Lançado em 2012, programa prevê investimentos de R$ 10 bilhões para aumentar a eficiência das áreas irrigáveis, principalmente, no Nordeste do país
O Ministério da Integração Nacional lançou, em novembro de 2012, o Mais Irrigação. O programa, considerado estratégico para a irrigação pública, prevê investimentos de R$ 10 bilhões para aumentar a eficiência das áreas irrigáveis, além de incentivar a criação de polos de desenvolvimento e a criação de novos campos de trabalho. Do valor total, R$ 3 bilhões são do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) e outros R$ 7 bilhões de parcerias com a iniciativa privada.
De acordo com o secretário Nacional de Irrigação, Guilherme Orair, uma das ambições do setor é ampliar a área irrigada, que hoje abrange cerca de 5 milhões de hectares, por meio de projetos públicos e privados e também usar de forma eficiente os recursos hídricos.
– É urgente maximizar a ocupação e aumentar a produtividade nas áreas irrigadas do país, com sustentabilidade ambiental. O Mais Irrigação tem um forte olhar no semiárido brasileiro e também em todo o debate do desenvolvimento regional, voltado a levar essa tecnologia para a produção agropecuária a partir da irrigação – avalia o secretário.
Entre os perímetros públicos incentivados pelo Mais Irrigação estão o Pontal, em Petrolina (PE), e o Baixio de Irecê, na Bahia, projetos que incentivam a integração entre grandes empresas e produtores locais, com foco no aumento da produtividade a partir do uso de tecnologias mais eficientes e ambientalmente sustentáveis.
Em abril, o Ministério da Integração Nacional finalizou o processo de licitação da Concessão de Direito Real de Uso (CDRU) do Perímetro de Irrigação do Pontal. A área de mais de 10 mil hectares, com 7,8 mil hectares irrigáveis, terá como atividade principal a cajucultura. A proposta é fomentar a produção integrada com agricultores locais e suas famílias, por isso, pelo menos 25% da área irrigada do Pontal será destinada à inclusão de pequenos produtores rurais. A expectativa é de que sejam criados mais de 7 mil empregos diretos e 15 mil indiretos no perímetro.
Outra nova área de desenvolvimento da agricultura irrigada começou a se concretizar em maio deste ano. O ministro Fernando Bezerra Coelho autorizou a licitação, por meio de CDRU, da ocupação de 250 lotes irrigáveis do Baixio de Irecê, localizado nos municípios baianos de Itaguaçu da Bahia e Xique-Xique, região central do estado. Os agricultores do semiárido baiano poderão concorrer ao direito real de uso de quase 4,3 mil hectares. O empreendimento terá capacidade de gerar 4,5 mil empregos diretos e 8,5 mil empregos indiretos.
Política Nacional
Após 17 anos tramitando no Congresso Nacional, a Política Nacional de Irrigação (Lei nº 12.787/2013) foi aprovada pelo Legislativo e sancionada, em janeiro de 2013, pela presidente Dilma Rousseff.
– Isso representou para nós a retomada do planejamento na atividade irrigada e um forte indicativo para a sociedade de que o setor público se estrutura para dar respostas ao setor produtivo da irrigação – enfatiza o Orair.
Ao organizar o marco legal para gestão de projetos públicos de irrigação, a Política Nacional busca modernizar as diretrizes para o desenvolvimento da agricultura irrigada no país, incentivando parcerias entre setores público e privado para aumentar a produtividade de forma sustentável.
Entre os instrumentos estabelecidos pela nova política para melhorar o planejamento estratégico do setor, estão os planos diretores de agricultura irrigada, com indicadores, metas e prioridades de abrangência estadual e nacional. Atualmente, está em elaboração, sob coordenação da Secretaria Nacional de Irrigação, um estudo de tendências e oportunidades que vai subsidiar a elaboração do Plano Diretor Nacional de Irrigação.
O Ministério da Integração Nacional também tem incentivado os estados a criar esses planos, com linhas estratégicas de ação e arranjos institucionais adequados que permitam o desenvolvimento sustentável da agricultura irrigada. Ao todo, sete planos diretores estaduais (Ceará, Pernambuco, Bahia, Espírito Santo, Distrito Federal, Mato Grosso do Sul e Paraná) estão sendo desenvolvidos, com apoio do Ministério da Integração Nacional. Em Minas Gerais, o plano diretor, elaborado em parceria com o Governo Federal, já está em execução.
MINISTÉRIO DA INTEGRAÇÃO NACIONAL
sábado, 29 de junho de 2013
Governo Federal reforça apoio ao desenvolvimento do Mais Irrigação
Governo Federal reforça apoio ao desenvolvimento do Mais Irrigação
29/06/2013 | 11h01
Lançado em 2012, programa prevê investimentos de R$ 10 bilhões para aumentar a eficiência das áreas irrigáveis, principalmente, no Nordeste do país
O Ministério da Integração Nacional lançou, em novembro de 2012, o Mais Irrigação. O programa, considerado estratégico para a irrigação pública, prevê investimentos de R$ 10 bilhões para aumentar a eficiência das áreas irrigáveis, além de incentivar a criação de polos de desenvolvimento e a criação de novos campos de trabalho. Do valor total, R$ 3 bilhões são do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) e outros R$ 7 bilhões de parcerias com a iniciativa privada.
De acordo com o secretário Nacional de Irrigação, Guilherme Orair, uma das ambições do setor é ampliar a área irrigada, que hoje abrange cerca de 5 milhões de hectares, por meio de projetos públicos e privados e também usar de forma eficiente os recursos hídricos.
– É urgente maximizar a ocupação e aumentar a produtividade nas áreas irrigadas do país, com sustentabilidade ambiental. O Mais Irrigação tem um forte olhar no semiárido brasileiro e também em todo o debate do desenvolvimento regional, voltado a levar essa tecnologia para a produção agropecuária a partir da irrigação – avalia o secretário.
Entre os perímetros públicos incentivados pelo Mais Irrigação estão o Pontal, em Petrolina (PE), e o Baixio de Irecê, na Bahia, projetos que incentivam a integração entre grandes empresas e produtores locais, com foco no aumento da produtividade a partir do uso de tecnologias mais eficientes e ambientalmente sustentáveis.
Em abril, o Ministério da Integração Nacional finalizou o processo de licitação da Concessão de Direito Real de Uso (CDRU) do Perímetro de Irrigação do Pontal. A área de mais de 10 mil hectares, com 7,8 mil hectares irrigáveis, terá como atividade principal a cajucultura. A proposta é fomentar a produção integrada com agricultores locais e suas famílias, por isso, pelo menos 25% da área irrigada do Pontal será destinada à inclusão de pequenos produtores rurais. A expectativa é de que sejam criados mais de 7 mil empregos diretos e 15 mil indiretos no perímetro.
Outra nova área de desenvolvimento da agricultura irrigada começou a se concretizar em maio deste ano. O ministro Fernando Bezerra Coelho autorizou a licitação, por meio de CDRU, da ocupação de 250 lotes irrigáveis do Baixio de Irecê, localizado nos municípios baianos de Itaguaçu da Bahia e Xique-Xique, região central do estado. Os agricultores do semiárido baiano poderão concorrer ao direito real de uso de quase 4,3 mil hectares. O empreendimento terá capacidade de gerar 4,5 mil empregos diretos e 8,5 mil empregos indiretos.
Política Nacional
Após 17 anos tramitando no Congresso Nacional, a Política Nacional de Irrigação (Lei nº 12.787/2013) foi aprovada pelo Legislativo e sancionada, em janeiro de 2013, pela presidente Dilma Rousseff.
– Isso representou para nós a retomada do planejamento na atividade irrigada e um forte indicativo para a sociedade de que o setor público se estrutura para dar respostas ao setor produtivo da irrigação – enfatiza o Orair.
Ao organizar o marco legal para gestão de projetos públicos de irrigação, a Política Nacional busca modernizar as diretrizes para o desenvolvimento da agricultura irrigada no país, incentivando parcerias entre setores público e privado para aumentar a produtividade de forma sustentável.
Entre os instrumentos estabelecidos pela nova política para melhorar o planejamento estratégico do setor, estão os planos diretores de agricultura irrigada, com indicadores, metas e prioridades de abrangência estadual e nacional. Atualmente, está em elaboração, sob coordenação da Secretaria Nacional de Irrigação, um estudo de tendências e oportunidades que vai subsidiar a elaboração do Plano Diretor Nacional de Irrigação.
O Ministério da Integração Nacional também tem incentivado os estados a criar esses planos, com linhas estratégicas de ação e arranjos institucionais adequados que permitam o desenvolvimento sustentável da agricultura irrigada. Ao todo, sete planos diretores estaduais (Ceará, Pernambuco, Bahia, Espírito Santo, Distrito Federal, Mato Grosso do Sul e Paraná) estão sendo desenvolvidos, com apoio do Ministério da Integração Nacional. Em Minas Gerais, o plano diretor, elaborado em parceria com o Governo Federal, já está em execução.
MINISTÉRIO DA INTEGRAÇÃO NACIONAL
Lançado em 2012, programa prevê investimentos de R$ 10 bilhões para aumentar a eficiência das áreas irrigáveis, principalmente, no Nordeste do país
O Ministério da Integração Nacional lançou, em novembro de 2012, o Mais Irrigação. O programa, considerado estratégico para a irrigação pública, prevê investimentos de R$ 10 bilhões para aumentar a eficiência das áreas irrigáveis, além de incentivar a criação de polos de desenvolvimento e a criação de novos campos de trabalho. Do valor total, R$ 3 bilhões são do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) e outros R$ 7 bilhões de parcerias com a iniciativa privada.
De acordo com o secretário Nacional de Irrigação, Guilherme Orair, uma das ambições do setor é ampliar a área irrigada, que hoje abrange cerca de 5 milhões de hectares, por meio de projetos públicos e privados e também usar de forma eficiente os recursos hídricos.
– É urgente maximizar a ocupação e aumentar a produtividade nas áreas irrigadas do país, com sustentabilidade ambiental. O Mais Irrigação tem um forte olhar no semiárido brasileiro e também em todo o debate do desenvolvimento regional, voltado a levar essa tecnologia para a produção agropecuária a partir da irrigação – avalia o secretário.
Entre os perímetros públicos incentivados pelo Mais Irrigação estão o Pontal, em Petrolina (PE), e o Baixio de Irecê, na Bahia, projetos que incentivam a integração entre grandes empresas e produtores locais, com foco no aumento da produtividade a partir do uso de tecnologias mais eficientes e ambientalmente sustentáveis.
Em abril, o Ministério da Integração Nacional finalizou o processo de licitação da Concessão de Direito Real de Uso (CDRU) do Perímetro de Irrigação do Pontal. A área de mais de 10 mil hectares, com 7,8 mil hectares irrigáveis, terá como atividade principal a cajucultura. A proposta é fomentar a produção integrada com agricultores locais e suas famílias, por isso, pelo menos 25% da área irrigada do Pontal será destinada à inclusão de pequenos produtores rurais. A expectativa é de que sejam criados mais de 7 mil empregos diretos e 15 mil indiretos no perímetro.
Outra nova área de desenvolvimento da agricultura irrigada começou a se concretizar em maio deste ano. O ministro Fernando Bezerra Coelho autorizou a licitação, por meio de CDRU, da ocupação de 250 lotes irrigáveis do Baixio de Irecê, localizado nos municípios baianos de Itaguaçu da Bahia e Xique-Xique, região central do estado. Os agricultores do semiárido baiano poderão concorrer ao direito real de uso de quase 4,3 mil hectares. O empreendimento terá capacidade de gerar 4,5 mil empregos diretos e 8,5 mil empregos indiretos.
Política Nacional
Após 17 anos tramitando no Congresso Nacional, a Política Nacional de Irrigação (Lei nº 12.787/2013) foi aprovada pelo Legislativo e sancionada, em janeiro de 2013, pela presidente Dilma Rousseff.
– Isso representou para nós a retomada do planejamento na atividade irrigada e um forte indicativo para a sociedade de que o setor público se estrutura para dar respostas ao setor produtivo da irrigação – enfatiza o Orair.
Ao organizar o marco legal para gestão de projetos públicos de irrigação, a Política Nacional busca modernizar as diretrizes para o desenvolvimento da agricultura irrigada no país, incentivando parcerias entre setores público e privado para aumentar a produtividade de forma sustentável.
Entre os instrumentos estabelecidos pela nova política para melhorar o planejamento estratégico do setor, estão os planos diretores de agricultura irrigada, com indicadores, metas e prioridades de abrangência estadual e nacional. Atualmente, está em elaboração, sob coordenação da Secretaria Nacional de Irrigação, um estudo de tendências e oportunidades que vai subsidiar a elaboração do Plano Diretor Nacional de Irrigação.
O Ministério da Integração Nacional também tem incentivado os estados a criar esses planos, com linhas estratégicas de ação e arranjos institucionais adequados que permitam o desenvolvimento sustentável da agricultura irrigada. Ao todo, sete planos diretores estaduais (Ceará, Pernambuco, Bahia, Espírito Santo, Distrito Federal, Mato Grosso do Sul e Paraná) estão sendo desenvolvidos, com apoio do Ministério da Integração Nacional. Em Minas Gerais, o plano diretor, elaborado em parceria com o Governo Federal, já está em execução.
MINISTÉRIO DA INTEGRAÇÃO NACIONAL
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