Preços estáveis no mercado e pasto verde nas fazendas faz pecuarista ‘estocar’ boiada

De Sinop - Alexandre Alves Foto: Ilustração O primeiro mês de 2013 para a pecuária mato-grossense foi como qualquer outro janeiro, parado, "frio", com quedas nos preços e sem tendência definida, “sendo necessário aguardar mais alguns dias para se ter uma ideia clara sobre o mercado”, informa o boletim da bovinocultura divulgado nesta segunda-feira, pelo Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea). Conforme dados do instituto, no mês passado o preço da arroba do boi gordo à vista, em Mato Grosso, seguiu firme na casa dos R$ 84, registrando na última cotação de janeiro o valor de R$ 84,59 por arroba. Na soma dos 31 dias de janeiro, o preço do bovino para o pecuarista teve pequena queda de R$ 0,33. Preços dos cortes nobres de carne bovina têm queda acima de dois dígitos no varejo MT diminui exportação de carne industrializada e aumenta embarque de miúdos “Com as águas de janeiro o pecuarista vê a sua pastagem recuperar condição, o seu boi ter alimento e vê diminuir a necessidade de venda dos animais já terminados ou quase lá, enxergando aqui a possibilidade de ‘estocar’ o boi no campo”, pontua o Imea. Para a indústria, a oferta de animais foi relativamente boa, o que resultou em uma escala confortável de abate, mantendo-se em 10,38 dias no mês, “por sinal a maior já registrada para o mês de janeiro”, lembram os técnicos do instituto. Do lado da demanda, o consumidor, com sua renda comprometida com os impostos e demais contas do mês, não deu ânimo ao início da cadeia, forçando a redução dos preços. No atacado, os preços do dianteiro com osso e ponta de agulha tiveram quedas de 6% e 3,9% - nessa ordem - em janeiro, em relação a dezembro. Já o traseiro com osso e a carcaça casada renderam 1,5% e 1,3%, respectivamente