quarta-feira, 29 de maio de 2013

29/05/2013 - 07:48

29/05/2013 - 07:48 Açougues são acionados por abate ilegal; fiscais detectaram fumaça tóxica proveniente de atividade Da Redação - Vanessa Alves Proprietários de dois açougues foram acionados pelo Ministério Publico Estadual (MPE) por vender carne suína com origem em abatedouros clandestinos no município de Barra do Garça (503 km de Cuiabá). De acordo com o MPE, além de interditar os açougues, resultando na paralisação imediata das atividades de abate clandestino, os envolvidos terão que pagar multa de indenização por danos morais coletivos, já que os requeridos infringiram normas de ordem pública que regem a saúde, higiene e relação de consumo. O comerciante responsável pelo abatedouro clandestino, José Barros da Silva; a proprietária da chácara onde a atividade era exercida, Aparecida Brito Pontes, o proprietário da Casa de Carne Imperial, Éverson David de Barros; e da Casa de Carne Real, Eduardo Goes da Silva foram citados na ação. MPF investiga MT por manter abatedouros clandestinos de gado Produtores rurais têm prejuízo e sofrem com aumento de pragas em lavouras Segundo a Vigilância Sanitária, os animais eram abatidos em locais abertos e expostos ao contado com insetos e animais domésticos. A fiscalização identificou ainda a presença de varejeiras na carne dos animais abatidos, as tornando imprópria ao consumo humano, além de fumaça tóxica. O forte odor fétido vindo dos detritos resultantes da atividade também foi detectado. Os animais abatidos eram transportados em veículos de carroceria coberta por uma lona suja, em contato com as partes metálicas do carro. Segundo o Ministério Publico o local já havia sido interditado uma vez, porém a ordem não foi cumprida pelos responsáveis, e voltaram a funcionar o abatedouro mesmo interditado. Na segunda inspeção realizada com a presença da Vigilância Sanitária, foram encontrados 25 animais, os responsáveis não comprovaram a destinação licita dos animais. A comercialização de carne não inspecionada pelos órgãos competentes ‘quebra’ toda a sistematização minuciosa criada para a proteção da saúde pública no consumo de alimentos. O fornecimento de carne sem qualquer inspeção sanitária no abate expõe os consumidores ao risco grave de doença como toxoplasmose, teníase, cisticercose, brucelose e tuberculose, prejudicando, também, o controle de zoonose, e também as políticas públicas combate e prevenção de doenças

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