quinta-feira, 2 de maio de 2013

02/05/2013 14:10

02/05/2013 14:10 Máquinas já colhem três quartos da cana-de-açúcar em Ribeirão Preto Números serão apresentados na Agrishow, nesta quinta-feira, pelo secretário de Estado da Agricultura, Bruno Covas (PSDB) Jornal A Cidade de Ribeirão Preto A mecanização da colheita da cana-de-açúcar na safra 2012/2013 atingiu 72,3% da área plantada em Ribeirão Preto. O nível de automação é semelhante ao atingido na média do Estado de São Paulo na última safra, que foi de 72,6%. Estes dados serão apresentados nesta quinta-feira (2), em Ribeirão Preto, pelo Secretário de Estado do Meio Ambiente, Bruno Covas (PSDB). Pelo protocolo Agroambiental, assinado entre o governo estadual, usinas e produtores de cana-de-açúcar em 2007, a previsão é que esta deverá ser a última safra com queima de cana nas áreas passíveis de colheita mecanizada. A partir de 2017 a queima da cana estará suspensa em todo o Estado. Os dados da Secretaria de Meio Ambiente do Estado, mostram que, em Ribeirão Preto, o crescimento da mecanização entre as safras de 2006/2007 (quando foi assinado o protocolo) e a última safra foi de 55,48%. No Estado, o crescimento da mecanização foi de 112,2% no período. O processo de mecanização passou de 34,2% em 2006/2007 para 72,6% na safra 2012/2013. Em Serrana, a 20 km de Ribeirão Preto, o uso de máquinas atingiu o índice de 76,7%, o mais alto entre todas as cidades da região. De acordo com dados da Unica (União da Indústria Canavieira) 87% das empresas filiadas à entidade no Estado já fazem uso de máquinas para fazer a colheita da cana. Na região de Ribeirão Preto este índice é de 94%. Ganho de qualidade Para o coordenador regional de comunicação da Única em Ribeirão Preto, Sérgio Prado, a mecanização da colheita tem gerado um ganho muito grande para o setor, tanto ambiental como economicamente. “Hoje, as usinas já utilizam a palha da cana para geração de energia e no futuro até para a produção de etanol de segunda geração”, explicou. Antes, a palha era queimada. Para o ambientalista e professor da USP de Ribeirão Preto, Marcelo Pereira de Souza, o fim das queimadas a partir de 2017 vai gerar ganho para a região, sobretudo com a recuperação do meio ambiente. “Hoje, mesmo com a queima controlada, é comum áreas de preservação serem atingidas e uma grande quantidade de animais morrem no meio dos canaviais”, explicou. Notícias de Cana de açúcar

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