segunda-feira, 8 de abril de 2013

Melhora de OGX e Vale segura Ibovespa em terreno positivo

Melhora de OGX e Vale segura Ibovespa em terreno positivo Marcelo Ribeiro (mribeiro@brasileconomico.com.br) 08/04/13 19:05 O noticiário negativo referente à companhia preocupou o investidor por boa parte da sessão. O Ibovespa esteve a ponto de descolar das demais bolsas internacionais na primeira sessão da semana. A ligeira alta, porém, apareceu no final do dia, sustentada pela ligeira retomada das ações da Vale e da OGX Petróleo. Ao final do pregão, o principal índice da bolsa doméstica registrou valorização de 0,08%, aos 55.092 pontos, com giro financeiro de R$ 6,31 bilhões. De acordo com Pedro Galdi, analista-chefe da SLW Corretora, o baixo volume negociado foi determinado pela falta de confiança dos investidores locais. "A cada dia, o índice deve girar menos em função da desconfiança dos agentes domésticos. Além disso, os investidores estrangeiros apostam na queda do Ibovespa". Mesmo tendo operado em campo negativo ao longo da sessão, o índice brasileiro conseguiu se recuperar ao final do pregão e fechou com alta discreta. A ação da Vale contribuiu bastante para o movimento de recuperação. Até o final da semana, os agentes das blue chips podem comprar ou vender suas opções. Galdi indica que a volatilidade deve prevalecer até sexta-feira (12/4). Neste contexto, os papéis da mineradora registraram volatilidade, mas encerraram com valorização. A VALE5 subiu 0,31%, enquanto a VALE3 encerrou com alta de 0,41%. Já as empresas do grupo EBX, do empresário Eike Batista, assumiram novamente protagonismo negativo neste pregão. No final de semana, a revista Veja anunciou que o Porto de Açu, em construção no Rio de Janeiro, corre risco de afundar, uma vez que as obras foram realizadas sem um estudo do solo. Agora, o estaqueamento (um tipo de alicerce) do estaleiro começou a ruir. Com isso, as ações da empresa (LLXL3) recuaram 5,39% e lideraram as perdas do dia. Ainda por aqui, os rumores de que a OGX poderá ficar de fora do leilão de petróleo por causa da falta de credibilidade por parte do mercado, também pesaram sobre as ações da companhia, que recuaram 1,17%. Mas, diante da maré negativa de informações, a queda foi considerada discreta e contribuiu para o movimento positivo do Ibovespa. O crescimento da MMXM3 de 7,29% também foi combustível para a ligeira valorização do Ibovespa. O vazamento de óleo da Petrobrás em São Sebastião derrubou os ativos da estatal. "O vazamento determinou a baixa das ações da Petrobras. Porém, os impactos não devem ser tão grandes, o que faz com que o recuo seja pontual e não se arraste por mais dias. O que tem determinado a baixa dos ativos da estatal é que a nossa bolsa está muito pesada", avalia o analista-chefe da SLW. Neste contexto, a PETR4 caiu 2,19% e a PETR3 retraiu 1,96%. No Velho Continente, as bolsas fecharam com ganhos significativos. Galdi indica que a melhora do setor industrial da Alemanha contribuiu para o movimento. Ademais, ele nota que o governo de Portugal estaria mais rígido com os cortes de gastos impostos para que o país receba posteriormente uma ajuda financeira. Os índices registraram compensação em relação ao desempenho verificado na semana passada. Com isso, o CAC 40, de Paris, subiu 0,09%, o DAX, da Alemanha, ganhou 0,05% e o FTSE 100, de Londres, avançou 0,43%. Antes da divulgação de resultados corporativos, as bolsas de Wall Street encerraram com acréscimos. Mesmo com os temores em relação ao futuro econômico do país, o resultado da Alcoa deve registrar ganhos modestos. Nem mesmo as preocupações com a fala de Ben Bernanke, presidente do Federal Reserve (Fed, o banco central americano), foram capazes de deixar os investidores mais preocupados. Sendo assim, o Dow Jones avançou 0,24%, o S&P subiu 0,63% e o Nasdaq teve alta de 0,57%. Destaque Voltando ao Ibovespa, figuraram entre as maiores altas do pregão, as ações da Gafisa (GFSA3), que ganharam 7,80%. Após a LLX, a ação da Eletrobrás (ELET6) registrou maior queda (-3,93%), seguida pela Gerdau (GOAU4) que recuou 2,81%. Câmbio E no mercado de câmbio, o dólar fechou estável, cotado a R$ 1,986 na compra e R$ 1,988 na venda.

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