segunda-feira, 29 de abril de 2013

29/04/2013 15:10

29/04/2013 15:10 MT puxa faturamento das indústrias de defensivos agrícolas do país Mato Grosso foi responsável por um quinto do faturamento da indústria de defensivos agrícolas no Brasil, no ano passado Diário de Cuiabá Pelo 7º ano consecutivo foi o maior mercado para segmento, consolidando em 2012 um faturamento 14,28% superior ao registrado no ano anterior e na média nacional que foi de 14%. De uma receita global de US$ 9,71 bilhões contabilizada de janeiro a dezembro de 2012, Mato Grosso participou com US$ 2 bilhões. No ano a indústria de defensivos faturou US$ 8,48 bilhões e o Estado, US$ 1,75 bilhão. Neste intervalo, a participação local passou de 20,6% no bolo nacional para 21,4%, seguido de São Paulo com 15,3%. A evolução foi puxada pelo incremento da safra de grãos, especialmente, soja e milho. “No caso específico de Mato Grosso, o avanço se deu pela soja, que mesmo sendo o líder nacional na produção da oleaginosa, o grão segue largamente produzido”, observa o diretor executivo da Associação Nacional de Defesa Vegetal (Andef), Eduardo Daher. Mesmo sendo o líder consolidado da indústria, há espaço para crescer ainda mais dentro do segmento, ampliando a participação no faturamento nacional. Como destaca Daher, Sorriso (460 quilômetros ao norte de Cuiabá), produz sozinho mais grão que São Paulo, estado onde a produção de grão vai encolhendo em detrimento do café, da citricultura, do eucalipto e da cana-de-açúcar. “A bovinocultura, por exemplo, onde Mato Grosso também é líder nacional, ainda disponibiliza muito espaço para poucas cabeças, são cerca de 1,2 animais por hectare. Se 30% dessa área for liberada e o gado terminado em confinamento, Mato Grosso pode expandir ainda mais a produção e o melhor, sem qualquer interferência ao meio ambiente”. Como ele frisa ainda, “vejo Mato Grosso com muito otimismo com o advento da integração lavoura-pecuária”. GARGALO - Mesmo com potencial para a manutenção de produção contínua, há uma forte vulnerabilidade em Mato Grosso: “É um Estado que ainda padece de infraestrutura, com o frete ascendentemente corroendo a renda. A intervenção sobre esse gargalo se faz urgente”, adverte Daher. O vice-presidente do Sindicato Nacional da Indústria de Produtos para Defesa Agrícola (Sindag), Amaury Sartori, completa dizendo que mesmo um gigante, Mato Grosso tem potencial não apenas de expandir a produção, bem como incorporar novas tecnologias. “Muito há para ser feito e crescer dentro do campo, mas o lado vulnerável pela falta de logística dificulta a evolução de Mato Grosso”. BRASIL - Para este ano o Sindag projeta um crescimento da ordem de 4% no mercado de agroquímicos. Os porta-vozes informaram que ainda em 2013 a indústria investirá numa estratégia de marketing institucional focada em sua atuação no âmbito da ciência e da produção de alimentos, bem como na difusão de programas já existentes que contribuem para a sustentabilidade na agricultura brasileira. Notícias de Setor Agroindustrial

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