terça-feira, 7 de maio de 2013

07/05/2013 07:20

07/05/2013 07:20 Geociclo investirá 41 milhões em fábrica de fertilizante organomineral em Goiás Produção do Geofert em Goianésia começará em 2014 e vai gerar 230 novas vagas de trabalho FSB Comunicação A Geociclo, empresa nacional de biotecnologia, e o Estado de Goiás assinam nesta terça-feira, dia 7 de maio, protocolo de intenções para a construção de uma fábrica de fertilizante organomineral no município de Goianésia este ano. O empreendimento é uma parceria com o Grupo Otavio Lage, proprietário das Usinas Jalles Machado e Otavio Lage, e demandará R$ 41 milhões em investimentos. O Grupo Otavio Lage irá fornecer cerca de 80 mil toneladas dos resíduos torta de filtro e cinza de caldeira, subprodutos do processamento de cana e algumas das principais matérias-primas utilizadas na produção do fertilizante organomineral. Em contrapartida, o Grupo comprará o fertilizante Geofert. A implantação da fábrica começará ainda neste mês de maio e a produção do fertilizante organomineral será iniciada no primeiro trimestre de 2014. A unidade terá capacidade produtiva de 50 mil toneladas de fertilizantes/ano, podendo ser duplicada para 100 mil toneladas anuais em um ano. A ideia é atender o mercado SPOT, gerando 230 empregos diretos e indiretos. A Geociclo planeja firmar mais parcerias com usinas da região, para receber mais resíduos e dobrar a capacidade de produção da fábrica. Esta será a segunda planta industrial da Geociclo no Brasil. A primeira, que acaba de iniciar suas atividades, está localizada em Uberlândia (MG) e sua produção tem atendido, prioritariamente, os agricultores e produtores do Triângulo Mineiro. A empresa também já negocia sua terceira unidade industrial no estado de São Paulo para atender o mercado da Região Centro-Sul. Fundada há seis anos, a Geociclo se dedica desde então à pesquisa para o desenvolvimento do fertilizante organomineral, composto a partir de resíduos provenientes do agronegócio. Para tal, investiu R$ 30 milhões em P&D. O Geofert é produzido a partir dos resíduos da criação de aviários, como o estercoin natura ou a cama de aviários, e a torta de filtro e a cinza de caldeira, subprodutos da produção de etanol. Além de dar uma destinação ambientalmente correta a passivos ambientais, o fertilizante se destaca por garantir maior produtividade quando comparado com os tradicionais adubos minerais. A fim de se instalar em Goianésia, a empresa mapeou a região e constatou que no entorno da unidade são gerados mais de 350 mil toneladas de resíduos orgânicos. Deste total, a Geociclo utilizará menos de 30% para a produção inicial de 50 mil toneladas de fertilizantes. Durante as pesquisas, foram realizados mais de 40 experimentos agronômicos em diversas culturas. Em média, o fertilizante Geofert obteve aumento de 20% de produtividade quando comparado aos convencionais. Os testes apontaram ainda que o produto proporciona a recuperação de solos degradados e o aumento da vida útil dos equipamentos. A cerimônia de assinatura está marcada para as 14 horas do dia 07 de maio, na sede do Governo de Goiás e contará com a presença do Governador Marconi Perillo; de secretários estaduais; do empresário e presidente do Conselho de Administração da Geociclo, Olavo Monteiro de Carvalho e do presidente da empresa, Ernani Judice. Notícias de Setor Agroindustrial

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