sexta-feira, 17 de maio de 2013

Rio Grande do Sul cria comitê para combater abigeato na fronteira do Brasil com o Uruguai

Rio Grande do Sul cria comitê para combater abigeato na fronteira do Brasil com o Uruguai Segundo o secretário de Seguraça do Estado, Airton Michels, a ação coordenada com outras pastas deve ser mais eficaz no combate aos crimes 17/05/2013 Cristiane Viegas | Porto Alegre (RS) O governo do Rio Grande do Sul anunciou nessa semana a criação de um Comitê Integrado de Combate ao Abigeato na fronteira entre Brasil e Uruguai. Pecuaristas e a polícia brasileira enfrentam problemas todos os dias para conviver com o aumento do roubo de animais na região. O grupo será formado por secretarias estaduais e coordenado pela pasta da Segurança Pública. >> Falta de estrutura da polícia compromete fiscalização de roubo de gado no RS >>Problemas com a polícia uruguaia dificultam combate ao roubo de gado >>Aumento de roubo de gado preocupa pecuaristas da região da Campanha O secretário de Seguraça do Estado, Airton Michels, afirma que será mais eficaz combater os crimes com a união coordenada das secretarias de Segurança, Agricultura, Saúde, Meio Ambiente e Fazenda. Para Michels, o abigeato traz problemas de segurança e saúde pública. Ele aponta que a maior dificuldade está em controlar uma grande extensão de terras. – Temos uma fronteira muito grande: 1.700 quilômetros de fronteira (1 mil com Uruguai e 700 com a Argentina) – diz o secretário. Um projeto do Ministério da Justiça prevê a chegada de mais ferramentas para auxiliar o trabalho da polícia em todo o país. Segundo o secretário, o país receberá R$ 41 milhões para aplicação em equipamentos, viaturas, armamentos e aparelhos de informática. Dados da Secretaria de Agricultura apontam que 20% dos abates de carne no Rio Grande do Sul são clandestinos, o que representa 500 mil animais. O trabalho do comitê deverá identificar as quadrilhas, usando a força de cada instituição envolvida. – Nós vamos ajudar na fiscalização e na montagem de serviços de combate de formação e ação das quadrilhas. Iremos identificar os abates clandestinos e os matadouros que não cumprem as regras mais elementares – enfatiza o secretário de Agricultura do RS, Luiz Fernando Mainardi. Mainardi acredita que a troca de informações é fundamental para organizar as ações de combate. Ele destaca a importância do papel do consumidor, que deve denunciar pontos de comércio suspeitos. CANAL RURAL

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