Estradeiro mostra opções de logística em Mato Grosso

Estradeiro mostra opções de logística em Mato Grosso 03/05/2013 07:44 Começou nesta quinta-feira (02) Estradeiro Aprosoja, iniciativa da Associação dos Produtores de Soja e Milho de Mato Grosso em parceria com o Movimento Pró-logística que pretende percorrer duas rotas até o rio Paraguai, em Cáceres para mostrar a importância desta rota para melhorar a logística de Mato Grosso. Presidente da Aprosoja, Carlos Fávaro ressalta que a rota a ser percorrida “é mais um caminho pelo qual os produtores podem escoar a safra do Estado. “E queremos dar visibilidade a ele. A hidrovia já existe e está a poucos quilômetros da Capital. É algo extraordinário para Mato Grosso”, pontuou Fávaro. A saída aconteceu no município de Diamantino (a 208 km a de Cuiabá), onde foi apresentado aos produtores rurais da região, autoridades e demais interessados como é a logística da região e a importância desta rota. “Na região de Diamantino temos o pior preço da soja do mundo”, disse o diretor da Aprosoja, Roger Augusto Rodrigues ressaltando que é muito caro mandar o produtor para o Sul (portos de Paranaguá e Santos) e escoando para Santarém, os preços oscilam bastante. “A Ferrovia de Integração do Centro-Oeste (Fico), em Lucas do Rio Verde, será uma boa solução, mas não se compara a uma hidrovia que temos a cerca de 300 km daqui. É a melhor logística”. Nesta sexta (03), a expedição chegará à Fazenda Santo Antônio das Lendas, local onde será construído o Terminal Fluvial de Santo Antônio das Lendas, que poderá desafogar a logística mato-grossense. A comitiva da Aprosoja se encontrará com autoridades e representantes de empresas que têm interesse em investir na região. A intenção é a implantação de uma Zona de Processamento de Exportação (ZPE) para que as indústrias tenham isenções que as façam trabalhar com preços bastante competitivos e, por consequência, gerem empregos e renda para a região. “Acreditamos que a hidrovia pelo rio Paraguai vai melhorar as condições de competitividade de todo o Estado. Não só o agronegócio será favorecido, com a melhoria no escoamento da safra, mas também as indústrias, que poderão utilizar o porto para receber e entregar produtos”, disse o delegado da Aprosoja em Tangará da Serra, Vanderlei Reck Júnior. O preço do produtor, segundo ele, vai melhorar consideravelmente, pois serão apenas 300 km rodando por rodovias e, depois, as cargas serão levadas por hidrovia, que tem um custo bem menor. Fonte: A Gazeta