Da Redação - Wesley Santiago
24 Mai 2018 - 15:41
O Sindicato das Indústrias de Frigoríficos do Estado de Mato Grosso (Sindifrigo/MT) informou que 29 frigoríficos de bovinos, em Mato Grosso, devem parar de funcionar na próxima sexta-feira (25). A medida será necessária por conta da greve de caminhoneiros, que já entrou no seu quarto dia. No total, 23 mil trabalhadores devem ficar impedidos de exercer suas funções.
Supermercados alertam para risco de falta de carne e verdura nesta semana
“Infelizmente, o problema é gravíssimo. As cargas vivas acabam até chegando, mas não tem como continuar o abate. Isso porque os estoques estão cheios e só tem capacidade para aguentar poucos dias. Com isto, todos os nossos frigoríficos devem paralisar as atividades, para evitar prejuízos ainda maiores”, explicou ao Olhar Agro & Negócios o diretor-executivo do Sindifrigo, Jovenino Borges.
O diretor-executivo ainda explica que, mesmo se uma liminar for deferida, para que os bloqueios cessem, os impactos ainda continuarão por alguns dias: “Mesmo se liberar, imagina acabar com um movimento deste tamanho, no Brasil inteiro? É algo grave, por isso tem que ser tomada esta medida”.
A Associação dos Supermercados de Mato Grosso (Asmat) afirmou que com o bloqueio de quatro dias das rodovias pelos caminhoneiros, ainda não foi registrada a falta de alimentos ou mercadorias nos supermercados de Cuiabá. No entanto, avalia que, caso o bloqueio continue, a partir deste final de semana, alguns itens, como carne e verdura, podem sofrer desabastecimento.
A Asmat ainda apura em quais municípios ocorre a falta de produtos. Ainda neste final de semana a informação deve ser divulgada. A entidade avalia que, caso os bloqueios continuem, deve haver falta de alimentos nos supermercados, como carnes e verduras, já a partir deste final de semana.
Comércio fechado
A Associação Comercial e Empresarial de Diamantino (ACID) convocou seus associados a fechar seus estabelecimentos em apoio à manifestação dos caminhoneiros pela redução do preço dos combustíveis.
A partir das 15h desta quinta-feira (24) deve ser realizada uma mobilização dos comerciantes na entrada do bairro Novo Diamantino (posto trevão).
Bloqueio
Os caminhoneiros estão passando dia e noite nos pontos de bloqueio. A comida e água que recebem, são de doações. Além disto, acrescentaram que só pretendem desmobilizar o movimento quando o problema for resolvido.
Na manhã desta quarta-feira, o presidente Michel Temer se reuniu com ministros para discutir a greve dos caminhoneiros, que acontece em todo o país. A conversa ocorre no dia seguinte ao anúncio da Petrobras de redução de 10% no valor do diesel nas refinarias por 15 dias. Com esta decisão, o governo espera conseguir negociar com o movimento dos caminhoneiros, que se queixam do preço final do diesel.
Em razão da greve dos caminhoneiros que paralisaram o transporte e o consequente bloqueio nas bases de distribuição, o abastecimento nos postos está comprometido. Com a falta de produto em alguns estabelecimentos, os usuários passam a procurar outros. Além disto, o medo de que acabe o combustível também aumenta a demanda, o que pode esgotar todas as reservas dos postos.
Em Sorriso, por exemplo, há um posto com fila de veículos e o abastecimento só vai durar por mais uma hora. Em muitos estabelecimentos no interior há apenas óleo diesel nos tanques. Há confirmações de postos sem produtos em Tapurah, Primavera do Leste, Nova Xavantina, Diamantino e Juína.
A mobilização foi proposta pela Confederação Nacional dos Transportadores Autônomos (CNTA) e iniciou na manhã desta segunda-feira (21). Em razão dos pesados impostos e do baixo valor dos fretes, a categoria afirma que enfrenta uma grave crise e articula ações em todo o país para evidenciar o descontentamento com a atual política econômica. A PRF mantêm o diálogo com os caminhoneiros.
Supermercados alertam para risco de falta de carne e verdura nesta semana
“Infelizmente, o problema é gravíssimo. As cargas vivas acabam até chegando, mas não tem como continuar o abate. Isso porque os estoques estão cheios e só tem capacidade para aguentar poucos dias. Com isto, todos os nossos frigoríficos devem paralisar as atividades, para evitar prejuízos ainda maiores”, explicou ao Olhar Agro & Negócios o diretor-executivo do Sindifrigo, Jovenino Borges.
O diretor-executivo ainda explica que, mesmo se uma liminar for deferida, para que os bloqueios cessem, os impactos ainda continuarão por alguns dias: “Mesmo se liberar, imagina acabar com um movimento deste tamanho, no Brasil inteiro? É algo grave, por isso tem que ser tomada esta medida”.
A Associação dos Supermercados de Mato Grosso (Asmat) afirmou que com o bloqueio de quatro dias das rodovias pelos caminhoneiros, ainda não foi registrada a falta de alimentos ou mercadorias nos supermercados de Cuiabá. No entanto, avalia que, caso o bloqueio continue, a partir deste final de semana, alguns itens, como carne e verdura, podem sofrer desabastecimento.
A Asmat ainda apura em quais municípios ocorre a falta de produtos. Ainda neste final de semana a informação deve ser divulgada. A entidade avalia que, caso os bloqueios continuem, deve haver falta de alimentos nos supermercados, como carnes e verduras, já a partir deste final de semana.
Comércio fechado
A Associação Comercial e Empresarial de Diamantino (ACID) convocou seus associados a fechar seus estabelecimentos em apoio à manifestação dos caminhoneiros pela redução do preço dos combustíveis.
A partir das 15h desta quinta-feira (24) deve ser realizada uma mobilização dos comerciantes na entrada do bairro Novo Diamantino (posto trevão).
Bloqueio
Os caminhoneiros estão passando dia e noite nos pontos de bloqueio. A comida e água que recebem, são de doações. Além disto, acrescentaram que só pretendem desmobilizar o movimento quando o problema for resolvido.
Na manhã desta quarta-feira, o presidente Michel Temer se reuniu com ministros para discutir a greve dos caminhoneiros, que acontece em todo o país. A conversa ocorre no dia seguinte ao anúncio da Petrobras de redução de 10% no valor do diesel nas refinarias por 15 dias. Com esta decisão, o governo espera conseguir negociar com o movimento dos caminhoneiros, que se queixam do preço final do diesel.
Em razão da greve dos caminhoneiros que paralisaram o transporte e o consequente bloqueio nas bases de distribuição, o abastecimento nos postos está comprometido. Com a falta de produto em alguns estabelecimentos, os usuários passam a procurar outros. Além disto, o medo de que acabe o combustível também aumenta a demanda, o que pode esgotar todas as reservas dos postos.
Em Sorriso, por exemplo, há um posto com fila de veículos e o abastecimento só vai durar por mais uma hora. Em muitos estabelecimentos no interior há apenas óleo diesel nos tanques. Há confirmações de postos sem produtos em Tapurah, Primavera do Leste, Nova Xavantina, Diamantino e Juína.
A mobilização foi proposta pela Confederação Nacional dos Transportadores Autônomos (CNTA) e iniciou na manhã desta segunda-feira (21). Em razão dos pesados impostos e do baixo valor dos fretes, a categoria afirma que enfrenta uma grave crise e articula ações em todo o país para evidenciar o descontentamento com a atual política econômica. A PRF mantêm o diálogo com os caminhoneiros.
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