quarta-feira, 17 de abril de 2013

Americano fala em MT sobre problemas na produção

Americano fala em MT sobre problemas na produção 17/04/2013 09:19 Representando a Associação dos Sojicultores de Iliniois, o americano Bill Raben expôs, ontem, os principais problemas na produção da região onde vive e ainda fez uma comparação como Brasil. A palestra ocorreu no Circuito Aprosoja, realizado ontem durante a feira Parecis SuperAgro, que termina amanhã em Campo Novo do Parecis. De acordo com Raben, a localidade onde vive possui 10 mil produtores rurais, um cenário diferente do Mato Grosso que têm grandes produtores com áreas gigantescas. Segundo o americano, em 12 anos, a cultura do milho cresceu 7 milhões de hectares nos Estados Unidos, enquanto para soja, ampliou um milhão de hectare. Isto se deve a falta de área disponível para o plantio. Segundo Bill, os Estados Unidos ainda possuem a maior economia de soja devido a terras de boa qualidade e clima favorável. Apesar da crise nos últimos dois anos, a estimativa para próxima safra ainda é de colher 91 milhões de toneladas da oleaginosa. Em relação às políticas federais da agricultura, o produtor aponta que é incluso seguro da área plantada, o que facilita em uma perca de safra por clima desfavorável. Segundo Bill, a política de impostos é favorável e, além disso, o grande número de empresas privadas aumentam a competitividade do grão. No Brasil, por exemplo, o produtor precisa investir em antena para a tecnologia de GPS, mas nos Estados Unidos as empresas que comercializam o aparelho fornecem a antena ao produtor para vender o seu produto. Isto aumenta a competitividade. Além disso, eles entendem que o maior consumidor de soja e milho é o criador que utiliza destas produções como ração. O americano cita ainda outra grande diferença dos Estados Unidos em relação ao Brasil é o prazo de entrega da soja na exportação, pois os navios em 15 dias chegam à China, enquanto que no Brasil demora até 45 dias para desembarcar a soja no maior importador brasileiro. Mesmo com a maior economia da soja, os americanos pagam caro no valor das terras. O preço do hectare nos EUA custa em média US$ 30 mil, sendo que o arrendamento em torno de US$ 1.250 dólares. Mas Bill insiste na maior desvantagem dos EUA que é a área limitada para o plantio, com a falta de terra disponível para expansão da agricultura. O produtor expõe ainda que ameaças como a dívida nacional americana alta e economia fraca, regulamentação ambiental, alto custo e principalmente crescente no quesito trabalhista, além de um declínio na consciência pública na importância do setor agrícola para a economia do país, podem levar a políticas governamentais menos favoráveis para a agricultura. Outro fator de ameaça para os americanos é o sistema de transporte em declínio, com estradas e pontes em degradação e pouco apoio do cidadão principalmente por falta de comunicação. Ou seja, eles não se preocupam em apresentar a nova geração a história dos produtos industrializados nas prateleiras de mercado. Fonte: Só Notícias com assessoria (foto: assessoria/arquivo

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