terça-feira, 25 de junho de 2013

25/06/2013 11:40

25/06/2013 11:40 Portos secundários conquistam a soja de MT Embarques via Paranaguá (PR) e Santos (SP) caíram e as rotas não usuais ganharam espaço Agrodebate De janeiro a abril 6,7 milhões de toneladas de soja saíram de Mato Grosso com destino ao mercado internacional. Mas as exportações não ocorreram pelos principais portos como Santos (SP) e Paranaguá (PR), mas sim por caminhos alternativos. Uma supersafra no Sul do país e problemas logísticos fizeram o produtor mato-grossense optar por rotas não habituais. Em cinco meses houve queda nos embarques via Paranaguá e Santos em 12% e 6,9% respectivamente, mesmo com o estado produzindo 10,4% a mais na temporada 2012/13, segundo o Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (imea). Somente o porto de São Francisco, em Santa Catarina, sentiu o recuo de 7,3% na comparação com o mesmo período do ano passado. "Portos que não tinham tanta importância aumentaram de 25% a 89% suas exportações, com destaque para Itaqui, no Maranhão, que cresceu 89% as exportações da soja de Mato Grosso", destaca Ângelo Ozelame, analista de mercado do Imea. De acordo com Ozelame, somente por Itaqui, detentor da maior alta, o volume exportado por Mato Grosso passou de 418 mil toneladas para 713 mil toneladas. "É válido lembrar que a soja levada para este porto vem da região nordeste, que tem a maior expansão na produção de soja", avaliou ainda Ozelame ao Agrodebate. Também cresceram as utilizações de Santarém (PA), Vitória (ES), entre outros. O desvio As rotas de escoamento que antes seriam inviáveis tornaram-se boa opção em função também do aumento do frete para os principais portos no pico da safra. No entendimento dos especialistas, Mato Grosso pode ter iniciado nesta safra uma nova forma de embarque da soja para exportação, desconcentrando o escoamento de grandes portos e distribuindo em vários lugares no Brasil. Notícias de Soja

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