sexta-feira, 15 de fevereiro de 2013
Syngenta pede à UE que suspenda plano de restringir uso de defensivo
Zurique, 15/02/2013 - A companhia suíça de agroquímicos Syngenta pediu nesta sexta-feira a Bruxelas que suspenda os planos de restringir o uso de defensivos neonicotinóides, alegando que a acusação de que eles provocam a morte de abelhas é equivocada.
A Syngenta disse que o relatório da Agência Europeia de Segurança Alimentar (EFSA) sobre o risco à saúde de abelhas causado pelos pesticidas é "fundamentalmente falho". O documento da EFSA é a base para o plano da Comissão Europeia de controlar o uso dos pesticidas nos 27 países da União Europeia. "A Comissão Europeia está usando esse relatório falho da EFSA para justificar propostas de restrição a essa tecnologia", afirmou o diretor de operações da Syngenta, John Atkin, em comunicado.
De acordo com a empresa, uma nova revisão mostrou que a EFSA baseou sua avaliação em "irrealistas e excessivas" taxas de plantio de sementes, entre duas e quatro vezes maiores do que seria utilizado na agricultura moderna. A Syngenta complementou que, se fossem usadas taxas normais no estudo, o resultado seria outro, e o EFSA teria concluído que os riscos às abelhas são extremamente baixos e que, na verdade, o neonicotinóide não traz danos à saúde delas. As informações são da Dow Jones.
Fonte: Agência Estado
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