terça-feira, 1 de abril de 2014

01/04/2014 - 09:08

01/04/2014 - 09:08 Safra de milho será cerca de 7 milhões de toneladas menor que previsto De Sinop - Alexandre Alves Foto: Alexandre Alves - Agro Olhar A média de produtividade foi recuada para 85,4 sacas por hectare, queda de 16 sacas/ha em relação à safra 2012/13 A safra de milho em Mato Grosso na temporada 2013/14 deverá cair 32,4%, baixando de 22,53 milhões de toneladas (t) na temporada passada, para 15,23 milhões de t, segundo análise do Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea), divulgada nesta segunda-feira. Conforme o Imea, a forte queda na produção ocorrerá devido ao excesso de chuvas no período do plantio da segunda-safra, que impediu a colheita de soja e o consequente semeio das sementes de milho, aliada a um recuo de 19,7% na área plantada e a uma baixa na produtividade, que será 15,8% menor que o ciclo anterior. "A queda na área é motivada, sobretudo, pelo ritmo mais lento da semeadura, que foi ocasionado pelos grandes volumes de chuvas que caíram sobre o Estado entre meados de fevereiro e março", explica o instituto. Área destinada ao algodão aumenta 33% em relação à safra anterior Excesso de chuvas e pragas diminui safra de soja em 727 mil toneladas Para a produtividade, foram realizadas reduções em todas as regiões do Estado. Assim, a média de Mato Grosso foi recuada para 85,4 sacas por hectare (ha), apresentando queda de 16 sacas/ha em relação à safra 2012/13. Com menor área e produtividade menor, o Imea estima que a safra oferte cerca de 1,8 milhão de toneladas a menos que a esperada no relatório anterior. “Ou seja, cerca de um terço a menos de tudo o que foi produzido no ano passado não estará disponível ao mercado durante este ciclo." Assim, com a previsão de uma oferta ainda menor que as previstas anteriormente, pode-se esperar impacto sobre as cotações do cereal em 2014. “Todavia, outras variáveis do mercado, principalmente vindas do mercado externo, deverão ser também determinantes para a movimentação do mercado do milho, sobretudo, para o segundo semestre do ano”, avalia o instituto.

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