terça-feira, 23 de abril de 2013

Indústrias Romi amarga prejuízo de R$ 7,9 milhões

Indústrias Romi amarga prejuízo de R$ 7,9 milhões Lucas Bombana (lbombana@brasileconomico.com.br) 23/04/13 20:05 Fraco nível da atividade econômica global foi apontado para justificar o desempenho. A Indústrias Romi reportou prejuízo líquido de R$ 7,933 milhões no primeiro trimestre de 2013, o que corresponde a um crescimento de 131,4% na comparação com o prejuízo apresentado em igual época do ano passado, e de 191,9% ante o prejuízo do período imediatamente anterior. A receita líquida totalizou R$ 141,7 milhões, queda de 5,3% na relação anual, e de 29,2% na margem. O lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda, na sigla em inglês) chegou a R$ 2,394 milhões, baixa de 75,6% frente ao quarto trimestre de 2012. No primeiro trimestre do ano passado, o Ebitda da Romi foi de R$ 17 mil. No que tange ao volume de vendas, entre as máquinas-ferramentas, foram 399 unidades vendidas de janeiro a março, alta de 55,3% na comparação com a mesma época de 2012, e recuo de 16,9% ante os três últimos meses do ano passado. Entre as máquinas para plásticos, foram 50 as unidades comercializadas, evolução de 13,6% na relação anual, mas queda de 32,4% na margem. "Os indicadores industriais no primeiro trimestre de 2013 mostram um cenário ainda cauteloso em relação ao ritmo de crescimento para o restante do ano no mundo todo. Na Europa, os índices ainda apontam para contração da atividade. Já nos Estados Unidos, apesar de os resultados serem os melhores dos últimos dois anos, a perspectiva ainda não é suficiente para motivar grandes investimentos", diz a Romi. "Os segmentos de máquinas ferramenta e para plásticos da Romi sofrem diretamente o impacto deste cenário onde há pouca visibilidade e muita volatilidade econômica, uma vez que, para os clientes da Companhia, a compra de máquinas ocorre, principalmente, para aumento da capacidade instalada", prossegue a empresa.

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