sexta-feira, 14 de junho de 2013

Debate aborda os caminhos para produção sustentável no bioma Mata Atlântica

Debate aborda os caminhos para produção sustentável no bioma Mata Atlântica Debate aborda os caminhos para produção sustentável no bioma Mata Atlântica 14/06/13 - 09:06 Para discutir a importância da manutenção de uma agricultura familiar sustentável foi realizado, na tarde de quinta (13), o painel Produção familiar de baixo carbono no bioma Mata Atlântica, como parte da programação do seminário “Caminhos para uma agricultura familiar sob bases ecológicas: produzindo com baixa emissão de carbono”. O debate reuniu pesquisadores com conhecimento técnico e multidisciplinar para abordar a diversidade do tema e propor alternativas para uma agricultura familiar com diminuição da emissão de carbono. A mesa teve mediação de Roberto Nascimento, diretor do Núcleo de Estudos Agrários e Desenvolvimento Rural do Ministério do Desenvolvimento Agrário (NEAD/ MDA) e Secretário Executivo do Conselho Nacional de Desenvolvimento Rural Sustentável (Condraf). Vanderley Porfirio da Silva, pesquisador da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) Florestas, apresentou o tema com foco no sistema silvipastoril, que integra o cultivo de árvores, pastagens e gado para diminuir a emissão de carbono derivada da criação bovina, através do uso de florestas. Segundo o pesquisador, no bioma da Mata Atlântica 99% dos estabelecimentos da agricultura familiar têm bovinos. “Sabemos que 80% dos bovinos da agricultura familiar e 50% dos estabelecimentos da agricultura familiar estão nesse bioma. Temos desafios para uma transição produtiva e creio que os maiores gargalos são relacionados à capacitação e assistência técnica continuada”, acrescentou. O pesquisador Paulo Kageyama, da Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz da Universidade de São Paulo (Esalq/ USP), apresentou alguns projetos de pesquisa sobre agrossistemas desenvolvidos na instituição, e discorreu sobre alternativas e caminhos para o desenvolvimento sustentável do meio rural, bem como atividades de produção nele desenvolvidas pela agricultura familiar. De acordo com Kageyama, a capacitação dos agricultores familiares é imprescindível para que eles se apropriem das tecnologias disponíveis e tenham recursos para operar uma agricultura familiar com diminuição da emissão de gás de efeito estufa. “É preciso que as universidades e instituições de pesquisa se voltem para o segmento familiar de agricultores”, destacou. Também participaram das discussões a professora Sonia Bergamasco, da Faculdade de Engenharia Agrícola da Universidade Estadual de Campinas (Feagri/ Unicamp), e o presidente do Instituto Floresta Viva, Rui Rocha. O Seminário “Caminhos para uma Agricultura familiar sob bases ecológicas: produzindo com baixa emissão de carbono” acontece até amanhã (14) no auditório do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra). Os painéis desta sexta-feira terão como foco os biomas do Cerrado e da Caatinga. O evento é promovido pelo Instituto de Pesquisa Ambiental da Amazônia (IPAM), em parceria com o Incra e o MDA, por meio do NEAD e da Secretaria de Agricultura Familiar. Agrolink com informações de assessoria

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