos é mundialmente aceito". "Não existe país que não utiliza esses produtos", aponta.
Por: João Batista Olivi e Izadora Pimenta
Fonte: Notícias Agrícolas

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