terça-feira, 18 de junho de 2013

Produtores de alimentos que pressionaram a inflação terão crédito ampliado

Produtores de alimentos que pressionaram a inflação terão crédito ampliado 18/06/2013 Conselho Monetário Nacional autoriza que agricultores tenham acesso a R$ 2 milhões nas linhas de financiamento de custeio agropecuário Os produtores de alimentos que pressionaram a inflação no início do ano terão acesso a mais financiamento agrícola. O Conselho Monetário Nacional (CMN) permitiu que esses produtores peguem até R$ 2 milhões emprestados nas linhas de financiamento de custeio agropecuário. Originalmente, cada agricultor podia financiar até R$ 800 mil. O CMN ampliou esse limite para R$ 1 milhão, mas autorizou que os produtores de batata inglesa, cebola, feijão, mandioca, tomate, folhagens e legumes peguem mais R$ 1 milhão além do teto, totalizando R$ 2 milhões. De acordo com o Ministério da Fazenda, a medida beneficiará os produtores de culturas específicas, “cuja produção deve ser incentivada para redução da inflação de alimentos”. O limite de R$ 2 milhões também abrangerá os agricultores inscritos no Cadastro Ambiental Rural, que prevê normas rígidas de manejo ambiental dos cultivos. Para as linhas de investimento, o limite individual foi reajustado de R$ 300 mil para R$ 350 mil, independentemente do tipo de cultura. O CMN também facilitou a obtenção de financiamentos para os agricultores médios. As taxas de juros das linhas de crédito do Programa de Apoio ao Médio Produtor Rural (Pronamp) caíram de 5% para 4,5% ao ano. O limite de crédito por beneficiário foi ampliado de R$ 500 mil para R$ 600 mil nas operações de custeio e de R$ 300 mil para R$ 350 mil nas operações de investimento. Agricultura familiar Os agricultores familiares atendidos pelo Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf) também poderão pegar mais recursos emprestados. O CMN ampliou os limites individuais de financiamento das linhas de crédito do programa. Para as operações de custeio, o limite passou de R$ 160 mil para R$ 200 mil. Para as operações de investimento, o limite foi reajustado de R$ 200 mil para R$ 300 mil. Os pequenos agricultores atendidos pelo Pronaf Mais Investimentos tiveram o limite de crédito elevado de R$ 130 mil para R$ 150 mil, sendo que nos financiamentos para suinocultura, avicultura e fruticultura, o teto corresponderá a R$ 300 mil. O CMN reduziu os juros para as operações de custeio do Pronaf. Para os agricultores com financiamentos de R$ 20 mil a R$ 30 mil, a taxa de juros caiu de 4% para 3% ao ano. Os produtores com operações de mais de R$ 30 mil tiveram a taxa reduzida de 4% para 3,5% ao ano. O Conselho permitiu ainda que as cooperativas de produção de agricultores familiares tenham acesso às linhas de crédito do Pronaf Custeio de Agroindústria Familiar para a aquisição de insumos. Além disso, o Pronaf Mais Alimentos poderá financiar investimentos para a construção e reforma de unidades armazenadoras, para incentivar a armazenagem de grãos. AGÊNCIA BRASIL

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