Publicado em 25/05/2018 10:15
No Dia Nacional do Café, comemorado nesta quinta-feira (24.05), o Governo de Mato Grosso comemora os bons resultados obtidos na implementação do programa estadual Pró-Café. Lançado em 2016 pela Secretaria de Estado de Agricultura Familiar e Assuntos Fundiários (Seaf), o Pró-Café já doou 500 mil mudas de café clonal a agricultores familiares de 10 municípios do noroeste do Estado. A expectativa do programa é, além de aumentar a área plantada e a produção, fazer com que o café volte a ser uma das principais fontes de renda da agricultura familiar.
Além de mudas, os pequenos agricultores das cidades de Colniza, Cotriguaçu, Rondolândia, Juína, Alta Floresta, Carlinda, Nova Monte Verde, Tangará da Serra, Aripuanã e Nova Bandeirantes recebem gratuitamente insumos, como calcário e fertilizantes, além também de assistência técnica por parte de servidores da Empaer (Empresa Mato-grossense de Pesquisa, Assistência e Extensão Rural), Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) e das secretarias municipais onde o Pró-Café é realizado.
“Até 2020 queremos aumentar a produção do café em Mato Grosso, fazendo com que das atuais 165 mil sacas anuais, o cultivo salte para 300 mil por ano. Além disso, fazer com que a produtividade na área plantada do grão seja maior. Em média um hectare produz oito sacas. Com o programa queremos subir para 20 sacas por hectare a média de produtividade”, explica o secretário de Estado de Agricultura Familiar e Assuntos Fundiários, Corgésio Albuquerque.
Desde o ano retrasado, os investimentos implantados no Pró-Café chegam a soma de R$ 7,7 milhões, com participação de recursos dos governos estadual e federal, através do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa). Todo esse valor foi gasto na construção e revitalização de viveiros de mudas de café, contratação e capacitação de técnicos, compra de 432 toneladas de calcário e 98 toneladas de fertilizantes, e ainda na compra de sete veículos pick-ups e uma caminhonete S10, que são cedidos pelo Governo do Estado às secretarias municipais de agriculturas, Embrapa e Empaer, com o propósito deles prestarem orientação técnica do programa aos cafeicultores.
Fonte: SEAF/MT
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