terça-feira, 7 de maio de 2013

Após vitória de brasileiro, Dilma diz que OMC deve dar impulso equilibrado ao comércio

Após vitória de brasileiro, Dilma diz que OMC deve dar impulso equilibrado ao comércio terça-feira, 7 de maio de 2013 BRASÍLIA, 7 Mai (Reuters) - A presidente Dilma Rousseff comemorou nesta terça-feira a escolha do embaixador brasileiro Roberto Azevêdo como diretor-geral da Organização Mundial do Comércio (OMC) e disse que caberá à entidade dar "um novo, equilibrado e vigoroso impulso ao comércio mundial". "Agradeço o apoio que nosso candidato recebeu de governos de todo o mundo nas três rodadas de votação. Essa não é uma vitória do Brasil, nem de um grupo de países, mas da Organização Mundial do Comércio", disse a presidente em comunicado. Azevêdo, 55 anos, foi eleito nesta segunda ao derrotar o ex-ministro do Comércio mexicano Hermínio Blanco na competição de três rodadas, tornando-se o primeiro latino-americano a chefiar o grupo comercial desde sua criação em 1995. Em entrevista coletiva em Brasília, o ministro das Relações Exteriores, Antonio Patriota, classificou a escolha de Azevêdo como uma "vitória do Brasil" e um triunfo pessoal do diplomata. De acordo com Patriota, o Itamaraty "trabalhou incansavelmente" pela escolha de Azevêdo, até então o representante do Brasil na OMC, e disse que o respeito do país pelas regras internacionais colaborou para a escolha. "Não fosse o respeito e a atitude que o Brasil desperta entre os membros da OMC, dificilmente eu acho que um brasileiro teria sido eleito... para chefiar a organização", disse Patriota a jornalistas. O chanceler disse que o Brasil está comprometido com o sucesso da reunião da OMC em Bali, na Indonésia, em dezembro, a primeira sob o comando de Azevêdo, que toma posse no novo cargo em setembro. Ele ressalvou, no entanto, que a escolha de um brasileiro para chefiar a entidade não significa que o Brasil terá tratamento privilegiado nas questões comerciais. "A partir do momento em que o embaixador Roberto Azevêdo assumir a direção da OMC, deixa de ser um diplomata brasileiro e passa a ser o diretor de um organismo internacional comprometido com o sistema multilateral de comércio e tentando avançar na agenda da organização", explicou.

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