quarta-feira, 30 de abril de 2014

Após duas mortes, governo do RS pressiona União a mediar conflito de terras no Estado

Após duas mortes, governo do RS pressiona União a mediar conflito de terras no Estado 30/04/14 - 10:35 Depois da morte de dois agricultores em Faxinalzinho, no Norte gaúcho, o governo do Rio Grande do Sul vai pressionar o Ministério da Justiça a criar um grupo de mediação do conflito de terras na região. Já em 2011, o governo estadual alertou a União sobre os impasses que envolvem as demarcações de terra no Estado. No ano passado, o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, prometeu compor uma equipe formada por representantes da Pasta, da Funai e do Ministério Público para agir nesse tipo de situação. O titular da Secretaria de Desenvolvimento Rural do RS, Elton Scapini, lamentou a falta de intervenção da União e ratificou que um grupo deve ser criado para amenizar os conflitos no campo. “O governador instituiu ser importante que o governo federal instaure um grupo de negociação e mediação de conflitos, até porque o Ministério de Justiça detém mais experiência é atribuição dele resolver esse tema”, frisou. Devido à morte dos agricultores, as aulas foram suspensas, o comércio fechado e as atividades no postos de saúde suspensas em Faxinalzinho. Os homicídios ocorreram nesta segunda-feira (28.04). A cidade soma 2,5 mil moradores. O prefeito Pelin ainda recebeu um documento da União que impede a demarcação de terras no Norte gaúcho desde 2012. Em contrapartida, os indígenas exigem, há 11 anos, parte do território na região. A falta de segurança também levou o prefeito a decretar situação de calamidade pública, pois o clima de tensão tomou conta da cidade. Além da intervenção da Funai, políticos da região também prometem agir para amenizar a tensão na cidade. Os homicídios serão investigados pela Polícia Federal. Os irmãos Anderson e Alcemar de Souza foram sepultados nesta terça-feira (29.04). Agrolink Autor: Lucas Rivas

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