terça-feira, 28 de maio de 2013

Produção de milho pipoca cresce 67% em Mato Grosso

Produção de milho pipoca cresce 67% em Mato Grosso 28/05/2013 07:40 A colheita de milho pipoca em Mato Grosso já começou e coincide com os preparativos para as festas juninas, período de forte da demanda pelo alimento. Neste ano, os produtores mato-grossenses cultivaram 43,379 mil hectares e a previsão é produzir 171,111 mil toneladas do grão. Em comparação com o ano anterior, a área plantada expandiu 64,58% e o volume colhido cresceu 67,39%, considerando que em 2012 foram ocupados 26,356 mil hectares com milho pipoca e colhidas 102,221 mil toneladas, segundo informações do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Incremento registrado nesta safra é decorrente das condições climáticas favoráveis e maiores investimentos em tecnologia, pontua o supervisor de pesquisa agropecuária do instituto, Pedro Nessi Snizek. Com mais investimentos, a produtividade média estadual alcança 3,945 mil quilos por hectare. Na principal região produtora de Mato Grosso, o município de Campo Novo do Parecis, o rendimento é de 4 mil quilos por hectare, segundo o IBGE. Acompanham o volume os municípios de Brasnorte, Sapezal e Tangará da Serra. Maior produtividade é registrada em Lucas do Rio Verde, com média de 4,5 mil quilos por hectare. De acordo com diretor do Sindicato Rural de Campo Novo do Parecis, Antônio de la Bandeira, o Brasil se tornou exportador de milho pipoca recentemente e o município de Campo Novo é apontado como o maior produtor mundial do alimento. Neste ano foram cultivados 29,4 mil hectares com essa variedade de milho na cidade e a previsão é colher 117,6 mil toneladas. De la Bandeira comenta que a presença de duas grandes indústrias na região estimularam a expansão de 20 mil hectares ocupados com essa variedade de milho. “No ano passado exportamos 15 mil toneladas de milho pipoca e esse é um mercado inédito”. Para este ano e o próximo, a expectativa é aumentar as vendas do alimento, favorecidas pelos jogos da Copa das Confederações e do Mundo. Quanto aos preços, os compradores afirmam que houve uma valorização no início do ano, seguida de um recuo nos preços neste início de colheita. Como observa o gerente industrial da unidade Yoki Alimentos em Campo Novo do Parecis, Remi Moura Machado, a cotação da pipoca costuma ser o dobro do preço do milho, mas oscila na mesma proporção . “Fechei contrato em torno de 38 reais para a saca de 60 quilos de pipoca, enquanto o milho está custando hoje entre R$ 12 a R$ 14 no Estado”. Cerca de 80% dos produtores de milho pipoca negociam a produção antecipadamente, nos meses de janeiro e fevereiro, afirma o diretor do Sindicato de Campo Novo do Parecis. Fonte: A Gazeta

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