sexta-feira, 21 de junho de 2013

Festas juninas do NE alavancam produção de queijo do reino em MG

Festas juninas do NE alavancam produção de queijo do reino em MG 21/06/2013 06h34 Laticínios da Zona da Mata correm para dar conta das entregas. Queijo do tipo reino é um dos pro Na propriedade da criadora Fernanda Viol, em Antônio Carlos, Minas Gerais, o rebanho é formado por 25 vacas, sendo 14 em lactação. A produção diária é de 160 litros de leite e é toda destinada à fabricação de queijo. A pecuarista está recebendo um valor maior pelo litro do leite por oferecer um produto de qualidade ao laticínio. O leite é retirado de dois em dois dias de um tanque de expansão e segue para o laticínio. Ao todo, a empresa recebe o leite de 170 fornecedores da região. A especialidade é a fabricação do queijo tipo reino. Depois de analisado, o leite vai para a pasteurização. Depois, em um tanque com capacidade para 4,6 mil litros, são adicionados os ingredientes como o coalho. Outras etapas importantes da fabricação passam pela sala de salmoura, onde o queijo recebe sal e água e fica por dois dias e meio. Depois é realizada a secagem e a pintura com tinta à base de um corante. Por fim, a maturação. O queijo fica em uma sala com umidade controlada por 20 dias. Nesta época do ano, o faturamento do laticínio aumenta em torno de 20% por causa das festas juninas do Nordeste do país. O principal mercado é a Bahia, seguido por Sergipe, Pernambuco e a Paraíba. Moacir Vidal é o dono do laticínio. Há 15 anos, ele se dedica à fabricação do queijo tipo reino e conta que no Nordeste, o produto é mais do que um presente porque significa prosperidade. "Esse queijo tem origem na Holanda, Portugal importava e depois vinha para o Brasil, então era um queijo que vinha do reino, tradição que é preservada até hoje. Ganhar um queijo do reino significa um desejo de felicidade e prosperidade", diz. tópicos: Antônio Carlos Do GLOBO RURAL

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