terça-feira, 1 de abril de 2014
01/04/2014 - 16:31
01/04/2014 - 16:31
Cultivo de seringueira pode ser opção de renda na região noroeste
Cocamar
Com o mercado de látex em ebulição, a Secretaria Estadual da Agricultura e Abastecimento (Seab) planeja que, em 15 anos, o Estado do Paraná terá 35 mil hectares cultivados com seringueiras. Segundo técnicos, o principal entrave à expansão é o ciclo de produção da cultura, que começa a render depois de sete anos de plantio. Parceira do governo do Estado no projeto, a Cocamar pretende oferecer essa alternativa como opção de renda aos produtores da região noroeste, onde a heveicultura pode ser utilizada em até 50% das áreas destinadas a reserva legal.
Poupança - “Na sua maioria, o produtor tem visão imediatista, não vê a seringueira como uma poupança. Porém, quando ele começar a sangrar a árvore, a extração [do látex] se perpetua. A renda chega a ser superior a do milho ou da soja”, afirma Camilo Mendes Júnior, engenheiro florestal do Departamento de Florestas Plantadas (Deflop) da Secretaria Estadual da Agricultura e Abastecimento (Seab).
Custos – Fora o terreno, o desembolso de implantação com subsídio governamental gira em torno de R$ 3,5 mil por hectare, incluindo a preparação do solo, compras das mudas e a mão de obra. Sem o apoio público – que prevê subsidiar 50% do valor da muda – o custo sobe para R$ 6,6 mil por hectare, conforme a Seab.
Preço - Atualmente, o preço da muda da seringueira gira em torno de R$ 6,50 sendo necessárias 500 unidades para preencher um hectare (com um distanciamento de 2,5 metros por 8 metros). Ao longo dos seis anos seguintes, até o início da extração do látex, mais R$ 4,5 mil são gastos com os cuidados com a planta e a mão de obra.
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