Estiagem prejudica lavouras de milho em Goiás

Estiagem prejudica lavouras de milho em Goiás 22/05/2013 | 09h09 Na cidade de Rio Verde, períod O fim do outono e a proximidade do inverno marcam um período sem chuvas no Brasil. Como é comum, o mês de maio continua com um padrão totalmente seco no Sudeste e no Centro-Oeste do país. Em Goiás, lavouras de milho já sentem os efeitos da falta de chuva. Na última semana, os maiores volumes de chuvas se concentraram no extremo Norte, Leste do Nordeste e no Oeste da região Sul. As precipitações dos últimos dias beneficiaram as lavouras de milho segunda safra do Paraná e sul de Mato Grosso do Sul. Enquanto isso, entre o norte de Mato Grosso do Sul, boa parte do Mato Grosso e Goiás, não houve registro de acumulados significativos de chuva. Com a permanência do tempo seco, houve uma redução da umidade do solo, com índices abaixo de 30% de água disponível na terra do Centro-Oeste. Para as lavouras do Paraná e de Mato Grosso do Sul, as chuvas diminuem nesta semana, mas a chegada de novas áreas de instabilidade na última semana de maio leva precipitações para esses Estados, o que garante boas condições de umidade do solo para o desenvolvimento da lavoura. – Além disso, até o final do mês, não há indicativo de risco de geada. Nesse período, haverá apenas queda de temperatura, com temperaturas mínimas entre 8°C e 10°C nessa região – explica o climatologista da Somar, Paulo Etchichury. Para as áreas de milho de Mato Grosso e Goiás, o tempo não muda e segue seco com predomínio de sol pelo menos para as próximas duas semanas. Os produtores mato-grossenses estão mais tranquilos com as chuvas que ocorreram no fim de abril, já que o milho foi instalado dentro da janela de plantio. Mas, essa situação penaliza as lavouras goianas, cujo plantio aconteceu um pouco mais tarde e, além disso, as chuvas cortaram um pouco mais cedo. – Em Rio Verde (GO), o período de tempo seco chega a 45 dias. A última chuva ocorreu no dia 15 de maio – completa Etchchury. SOMAR