sábado, 26 de abril de 2014
26/04/2014 - 17:30
26/04/2014 - 17:30
Estudo diz que etanol compensa se custar até 80% do valor da gasolina
De Sinop - Alexandre Alves
Foto: Imagem ilustrativa
Uma pesquisa com 410 mil veículos, feita pela KPMG a pedido da Ecofrotas, revela novo paradigma para a comparação dos preços dos combustíveis na hora do abastecimento. Os estudos apontaram que abastecer com etanol pode ser compensador se o valor custar até 80% da gasolina.
A conclusão de estudo pode ocasionar uma mudança no cálculo para a escolha do combustível na hora do abastecimento dos veículos flex. Até agora, considerava-se a proporção de 70%, definida com base apenas na diferença do poder calorífico dos combustíveis.
“O estudo demonstra que o cálculo também deve levar em conta a octanagem e a relação estequiométrica no motor. Além disso, o motorista deve estar consciente de que o etanol é neutro em termos de emissões de gases de efeito estufa, o que, por si só, já deveria justificar a preferência pelo biocombustível”, afirma o gerente de Inovação da Ecofrotas, Rodrigo Somogyi.
A pesquisa foi feita com base nas estatísticas de abastecimento de aproximadamente 410 mil veículos do banco de dados da Ecofrotas (cerca de 1 mil diferentes tipos de veículos, variando de modelo e ano de fabricação), no período de agosto de 2009 a março de 2012. A empresa é líder do mercado brasileiro de gestão de frotas.
“Como líderes no segmento e cientes da nossa influência no mercado, nosso compromisso com o estudo foi verificar se a proporção adotada atualmente para o abastecimento é a mais próxima da realidade da frota brasileira”, completa Somogyi.
O controle das informações da pesquisa foi feito por meio do sistema de gestão de frotas da empresa, no qual cada veículo administrado dispõe de um cartão magnético que deve ser usado para o abastecimento na rede de postos credenciados (15 mil em todo o país). As informações dos abastecimentos são usadas nos relatórios gerenciais específicos de cada empresa cliente e compõem o banco de dados da Ecofrotas.
A análise incluindo todos os veículos considerados mostrou que o paradigma real de custo-benefício entre o etanol e a gasolina é de 78,6%. Considerando as amostras com base no ano de fabricação, a pior relação foi verificada nos automóveis de 2004 (77,21%), enquanto a melhor foi identificada nos veículos fabricados em 2010 (80,6%).
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