quarta-feira, 30 de setembro de 2015

Macieira: alerta sobre as infecções da estação

30/09/15 - 16:37 Causada pelo fungo Colletotrichum gloesporiodes (Penz.) Penz. & Sacc. (telemorfo Glomerella cingulata (Stonem.) Spauld. & Scherenk), a Podridão Amarga em macieira se encontra amplamente disseminada nas regiões produtoras de maçã do Brasil. O desenvolvimento da doença está associado a períodos de elevada precipitação e calor, nos quais a temperatura de 26ºC promove as maiores taxas de infecção nos frutos, podendo o patógeno ainda, em casos mais graves, manifestar-se na forma de manchas foliares. Os sintomas diferem um pouco de acordo com o tipo de esporo que inicia a infecção, mas em geral são lesões marrom-claras superficiais, circulares, com aspecto mole e aquoso, de 1 a 2 cm de diâmetro e formações circulares de acérvulos ao redor do ponto de infecção. Estes sintomas podem se manifestar ainda durante o período de armazenamento das frutas, ocasionando o seu apodrecimento. De acordo com a Coordenadora de Fitopatologia/RS do Instituto Phytus, Dra. Mônica Debortoli, o controle da Podridão Amarga em macieira se dá por meio da remoção e destruição de ramos, cancros, frutos infectados e mumificados antes e durante a estação de crescimento, além da aplicação de fungicidas protetores, juntamente com a alternância de grupos químicos nas aplicações. Já a Sarna da Macieira é causada pelo fungo Venturia inaequalis (Cke.) Wint., cuja fase anamorfa corresponde à Spilocaea pomi Fr. Nas regiões onde a primavera e o verão apresentam alta umidade e temperatura amena, como no Sul do país, a doença pode causar perdas de até 100% na produção. Os sintomas da Sarna se manifestam nas folhas, ramos novos, flores, pedúnculos e frutos. Nas folhas novas aparecem, inicialmente, pequenas manchas de cor verde-oliva que se tornam acinzentadas com o passar do tempo. As lesões possuem forma circular e isoladas ou podem se somar, espalhando-se por toda a superfície foliar. Nos frutos pequenos, a Sarna provoca rachadura, deformação, além da queda prematura. A infecção pode atingir também os frutos em fase de maturação e, neste caso, as lesões são circulares com, no máximo, 2 a 3 mm de diâmetro e coloração escura. A severidade da epidemia varia de ano para ano e o seu controle ainda é baseado no uso de fungicidas. O período crítico para a ocorrência da sarna se inicia com a brotação da macieira, no mês de setembro, e prolonga-se até o final do mês de novembro. Agrolink com informações de assessoria

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