terça-feira, 25 de junho de 2013

Favaro critica demora na definição dos leilões de Pepro de milho

Favaro critica demora na definição dos leilões de Pepro de milho Favaro critica demora na definição dos leilões de Pepro de milho 25/06/13 - 00:00 O presidente da Associação dos Produtores de Soja e Milho de Mato Grosso (Aprosoja/MT), Carlos Fávaro, afirmou que a demora do governo na definição dos mecanismos de sustentação dos preços do milho preocupa os agricultores, "que estão comercializando o cereal abaixo do custo de produção". Na opinião do dirigente, a sinalização do governo com o apoio ao escoamento da produção, seja por meio de leilões de prêmio para equalização de preços ao produtor (Pepro) ou de subvenção ao frete (PEP), aliviaria a pressão que a entrada da safra recorde no mercado exerce sobre os preços do milho. Fávaro lembra que a portaria do Ministério da Agricultura com a proposta de apoio à comercialização do milho foi encaminhada à área econômica do governo, que até agora não apreciou a medida. Ele argumenta que os leilões de opções de venda de 2 milhões de toneladas de milho que estão sendo realizados pelo governo não são suficientes para dar sustentação aos preços e serão importantes apenas para repor os baixos estoques oficiais. Na avaliação do presidente da Aprosoja/MT, o governo não tem como aumentar o volume de compra de milho por meio dos leilões de opções, porque falta espaço para armazenagem em Mato Grosso. Por isso, diz ele, é importante que o governo defina os leilões de apoio ao escoamento da produção, pois se os preços mantiveram a trajetória de queda nos próximos meses a tendência será de retração nas vendas, o que resultará na estocagem de milho a céu aberto, pois Mato Grosso consome apenas 2 milhões de toneladas das 17 milhões de toneladas esperadas para esta safra. Pelos cálculos da Aprosoja, os custos de produção do milho estão entre R$ 12 a R$ 13 por saca de 60 quilos, podendo atingir valores maiores no caso dos produtores que investem em tecnologia. Os preços praticados no mercado de Mato Grosso estão na faixa de R$ 11/saca na região do Médio Norte. Fávaro afirma que os preços só não recuaram mais por causa da alta do dólar, pois a melhora na paridade em relação à cotação do cereal na exportação dá sustentação ao mercado interno. Ele disse que até agora os produtores de Mato Grosso colheram 5% da área cultivada e prevê que a pressão baixista deve aumentar nas próximas semanas, na medida em que avance a colheita. Fávaro cobra o apoio do governo, argumentando que os prêmios são necessários em Mato Grosso para compensar a logística precária, "decorrente da falta de investimentos em infraestrutura por parte governo". Agronotícias MT

Nenhum comentário:

Postar um comentário