segunda-feira, 20 de maio de 2013

Custo do milho em Mato Grosso está 25% acima do valor de venda

Custo do milho em Mato Grosso está 25% acima do valor de venda 20/05/2013 09:29 O mercado de milho em Mato Grosso não seguiu o mesmo ritmo -e resultado- do ano passado. O custo de produção de uma saca supera em 25,6% o valor previsto para julho, assim que alguns volumes começarem a sair das lavouras. As indicações de preços futuros de R$ 11 no médio Norte do Estado representam o terceiro menor valor já vivenciado pelo Estado, nos últimos cinco anos. O momento atual destoa do vivenciado em plena colheita da safra passada - quando por força da demanda em uma perspectiva de oferta escassa a cotação explodiu – porque naquele momento se tinham indicações de preços de quase R$ 20 para um custo médio de produção de saca a R$ 14. Agora, a menos de um mês para o início da colheita, os preços estão abaixo dos R$ 14,80, valor médio para se produzir a saca, informa o Diário de Cuiabá Somente em Lucas do Rio Verde, município que está entre os maiores produtos brasileiros, de janeiro a maio deste ano o preço da saca caiu R$ 15,38%. De R$ 17,83 foi a R$ 15,10. Para a cotação no mercado futuro são previstos R$ 11. Com isto, a redução vai a 38%. A reversão de cenário é devido a estimativa de produção recorde de milho, que reforça ainda mais as indicações de preços baixos para a saca do cereal em julho. Com lavouras em pleno desenvolvimento e beneficiadas pelas precipitações, ainda regulares no interior de Mato Grosso, a produção foi revisada pela segunda vez neste ano e deve superar o recorde do ano passado, de 15,58 milhões de toneladas para mais de 16 milhões. O Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea) explica que, dentro desse contexto, a expectativa para julho deste ano gira em torno dos R$ 11 por saca em média, para a porção médio norte do Estado. A média em julho de 2012 atingiu R$ 19,46 a saca, “tendo sido este o melhor cenário para o produtor, com produção volumosa e preços atrativos”, apontam os analistas da Cadeia de Grãos do Imea. Fonte: Só Notícias/Agronotícias

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