quarta-feira, 13 de fevereiro de 2013

Há patologias da alma que se manifestam no corpo

Há patologias da alma que se manifestam no corpo Doenças psicossomáticas devem ser tratadas com Há doenças que surgem sem um motivo aparente. A pessoa sente a dor, os sintomas estão lá, ela perambula de um consultório médico a outro e os profissionais identificam que a doença existe. Mas não conseguem encontrar o que ocasionou a patologia. Assim são as doenças psicossomáticas que aparecem no corpo, mas têm um fundo emocional. Muitas vezes elas surgem como úlceras, gastrites, psoríase que manifesta-se com inflamação nas células da pele, constipação intestinal ou prisão de ventre e transtorno hipocondríaco. Nas crianças pode aparecer também como problemas na retenção das fezes (encoprese) e incontinência urinária. No entanto, a causa está na alma. Segundo o coordenador do Centro de Atenção Psicossocial (Caps) da Prefeitura de Primavera, o psicólogo Maycom Corvetto, a doença psicossomática é o deslocamento do sofrimento psicológico para o corpo quando este alerta que algo não vai bem. A etmologia da palavra vem do grego em que psiquê significa alma e soma quer dizer corpo. Por serem manifestações das dores da alma no corpo é tão difícil descobrir a razão da moléstia. A proporção é de dez mulheres para um homem acometido por este tipo de doença. Há também um perfil característico: “São pessoas que tendem a evitar conflitos, têm dificuldade de expressar suas ideias e emoções e, em geral, apresentam resistência a mudanças”, esclarece o coordenador. Geralmente, o paciente nega o sofrimento psicológico e não quer se abrir. O psicólogo comenta que o grande desafio do profissional é fazer com que seu cliente adquira confiança para se expor. “É preciso fazê-lo entrar em contato com suas próprias emoções e ensiná-lo a verbalizar”, relata. Esse processo acontece a partir de um vínculo que o psicólogo consegue criar com seu paciente. “A partir daí, há uma investigação sobre a história de vida e os relacionamentos da pessoa. Quando ela começa a revelar algo de si, então é possível mostrar-lhe, de forma suave e pacientemente, onde está o conflito”, pontua Maycom. É possível tratar a doença com medicamentos tradicionais. “O remédio resolve momentaneamente, mas a doença aparece de novo”, explica o psicólogo. Ele recomenda que para conseguir a melhora é preciso fazer terapia psicológica prioritariamente, mas também pode-se lançar mão de terapias alternativas como acupuntura. O paciente, após identificar a razão do sofrimento deve aprender a lidar com ele ou solucionar a situação que o provoca. Maycom exemplica que uma mulher que sofra de enxaqueca cuja causa seja o alcoolismo do marido só vai melhorar se o marido parar de beber, se ela acabar aprendendo a lidar com esse fato ou se afastar-se dessa situação. Como forma de prevenção, Maycom orienta que é importante adotar uma atitude flexível diante da vida e ser tolerante e confiante nas relações interpessoais. Ele ainda enfatiza que as pessoas devem buscar o autoconhecimento, e enfrentarem suas questões psicológicas internas além de desenvolverem comunicações diretas com as pessoas do convívio próximo e rotineiro. Na hipocondria há superatenção àS sensações Entre os sintomas mais específicos das doenças psicossomáticas está o transtorno hipocondríaco. Apesar da doença existir, ela não tem explicação aparente e fisiológica, mesmo após vários exames clínicos. Quando alguém sofre de transtorno hipocondríaco a pessoa distorce as sensações corporais e qualquer tipo de dor, como um aperto no peito ela interpreta como sinal de morte, como enfatiza o coordenador do Centro de Atenção Psicossocial (Caps) da Prefeitura de Primavera, Maycom Corvetto. “Na hipocondria, a pessoa dá uma superatenção às sensações doloridas”, avalia Maycom. Ele também alerta que essas doenças são causadas por relações doentias ou situações incômodas e que seu portador é resistente ao contato com pessoas e envolvimentos muito próximos. E, ainda, que a infância é uma idade vulnerável, que requer mais cuidado. “Na família, pessoas com doenças psicossomáticas acabam deslocando isso para as crianças que passam a desenvolver os sintomas”, enfatiza o psicólogo. Compartilhe Há doenças que surgem sem um motivo aparente. A pessoa sente a dor, os sintomas estão lá, ela perambula de um consultório médico a outro e os profissionais identificam que a doença existe. Mas não conseguem encontrar o que ocasionou a patologia. Assim são as doenças psicossomáticas que aparecem no corpo, mas têm um fundo emocional. Muitas vezes elas surgem como úlceras, gastrites, psoríase que manifesta-se com inflamação nas células da pele, constipação intestinal ou prisão de ventre e transtorno hipocondríaco. Nas crianças pode aparecer também como problemas na retenção das fezes (encoprese) e incontinência urinária. No entanto, a causa está na alma. Segundo o coordenador do Centro de Atenção Psicossocial (Caps) da Prefeitura de Primavera, o psicólogo Maycom Corvetto, a doença psicossomática é o deslocamento do sofrimento psicológico para o corpo quando este alerta que algo não vai bem. A etmologia da palavra vem do grego em que psiquê significa alma e soma quer dizer corpo. Por serem manifestações das dores da alma no corpo é tão difícil descobrir a razão da moléstia. A proporção é de dez mulheres para um homem acometido por este tipo de doença. Há também um perfil característico: “São pessoas que tendem a evitar conflitos, têm dificuldade de expressar suas ideias e emoções e, em geral, apresentam resistência a mudanças”, esclarece o coordenador. Geralmente, o paciente nega o sofrimento psicológico e não quer se abrir. O psicólogo comenta que o grande desafio do profissional é fazer com que seu cliente adquira confiança para se expor. “É preciso fazê-lo entrar em contato com suas próprias emoções e ensiná-lo a verbalizar”, relata. Esse processo acontece a partir de um vínculo que o psicólogo consegue criar com seu paciente. “A partir daí, há uma investigação sobre a história de vida e os relacionamentos da pessoa. Quando ela começa a revelar algo de si, então é possível mostrar-lhe, de forma suave e pacientemente, onde está o conflito”, pontua Maycom. É possível tratar a doença com medicamentos tradicionais. “O remédio resolve momentaneamente, mas a doença aparece de novo”, explica o psicólogo. Ele recomenda que para conseguir a melhora é preciso fazer terapia psicológica prioritariamente, mas também pode-se lançar mão de terapias alternativas como acupuntura. O paciente, após identificar a razão do sofrimento deve aprender a lidar com ele ou solucionar a situação que o provoca. Maycom exemplica que uma mulher que sofra de enxaqueca cuja causa seja o alcoolismo do marido só vai melhorar se o marido parar de beber, se ela acabar aprendendo a lidar com esse fato ou se afastar-se dessa situação. Como forma de prevenção, Maycom orienta que é importante adotar uma atitude flexível diante da vida e ser tolerante e confiante nas relações interpessoais. Ele ainda enfatiza que as pessoas devem buscar o autoconhecimento, e enfrentarem suas questões psicológicas internas além de desenvolverem comunicações diretas com as pessoas do convívio próximo e rotineiro. Na hipocondria há superatenção àS sensações Entre os sintomas mais específicos das doenças psicossomáticas está o transtorno hipocondríaco. Apesar da doença existir, ela não tem explicação aparente e fisiológica, mesmo após vários exames clínicos. Quando alguém sofre de transtorno hipocondríaco a pessoa distorce as sensações corporais e qualquer tipo de dor, como um aperto no peito ela interpreta como sinal de morte, como enfatiza o coordenador do Centro de Atenção Psicossocial (Caps) da Prefeitura de Primavera, Maycom Corvetto. “Na hipocondria, a pessoa dá uma superatenção às sensações doloridas”, avalia Maycom. Ele também alerta que essas doenças são causadas por relações doentias ou situações incômodas e que seu portador é resistente ao contato com pessoas e envolvimentos muito próximos. E, ainda, que a infância é uma idade vulnerável, que requer mais cuidado. “Na família, pessoas com doenças psicossomáticas acabam deslocando isso para as crianças que passam a desenvolver os sintomas”, enfatiza o psicólogo. Compartilhe terapias psicológicas

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