terça-feira, 9 de abril de 2013

Simpósio de genética molecular de plantas reúne pesquisadores internacionais na Serra Gaúcha

Simpósio de genética molecular de plantas reúne pesquisadores internacionais na Serra Gaúcha Pioneiro no método de transgênia vegetal, o belga Marc Van Montagu é um dos palestrantes do encontro Cristiane Viegas | Bento Gonçalves (RS) CIÊNCIA 09/04/2013 | 17h34 Grandes nomes da ciência mundial estão reunidos em Bento Gonçalves, na Serra Gaúcha, para o IV Simpósio Brasileiro de Genética Molecular de Plantas. Entre os palestrantes, está presente o pioneiro no método de transgênia vegetal, o belga Marc Van Montagu. O cientista começou sua experiência na área como químico, em 1951. Em 1969, ao pesquisar sobre câncer, ele decidiu estudar as plantas, e acabou descobrindo o mecanismo de transferência de genes para vegetais. Van Montagu afirma que está aposentado e que as novas descobertas estão nas mãos dos novos cientistas. Segundo ele, é necessário que os profissionais tenham maior domínio sobre aplicação e utilização da pesquisa. Durante o simpósio, diferentes temas da genética molecular das plantas, selecionados por cientistas de todo o mundo, serão apresentados. O objetivo é aproximar pesquisadores de estudos básicos e de ferramentas genômicas. A pesquisadora da Embrapa Maria de Fátima Grossi de Sá aponta que o evento agrega muito ao agronegócio brasileiro – Estresse biótico, patógeno, insetos, pragas e vírus são problemas de grande demanda no país. Por exemplo, temos um lepidoptero que vem atacando fortemente as culturas de soja, algodão e milho. Eventos como esse são importantes para se discutir estratégias – destaca. O professor de Agronomia da Universidade Federal do Rio Grande do Sul Marcelo Gravina pesquisa sobre a criação de um gene para tornar a agricultura sustentável. A pesquisadora, do departamento de Genética Maria Pinheiro Martins descobriu por que a cultivo do arroz é resistente ao alumínio. – Existem variedades de arroz que são tolerantes ao alumínio e nós descobrimos a existência de uma proteína que é capaz de explicar como ela funciona. Nós podemos pensar que isso pode, no futuro, ter uma aplicação em outras culturas – diz a pesquisadora. Um dos benefícios do simpósio é que as descobertas poderão ser utilizadas, ou dar base de conhecimento, para o cultivo de outras culturas. O encontro termina na próxima sexta, dia 12. CANAL RURAL

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