quinta-feira, 18 de abril de 2013

18/04/2013 09:40

18/04/2013 09:40 Boa produtividade e escoamento lento geram acúmulos de grãos em armazéns Porto do Rio Grande do Sul tem sido alternativa para cooperativa cumprir seus compromissos Job Comunicação Integrada No campo, a colheita da safra de verão vai chegando ao fim. O tempo ajudou e os agricultores têm registrado produtividades recordes nas lavouras. Porém, a dificuldade no escoamento dos produtos pelo Porto de Paranaguá tem feito com que armazéns registrem acúmulos de soja e milho. A saída tem sido procurar outros portos, fator que acaba encarecendo o custo do frete e diminuindo o valor pago ao produtor pela saca. Nas cerealistas, os pátios vazios registram a pouca movimentação de caminhões. No entanto, o número de grãos estocados dentro dos silos é muito maior do que o normal para está época do ano. A Coopertradição, este ano, recebeu de janeiro e abril, 13% a mais do que o registrado em 2012. “Estamos hoje com 100% do armazém tomado e precisando disputar vagas e espaço em todos os portos, principalmente da região sul”, afirma o gerente de comercialização de grãos da Coopertradição, Alberto Santin, o Lila. Ainda assim, a cooperativa tem garantido o recebimento de grãos dos cooperados. Em Paranaguá, no Porto, o carregamento de navios está lento e tem prejudicado o escoamento da produção. No estado, o Sistema de Carga Online, que regula a chegada de caminhões ao Porto, tem procurado evitar filas nas rodovias. No entanto, o produto não é escoado e gera acumulo nas cerealistas. “O ideal é que enviássemos de 40 a 50 cargas por dia para conseguir cumprir os contratos de vendas de grãos que vencem no fim do mês, mas temos conseguido permissão para mandar apenas 10”, afirma Lila. A saída, então, tem sido embarcar pelo Porto do Rio Grande do Sul, o que acaba aumentando o percurso em mais de 350 km. A distância maior o preço do frete, fator que tem diminuído o valor da saca do interior do estado. Na soja, por exemplo, essa diferença por chegar até R$10,00 por saca de 60kg. “O prejuízo não é só do agricultor, mas do comércio como um todo, pois esse é um dinheiro que deixa de circular na comunidade como um todo”, enfatiza o presidente do Sindicato Rural de Pato Branco, Oradi Caldato. Notícias de Agricultura

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