sexta-feira, 31 de julho de 2015

Presidente da Faeg defende nova agricultura

31/07/15 - 09:10 Como já vem defendendo nos quatro cantos de Goiás, por onde passa para ouvir as demandas da população rural, o presidente da Federação da Agricultura e Pecuária de Goiás (Faeg), José Mário Schreiner, inseriu informação na programação de uma Exposição Agropecuária. Nesta terça-feira (28) ele esteve em Bom Jesus de Goiás, onde falou com produtores da região sobre o papel do agronegócio no cenário econômico brasileiro. O local escolhido foi o estande do Sindicato Rural (SR) do município que foi montado no Parque Agropecuário, onde acontece a XXIII Exposição de Bom Jesus. Schreiner foi recebido pelo presidente do SR, Rogério Issy, que aproveitou a oportunidade para falar sobre a necessidade de fortalecer as parcerias e a união do setor. “Ainda falta muita organização por parte dos produtores. Precisamos nos unir, planejar e buscar parcerias para colocar em prática o que precisamos para melhorar ainda mais nossa produção”, pontuou, destacando a parceria do Sistema de Cooperativas de Crédito do Brasil (Sicoob) Agro. O prefeito de Bom Jesus, Daniel Vieira Ramos, concordou e citou o exemplo do município, onde os quase 23 mil habitantes têm alguma relação com a agropecuária. José Mário, que também é presidente do Conselho Administrativo do Serviço Nacional de Aprendizagem Rural em Goiás (Senar Goiás), falou sobre as relações diretas e indiretas da população com o campo. “Com o aumento da população e a melhoria da renda o acesso ao alimento fica mais fácil e o trabalho do homem do campo, mais importante”, disse, fazendo um gancho para o tema exportações. “Precisamos nos preparar para esse crescimento e para o crescimento dos outros países. Um ótimo exemplo é a China, onde a procura por leite vem crescendo consideravelmente. Nós também já estamos com um trabalho de estímulo ao consumo da carne bovina e do café. São oportunidades que precisam ser aproveitadas. Cada chinês bebe, por ano, três xícaras de café. Imaginem se fossem 30?”, pontuou. Schreiner, que também é vice-presidente diretor da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) citou ainda a instalação de um escritório da entidade em Pequim. Falando sobre a crescente procura por alimentos, o presidente da Faeg citou o Brasil e a África como os dois únicos países capazes de suprir essa demanda. “Na África temos a questão cultural que não pode ser deixada de lado. Lá até hoje não se conhece a nossa velha matraca”, brincou. “Enquanto isso, o Brasil tem um território imenso, de 90 milhões de hectares, para incorporar à agricultura, sem derrubar nenhuma árvore”, completou. Finalizando sua fala, Schreiner destacou a agropecuária em detrimento dos outros setores que compõem a economia. “Temos que bater no peito e nos orgulhar. Gritar: nós somos bons no que fazemos! O agro é atividade mais moderna e dinâmica do Brasil. E olha que nós evoluímos sem logística, sem estradas e com muitas outras dificuldades.” DM.com.br

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